DISTRIBUIÇÃO DAS RAÍZES DOS CITROS EM FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE DA COVA DE PLANTIO EM LATOSSOLO AMARELO DOS TABULEIROS COSTEIROS 1

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Transcrição:

87 DISTRIBUIÇÃO DAS RAÍZES DOS CITROS EM FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE DA COVA DE PLANTIO EM LATOSSOLO AMARELO DOS TABULEIROS COSTEIROS 1 LAERCIO DUARTE SOUZA 2, LUCIANO DA SILVA RIBEIRO 3, LUCIANO DA SILVA SOUZA 2, CARLOS ALBERTO DA SILVA LEDO 2, ALMIR PINTO DA CUNHA SOBRINHO 2 Resumo. A citricultur no Nordeste do Brsil está concentrd nos Estdos d Bhi e Sergipe, com 106.385 h de áre plntd no groecossistem dos Tuleiros Costeiros, onde predominm Ltossolos Amrelos, que presentm horizontes coesos susuperficiis que se tornm extremmente duros qundo secos. Esses horizontes impedem o desenvolvimento ds rízes o longo do perfil, diminuindo o volume de solo explordo e disponiilidde de águ e nutrientes. Pr romper zon de ocorrênci d coesão e umentr o volume de solo ocupdo pels rízes, form utilizdos plntios com profundiddes de cov de 0,40; 0,60; 0,80; 1,00 e 1,20 m, com lrnjeir Vlênci enxertd sore limoeiro Volkmerino. A distriuição ds rízes, dividids em qutro diâmetros, presentou diferençs entre trtmentos. Os melhores resultdos ocorrerm n linh de plntio pr os trtmentos 0,80 m, 1,00 m e 1,20 m. Termos de indexção: prátics culturis, fruticultur, solos coesos. CITROS ROOT DISTRIBUTION IN COASTAL TABLELANDS YELLOW LATOSOL IN DIFFERENT PLANTING HOLE DEPTH ABSTRACT - Citros crop in Northest Brzil is concentrted on sttes of Bhi nd Sergipe, with 106,385 hectres, estlished in the Costl Tlelnds griculturl ecosystem, where Yellow Ltosol previl, with cohesive horizons tht ecome hrd when dry. This prolem retins the roots development long the soil profile, decresing the soil volume explored nd consequently the vilility of wter nd nutrients. To solve this prolem, reking the cohesive lyer nd incresing the volume of roots in the soil, ornge tree Vlênci grfted on lemon tree Volkmerino ws plnted in severl hole depths (0.40; 0.60; 0.80; 1.00 nd 1.20 m). The distriution of roots, evluted in four different dimeters, showed differences mong the tretments. The est depths were 0.80 m, 1.00 m nd 1.20 m Index terms: crop prctices, fruit crops, cohesive soils. INTRODUÇÃO A citricultur tropicl litorâne estelecid no groecossistem dos Tuleiros Costeiros (TC), no Nordeste do Brsil, entre os Estdos d Bhi e Sergipe, respectivmente segundo e terceiro produtores ncionis, ocup 106.385 hectres e representou 11,28% d áre colhid no Brsil, no no de 2002. Cultur de grnde importânci socil pr ess região, cultivd principlmente por produtores com áres menores do que 10 h, que respondem por 68% ds proprieddes e 34% d produção n Bhi, e 86% ds proprieddes, e 47% d produção em Sergipe (IBGE, 2004). Os TC estão loclizdos n fix litorâne, indo desde o Estdo do Rio de Jneiro té o Ampá, onde predominm Ltossolos e Argissolos Amrelos, solos que se crcterizm pel presenç de horizontes susuperficiis coesos, que presentm pequeno volume de mcroporos e extrem durez qundo secos (Jcomine et l., 1977). O desenvolvimento rdiculr em profundidde nestes solos é incipiente, já que s rízes tendem se desenvolver pens ns frturs existentes ns cmds coess, ocorrendo um visível redução no volume de rízes em relção os horizontes sorejcentes e sujcentes (Demttê et l., 1996). A resistênci à penetrção ument com redução d umidde do solo de form exponencil nos horizontes coesos dos TC e de form liner nos horizontes não coesos (Girol et l., 2001). Est resistênci mntém o sistem rdiculr dos citros com proximdmente 60% de seu volume n profundidde de 0-0,20 m e 90% entre 0-0,40 m (Cintr et l., 1999; Souz et l., 2004). A roçgem n époc de chuvs e grdgem no período de sec n entrelinh, com cpins mnuis n linh de plntio, utilizds pr citricultur nos TC, tendem umentr densidde do solo n su superfície (Portel et l., 2001). A interção d compctção superficil, oriund ds prátics culturis, e coesão susuperficil, oriund d gênese desses solos, restringem infiltrção e umentm s perds de águ por evporção (Piv et l.,1998; Souz & Piv, 2001). Trlhndo em Ltossolos Amrelos dos TC, Souz et l. (2004) mostrrm que o mior volume de águ disponível às plnts, o longo do no, está prtir de 0,90 m de profundidde. No período seco, ocorrem deficiêncis hídrics por 10 20 semns n profundidde de té 0,90 m (Piv et l.,1998). Os horizontes coesos dos TC, qundo úmidos, não presentm resistênci à penetrção. No entnto, n região onde estão estelecidos os pomres de citros, não existe disponiilidde de águ pr irrigção. O fenômeno d coesão vem sendo enfrentdo com o mnejo do solo e d cultur, visndo fcilitr às rízes mior explorção do solo em profundidde. A coertur vegetl do solo e susolgem profund presentrm ons resultdos (Crvlho et l., 1999; Rezende et l., 2002; Souz et l., 2004). A hipótese ásic é que o rompimento ds cmds coess permitiri mior desenvolvimento ds rízes em profundidde. A doção d prátic d susolgem encontr dificulddes devido os custos do implemento e do trtor. A vlição de portenxertos em relção à cpcidde de explorr mior volume de solo em profundidde tmém presentou ons resultdos (Cintr et l., 1999; Neves et l., 2004), ms s mudnçs oriunds dess doção serão de longo przo. O ojetivo deste trlho foi umentr o volume de solo explordo pels rízes de um pomr de lrnjeir Vlênci enxertd sore limoeiro Volkmerino, implntdo em solos coesos dos Tuleiros Costeiros, relizndo o plntio em covs com profundidde mior que ds cmds coess susuperficiis. MATERIAIS E MÉTODOS O experimento foi instldo n áre experimentl d Emrp Mndioc e Fruticultur Tropicl, situd em Cruz ds Alms, Bhi, 12º 40 19" de ltitude sul 39º 06 22" de longitude oeste. O solo foi um Ltossolo Amrelo Distrófico com um declive de 3 5%. O clim d região é um trnsição entre os tipos Am e Aw, com precipitção pluvil médi nul de 1.244 mm e déficit hídrico no solo nos meses de dezemro 1 (Trlho 068/2005). Receido: 20/04/2005. Aceito pr pulicção: 23/02/2006. 2 Pesquisdor Emrp Mndioc e Fruticultur, C. P. 007,Cruz ds Alms, BA. 44380-0000 (lercio@cnpmf.emrp.r, lsouz@cnpmf.emrp.r, ledo@cnpmf.emrp.r, lmir@cnpmf.emrp.r), tel. 75 621 8045 / 8000. 3 Bolsist PIBIC CNPq, Emrp Mndioc e Fruticultur, C. P. 007, Cruz ds Alms, BA. 44380-000

88 DISTRIBUIÇÃO DAS RAÍZES DOS CITROS EM FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE DA COVA DE PLANTIO EM LATOSSOLO... TABELA 1 - Análise químic e físic do perfil do Ltossolo Amrelo Distrófico d áre experimentl (Emrp Mndioc e Fruticultur Tropicl). Horz Profundidde ph P K C Mg Al N H+Al S CTC Ds M Mi... m... Mg.dm -3... cmol c.dm -3... kg.dm -3 m 3.m -3 Ap 0-0,09 6,0 39 0,10 4,2 0,6 0,0 0,32 2,09 5,22 7,31 1,57 13,5 24,7 AB 0,09-0,38 4,6 3 0,06 1,0 0,5 0,8 3,26 1,58 4,84 1,70 6,0 25,5 Bw1 0,38-0,72 4,7 3 0,27 0,9 0,4 0,9 3,31 1,57 4,88 1,51 12,4 24,7 Bw2 0,72-1,20 4,6 3 0,10 0,8 0,4 0,8 3,34 1,31 4,68 1,57 9,6 25,5 Horz.: Horizonte; S: som de ses; CTC: cpcidde de troc ctiônic Ds: densidde do solo; M: mcroporos; Mi: microporos; mrço (Emrp, 1993). O pomr de lrnjeir Vlênci (Citrus sinensis, Oseck) enxertd em limoeiro Volkmerino (Citrus volkmerin) foi plntdo em 1992, no espçmento de 6,00 x 4,00 m. Os trtmentos form s profundiddes ds covs de plntio: 0,40 (testemunh); 0,60; 0,80; 1,00 e 1,20 m, que form erts com implemento em form de rosc, com 0,50 m de diâmetro e 0,75 m de comprimento, copldo o hidráulico do trtor. A sturção por ses foi corrigid, ns covs, pr 60%. O plntio foi relizdo com o colo ds plnts o nível do solo. As duções form s recomendds pr região. O mnejo utilizdo foi: roçdeir no inverno e grde no verão, ns entrelinhs, com cpins mnuis ns linhs de plntio. O experimento foi instldo em locos csulizdos, devido às vrições d profundidde d cmd coes nesses solos, com três locos, onde cd loco foi constituído de 30 plnts disposts em seis linhs de cinco plnts cd um, com um trtmento em cd linh mis orddur, tmém n profundidde de cov de 0,40 m. Em cd trtmento, de cd loco, foi sorted um plnt pr mostrgem ds rízes, totlizndo cinco plnts por loco. A colet foi relizd n linh e n entrelinh de plntio, em eixos perpendiculres, onde plnt é o ponto de intersecção. Como o espçmento do pomr é de 6,00 x 4,00 m, s mostrs form relizds em 3,00 x 2,00 m, com 0,50 m de distânci, totlizndo seis posições n entrelinh e qutro n linh de plntio. As profundiddes d mostrgem form: 0-0,20; 0,20-0,30; 0,30-0,50; 0,50-0,70; 0,70-0,90 e 0,90-1,20 m. A colet foi relizd com um cilindro de ço de 1,35 m de comprimento e 0,10 m de diâmetro, com umidde no solo, n profundidde de 0-1,20 m, próxim d cpcidde de cmpo. Foi vlido um loco por no: o loco I no no de 2000, o loco II em 2001 e o loco III em 2002. As rízes form seprds do solo por um imersão em águ e posterior peneirmento. Form secs à somr, seguid de estuf por 24 hors, 50ºC. As mostrs form digitlizds em scnner e processds pelo progrm GSRoot (Guddnti & Chmers, 1993), que sudividiu o diâmetro ds rízes em qutro clsses: d1<0,50; 0,50<d2<1,00; 1,00<d3<2,00; d4>2,00 e médi gerl d5, em milímetros, determinndo o somtório do comprimento ds rízes, em cd diâmetro. A nálise d vriânci foi relizd em locos csulizdos, no esquem ftoril, considerndo s posições d linh e d entrelinh de plntio seprdmente. Pr linh de plntio, utilizou-se o esquem ftoril 4 x 5 x 6 x 4, qutro posições em relção à plnt n linh, cinco trtmentos, seis profundiddes e qutro clsses de diâmetros de riz. Pr entrelinh, foi utilizdo o esquem 6 x 5 x 6 x 4, seis posições em relção à plnt n entrelinh e os demis termos definidos como nteriormente. A prcel experimentl foi constituíd de um mostr de riz de determindo diâmetro, retird em cd profundidde, posição em relção à plnt e o trtmento. As médis form comprds pelo teste de Tukey, 5% de proilidde. N instlção do ensio, form relizds nálises físics e químics do perfil do solo. Determinrm-se o ph em águ, cátions trocáveis, cpcidde de troc ctiônic (CTC), fósforo e mtéri orgânic. As nálises form relizds nos lortórios d Emrp Mndioc e Fruticultur Tropicl, segundo metodologi d EMBRAPA (1997). RESULTADOS E DISCUSSÃO As nálises químic e físic do perfil do solo (Tel 1), relizds ntes d instlção do experimento, mostrrm vlores stisftórios pr o cultivo de citros pens no horizonte Ap. A prtir do horizonte AB, o vlor d som de ses é menor do que 30% d CTC, sendo o idel pr citros de 60 70%. Houve umento no teor de lumínio, diminuiu o ph e o teor de todos os nutrientes em relção à linh de plntio d1 d2 d3 d4 0,40m 0,60m 0,80 m 1,00m entrelinh 1,20m de plntio d1< 0,5 0 0, 50 < d2 <1,0 0 1,0 0< d3 <2,0 0 d4 > 2, 00 Diâmetros ds rízes (mm) Trtmentos 0,40 m 0,60m 0,80m 1,00m 1,20m FIGURA 1 - Médis ds densiddes de riz dos trtmentos de profundidde d cov de plntio de lrnjeir Vlênci (Cítrus sinensis) enxertd em limoeiro Volkmerino (Cítrus volkmerin), ns qutro clsses de diâmetros de riz, n linh e entrelinh de plntio (Tukey 5% de proilidde). Rev. Brs. Frutic., Joticl - SP, v. 28, n. 1, p. 87-91, Aril 2006

L. D. SOUZA et l. 89 0, 06 0, 05 0, 04 0, 03 0, 02 0, 01 0, 00 0,06 c c linh de plntio 0-0,20 0,20-0,30 0,30-0,50 0,50-0,70 0,70-0,90 0,90-1,20 0,40m 0,60m 0,80m 1,00m entrelinh 1, de 20m plntio 0-0,20 0,20-0,30 0,30-0,50 0,50-0,70 0,70-0,90 0,90-1,20 Trtmentos Profundidde do s olo ( m ) 0,40m 0,60m 0,80m 1,00m 1, 20m FIGURA 2 - Médis ds densiddes de riz dos trtmentos de profundidde d cov de plntio de lrnjeir Vlênci (Cítrus sinensis) enxertd em limoeiro Volkmeri (Cítrus volkmerin), pr médi dos qutro diâmetros de riz (d5), ns diverss profundiddes do perfil do solo, n linh e entrelinh de plntio (Tukey 5% de proilidde). superfície. A mcroporosidde sofreu um diminuição rupt no horizonte AB, umentndo densidde do solo e indicndo o início d zon d coesão. O lumínio inie multiplicção ds rízes, enqunto diminuição dos mcroporos restringe o espço pr su expnsão, pois s rízes dificilmente penetrm em poros cujos diâmetros sejm menores que os seus. Análises do solo desse pomr mostrrm que s prátics de dução lnço, o redor d cop, concentrrm os nutrientes n superfície, pois form detectds diferençs entre s profundiddes de 0-0,20 m e 0,20-0,40 m pr ph e todos os nutrientes. Não houve, entretnto, diferençs entre linh e entrelinh de plntio pr nenhum dos prâmetros vlidos, em cd um ds profundiddes (Souz et l., 2004 ). A comprção entre trtmentos dentro de cd diâmetro de riz está n Figur 1, onde se oserv que, pr o diâmetro de riz menor que 0,50 mm (d1), n linh de plntio, s médis dos trtmentos com profundiddes de plntio de 1,00 m e 1,20 m form superiores, ms sem diferir de 0,40 m e 0,80 m, enqunto n entrelinh mior médi foi do trtmento de 1,00 m, que não diferiu de 0,80 m e 1,20 m. Pr o diâmetro de riz mior que 0,50 e menor que 1,00 mm (d2), s miores médis, n linh de plntio, form pr os trtmentos de 0,80 m e 1,20 m, que não diferem de 0,40 m e 1,00 m, enqunto n entrelinh não houve diferençs. Nos diâmetros de riz mior que 1,00 e menor que 2,00 mm (d3) e mior que 2,00 mm (d4), não houve diferençs, indicndo que s rízes mis grosss, gerlmente mis superficiis e próxims à cop, não sofrerm influênci dos trtmentos. A distriuição percentul ds rízes, n linh e n entrelinh de plntio, foi: 44% pr d1, 30% pr d2, 17% pr d3 e 9% pr d4, demonstrndo que houve um decréscimo n densidde de riz do diâmetro menor pr o mior, em todos os trtmentos. As diferençs entre os trtmentos form mis centudos pr d1 e d2, o que é de grnde vli, pois, lém do mior volume (74%), s rízes com esses diâmetros são s mis tivs no solo. Esss diferençs demonstrrm influênci d profundidde d cov no comportmento ds rízes, o que não foi oservdo em prátics como coertur vegetl, uso de grde, roçdeir ou cpin mnul, que não lterrm quntidde de rízes em citros té profundidde de 1,00 m, em solos sem coesão (Neves et l., 1998). N Figur 2, oserv-se distriuição pr médi dos qutro diâmetros de riz (d5) ns diverss profundiddes do solo. A profundidde de 0-0,20 m mostrou grnde concentrção de rízes n linh e n entrelinh de plntio, independentemente dos trtmentos. N entrelinh, não houve diferençs entre trtmentos ns demis profundiddes do solo, enqunto, n linh de plntio, ocorrerm diferençs ns profundiddes de influênci d coesão: 0,30-0,50 m, onde mior medi foi o trtmento de 0,80 m, que não diferiu de 1,00 m e 1,20 m, e pr 0,50-0,70 m, onde menor médi foi pr o trtmento de 0,60 m, sem hver diferenç entre os demis. A distriuição percentul ds rízes pr cd profundidde do solo, n linh e n entrelinh de plntio, respectivmente, foi: 0-0,20 m: 38 e 31%; 0,20-0,30 m: 16 e 17%; 0,30-0,50 m: 9 e 13%; 0,50-0,70 m: 10 e 14%; 0,70-0,90 m: 14 e 13%; 0,90-1,20 m: 12% pr ms. Esses resultdos sugerem que cmd coes está loclizd no horizonte AB (0,09-0,38 m) e em prte do Bw1 (0,38-0,72 m), em função d diminuição d concentrção de rízes nesss profundiddes, em relção os horizontes sore e sujcentes. O que corroor Rieiro (2001), que firm que o cráter coeso não está limitdo um horizonte, loclizndo-se normlmente nos horizontes AB e prte do Bw1. N profundidde de 0-0,30 m, concentrrm-se 47% ds rízes d linh de plntio e 55% ds rízes d entrelinh. O grvnte pr ess concentrção próxim à superfície é que mior disponiilidde de águ pr s plnts nesses solos está prtir d profundidde de 0,90 m (Souz et l., 2004). A concentrção de rízes à medid que se fstm d plnt, pr médi de todos os diâmetros (d5), pr cd trtmento, n linh de plntio, está n Figur 3. N distânci de 0,50 m, s miores médis form pr os trtmentos de 0,80 m e 1,20 m, que não diferirm de 0,40 m. N distânci de 1,00 m d plnt, s miores médis form pr 0,80 m, 1,00 m e 1,20 m, que não diferirm de 0,40 m, enqunto, pr 1,50 m, s miores médis form dos trtmentos de 0,40 m, 0,80 m, 1,00 m e 1,20 m, não tendo ocorrido diferençs n distânci de 2,00 m. A porcentgem do totl ds rízes foi de 28; 23; 26 e 23% pr cd 0,50 m de fstmento d plnt. N entrelinh de plntio (Figur 4), houve diferençs pens ns distâncis de 1,00 m e 1,50 m d plnt, onde s menores médis form pr os trtmentos de 0,40 m e 0,60 m, respectivmente, sem hver diferençs entre os demis. A porcentgem do totl de riz foi de 24; 25; 17; 13; 11 e 10% cd 0,50 m de fstmento d plnt. A

90 DISTRIBUIÇÃO DAS RAÍZES DOS CITROS EM FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE DA COVA DE PLANTIO EM LATOSSOLO... 0,50 1,00 1,50 2,00 Distânci em relção à plnt (m) Trtmentos linh de plntio 0,40m 0,60m 0,80m 1,00m 1,20m FIGURA 3 - Médis ds densiddes de riz dos trtmentos de profundidde de cov de plntio de lrnjeir Vlênci (Cítrus sinensis) enxertd em limoeiro Volkmerino (Cítrus volkmerin), pr médi dos qutro diâmetros de riz (d5), ns diverss posições em relção à plnt, n linh de plntio (Tukey 5% de proilidde). entrelinh de plntio 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 Distânci em relção à plnt Trtmentos 0,40m 0,60m 0, 80m 1,00m 1,20m FIGURA 4 - Médis ds densiddes de riz dos trtmentos de profundidde d cov de plntio de lrnjeir Vlênci (Cítrus sinensis) enxertd em limoeiro Volkmerino (Cítrus volkmerin), pr médi dos qutro diâmetros de riz, ns diverss posições em relção à plnt, n entrelinh de plntio (Tukey 5% de proilidde). diminuição ns médis, prtir de 2,00 m de distânci d plnt, indicou os efeitos d utilizção d grde de form rotineir, expondo s entrelinhs à insolção, chuvs e compctção. Comprndo linh e entrelinh de plntio, sem considerr os trtmentos, densidde de rízes n linh foi 18% mior. Trlho desenvolvido por Souz et l. (2004), nesse mesmo pomr, vlindo prte ére ds plnts, demonstrou que, pesr ds lterções significtivs no sistem rdiculr, não houve diferençs n ltur de plnt, diâmetro do cule e d cop e n produtividde de frutos, resultdos similres os otidos por Prudente et l. (2004). Por outro ldo, correção pens dos prâmetros químicos do solo, utilizndo gesso e clcário pr correção d sturção por ses em profundidde, tmém não presentou ons resultdos (Quggio et l., 1998). Alterções no sistem rdiculr, seguids do umento d produtividde de frutos, form otids por Crvlho et l. (1999) e Resende et l. (2002), que utilizrm, lém d susolgem e d coertur vegetl do solo, plicção de corretivos do solo, como clgem e gesso, demonstrndo que, pr desenvolver s rízes e umentr produtividde, devem ser eliminds s rreirs físics e químics do solo, de form conjunt e n mior profundidde possível. CONCLUSÕES 1. O umento d concentrção de rízes ds plnts cítrics foi oservdo ns rízes com menores diâmetros, n linh de plntio ns profundiddes d zon de coesão do solo, n linh e entrelinh de plntio té distânci de 1,50 m d plnt. 2. A profundidde de cov de plntio de 0,80 1,20 m e correção d sturção por ses n cov são prátics complementres à resolução do prolem de explorção do solo e d águ, pels rízes ds plnts cítrics, nos solos dos Tuleiros Costeiros. REFERÊNCIAS CARVALHO, J. E. B. de; SOUZA, L. d S.; JORGE, L. A. de C.; RAMOS, W. F.; COSTA NETO A. de O.; ARAUJO, A. M. de A.; LOPES, L. C.; JESUS, M. S. de. Mnejo de coerturs do solo e su interferênci no desenvolvimento do sistem rdiculr d lrnj Pêr. Revist Brsileir de Fruticultur, Joticl, v. 21, n. 2, p. 140-145, 1999. CINTRA, F.L.D.; LIBARDI, P.L.; JORGE, L.A. de C. Distriuição do sistem rdiculr de port-enxertos de citros em ecossistem de tuleiro costeiro. Revist Brsileir de Fruticultur, Joticl, v. 21, n. 3, p. 313-317, 1999. DEMATTÊ, J.L.I.; MAZZA, J.A.; DEMATTÊ, J.A.M. Crcterizção e gênese de um toposseqüênci Ltossolo Amrelo - Podzol origindo de mteril d formção Brreirs, Estdo de Algos. Scienti Agricol, Pircic, v. 53, n.1, p.20-30, 1996. EMBRAPA. Serviço Ncionl de Levntmento e Conservção de Solos. Levntmento detlhdo dos solos do Centro Ncionl de Pesquis Mndioc e Fruticultur, Cruz ds Alms, BA, 1993. 126p. (Boletim de pesquis, 7) EMBRAPA. Centro Ncionl de Pesquis de Solos (Rio de Jneiro, RJ). Mnul de métodos de nálise de Solo. Rio de Jneiro-RJ, 1997. 212p. GIAROLA, N. F. B.; SILVA, A. P. d; SOUZA, L. d S.; RIBEIRO, L. P. Similriddes entre o cráter coeso dos solos e o comportmento Rev. Brs. Frutic., Joticl - SP, v. 28, n. 1, p. 87-91, Aril 2006

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