Disciplina: Português Data da realização: 30/09/2013

Transcrição

1 FICHA DA SEMANA 5º ANO A e B Instruções: 1- Cada atividade terá uma data de realização e deverá ser entregue a professora no dia seguinte; 2- As atividades deverão ser copiadas e respondidas no caderno, de acordo com a disciplina indicada; 3- Não se esqueça de pular linhas entre uma atividade e outra; 4- Deverá constar cabeçalho do dia de realização e margens feitas com régua e lápis de cor; 5- O aluno que não apresentar a atividade realizada como o combinado, permanecerá em sala durante a atividade do recreio para que possa organizar e/ ou realizar sua atividade, além do registro na ficha individual. Contamos com sua dedicação e capricho. Disciplina: Português Data da realização: 30/09/ Leia o texto com atenção COMUNICAÇÃO Luís Fernando Veríssimo É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome? - Posso ajudá-lo, cavalheiro? - Pode. Eu quero um daqueles, daqueles... - Pois não? - Um... como é mesmo o nome? - Sim? - Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima. - Sim senhor. - O senhor vai dar risada quando souber. - Sim senhor. - Olha, é pontuda, certo? - O quê, cavalheiro? - Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende? - Infelizmente, cavalheiro... - Ora, você sabe do que eu estou falando. - Estou me esforçando, mas... - Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo? - Se o senhor diz, cavalheiro. - Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero. - Sim senhor. Pontudo numa ponta. - Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem? - Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe o senhor desenha para nós? - Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação em desenho. - Sinto muito. 1

2 - Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. O desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho algum problema com os números mais complicados, claro. O oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental, como você está pensando. - Eu não estou pensando nada, cavalheiro. - Chame o gerente. - Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que o senhor quer, é feito do quê? - É de, sei lá. De metal. - Muito bem. De metal. Ela se move? - Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim. - Tem mais de uma peça? Já vem montado? - É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço. Francamente... - Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e clique, encaixa. - Ah, tem clique. É elétrico. - Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar. - Já sei! - Ótimo! - O senhor quer uma antena externa de televisão. - Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo... - Tentemos por outro lado. Para o que serve? - Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa. - Certo. Esses instrumentos que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete de segurança e... - Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança! - Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro! - É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome? 2- Que problema enfrentam as personagens do texto? 3- O narrador da história também é personagem? 4 - Como o freguês tenta se fazer entender? 5 - O vendedor sugere ao freguês que se comunique de outra maneira. Como? Por que o freguês não faz o que lhe foi sugerido? 6 - O que o freguês desejava? 7 - Compare as reações das duas personagens diante da dificuldade de se comunicarem e estabeleça as diferenças entre elas. 8- Você considerou bem claras as descrições do freguês? Procure um trecho que justifique sua resposta. 9 - A personagem procurou utilizar gestos em sua explicação? Com que resultados? 2

3 Assinale somente as alternativas corretas sobre acentuação gráfica. ( ) Todas as paroxítonas são acentuadas. ( ) As oxítonas terminadas em N, R, X, L e ditongo são acentuadas. ( ) Monossílabos tônicos terminados em A, E,O são acentuados. ( ) Comunicação, televisão, e encaixar são palavras oxítonas. ( ) Elétrico e números são palavras proparoxítonas. ( ) Acentuam-se as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em, ns. ( ) VÊ e O são monossílabos tônicos Disciplina: Matemática Data da realização: 01/10/ Leia a tirinha abaixo e faça o que se pede. 2-Na tirinha as personagens achavam que as frações não possui ligação com o dia a dia. Porém, pediram uma pizza e perceberam que estavam falando de frações. Em que outras situações as frações são utilizadas? 3-A pizza que a personagem pediu tinha quantos pedações? 4-A pizza tinha três sabores. Represente em frações a quantidade pedaços de cada sabor. 5-Que fração corresponde a pizza inteira? 6- Desenhe a pizza e destaque os pedaços com cores diferentes de acordo com o sabor pedido. 7-Na prova de Matemática, havia 50 questões. Pedro acertou 8 da prova. Quantas questões ele acertou? 3

4 Disciplina: Português Data da realização: 02/10/ Observe a palavra em negrito nos itens abaixo, depois classifique -a quanto ao pronome, pessoa e número. a) Qual é a classificação do pronome em destaque? b) O Cebolinha utilizou o pronome corretamente? Justifique sua resposta. c) Reescreva a fala do Cebolinha utilizando o pronome corretamente. 2- Escreva um pequeno parágrafo explicando o uso adequado dos pronomes esses, este, aquele. Disciplina: Matemática Data da realização: 03/10/ O gráfico a seguir mostra os meios de transporte que os alunos do 5 º ano utilizam para ir à escola. Cada aluno utiliza um único meio de transporte a) Deslocam-se mais alunos a pé ou de carro? b) É verdade que metade dos alunos do 5º ano vão de ônibus para a escola? Justifique sua resposta. c) Se há 420 alunos no 5º ano, quantos vão à escola de carro? E quantos vão de bicicleta? d) Quantos alunos a mais vão de ônibus do que os que vão de carro? e) Represente por meio de fração os meios de transporte utilizados pelos alunos do 5 º ano. Ônibus- Carro- Bicicleta- A pé 4

5 Disciplina: Português Data da realização: 04/10/ Leia o texto: 10 Perguntas e Meia para Mauricio de Sousa Mauricio de Sousa é referência como empresário e quadrinista mundial, sendo que já alcançou a incrível marca de um bilhão de revistas publicadas, e cedeu uma entrevista extraordinária ao site Meia Palavra. Abaixo você pode conferir parte da entrevista realizada. Para conferir a entrevista completa você poderá, em um outro momento, acessar o site Meia Palavra: História em Quadrinhos é literatura? Maurício: Sem dúvida. A criação de todo um universo de histórias faz parte da visão de um escritor. A diferença é que também há referências de imagens nessa linguagem. Meia Palavra: Como se sente ao saber que as revistas da Turma da Mônica incentivaram, e continuam incentivando, tantos jovens a começar a ler? Maurício: Vejo estes resultados com extrema satisfação. Não imaginava isso lá no meu início de carreira. E fico feliz com esse desfecho. Meia Palavra: Na sua opinião, o que falta no Brasil para fazer mais gente gostar de ler? Maurício: Botar no papel material de leitura que seja agradável, interessante, oportuno, que chegue aos leitores com boa distribuição e preços acessíveis. Meia Palavra: Como surgiu a ideia da Turma da Mônica jovem? Houve receio da reação do público leitor? Maurício: Era uma ideia antiga nossa. Aproveitei a onda dos mangás quadrinho ao estilo japonês, para trazer leitores pré-adolescentes que gostam dessa linguagem. Deu certo. No início alguns leitores antigos reclamaram por acharem que a turminha clássica seria esquecida. Mas isso não aconteceu, é claro. Virou um case de mercado com a maior venda para esse gênero nos últimos 30 anos. Meia Palavra: Como a tecnologia mudou o jeito de se fazer histórias em quadrinho? Você acha que a geração mais jovem prefere acompanhar a Turma da Mônica pela TV, internet e outra mídias digitais ou ainda há espaço para o Gibi impresso? Maurício: Na produção é claro que vamos aproveitando o que de bom a tecnologia nos pode acrescentar. Mas nosso foco é principalmente o conteúdo. As histórias precisam ser criativas e divertidas sempre. Não importa a plataforma em que veiculamos a produção. Se o conteúdo é bom há espaço para cada uma delas. Ou então, no Japão, onde há toda tecnologia, não haveria o maior mercado mundial de quadrinhos impressos. Meia Palavra: As histórias da Turma da Mônica são vendidas em países como China, Rússia e outros países com culturas diferentes. Você já teve que adaptar personagens e situações para poder vender as revistas em outros países, ou até mesmo para disponibilizar histórias na internet? Maurício: Estamos em cerca de 50 países e as historinhas são as mesmas que publicamos aqui. É claro que há uma seleção para outros países onde a cultura tem características diferentes. Mas criança é igual no mundo todo. Gostam das mesmas coisas. C: 5

6 De acordo com a entrevista responda as questões. a) Quem é o entrevistador? E o entrevistado? b) Antes da entrevista há um texto que a introduz. Para que serve esse texto? c) Observando as perguntas feitas ao entrevistado, pode-se perceber que foram preparadas antes pelo entrevistador? Justifique sua resposta. d) Mauricio de Sousa deu a opinião dele a respeito do gosto pela leitura no Brasil, agora responda você: Na sua opinião, o que falta no Brasil para fazer mais gente gostar de ler? e) Que outra pergunta você faria ao entrevistado? f) Mauricio diz que as culturas têm características diferentes, mas diz que, com relação as crianças, há algo em comum. O que é? g-identifique, no texto, a afirmação abaixo e explique o que Maurício quis dizer. Ou então, no Japão, onde há toda tecnologia, não haveria o maior mercado mundial de quadrinhos impressos. 2- Escreva os numerais por extenso: a) 6686 b) 966 c) 24º d) 33º e) XXII f) 70% g) 1/3 h) 2/8 6