PROPOSTA DE UM MODELO DE IMPLANTAÇÃO DA REGULAÇÃO ONCOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Dra. Daiane da Silva Oliveira



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Transcrição:

PROPOSTA DE UM MODELO DE IMPLANTAÇÃO DA REGULAÇÃO ONCOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Dra. Daiane da Silva Oliveira

INTRODUÇÃO Publicação da Lei 12.732; Com a Publicação da Lei 12.732, que fixa o prazo máximo para o início do tratamento do Câncer no SUS em 60 dias, torna-se mais evidente a necessidade de se criar uma estrutura de regulação para garantir o acesso dos pacientes oncológicos às estruturas de saúde nos prazos adequados. http://www.humsol.com.br /

INTRODUÇÃO Sistema fragmentado de atenção à saúde; Atualmente no estado de São Paulo, o que se observa é um sistema fragmentado de atenção à saúde, que se organiza através de um conjunto de hospitais habilitados em tratamento oncológico, porém isolados, e que, consequentemente, possuem dificuldades de realizar as contra-referências necessárias para a manutenção de vagas para atendimento dos novos casos de câncer que incidem sobre a população. Acervo Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer

INTRODUÇÃO Modelo hospitalocêntrico; Muitas vezes os Serviços buscam se adequar à realidade da inexistência de uma rede coesa, realizando todas as etapas do tratamento de um paciente, desde a atenção primária à atenção terciária e reabilitação, num modelo hospitalocêntrico que distorce o sistema de saúde. Em geral, não há uma população adscrita de responsabilização (MENDES 2011). http://www.projectwalk.org/hospitals/

INTRODUÇÃO Lançamento da Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer; O lançamento da Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer em 08 de março de 2013, pressupõe a criação de uma Regulação Oncológica como parte das ações que levarão à consolidação da Rede. As peculiaridades inerentes ao câncer impõem um modelo de regulação que considere as diferenças topográficas da doença, a capacidade técnica dos serviços credenciados e a necessidade de regionalização da atenção, exigindo, portanto, um sistema informatizado específico para esta atividade (CORREA 2011).

JUSTIFICATIVA A regulação oncológica do Estado de São Paulo se justifica pela necessidade de organização de um sistema cujo os serviços disponíveis são escassos e de alto custo, de forma a oferecer aos pacientes oncológicos o acesso ao serviço mais indicado, respeitando a complexidade de sua doença e a proximidade do seu domicílio, qualificando o atendimento oferecido pelo sistema único de saúde, no prazo adequado. http://www.meusnervos.com.br

MÉTODOS A proposta de implantação da regulação oncológica do Estado de São Paulo consiste de 04 etapas e respeita a lógica das Redes Regionalizadas de Atenção à Saúde - RRAS. O Objetivo no final da proposta de implantação da Central de Regulação em Oncologia é de integrar as 71 unidades que compõe a Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer.

Acervo Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer MÉTODOS

MÉTODOS Metodologia proposta para a integração dos serviços inclui reuniões dos gestores estaduais com os Diretores de serviço e com os Gestores Municipais para alinhamento dos objetivos com a Regulação da Oncologia no Estado. Numa segunda etapa está prevista uma visita em cada serviço com uma equipe composta de membros da Secretaria Executiva do Comitê Estadual de Referência em Oncologia do Estado de São Paulo, membros da Secretaria Estadual de Saúde, membros da Regulação Oncológica e membros da Central Regulação da Oferta dos Serviços de Saúde. http://www.cairucu.org.br

Nesta visita serão realizadas as seguintes ações: MÉTODOS Explicar os objetivos e funcionamento da Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer e da proposta de Regulação Oncológica do Estado de São Paulo; Propor os Protocolos de Aceite (história clínica e exames necessários para a determinação da alocação do paciente na Rede Oncológica pela Regulação); Aplicar questionário com o levantamento de capacidade instalada, produção, vocação e estrutura da unidade em questão; Pactuar o número de vagas de Oncologia clínica, RT e Clínica Cirúrgica do serviço para a Regulação Oncológica; Propor o fluxo de solicitação de vagas e encaminhamento dos pacientes; Definir um interlocutor da unidade em questão com a regulação oncológica do Estado de São Paulo.

MÉTODOS A partir da conclusão da etapa de visitas aos serviços, ficará estabelecido o fluxo formal de referência e contra-referência da Rede instalada SUS existente para a Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer. Durante a primeira etapa da implantação da Central de Regulação Oncológica, que compreende a RRAS1 a RRAS7, a meta é regular 1.200 mil pacientes por mês. Em um ano, quando a implantação estiver concluída, o serviço terá capacidade para regular mensalmente até 12 mil pacientes.

RESULTADOS O paciente com suspeita da doença deverá ter seu diagnóstico realizado nas unidades de saúde de sua cidade. Os casos confirmados de câncer, serão encaminhados através das unidades de saúde, que serão os responsáveis por entrar em contado com a Central de Regulação, que definirá em qual local o paciente deverá realizar o seu tratamento, sempre levando em consideração os recursos necessários para o tratamento da doença e a proximidade do seu domicílio.

RESULTADOS Macro fluxo Assistencial na Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer Solicitação Avaliação do Caso Aceite e Agendamento Comunicar ao Paciente Tratamento Case Management Contra Referência

RESULTADOS Solicitação Avaliação do Caso Aceite e Agendamento Comunicar ao Paciente Tratamento Case Management Contra Referência O processo de solicitação pressupõe uma central de regulação que recebe as solicitações de atendimento via internet. A proposta é de que um sistema de plataforma WEB de fácil acesso e que o acompanhamento das solicitações, aceites e justificativas de complementações de informações médicas seja em tempo real. UNIDADES SOLICITANTES REGULAÇÃO REDE HEBE CAMARGO PROTOCOLOS DE ACEITE

RESULTADOS Solicitação Avaliação do Caso Aceite e Agendamento Comunicar ao Paciente Tratamento Case Management Contra Referência A avaliação dos casos será feita de forma sistematizada a partir de Protocolos de Aceite pré-pactuados por patologia. Os casos que não possuírem protocolos de aceite (patologias raras) serão avaliados pontualmente. Um dos pressupostos da regulação será a possibilidade de acesso à agenda ambulatorial para que a marcação de consultas seja rápida, direta e sem intermediários e via WEB. REGULAÇÃO REDE HEBE CAMARGO UNIDADES EXECUTANTES PROTOCOLOS DE ACEITE

RESULTADOS Solicitação Avaliação do Caso Aceite e Agendamento Comunicar ao Paciente Tratamento Case Management Contra Referência Uma das propostas para a integração da Rede Oncológica, em consonância com o Plano Estadual de Saúde SES 2012-2015, prevemos a implantação de um Registro Eletrônico do atendimentos aos pacientes oncológicos da Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer. Dentre as vantagens de um sistema integrativo entre os hospitais que compões a rede, temos: Rastreabilidade dos pacientes; possibilidade de Gerenciamento dos casos; Avaliação qualitativa dos serviços em relação aos protocolos estabelecidos e aos desfechos clínicos; Indicadores de tempos e intervalos de atendimento e sinalização de necessidades de ampliação específica (por patologia); Redução do número de exames repetidos (laboratório e imagem) e Possibilidade de execução de estudos clínicos multicêntricos.

RESULTADOS Solicitação Avaliação do Caso Aceite e Agendamento Comunicar ao Paciente Tratamento Case Management Contra Referência PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS Os pacientes estão sendo tratados conforme os protocolos estabelecidos? Os pacientes estão sendo tratados dentro dos tempos estabelecidos (Lei 12.732)? Os exames de controle e seguimento pós tratamento estão realizados conformes protocolos? Pacientes já estão em condição de contrareferência?

RESULTADOS Solicitação Avaliação do Caso Aceite e Agendamento Comunicar ao Paciente Tratamento Case Management Contra Referência Após término de tratamento, que poderá ser sinalizado pela unidade executante e/ou com possibilidade de sinalização pela equipe que realiza o Case Management, a regulação da Rede Hebe Camargo irá marcar a consulta de acompanhamento tardio na unidade solicitante (através de pactuação prévia) e garantirá que o paciente iniciou seu acompanhamento na unidade de contrareferência antes de dar baixa no Sistema. UNIDADES SOLICITANTES ASSISTENTE SOCIAL Protocolos de Alta do Tratamento Oncológico

CONCLUSÕES Ao final de um ano, esperamos que todas as unidades que fazem parte da Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer tenham seus casos regulados. Além dos agendamentos típicos de uma central de regulação, pretendemos criar um sistema de acompanhamento e gestão dos casos. Este sistema contará com o registro eletrônico de dados dos pacientes, acesso via web e dados parametrizados. O modelo proposto permitirá um melhor acesso e, futuramente, promoverá a garantia da qualidade assistencial, na medida em que estas informações poderão ser utilizadas para pesquisas e incorporação de ações visando à melhoria contínua da linha de cuidado oncológica.

REFERÊNCIAS 1. Mendes, E.V. Organização Pan-Americana da Saúde OPAS. As Redes de Atenção à Saúde, 2ª edição, Brasília, 2011. 2. Correa, M.C.M.M.A. et al. Diretrizes para a atenção oncológica no Estado de São Paulo:contribuições para o debate. Bepa 2011; 8(92):24-43. 3. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Plano Estadual de 2012-2015. São Paulo, 2012.