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FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 4º BIMESTRE AUTORIA MARIA DE FATIMA MONTEIRO DE ARAUJO Rio de Janeiro 2012

TEXTO GERADOR I Leia um fragmento do capítulo I, do romance O cortiço, de Aluísio Azevedo, publicado em 1881. O CORTIÇO Não obstante, as casinhas do cortiço, à proporção que se atamancavam, enchiam-se logo, sem mesmo dar tempo a que as tinas secassem. Havia grande avidez em alugá-las; aquele era o melhor ponto do bairro para a gente do trabalho. Os empregados da pedreira preferiam todos morar lá, porque ficavam a dois passos da obrigação. O Miranda rebentava de raiva. Um cortiço! Exclamava ele possesso. Um cortiço! Maldito seja aquele vendeiro (...)! Fazer-me um cortiço debaixo das janelas!...estragou-me a casa, o malvado! E vomitava pragas, jurando que havia de vingar-se, e protestando aos berros contra o pó que lhe invadia em ondas as salas, e contra o infernal barulho dos pedreiros e carpinteiros que levavam a martelar de sol a sol. O que aliás não impediu que as casinhas continuassem a surgir, uma após a outra, e fossem logo se enchendo, a estenderem-se unidas por ali a fora, desde a venda até quase ao morro, e depois dobrassem para o lado do Miranda e avançassem sobre o quintal deste, que parecia ameaçado por aquela serpente de pedra e cal. O Miranda mandou logo levantar o muro. (...) Noventa e cinco casinhas comportou a imensa estalagem. Prontas, João Romão mandou levantar na frente, nas vinte braças que separavam a venda do sobrado do Miranda, um grosso muro de dez palmos de altura, coroado de cacos de vidro, e fundos de garrafa, e com um grande portão no centro, onde se dependurou uma lanterna de vidraças vermelhas, por cima de uma tabuleta amarela, em que se lia o seguinte, escrito a tinta encarnada e sem ortografia: 2

Estalagem de São Romão. Alugam-se casinhas e tinas para lavadeiras. As casinhas eram alugadas por mês e as tinas por dia; tudo pago adiantado. O preço de cada tina, metendo a água, quinhentos réis; sabão à parte. As moradoras do cortiço tinham preferência e não pagavam nada para lavar. Graças à abundância da água que lá havia, como em nenhuma outra parte, e graças ao muito espaço de que se dispunha no cortiço para estender a roupa, a concorrência às tinas não se fez esperar; acudiram lavadeiras de todos os pontos da cidade, entre elas algumas vindas de bem longe. (...) E aquilo se foi constituindo numa grande lavanderia (...), com as suas cercas de varas, as suas hortaliças verdejantes e os seus jardinzinhos de três e quatro palmos, que apareciam como manchas alegres entre a negrura das limosas tinas transbordantes e o revérbero das claras barracas de algodão cru, armadas sobre os lustrosos bancos de lavar. E os gotejantes jiraus, cobertos de roupa molhada, cintilavam ao sol, que nem lagos de metal branco. E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, e multiplicar-se como larvas no esterco. Azevedo, Aluisio. O cortiço. 2 ed. SP: Ática 1975 p 20-21. VOCABULÁRIO Atamancavam: consertavam grosseiramente; remendavam toscamente. Encarnada: da cor da carne, vermelho escarlate. Tina: vasilha de madeira. Nuvem: grande quantidade de coisas reunidas. Limosa: que tem limo; jirau- estrado de varas sobre forquilhas cravadas no chão; varal. Lodosa: que tem lodo ou lama; lamacenta; suja. 3

ATIVIDADES DE LEITURA QUESTÃO 1 Às vezes precisamos recorrer ao dicionário, quando nos deparamos com palavras desconhecidas em um texto. Observe então, a palavra assinalada no quadro e seu verbete correspondente. E aquilo se foi constituindo numa grande lavanderia (...), com as suas cercas de varas, as suas hortaliças verdejantes e os seus jardinzinhos de três e quatro palmos, que apareciam como manchas alegres entre a negrura das limosas tinas transbordantes e o revérbero das claras barracas de algodão cru, armadas sobre os lustrosos bancos de lavar. Verbete Revérbero- S. m. Luz refletida, ou efeito dela. (FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,2001.) Agora, responda às perguntas: a) Qual é a classe gramatical da palavra revérbero? b) Com base na observação do verbete, explique o uso da palavra revérbero na passagem do texto destacada no quadro. Usar adequadamente o dicionário. 4

Resposta comentada Esta questão tem o objetivo de levar o aluno a utilizar adequadamente o dicionário, observando todas as informações que podem ser obtidas em um verbete. Assim, com o objetivo de responder a letra a, o aluno deverá ser capaz de perceber que ao buscar uma palavra no dicionário, ela não apresentará flexão. Espera-se também, que o aluno identifique a classe gramatical de revérbero a partir da abreviatura, conforme orientado em outras aulas. Para responder à letra b, o aluno precisará observar o significado do vocábulo no verbete e explicá-lo com base no contexto em que esta palavra está inserida na passagem. Assim, espera-se que o aluno entenda que o vocábulo refere-se à luz refletida pela claridade da tonalidade do algodão estendido sobre os bancos, o que causa um efeito de luz do sol sobre o claro do algodão cru. QUESTÃO 2 Um autor pode descrever personagens, objetos, lugares etc. de forma objetiva ou de forma subjetiva. Com base nas diferenças entre esses dois tipos de descrição, observe a passagem do quadro em seguida e responda às perguntas. Prontas, João Romão mandou levantar na frente, nas vinte braças que separavam a venda do sobrado do Miranda, um grosso muro de dez palmos de altura, coroado de cacos de vidro, e fundos de garrafa, e com um grande portão no centro, onde se dependurou uma lanterna de vidraças vermelhas, por cima de uma tabuleta amarela (...) a) Qual tipo de descrição predomina no trecho? Justifique sua resposta. Diferenciar a descrição objetiva da subjetiva. Resposta comentada Esta questão retoma o descritor que trata da identificação e diferenciação dos tipos de descrição. Como o discente já possui certo conhecimento deste assunto, ele provavelmente identificará, como resposta, que o tipo de descrição predominante na passagem é a objetiva. 5

Isso pode ser comprovado pela forma como a cena é apresentada, já que são assinalados detalhes bem objetivos sobre o muro e o portão de entrada, tais como: a altura: dez palmos de altura; superfície do muro: coroado de cacos de vidro, e fundos de garrafa; portão: um grande portão no centro, onde se dependurou uma lanterna de vidraças vermelhas, por cima de uma tabuleta amarela; QUESTÃO 3 Na questão 1, você consultou um verbete de dicionário para entender melhor o sentido de uma palavra. Esta busca nem sempre é necessária, pois o próprio contexto em que o termo está inserido pode nos levar à compreensão do seu significado. O aluno vai atribuindo sentido ao texto, ele deve apreender o texto como um todo e buscar informações que o levem à dedução do que está implícito no texto. Com base nas informações dadas, explique o sentido da palavra assinalada no quadro. E, mal vagava uma das casinhas, ou um quarto, um canto onde coubesse um colchão, surgia uma nuvem de pretendentes a disputá-los. Utilizar pistas do texto para fazer antecipações e inferências a respeito de conteúdo. Resposta comentada Analisando a passagem, espera-se que o aluno responda que a palavra destacada refere-se à quantidade de pretendentes que disputavam uma casinha ou quarto no cortiço, que muitos pretendentes disputavam as vagas disponíveis. 6

ATIVIDADE DE USO DA LÍNGUA QUESTÃO 4 De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, que vem sendo implementado nos países de língua portuguesa, uma série de palavras do nosso dia a dia sofreu alterações na sua forma escrita. Assinale a alternativa em que a palavra sublinhada representa uma dessas mudanças e, em seguida, explique-a. a) O que aliás não impediu que as casinhas continuassem a surgir (...) b) (...) o revérbero das claras barracas de algodão cru, armadas sobre os lustrosos bancos de lavar. c) Foi da supuração fétida destas ideias que se formou no coração vazio do Miranda (...). d) O preço de cada tina, metendo a água, quinhentos réis (...) Identificar e corrigir dificuldades ortográficas. Resposta comentada Para realizar esta questão, o aluno pode fazer uso de sua própria percepção e tentar notar qual das palavras sublinhadas está escrita de forma diferente da que se costumava escrever. Com esta perspectiva, ele provavelmente identificará a alternativa c como a correta, já que a palavra ideias possuía acento agudo e atualmente este sinal gráfico não é mais utilizado neste vocábulo. Assim, ao observar a letra a, é importante que o aluno note que a palavra aliás está escrita corretamente, pois é uma oxítona terminada em as. Ao analisar a letra b, espera-se que ele observe que a palavra revérbero está corretamente grafada, pois ela é proparoxítona, tendo, por isso, acento obrigatório. No caso da letra c, que é a resposta certa, segundo o Novo Acordo Ortográfico, não se acentuam mais os ditongos abertos ei e oi em palavras paroxítonas. É por este motivo que o vocábulo ideias não é mais 7

acentuado. Em relação à letra d, o discente deve notar que o termo réis está corretamente grafado, pois a regra que afirma que as palavras monossílabas tônicas terminadas nos ditongos abertos éi, éu ou ói devem ser acentuadas se mantém. ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL Neste bimestre lemos O cortiço, de Aluísio Azevedo. Procure, em grupo de 5 participantes, registrar, de forma organizada e esquemática, os seguintes itens relacionados ao romance lido: tema; foco narrativo (1 pessoa ou 3 pessoa); época; lugar; personagens; conflito; desfecho. Feito isso, proponha que cada grupo escolha um item e faça alteração, como por exemplo, no desfecho, que tem final trágico, com o suicídio de Bertoleza. A turma será dividida em grupos para que cada um reescreva sua narrativa, sem deixar de observar a coesão e coerência entre os demais itens e as novas modificações. Por fim, a turma ouvirá cada nova narrativa. Produzir coletivamente um texto narrativo cuja estrutura se aproxime do romance. Comentário O professor deverá observar se a nova narrativa possui a estrutura geral do romance e a capacidade dos alunos em manter a coesão e coerência do texto produzido. É claro que deve considerar também o grau de imaginação e o interesse em desenvolver o texto de forma significativa. 8