DIREITO EMPRESARIAL CADU WITTER CONTRATOS MERCANTIS PARTE 1

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Direito Civil IV Aula 22. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2

Transcrição:

DIREITO EMPRESARIAL CADU WITTER CONTRATOS MERCANTIS PARTE 1

Contrato É o vínculo que une duas ou mais pessoas no sentido de autorizá-las a exigir determinada prestação umas das outras, através de um documento comprobatório deste vínculo. Em outras palavras, é uma forma de documentar obrigações detalhadamente, de acordo com a vontade das partes e respeitando certas determinações legais. Obrigação

Contratos Mercantis Dentro do desenvolvimento de sua atividade, o empresário celebra vários contratos envolvendo os fatores: capital, insumos, mão de obra e tecnologia. Estes contratos encontram-se sujeitos a diferentes regimes jurídicos, tais como o administrativo, o do trabalho, o do consumidor, o civil e o empresarial, o que se dá a partir de quem seja o outro polo da relação contratual. Assim, os contratos serão empresariais se ambas partes forem empresários. Entre Empresários

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Os contratos Empresariais podem estar sujeitos ao CC ou ao CDC, de acordo com as condições dos contratantes. Se há igualdade econômica entre eles, aplica-se o CC; se a situação entre os contratantes é de desigualdade, aplica-se o CDC CC CDC

PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS Consensualismo É o encontro de interesses das partes, não sendo necessária nenhuma outra condição.

PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS Consensualismo Exceções: a) Contratos reais (se constituem somente com a entrega da coisa) b) Contratos Solenes (exige a elaboração de certo instrumento)

PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS Relatividade Os efeitos do contrato atingem somente as partes por ele vinculadas, não criando direitos ou deveres a qualquer terceiro estranho à relação.

PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS Relatividade Exceções: a) Seguro de vida b) Estipulação em favor de terceiro

PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS Autonomia da Vontade Faculdade das partes de realizar ou não o contrato (livre manifestação volitiva das partes).

PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS Supremacia da Ordem Pública Imposição legal quanto à limitação de algumas cláusulas em defesa do interesse da coletividade e na defesa dos bons costumes e das estruturas social, econômica e política da sociedade

PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS Obrigatoriedade dos Contratos Pelos contratos as partes se obrigam, podendo exigir uma da outra a prestação contratada. Pacta sunt servanda A ninguém é possível liberar-se, por sua própria e exclusiva vontade, de obrigação assumida em contrato

PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS Pacta sunt servanda Obrigatoriedade dos Contratos Em todos os contratos são implícitas as cláusulas de irretratabilidade (o vínculo não pode ser afastado por vontade unilateral) e de intangibilidade (as condições não podem ser alteradas por vontade unilateral)

PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS Exceções Pacta sunt servanda Rebus sic stantibus Teoria da Imprevisão, prevista no art. 51 do CDC e arts. 478 e seguintes do CC, que trata da resolução do contrato por onerosidade excessiva e imprevisível a uma das partes Exceptio non adimpleti contactus arts. 476 e 477 do CC, estabelece que uma parte não pode exigir ou forçar a outra a cumprir a prestação que lhe cabe se estiver em mora em relação à sua própria prestação, exceto se houver renúncia ou impossibilidade de cumprir uma obrigação

PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS Boa-fé Exige das partes lisura e lealdade recíproca.

EXTERNALIDADE Por esse atributo, o contrato integra sempre uma rede de negócios cujos efeitos econômicos se projetam para além das partes contratantes. É o consumidor que, muitas vezes, acaba pagando (sem saber) pela inexecução ou revisão judicial do contrato empresarial Contratantes exploram atividades econômicas

ATO JURÍDICO PERFEITO

DESCONSTITUIÇÃO DO V[INCULO CONTRATUAL As cláusulas extintivas das obrigações são, também, causadoras da extinção do contrato. Prescrição Confusão Compensação Mas também pode se dar pela: Invalidação Dissolução do Vínculo

INVALIDAÇÃO Ocorre em função de causas anteriores ou contemporâneas à constituição do contrato. Por exemplo: Incapacidade das partes Ilicitude do objeto Inidoneidade da forma Vício de consentimento ou social (erro, dolo, simulação etc)

DISSOLUÇÃO: Está relacionada a causas posteriores à constituição do contrato. Por exemplo: Inexecução (resolução) Vontade das Partes (resilição)

DIREITO EMPRESARIAL CADU WITTER CONTRATOS MERCANTIS PARTE 2

COMPRA E VENDA Contrato pelo qual uma das partes (comprador) se obriga a pagar por uma coisa que a outra parte (vendedor) deverá entregar. Um dos contratantes se obriga a transferir de domínio certa coisa e o outro a lhe pagar certo preço. Arts. 478 a 532, CC

COMPRA E VENDA

Obrigações das Partes COMPRA E VENDA Vendedor entregar a coisa e seus acessórios; transferir a propriedade; responsabilizar-se pela evicção ou vícios ocultos da coisa, bem como pelos vícios aparentes na relação de consumo; responsabilizar-se pelos riscos e despesas da coisa antes da tradição Comprador pagar o preço; receber a coisa comprada; custear a tradição da coisa.

COMPRA E VENDA Modalidades: Pacto de Retrovenda: (art. 505 do CC) Consiste em reservar-se o vendedor o direito de, em certo prazo, recobrar o imóvel que vendeu. Venda a Contento: (arts. 509 e ss. do CC) Se desfaz, se o comprador não se contentar com a coisa objeto do contrato. Preempção ou Preferência: (art. 513 do CC) Caso o comprador venha futuramente a alienar o bem, deve dirigir-se primeiro ao vendedor, para que este possa exercer sua preferência.

COMPRA E VENDA Especificidades: Na Falência do comprador, os direitos do vendedor variam de acordo com o momento em que se deu a quebra. Em alguns casos o vendedor tem direito à restituição da coisa; em outros, à notificação do Administrador Judicial para que seja decidido se seu contrato será cumprido ou resolvido. Jamais poderá o vendedor exigir do comprador falido qualquer caução para fazer a entrega da coisa. O art. 495, CC não se aplica em caso de Falência, já que há lei especial.

DIREITO EMPRESARIAL CADU WITTER CONTRATOS MERCANTIS PARTE 3

REPRESENTAÇÃO COMERCIAL arts. 710 e seguintes do Código Civil e na Lei n. 4.886/65, recebe também o nome de Agência É o contrato pelo qual uma pessoa (representante) se obriga, mediante retribuição, a realizar certos negócios, em zona determinada, com caráter de habitualidade e sem vínculos de dependência, em favor e por conta de outrem (representado), sem subordinação hierárquica

REPRESENTAÇÃO COMERCIAL

REPRESENTAÇÃO COMERCIAL Contratualidade: exige concurso de vontades, sendo sempre oneroso, podendo ser oral ou escrito; profissionalidade: o representante deverá necessariamente ter como profissão o agenciamento de negócios de representação, devendo registrar-se no Conselho Regional dos Representantes Comerciais; autonomia no exercício da função: o representante não se vincula hierarquicamente ao representado; habitualidade: a prática do serviço de agenciamento deve ser habitual; Exclusividade: o contrato deverá determinar a área de atuação do representante e, mesmo se omisso, dentro da zona delimitada somente poderá realizar negócios para aquele representado, salvo disposição contratual em contrário; territorialidade: o representado não poderá autorizar outro representante a realizar os negócios objetos do contrato na região designada para determinado representante, salvo cláusula contratual em contrário; retribuição: variável ou fixa, mas sempre determinada no contrato

REPRESENTAÇÃO COMERCIAL Rescisão por qualquer das partes, sem justa causa, quando firmado há mais de seis meses por prazo indeterminado, com aviso prévio de 30 dias pela parte denunciante, ou pagamento de indenização correspondente a 1/3 das remunerações pagas nos últimos 3 meses; motivadamente, pelo Representado, quando o Representante incorrer nas práticas do art. 35 da Lei n. 4.886/65, ou havendo força maior, caso em que não será devida indenização; motivadamente, pelo Representante, quando o Representado praticar um dos atos previstos no art. 36 da Lei n. 4.886/65, mediante indenização que varia conforme o contrato, mas nunca inferior a 1/12 do total das retribuições auferidas, atualizadas

ARRENDAMENTO MERCANTIL Negócio jurídico em que uma pessoa jurídica (arrendadora) loca bens ou serviços que adquiriu a outra pessoa (física ou jurídica) (arrendatário), por tempo determinado, a qual irá efetuar as especificações do negócio e ao seu término poderá exercer a opção de compra, mediante valor residual garantido (VRG).

ARRENDAMENTO MERCANTIL

LEASING Modalidades: Modalidades Financeiro art. 8º da Resolução n. 2.309/96 (inexistência de resíduo expressivo e prazo mínimo de 2 anos de financiamento para bens com vida útil igual ou inferior a 5 anos e de 3 anos para os demais bens) Operacional Resolução n. 2.465/98 do Bacen (a soma das prestações não pode ultrapassar 90% do custo do bem; o prazo contratual deve ser inferior a 75% do prazo de vida útil econômica do bem; o preço para o exercício da opção de compra deve ser o valor de mercado do bem arrendado e que não haja previsão de pagamento de valor residual garantido)

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA É um contrato em que uma parte dá, em garantia de um negócio, um bem (móvel ou imóvel), que será restituído pela outra parte, assim que cumprido o negócio garantido. O fiduciário (credor) tem o domínio resolúvel do bem (posse indireta), ou seja, seu domínio dura até que seja paga a dívida, quando, então, deverá restituir o fiduciante de tal domínio (Decreto-lei n. 911/69). Somente por escrito

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA A mora ou inadimplemento do fiduciante autoriza o fiduciário a exigir as prestações vincendas e a busca e apreensão do bem, para vendê-lo a terceiros, efetivando sua garantia. Caso o bem não seja encontrado, poderá ser proposta ação de depósito. O fiduciante poderá purgar a mora somente se já tiver quitado 40% do valor garantido (financiado), evitando a busca e apreensão do bem. É nula a cláusula que autoriza o fiduciário a ficar com o bem, caso a dívida não seja satisfeita no vencimento.

SEGURO É um contrato, em regra, de adesão, aleatório, bilateral, oneroso e solene, de livre estipulação de beneficiário, sendo o seguro pago metade ao cônjuge não separado e metade aos demais herdeiros, quando não houver designação, pelo segurado, de outra forma de pagamento

SEGURO

SEGURO Características pagamento dos prêmios deve ser feito necessariamente pela rede bancária; as seguradoras devem ser autorizadas pelo governo federal; e a sociedade seguradora não se sujeita à lei de falências.

SEGURO Espécies de seguro: são duas as espécies de seguro: Seguro de dano tem por objeto os interesses relacionados com o patrimônio e obrigações (valores, direitos, bens etc.) ou saúde e integridade física, apresentando sentido meramente indenizatório, ou seja, de reparação do prejuízo sofrido. Não admite resseguro. Seguro de pessoas objetiva resguardar interesses ligados diretamente à pessoa, podendo ser de vida ou de acidentes pessoais

FRANQUIA É o contrato pelo qual um franqueador licencia o uso de sua marca ou patente, prestando serviços de organização empresarial e fornecendo produtos, se necessário, a um franqueado, que se obriga a acatar suas determinações, serviços e produtos, pagando-lhe os valores ajustados.

FRANQUIA O conceito legal de contrato de franquia está preconizado no art. 2º da Lei n. 8.955/94. A franquia consiste na consignação de dois contratos, quais sejam: a) licenciamento de uso da marca; e b) de organização empresarial (know-how segredo de indústria a que se tem conhecimento em função da franquia).

FRANQUIA

FRANQUIA A Circular deve ser entregue aos franqueados com antecedência de 10 dias da elaboração do contrato de franquia, sob pena de anulabilidade desse instrumento (contrato de franquia), com a possibilidade de reparação de danos por parte do franqueado, art. 4º da Lei n. 8.955/94. Portanto, sem Circular de Franquia não há contrato, embora a averbação no INPI, do contrato de franquia, seja facultativa, importa dizer que será sempre necessária para os contratos cujos franqueadores sejam domiciliados no exterior e estabeleçam pagamentos, art. 211 da Lei da Propriedade Industrial Lei n. 9.279/96.

CONTRATOS INTELECTUAIS: Transferência de Tecnologia Tecnologia é o tipo de conhecimento que estabelece as adequadas relações entre meio e fim (FUC, Manual, p. 440) Para fins contratuais, tecnologia é um tipo de conhecimento utilizável na produção de bem ou comodidade destinados à comercialização. Somente esta espécie de saber tecnológico tem valor de mercado. (p. 441)

TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA Costumam-se apontar as seguintes modalidades: Licença de uso de registro industrial Licença de uso de patente Fornecimento de tecnologia Prestação de serviços de assistência técnica e científica

TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

V