"ESTRATÉGIA DA EMBRÁPA DE APOIO AO SETOR PÚBLICO AGRÍCOLA ESTADUAL"



Documentos relacionados
Programa de Capacitação

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA - NOR 350

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EXCELÊNCIA EM VENDAS

NÚCLEOS DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. PARCERIA MDA / CNPq. Brasília, 13 de maio de 2014

Estratégias para a implantação do T&V

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Brasília/DF com disponibilidade para viagens em todo o território nacional.

TERMO DE REFERENCIA. Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher

GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP

A PESQUISA COMO INSTRUMENTO DE SOCIALIZAÇÃO NA FORMULAÇÃO DO PLANO DE CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DO MARANHÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS ESTADO DA BAHIA

Implantação do Sistema de Divulgação de Melhores Práticas de Gestão na Administração Pública

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

Tema: Educação do Campo

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE INOVAÇÃO NA CRIAÇÃO DE VALOR (ICV)

FACULDADE ESTÁCIO DE SANTO ANDRÉ SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD VAGA

RESOLUÇÃO N 002, DE 11 DE OUTUBRO DE 1991, DA CONGREGAÇÃO.

Plano Municipal de Educação

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Sistema de Gestão da Qualidade

Objetivo da Contratação. Nosso número Antecedentes (breve histórico justificando a contratação)

Índice O programa Os cursos A adaptação dos conteúdos O novo Convênio O novo programa Cronograma Parcerias locais Montagem das turmas

Sistema de Educação a Distância Publica no Brasil UAB- Universidade Aberta do Brasil. Fernando Jose Spanhol, Dr

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ESTADO DO CEARÁ SECITECE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Objetivos. PDI - Plano Diretor de Informática. O que é? Como é feito? Quanto dura sua elaboração? Impactos da não execução do PDI

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. Termo de Referência. Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CAPÍTULO I DA FINALIDADE

Mudança Organizacional

A Importância do Planejamento na construção do SUS. Carmen Teixeira

Consultoria em Websites Responsivos

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica.

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

COMPONENTES DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - SISAN

Difusão da Certificação ISO 9001 da Embrapa Meio Ambiente

11 de maio de Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

Bacharelado em Serviço Social

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios:

Processo de Construção de um Plano de Cargos e Carreira. nas Organizações Públicas Brasileiras

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 1734 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA/JURÍDICA CONSULTOR POR PRODUTO

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

Modelo de Plano de Ação

PROGRAMA PROREDES BIRD

5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS

ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA

Perguntas e respostas baseadas nas videoconferências dos dias 8, 9 e 15 de fevereiro

Universidade Paulista

Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR)

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen)

Plano de Ação 2015: Objetivos estratégicos, Indicadores, Metas e Projetos priorizados

PROJETO ALTERNATIVO DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO - PADRSS

1. Escopo ou finalidade da iniciativa

Consultoria para avaliar a atividade de monitoramento e implementação do Programa Brasil Quilombola

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO

FÓRUNS ESTADUAIS DE APOIO À FORMAÇÃO DOCENTE: ORIENTAÇÕES PARA SUA ORGANIZAÇÃO

PROPOSTA DE PROJETO DE PESQUISA APLICADA PARA AUXÍLIO FINANCEIRO A CURSOS PROJETO DE TELEFONIA IP

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EXECUTIVO EM MARKETING E GESTÃO DE EQUIPES

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

REESTRUTURAÇÃO DO CADASTRO

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE Vaga

Governo do Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Educação Secretaria do Meio Ambiente Órgão Gestor da Política Estadual de Educação Ambiental

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

b) supervisionar o cumprimento desta política pelas entidades integrantes do Sistema Sicoob;

FACULDADE ESTÁCIO MONTESSORI DE IBIÚNA ESTÁCIO FMI SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

PROGRAMA PROGOVERNO BIRD

Termo de Referência nº Antecedentes

Súmula: Regulamenta a Instituição do Programa Brigadas Escolares Defesa Civil na Escola.

FENASAN XXI Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente XXI Encontro Técnico AESABESP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

PROCESSO SELETIVO INTERNO: A experiência do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região com a implantação do projeto de gestão por competências

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS CUL Vaga

PROJETO DE LEI CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E DO PLANO PLURIANUAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001, 10 de março de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA GABINETE DO REITOR

TERMO DE REFERÊNCIA CONS-MON Vaga

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Apoio à Implantação do 4º Ano Vocacional no Ensino Médio

Objetivos Específicos Os objetivos específicos demostram que ao final do curso os alunos deverão estar aptos a:

SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Gestão Por Competências nas IFES

Política Nacional de Participação Social

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS FIN Vaga

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares

OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 TERMINOLOGIA 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE GESTÃO DE MUDANÇAS

Transcrição:

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO E REFORMA AGRÁRIA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMIBRAPA Secretaria de Administraçâo Estratégica "ESTRATÉGIA DA EMBRÁPA DE APOIO AO SETOR PÚBLICO AGRÍCOLA ESTADUAL" Novembro de 1992.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO E REFORMA AGRÁRIA EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA-ENBRAPA SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA-SEA "ESTRATÉGIA DA EMBRAPA DE APOIO AO SETOR PÚBLICO AGRÍCOLA ESTADUAL" Murilo Xavier Flores Presidente da EMBRAPA José de Souza Silva Chefe da SEA ANTECEDENTES Com o objetivo de ajustar-se às novas realidades da década de 90, a EMBRAPA iniciou um processo de mudança institucional que visava reorientar suas dimensões conceitual, organizacional, administrativa e estrutural. A partir de 1991, com a introdução do planejamento estratégico, esse processo ganhou uma nova dinâmica, com essa estratégia metodológica que tenta reorganizar a ciência e tecnologia agropecuária do Pais rumo aos desafios do Século XXI. Já em 1990, alguns estados brasileiros passaram a demandar apoio metodológico da EMBRAPA em suas iniciativas de reorganizar a ação do setor público agrícola ou de fusão de algumas das instituições vinculadas à Secretaria de Agricultura. A partir de 1991, num processo que intensificou-se em 1992, a maioria dos sistemas estaduais de pesquisa agropecuária e de extensão rural passou a reivindicar que a EMBRAPA compartilhasse com eles a experiência metodológica em planejamento estratégico. Recentemente, a Secretaria de Administração Estratégica (SEA) da EMBRAPA, sob a orientação dos seus consultores externos em planejamento estratégico, promoveu um exercício de simulação para definir as formas de apoio da EMBRAPA aos sistemas estaduais de pesquisa e de extensão rural. Desse exercício de dramatização utilizado, conclui-se que a EMBRAPA deveria propor um apoio metodológico à matriz institucional do setor público agrícola dos estados como um todo, ao invés de apoiar apenas as instituições de pesquisa e de extensão. Documento apresentado pelo Presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), no Fórum Nacional de Secretários da Agricultura realizado em Manaus, 19-20 de novembro de 1992.

É que um técnico desempenhando o papel de um Secretário da Agricultura conseguiu convencer a todos que a maioria dos Secretários da Agricultura não ficaria satisfeita em ver apenas uma ou duas de suas vinculadas sendo treinadas em planejamento estratégico enquanto as demais instituições vinculadas e a própria Secretaria seriam negligenciadas no processo. ESTRATÉGIA DE CAPACITAÇÃO A Secretaria de Administração Estratégica (SEA) da EMBRAPA formulou a seguinte estratégia de capacitação: 1. Os "consultores externos" em planejamento estratégico, que já orientam o processo de mudança da EMBRAPA, treinarão um grupo de "instrutores nacionais", constituído por pesquisadores e de especialistas em extensão rural, com o objetivo de adaptar os instrumentos conceituais e metodológicos utilizados para o caso da EMBRAPA para torná-los adequados para o caso dos estados. 2. Os "instrutores nacionais" treinarão grupos de "consultores estaduais" em treinamentos de caráter regional. Cada grupo será constituído de um representante da Secretaria de Agricultura e de um representante de cada uma de suas instituições vinculadas. Todos os treinandos terão acesso à base conceitual e metodológica do planejamento estratégico e trabalharão na melhoria de todo o material adaptado no treinaiuento dos "instrutores nacionais". O último segmento do treinamento será a formulação de estratégias especificas para a introdução do processo nos estados. Cada grupo formulará a estratégia para o seu respectivo estado. 3. Após o treinamento regional, cada grupo voltará para o seu estado e fará uma apresentação, para o Secretário da Agricultura e os dirigentes das demais instituições vinculadas, da estratégia de implementação do processo naquele estado. O Secretário e demais dirigentes sugerem ajustes à estratégia e passam a oferecer ao grupo as condições para o sucesso de sua missão. 4. Como parte da estratégia estadual, os "consultores estaduais" capacitarão os "agentes de planejamento" da matriz institucional do setor público agrícola, por região do estado.

O PROCESSO NOS ESTADOS 1. A ação de planejamento estratégico da matriz institucional do setor público agrícola dos estados reconhece a tendência para a "estadualização" da política agrícola e para a "municipalização" da agricultura; o que está em sintonia com a necessidade de valorização política da agricultura nos estados e municípios. 2. Em cada região de cada estado, os "agentes de planejamento" conduzem o processo a partir dos municípios com o envolvimento dos prefeitos, com o apoio dos "consultores estaduais". 3. Haverá uma ação de compatibilização em cada região do estado, onde a matriz institucional do setor público agrícola presente naquela região ajustará o plano estratégico que reorientará sua forma de atuação. 4. Haverá uma ação de compatibilização estadual, onde a matriz institucional do setor público agrícola estadual ajustará o plano estratégico estadual que redefinirá sua forma de atuação. 5. Como cada centro de pesquisa da EMBRAPA conta com "agentes de planejamento" treinados em planejamento estratégico, alguns deles serão selecionados para apoiar o grupo de "consultores estaduais" quando necessário. Os "agentes de planejamento" da EMBRAPA participarão do treinamento regional dos "consultores estaduais", tanto para se familiarizarem com as estratégias para os estados que irão apoiar como para iniciarem um bom relacionamento interpessoal com os "consultores estaduais" que irão apoiar. 6. A nível nacional, os "instrutores nacionais" supervisionarão o processo para assegurar que os estados estarão sendo apoiados. PRODUTOS DO PROCESSO 1. Os municípios que mais se integrarem no processo poderão contar com um "plano municipal de desenvolvimento agropecuário". Haverá apoio para isso. 2. Os municípios que se sensibilizarem para a importância de assumir mais responsabilidades com o seu próprio desenvolvimento poderão instalar um "conselho municipal de desenvolvimento". Haverá apoio para isso. 3. Em cada região do estado, as instituições do setor público agrícola ali presentes contarão com um plano estratégico para orientar sua forma de atuação. 4. A matriz institucional do setor público agrícola de cada estado contará com um plano estratégico para orientar sua forma de atuação.

05. O Ministério da Agricultura contará com maior e melhor organização na forma de atuação da matriz institucional do setor público agrícola de cada estado, onde cada instituição vinculada às Secretarias de Agricultura terão suas missões, objetivos, prioridades e estratégias de longo prazo revisadas e atualizadas. POSSIBILIDADES DO PROCESSO 1. Efeito educativo e organizacional para os dirigentes e demais funcionários das instituições do setor envolvidas no processo. 2. Democratização do processo de planejamento do setor. 3. Melhorar a integração interinstituci.onal do setor dentro de cada estado. 4. Melhorar a integração interinstitucional do setor a nível nacional. 5. Produzir elementos para subsidiar o esforço do Ministério da Agricultura e dos Fóruns nacional e regionais de Secretários da Agricultura para revisão e formulação de políticas para o setor. Manaus, 19-20 de novembro de 1992