Trabalho realizado por: Disciplina: Formação Cívica Ano letivo: 2011-2012
Realizámos um estudo relativo à Gestão do Orçamento Familiar a 46 alunos do 7º ao 9º ano da Escola Secundária Poeta Al Berto de Sines. Com este estudo pretendemos saber as noções que estes alunos têm relativamente a este tema.
O dinheiro ganho pelos teus pais (ordenado); A totalidade do dinheiro ganho (ordenado) menos a totalidade das despesas a pagar Os projectos que a tua família tem, nomeadamente as férias em família, etc 19% 36% 45%
Não gastar dinheiro Gastar o dinheiro apenas em coisas essenciais 0% 9% 91%
Sim Não Ás vezes 30% 7% 63%
Marca Branca Outra Marcas 43% 57%
Sim Não 39% 61%
Os que mais gosto Os mais baratos 33% 67%
Lidl Pingo Doce Intermarché Mini Preço Litoral Votos nulos 0% 2% 17% 13% 9% 59%
Uma boa gestão das finanças pessoais é determinante para melhor administrar os rendimentos e controlar as despesas, permitindo ainda poupar para acautelar algum imprevisto e para investir. Foi isso que pretendemos saber com o estudo estatístico realizado. Concluímos que a maioria das pessoas sabe o que é um orçamento familiar, sabe o que é poupar e costuma fazê-lo. O pingo doce para a amostra estudada é o supermercado que oferece melhores preços.
1- Faça um orçamento mensal. Registe todos os seus rendimentos e despesas. O saldo deverá ser positivo. 2- Aumente a poupança. Tente colocar de parte 10% do que ganhe. 3- faça um pé-de-meia para eventuais emergências. 4- tente diversificar as suas fontes de rendimentos. 5- Corte nas despesas. Comece pelas despesas variáveis como alimentação e vestuário.
6- Pesquise, compare e negoceie os seus créditos e seguros. 7- Otimize os impostos. Aproveite os benefícios fiscais. 8- Outras poupanças: invista a longo prazo e informe-se sobre os vários tipos de produtos financeiros.
É simples e ajuda quando controlamos as finanças pessoais e familiares: Guarde todos os recibos e aponte num papel todas as despesas que efetua mensalmente; Registe e calcule as despesas que efetuou ao longo do mês; Registe e calcule todos os rendimentos. Seus e do agregado familiar; Por fim, calcule o seu orçamento mensal Receitas Despesas = Saldo Mensal O saldo mensal deverá ser positivo Não se esqueça que mais importante do que o que ganhamos é o dinheiro que poupamos!
Constitua um fundo de emergência (três a seis vezes o rendimento mensal da família) para acautelar situações imprevistas (perda de emprego, doença ). Constitua uma aplicação de curto prazo que lhe dê algum rendimento e que possa movimentar a qualquer momento. Tente não ficar dependente de uma só fonte e se precisar de aumentar os rendimentos pode recorrer aos seus pequenos conhecimentos e fazê-los render: pequenos arranjos domésticos (canalizações, electricidade ), cozinhar para forra, guarda de crianças
Prefira produtos da época e da região; Prefira frutas e hortícolas a granel; Cozinhe as suas refeições; Aproveite as sobras das refeições. Opte por lâmpadas económicas; Utilize as máquinas de lavar roupa e loiça na carga máxima e a temperaturas baixas; Desligue os aparelhos(tv, computador ) em modo de espera (stand by); Reduza o consumo de água e energia tomando duches rápidos. Peça ao seu médico medicamentos genéricos, têm a mesma composição que os medicamentos de marca e são mais baratos.
Prefira os transportes públicos e ande mais a pé; Utilizando o seu automóvel pratique uma eco condução, evitando deslocações desnecessárias. Faça uma lista de compras e defina um montante máximo para os gastos; Compare produtos, marcas e preços; Esteja atento a promoções e épocas de saldos; Prefira embalagens familiares e produtos de marca branca. Prefira tarifas triplas de televisão, internet e telefone pois são mais baratas; Para o seu telemóvel trace o seu perfil e verifique as redes e o melhor tarifário às suas necessidades.
O crédito à habitação é uma das principais despesas dos agregados familiares. Esta decisão tem implicações para quase toda a vida (40 a 50 anos). Faça uma pesquisa de mercado consultando o maior número de bancos possível. Compare encargos e negoceie condições. Contacte também seu banco e fala valer a sua posição de cliente e negoceie. Despesas iniciais (comissões de análise ou de estudo e de abertura de processo, despesas de avaliação); Custos associados aos seguros; Pagamento do imposto municipal sobre as transmissões onerosas (IMT). Numa simulação bancária, os bancos são obrigados a fornecer uma Ficha de Informação Normalizada (descrição dos contratos e dos planos financeiros associados).
Se a opção é mesmo o recurso ao crédito, é necessário obter informação sobre as diferenças formas de crédito disponíveis, nomeadamente, no que concerne ao valor da TAEG para comparar as propostas de várias instituições e escolher a melhor. Precisa mesmo do produto? Necessita de contrair um crédito para a sua aquisição? Poderia primeiro efetuar uma poupança? O orçamento familiar suporta uma nova despesa e a prestação mensal do crédito? A TAEG (Taxa Anual Efectiva Global) percentagem anual que expressa o custo total de um contrato de crédito. No cálculo da TAEG estão incluídas as despesas de capital e juros, impostos, comissões e seguros. Nos contratos de crédito quanto mais baixa for esta taxa menor é o custo de crédito.
Na escolha de um cartão de crédito deverá, estar atento à taxa de juro e à anuidade (muitos cartões estão isentos no primeiro ano), referida no contrato de adesão. Seja disciplinado e controle os gastos. E muito fácil perder a noção de quanto já gastou; Pague integralmente o saldo em dívida porque as taxas de juro são elevadas; Utilize sempre, e apenas, o período de crédito sem juros (só paga as despesas ao fim de 20 a 50 dias e não tem juros). Evite efetuar levantamentos de dinheiro a crédito (cash-advance).
Diminua as despesas com os seus seguros: Faça um levantamento dos seus seguros para evitar a duplicação de coberturas e o desperdício de dinheiro. Faça uma prospeção de mercado, solicite simulações, uma vez que as diferenças de preços em vários seguros são muito acentuadas. Contraste apenas aquilo que realmente necessita e avalie corretamente os bens seguros para garantir que, em caso de sinistro, recebe a indemnização devida. Se tiver dificuldade em pagar o prémio de uma só vez, considere a possibilidade de fracionar o pagamento. Mas atenção! O fracionamento tem encargos. Os seguros fazem parte da maioria dos orçamentos familiares. Permitem, muitas vezes, proteger o nosso dinheiro e preservar o estilo de vida no caso de se verificar algum imprevisto.
Os impostos são encargos que nunca devem ser esquecidos, nem que seja, pelas consequências que o seu não pagamento pode trazer: coimas, penhora de bens, etc. Alguns dos principais impostos: IRS, IRC, IVA, Imposto de Selo, IMT, IMI, Impostos especiais sobre o consumo.
Existe uma grande variedade de produtos financeiros disponíveis para aplicar as poupanças. Com mais ou menos risco, o importante é ver a poupança a crescer. Sejam ações, fundos de investimento, obrigações ou até imobiliário. A primeira regra para um bom investimento é conhecer bem o produto em que está a aplicar o seu dinheiro. Nunca se deve investir no desconhecido! Tenha em conta a segurança, a liquidez e o rendimento de cada produto.
O que não deve fazer: O pior que pode fazer é deixar arrastar a situação; Não deixe de contactar com as entidades. Verifique a correspondência recebida; Quando tem prestações em atraso, se não resolver, a dívida tende sempre a aumentar; Evite contrair créditos para fazer face às dificuldades financeiras. Pode ser o início de uma bola de neve e só aumentará as suas dívidas! Quando as contas se complicam pode: Reorganizar o seu orçamento mensal em função do rendimento anual. Diminua as despesas, adote um estilo de vida diferente! Poderá ser necessário adotar medidas drásticas, como a venda do carro ou até da casa. Apresente a situação às entidades credoras e tente renegociar o seu contacto de crédito para encontrar uma solução de pagamento.
Gerir e poupar - DECO http://www.youtube.com/watch?v=wbms1oc1qls