BRASIL. Líder mundial em bioeconomia. A biotecnologia como vetor de desenvolvimento sustentável

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Transcrição:

BRASIL Líder mundial em bioeconomia A biotecnologia como vetor de desenvolvimento sustentável

O FUTURO QUE A BIOTECNOLOGIA PODE REALIZAR Superar o déficit de combustíveis nacional, que poderá atingir 23 bilhões de litros em 2030. Revigorar a balança comercial brasileira, diminuindo o déficit comercial de produtos químicos (que pode chegar a USD 42 bilhões em 2020), e alavancar exportações de bioprodutos à mercados que valorizam (em média 22%) os produtos de baixa intensidade de carbono. Atingir as metas estipuladas pelo Brasil no Acordo de Paris, que inclui explicitamente o etanol celulósico, aumentando a quota de biocombustíveis em nosso setor de energia para cerca de 18% em 15 anos, e contribuir para atingir o objetivo de 54 bilhões de litros de etanol. Agregar valor e competitividade à indústria de combustíveis tradicionais (1ª geração) e setores correlatos, permitindo a plena utilização de insumos e instalações industriais e a redução dos custos de investimento por unidade produzida. Aumentar a atração de investimentos industriais e empregos às zonas rurais e outros polos industriais, e fomentar a reindustrialização nacional em diversos estados brasileiros. Alçar o Brasil à liderança da construção de uma indústria 4.0, estabelecendo tecnologias de vanguarda e disseminando propriedade industrial brasileira pelo mundo.

O FUTURO QUE A BIOTECNOLOGIA PODE REALIZAR ONDE ESTAMOS 5 plantas de escala industrial no mundo BNDES/Finep alocaram R$ 2,6 bilhões para o financiamento e equity de mais de 35 projetos de inovação em bioenergia. 2 plantas de escala industrial no Brasil + 1 planta piloto 120 mi de litros de capacidade 400 usinas 1G e 700 mi de toneladas de cana por ano NDC (COP21) e Plataforma Biofuturo (COP22) ONDE QUEREMOS CHEGAR Parque industrial com mais de 120 plantas (E1G-E2G) 9-10 bilhões de litros E2G e 30 bilhões de litros E1G-E2G associado adicionais Suscitar US$ 400 bilhões (investimentos, 20 anos) e PIB US$ 160 bilhões (produção adicional, anual) Gerar 217 mil novos postos de trabalho qualificados no horizonte de 20 anos Arrecadar US$ 9,5 bilhões em impostos por ano Evitar 17 milhões de t CO 2 eq por ano

PLANTA CRESCENTINO BETA RENEWABLES

PLANTA COSTA PINTO - RAÍZEN

PLANTA BIOFLEX - GRANBIO

ONDE ESTAMOS NA BIOECONOMIA CRITÉRIO UE EUA BRASIL CHINA Políticas Públicas e Regulação C A C B Financiamento e Incentivos B A B A Percepção pública 1. e Desarticulação demanda e incoerência B de políticas B públicasb B 2. Custos de investimento Nível de atividade 3. de Imprevisibilidade P&D de mercado A A C B 4. Riscos de pioneirismo Nível de atividade 5. produtiva Competitividade frente à Cprodutos tradicionais B C A Custo e disponibilidade de biomassa B A A B Outros custos de produção C B B A Fonte Comissão Europeia (2015)

NOSSAS PROPOSTAS PARA REALIZAR O POTENCIAL DOS BIOCOMBUSTÍVEIS 2G N PROPOSTA RESUMO 1 2 3 4 5 Desenvolvimento de um mercado para os biocombustíveis de 2ª geração Formação de um comitê permanente para a biotecnologia industrial Enfrentamento dos desafios do pioneirismo tecnológico com instrumentos eficazes Barateamento do custo dos investimentos atrelado ao aumento de arrecadação fiscal Criação de instrumentos para a precificação de carbono e de mecanismos tributários que valorizam a produção sustentável Prêmio de até R$1,00/litro, até 2030 ou até que a produção atinja 2,5 bilhões de litros/ano Criar um grupo interministerial, composto pelos principais stakeholders para coordenar e avaliar o desempenho da estratégia nacional Mobilizar instrumentos eficazes via subvenções, garantias e contratação de carência estendida para financiamentos Permitir a utilização do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI) Valorizar as externalidades ambientais dos biocombustíveis, através da atribuição da intensidade de carbono (IC) para o processo produtivo de cada combustível utilizado domesticamente

Obrigado! bernardo@abbi.org.br