Qualidade das Águas Lagoa de Araruama

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Transcrição:

212 7 Qualidade das Águas Lagoa de Araruama O presente relatório é um compendio de estudos e dados - referentes ao mês de julho de 212 - que integra o processo de monitoramento ambiental da Lagoa de Araruama. As amostras de água de superfície que foram coletadas correspondem as doze estações localizadas na Lagoa de Araruama (Fig.I), em 11 de julho de 212. Estas amostras foram analisadas quanto aos diferentes parâmetros físico-químicos e, posteriormente, foram adicionados dados e algumas informações relativas complementares. Ara = Lagoa de Araruama Fig I. Lagoa de Araruama e as 12 estações de coletas geo-referenciamento. 1

Turbidez (NTU) Cor (Pt CO) ph (Sorensen) Fósforo Total (mg/l) N-NKT (mg/l) N-Nitrato (mg/l) N-Nitrito (mg/l) Nitrogênio Total (mg/l) Sólido Suspenso Total (mg/l) Clorofila (ug/l) DBO (mg/l) Salinidade ( ) O.D. (mg/l) Temperatura ( C) RESULTADOS DOS PARÂMETROS HIDROQUÍMICOS ANALISADOS Os resultados obtidos das análises de campo realizadas in situ, por Analistas do Consórcio Intermunicipal para Gestão Ambiental das Bacias da Região dos Lagos, Rio São João e Zona Costeira (11 de julho de 212) e das análises hidroquímicas, realizadas por PROLABO LABORATÓRIOS PROLAGOS, são apresentados na tabela I: Tabela I: Parâmetros Hidroquímicos nas estações de coleta na Lagoa de Saquarema Padrão CONOMA 357/5 classe I Águas Salinas - - 6,5 a 8,5 Máx.,62 - Máx.,4 Máx.,7 Máx.,4 - - - 3 > 6 - EXCURSIONISTA 6,56 199 8,26,21,12 1,17,13 1,3 3 5 2 43 4,19 2,9 ARARUAMA CENTRO 4,76 151 8,21,17,6 1,11,1 1,18 31 19 2 49 4,15 21,5 BARBUDO 4,56 127 8,13,12,6 1,19,8 1,25 26 8 2 5 3,85 22 PONTA DA ALCAÍRA 4,1 114 8,5,14,5 1,13,7 1,19 14 13 2 52 4,5 22,3 IGUABA GRANDE 3,79 122 8,5,6,4 1,18,8 1,23 19 16 4 54 4,2 21,6 SÃO PEDRO DA ALDEIA 4,52 138 8,8,15,4 1,5,8 1,1 27 16 2 55 4,6 2,8 MONTE ALTO 3,49 11 8,1,16,2,97,9 1 29 13 2,5 54 5,6 22,5 BOQUEIRÃO 3,6 94 7,99,17,5,85,8,91 25 19 2 51 3,97 23,5 ÁREA 2 2,9 17 7,91,18,5,93,21 1 12 11 2 49 4,6 21,8 PRAIA DO SIQUEIRA 1,45 5 7,9,24,6 1,1,11 1,8 6 3 2 45 4,51 21,8 PALMEIRAS 1,31 11 7,95,18,3 1,2,11 1,6 15 8 2 45 4,8 22 BOCA DA BARRA 1,55 6 7,94,12,1,91,9,93 7 3 2 44 5,3 22,3 Mínima 1,31 5 7,9,6,1,85,7,91 6 3 2 43 3,85 2,8 Máxima 6,56 199 8,26,24,12 1,19,21 1,3 31 19 4 55 5,3 23,5 Média 3,47 91,17 8,4,16,5 1,4,1 1,1 2,8 11,17 2,21 49,25 4,39 21,92 Desvio Padrão 1,6 65,45,11,5,3,11,4,39 9,6 5,78,58 4,18,46,72 2

Excurs. Araruama Barbudo Acaira Iguaba S.Pedro M. Alto Boqueirão Area 2 Siqueira Palmeiras B.da Barra Turbidez / Clorofila Cor ANALISE DESCRITIVA Ponto 1 Excursionistas enseada Ponto 2 Araruama centro Ponto 3 Barbudo Ponto 4 Acaira Ponto 5 Iguaba Grande Ponto 6 São Pedro d Aldeia Ponto 7 Monte Alto Ponto 8 Boqueirão Ponto 9 Área 2 Ponto 1 Siqueira Ponto 11 Palmeiras Ponto 12 Boca da Barra Sólido Suspenso Total - A concentração média foi de 2,8 mg/l, alcançando uma variação de 25 mg/l entre os pontos amostrais. Foram registrados um valor máximo de 31 mg/l no pontos 2 e mínimo de 7 mg/l no ponto 12. Turbidez Apresentou-se com uma média de 3,47 NTU, alcançando uma variação de 5,25 NTU em relação aos pontos amostrais. Foram registrados um valor máximo de 6,56 NTU no ponto 1 e um valor mínimo de 1,31 NTU no ponto 11. Clorofila - Apresentou registros de concentração mínima de 3 μg/l nos pontos 1 e 12, máxima de 19 μg/l nos pontos 2 e 8. Cor Apresentou-se com uma média de 91,17 Pt-Co, alcançando uma variação de 194 Pt-Co em relação aos pontos amostrais. Foram registrados um valor máximo de 199 Pt-Co no ponto 1 e um mínimo de 5 Pt-Co no ponto 1. Sólido Suspenso Total (mg/l) 35 3 31 29 3 26 27 25 25 19 2 14 15 12 15 1 6 7 5 Sólido Suspenso Total (mg/l) Turbidez, Clorofila e Cor 2, 19 19 25 18, 199 16 16 16, 2 14, 151 13 13 138 12, 127 11 122 15 114 11 1, 8 94 8 8, 1 6, 6,565 4, 4,76 4,56 4,1 3,79 4,52 3 3 5 17 3,49 3,6 5 11 2, 6 2,9 1,31 1,55, 1,45 Turbidez (NTU) Clorofila (ug/l) Cor (Pt Co) 3

v ph - A análise de bancada demonstrou uma média de 8,4, alcançando uma variação de,36 em relação aos pontos amostrais. Foram registrados um valor máximo de 8,26 no ponto 1 e um mínimo de 7,9 no ponto 1. Os valores de ph registrados nos pontos amostrados estão dentro da faixa de valores ambientais permitido (faixa de normalidade de 6,6 a 8,5) pela Resolução CONAMA - 357/25. 8,6 ph (Esc. Sorensen 8,5 8,5 8,4 8,3 8,2 8,1 8, 7,9 7,8 7,7 7,6 8,26 8,21 8,13 8,5 8,5 8,8 8,1 7,99 7,91 7,9 7,95 7,94 ph (Esc. Sorensen) CONAMA 357/5 D.B.O. - A demanda bioquímica de oxigênio apresentou-se com uma média de 2,21 mg/l, alcançando uma variação de aproximadamente 2 mg/l em relação aos pontos amostrais. Foram registrados um valor máximo de 4 4 4 3 3 2 2 1 1 2 2 2 2 4 2 2,5 2 2 2 2 2 mg/l no ponto 5 e um valor mínimo < 2 mg/l nos pontos 1, 2, 3, 4, 6, 8, 1,11,12. DBO (mg/l) O.D. - O oxigênio dissolvido apresentou-se com uma média de 4,39 mg/l, alcançando uma variação de 1,45 mg/l em relação aos pontos amostrais. O valor máximo de 5,3 mg/l no ponto 12 e mínimo de 3,85 mg/l no ponto 3. As amostras de O.D. estão fora dos valores ideais aceitos (acima de 6 mg/ml) pela Resolução CONAMA - 357/25. 6 5 4 3 2 1 Oxigênio Dissolvido (mg/l) 5,6 5,3 4,8 4,5 4,51 4,19 4,15 4,2 3,85 4,6 3,97 4,6 Oxigênio Dissolvido (mg/l) 4

Nitrogênio total Apresentouse com uma concentração média de 1,1 mg/l, alcançando uma variação de,39 mg/l em relação aos pontos amostrais. Foram registrados um valor máximo de 1,3 mg/l nos pontos 1 e um mínimo de,91 mg/l no ponto 8. Todos os pontos amostrados estão muito acima dos valores estabelecidos pela Resolução CONAMA - 357/25. 1,4 1,2 1,,8,6,4,2, 1,3 1,18 1,25 1,19 1,23 1,1 1,,91 1, 1,8 1,6,93,4 Nitrogênio Total (mg/l) CONAMA 357/5 Fósforo total Apresentou-se com uma concentração média de,16 mg/l, alcançando uma variação de,18 mg/l em relação aos pontos amostrais. Foram registrados um valor máximo de,16 mg/l no ponto 7 e um mínimo de,6 mg/l no ponto 5. Todos os pontos, com exceção do ponto 5, registraram uma concentração de fósforo acima do limite máximo (,62 mg/l) estabelecido pelo CONAMA - 357/25.,4,2,,24,21,17,12,14,15,16,17,18,18,12,6,62 Fósforo Total (mg/l) CONAMA 357/5 N/P Relação N/P - Foram registrados uma relação máxima de 2,5 no ponto 5 e um mínimo de 4,5 no ponto 1 e portanto, uma relação média igual a 7,92. Estando o ponto 5 com valor acima do desejado (N/P=1/16). 25 2 15 1 5 6,1 6,9 1,4 8,5 2,5 7,33 6,25 5,35 5,55 4,5 5,88 7,75 5

Temperatura 24, Temperatura (ºC) 23,5 apresentou-se com uma média de 21,92 C, alcançando uma variação de 2,7 graus entre os pontos amostrais. Foi registrado 22, 2,9 21,5 22, 22,3 21,6 2,8 22,5 21,8 21,8 22, 22,3 valor máximo de 23,5 ºC no 2, ponto 8 e mínimo de 2,8 ºC no ponto 6. Temperatura (ºC) Salinidade (g/l) Salinidade apresentouse com uma média de 49,25, alcançando uma variação de 12 55 5 49 5 52 54 55 54 51 49 entre os pontos amostrais. Foi registrado um valor máximo 45 43 45 45 44 de 55 nos pontos 6. Mínimo de 43 nos pontos 1. Os 4 valores das amostras estão de acordo com a Resolução CONAMA - 357/5. Salinidade (g/l) 6

1/7/212 2/7/212 3/7/212 4/7/212 5/7/212 6/7/212 7/7/212 8/7/212 9/7/212 1/7/212 11/7/212 12/7/212 13/7/212 14/7/212 15/7/212 16/7/212 17/7/212 18/7/212 19/7/212 2/7/212 21/7/212 22/7/212 23/7/212 24/7/212 25/7/212 26/7/212 27/7/212 28/7/212 29/7/212 3/7/212 31/7/212 Temperatura ºC Precipitação mm Precipitação Ao logo do mês de julho a média da temperatura mínima foi de 16,72 ºC e a média máxima de 23,81 ºC, com a temperatura máxima de 3,1 ºC no dia 3. A precipitação acumulada ao longo do mês foi de 38,6 mm. 35 3 25 2 15 1 5 Mínima, Máxima e Precipitação em Araruama 16 14 12 1 8 6 4 2 Temp. Mín. (ºC) Temp. Máx. (ºC) Precipitação (mm) Fonte: Jornal do Tempo 7

RESULTADO DE BALNEABILIDADE Os resultados de balneabilidade das amostras coletadas na Lagoa de Araruama foram analisados pelo INEA e são apresentados na Tabela II. Tabela II: Analise da balneabilidade da Lagoa de Araruama ARARUAMA Enterococos ARARUAMA Enterococos NMP/1 ml NMP/1 ml AM1 Praia Seca 393 AM39 Iguabinha R Tupi 5794 AM2 Praia do Nobre 281 AM4 Iguabinha R Wash. 5794 Luiz AM3 Praia do Areal 125 IG1 Popeye 122 AM4 Praia do Hospicio 197 IG2 Tele-Iguaba 2 AM5 Praia do Centro 83 IG3 11 52 AM6 Pontinha 1 IG4 Tigrão >24196 AM7 Praia dos Amores 1421 IG5 Palm Beach 1 AM8 Coqueiral 98 SP1 Praia Linda <1 AM9 Praia do Barbudo 41 SP2 Pst.Ipiranga 988 AM1 Praia do Gavião 393 SP3 Cal.Mossoró 1 AM11 Iguabinha 2 SP4 Praia Pitória <1 AM3 Pontinha 48 SP5 Praia do Sol <1 AM31 Bananeiras 2143 SP6 Praia Sudoeste 529 AM32 Figueira 377 SP2 Praia Balneário 3 AM33 Areal R Copacabana 241 SP21 Praia Ponta da Areia 84 AM34 Areal R Flamboyans 323 SP22 Praia Camerun 1616 AM35 Praia Centro R México 16 CF1 Praia Siqueira 41 AM36 P. Centro R Honduras 11199 CF5 Passagem 16 AM37 Praia Barbudo Canal 41 CF8 Praia Palmeiras 16 AM38 P. Barbudo Quadras 31 AC1 Mt.Alto 97 FONTE: INEA - Data: 18, 24/7/12 Resolução CONAMA 274/2 - Satisfatório até 1 NMP/1 ml e Insatisfatório acima de 1 NMP/1 ml Balneabilidade 52,5% 47,5% Satisfatório Insatisfatório 8

Das análises de balneabilidade referente às amostras coletadas em quarenta pontos amostrais da Lagoa de Araruama - as seguintes praias: Praia Seca, Praia do Nobre, Praia do Areal, Praia do Hospício, Praia dos Amores, Coqueiral, Praia do Gavião, Pontinha, Bananeiras, Figueira, Areal R. Copacabana, Areal R. Flamboyans, Praia Centro R México, Praia Centro R Honduras, Iguabinha Rua Tupi, Iguabinha R Wash., Popeye, 11, Tigrão, Posto Ipiranga, Praia do Sudoeste e Praia Camerrun apresentaram resultados insatisfatórios, sendo consideradas impróprias para banho por excederem o limite de concentração de Enterococos. Os demais pontos apresentaram concentrações menores que 1 NMP/1 ml, desta forma considerada, portanto, com resultado satisfatório e próprio para banho, com uma condição improvável de contaminação dos usuários naquele período, segundo a Resolução CONAMA 274/2 e dentro do valor estabelecido pelo INEA. 9

FITOPLÂNCTON julho de 212 As amostras de água de superfície foram coletadas em doze estações de coleta ao longo da Lagoa de Araruama, localizadas nos municípios de Cabo Frio, São Pedro d Aldeia, Iguaba e Araruama (RJ), no dia 11 de julho de 212. Caracterização da Comunidade Fitoplanctônica A análise microscópica das espécies registrou 52 táxons, distribuídos em diatomáceas (32), dinoflagelados (8), cianobactérias (11) e dictiofícea (1). Fitoplâncton Julho de 212 - Lista de espécies DIATOMACEAS Bacillaria pixilifera Meuniera membranacea Chaetoceros sp Navicula sp. Climascophenia sp Navicula distans Cocconeis sp Nitszchia longuissima Coscinodiscus sp. Pleurosigma sp Cyclotella sp Proboscia alata Diploneis sp Pseudonitszchia sp Entomoneis alata Rhisozolenia hebetata Gyrosigma sp Rhizosolenia pungens Guinardia flaccida Rhiosolenia robusta Haslea sp Rhizosolenia setigera Hemiaulus hauckeii Stephanopyxis turris Leptocylindrus danicus Striatella unipunctata Licmophora sp Thalassionema frauenfeldii Manguinea rigida Thalasssionema nitszchioides Melosira sp Thalassiosira rotula Ceratium fusus Gymnodinium sp DINOFLAGELADOS Procentrum compressus Prorocentrum gracile 1

Heterocapsa sp Oxytoxum scolopax Protoperidinium steinii Scripsiella cf. trochoidea CIANOBACTERIAS Anabaena sp Oscillatoria sp1 Arthrospira sp Oscillatoria sp2 Chroococcus turgidus Pseudanabaena sp Jaaginema sp Spirulina sp Oscillatoria bonnemaisonii Synechocystis sp. Oscillatoria minesotensis DICTYOCHOPHYCEAE Dichyocha fibula A densidade celular do fitoplâncton total relativa ao período de coleta (11 de julho) variou entre 7,76 X 1 4 cel. L -1 observada na Área 2 a 5,22 X 1 6 cel.l -1, em Araruama ( Figura 1 ). 6 5 4 3 2 1 Figura 1: Densidade celular (cels/l) do Fitoplâncton Total nas estações de coleta 11

As Cianobactérias constituíram a classe taxonômica mais abundante (média de 1,34 X 1 7 cel. L -1 ) correspondendo a 95 % do fitoplâncton, seguida pela Diatomácea (5,9 X 1 5 cel. L -1) correspondendo a 4 % e pelos Dinoflagelados (média de 1,38 X 1 5 cel. L -1) contribuindo com 1 % (Fig. 2). DIATOMACEAS 4% DINOFLAGELADOS 1% CIANOBACTERIAS 95% Figura 2: Porcentagem dos grupos taxonômicos ao longo das estações de coleta A Figura 3 e Tabela I demonstram a densidade celular das espécies de diatomáceas, dos dinoflagelados e das cianobactérias ao longo das estações de coleta na Lagoa de Araruama. Tabela 1: Densidade celular (cels/l) dos grupos taxonômicos nas estações de coleta 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 11 12 Excurs. Araruam Barbudo Acaira Iguaba S.Pedro M. Alto Boqueir Area 2 Siqueira Palmeir B.da Barra DIATOMACEAS 3256 1628 8954 5698 1221 4477 4477 63492 675 72446 14245 1229 DINOFLAGELADOS 7326 5698 15466 21164 235 25234 21512 7326 6512 47 3256 CIANOBACTERIAS 2741552 5296 1834756 13838 19886 371998 45584 24984 47 1157 1512 47 DICTYOCHOPHYCEAE 814 TOTAL 2752134 5216926 1859176 141662 113646 4422 522122 31992 77632 8416 15732 1314 12

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 11 12 B.da Barra Palmeir Siqueira Area 2 Boqueir M. Alto S.Pedro Iguaba Acaira Barbudo Araruam Excurs. 1 2 3 4 5 6 DIATOMACEAS DINOFLAGELADOS CIANOBACTERIAS Figura 3: Densidade celular (cels/l) dos grupos taxonômicos nas estações de coleta A maior densidade celular das Diatomáceas foi encontrada em Palmeiras (1,42 X 1 5 cel. L -1 ) e a menor em Araruama (1,63 X 1 3 cel. L -1 ). Os Dinoflagelados apresentaram uma maior densidade em São Pedro (2,52 X 1 4 cel. L -1 ) menor na Boca da Barra (3,26 X 1 3 cel. L -1 ). As Cianobactérias foram representativas na estação Araruama (5,21 X 1 6 cel. L -1 ) e uma menor densidade na Boca da Barra (4,7 X 1 3 cel. L -1 ). As Dictiofíceas foram encontradas somente na Boca da Barra com uma densidade de 8,14 X 1 2 cel. L -1 13

DIATOMACEAS 16 14 12 1 8 6 4 2 Figura 4 : Densidade celular (cels/l) das espécies de Diatomáceas As espécies de diatomáceas apresentaram uma contribuição de 24% em Palmeiras, onde a espécie mais representativa foi Chaetoceros sp (Fig. 4 e 5). Excurs. 1% Araruam % Barbudo 1% Palmeir 24% DIATOMACEAS B.da Barra 21% Siqueira 12% Acaira 1% Iguaba 2% S.Pedro 8% M. Alto 8% Boqueir 11% Area 2 11% Figura 5: Porcentagem das espécies de diatomáceas nas estações de coleta 14

Thalassiosira rotula Thalasssionema nitszchioides Thalassionema frauenfeldii Striatella unipunctata Stephanopyxis turris Rhizosolenia setigera Rhiosolenia robusta Rhizosolenia pungens Rhisozolenia hebetata Pseudonitszchia sp Proboscia alata Pleurosigma sp Nitszchia longuissima Navicula distans Navicula sp. Meuniera membranacea Melosira sp Manguinea rigida Licmophora sp Leptocylindrus danicus Hemiaulus hauckeii Haslea sp Guinardia flaccida Gyrosigma sp Entomoneis alata Diploneis sp Cyclotella sp Coscinodiscus sp. Cocconeis sp Climascophenia sp Chaetoceros sp Bacillaria pixilifera 1 2 3 4 5 6 7 8 Figura 6: Freqüência das espécies de diatomáceas Ao longo das estações de coleta da Lagoa de Araruama observou-se que Coscinodiscus sp, Pleurosigma sp, Navicula sp e Diploneis sp foram as espécies muito freqüentes de diatomáceas. (Fig. 6). 15

3 25 2 15 1 5 DINOFLAGELADOS Figura 7: Densidade celular (cels/l) das espécies de Dinoflagelados Os Dinoflagelados foram bem representados em São Pedro destacando-se com uma porcentagem de 18 % e, portanto uma maior contribuição da espécie Oxitoxum scolopax (Fig.7 e 8 ). Boqueir 5% Area 2 5% DINOFLAGELADOS M. Alto 16% Palmeir B.da Barra Excurs. 3% 3% 5% Araruam 4% Barbudo 11% Acaira 15% S.Pedro 18% Iguaba 15% Figura 8: Porcentagem das espécies de dinoflagelados nas estações de coleta 16

Scripsiella cf. trochoidea Protoperidinium steinii Prorocentrum gracile Procentrum compressus Oxytoxum scolopax Heterocapsa sp Gymnodinium sp Ceratium fusus 1 2 3 4 5 6 7 8 Figura 9: Freqüência das espécies de Dinoflagelados As espécies muito freqüentes de dinoflagelado foram Oxytoxum scolopax e Scripsiella cf. trochoidea (Fig. 9). 6 5 4 3 2 1 CIANOBACTERIAS Figura 1: Densidade celular (cels/l) das espécies de Cianobactérias 17

Na estação Araruama as Cianobactérias se destacaram com uma contribuição de 39 %, devido à presença da espécie Synechocystis sp (Fig.1 e 11). S.Pedro 3% M. Alto 3% Acaira 1% Area 2 % Boqueir 2% Iguaba 8% Barbudo 14% CIANOBACTERIAS Siqueira % Palmeir % Excurs. 21% Araruam 39% B.da Barra % Figura 11: Porcentagem das espécies de cianobactérias nas estações de coleta Synechocystis sp. Spirulina sp Pseudanabaena sp Oscillatoria sp2 Oscillatoria sp1 Oscillatoria minesotensis Oscillatoria bonnemaisonii Jaaginema sp Chroococcus turgidus Arthrospira sp Anabaena sp 1 2 3 4 5 6 7 8 Figura 12: Freqüência das espécies de cianobactérias 18

As espécies de cianobactéria muito freqüentes foram Synechocystis sp., Pseudanabaena sp e Oscillatoria sp1(fig. 12). Tabela II: Índices de Diversidade das espécies de Fitoplâncton nas estações da Lagoa de Araruama (S = nº de espécies, N = nº total de indivíduos, d = riqueza de Margalef, J = equitabilidade, H = diversidade de Shannon, L = dominância de Simpson) Sample S N d J' H'(loge) 1-Lambda' Excurs. 7 2752134,4,1,19,8 Araruam 7 5216926,39,36,7,5 Barbudo 15 1859176,97,11,31,12 Acaira 1 141662,64,32,73,44 Iguaba 14 113646,93,32,84,5 S.Pedro 11 4422,77,53 1,27,61 M. Alto 11 522122,76,5 1,2,61 Boqueir 15 31992 1,1,55 1,5,69 Area 2 22 77632 1,87,89 2,75,92 Siqueira 18 8416 1,5,89 2,58,9 Palmeir 3 15732 2,42,8 2,71,89 B.da Barra 3 1314 2,46,77 2,61,86 A riqueza específica variou de,39 em Araruama a 2,46 na Boca da Barra. A diversidade do fitoplâncton nas estações estudadas variou de,19 bits/cel. em Excursionista a 2,75 bits/cel. na Área 2. A equitabilidade variou de,1 em Excursionista a,89 na Área 2 e Siqueira. (Tab. II e Fig.13) 19

B.da Barra Siqueira Area 2 Palmeiras Excurs. Araruama Boqueirão M. Alto Iguaba Barbudo Acaira S.Pedro Similaridade de Bray-Curtis 3, 2,5 2, 1,5 1,,5, d J' H'(loge) Figura 13: Índices de Diversidade das espécies de Fitoplâncton nas estações de coleta da Lagoa de Araruama (d = riqueza de Margalef, H = diversidade de Shannon, J = equitabilidade) 2 Transform: Log(X+1) Resemblance: S17 Bray Curtis similarity 4 6 8 1 I Estação Figura 14: Dendograma da classificação do Fitoplâncton nas estações de coleta II 2

De acordo com a análise de similaridade as amostras do fitoplâncton (Fig.14) demonstraram a ocorrência de 2 grupos, denominados Grupo I e II. Grupo I: com uma média de similaridade igual a 62,3% foi formado pelas estações: Boca da Barra, Palmeiras, Siqueira e Área 2. Devido à contribuição de 7,65 % da espécie de diatomácea Pleurosigma sp com uma média de abundância de 9,48. Grupo II: com uma média de similaridade igual a 6,9 % foi formado pelas estações: Excursionista, Araruama, Barbudo, Acaira, Iguaba, São Pedro, Monte Alto e Boqueirão. Devido à contribuição de 22,9 % da espécie de cianobactéria Synechocystis sp com uma média de abundância de 13,48. Relacionou-se a distribuição das abundâncias das espécies encontradas, que constituem os principais grupos do fitoplâncton com as variáveis ambientais da água de superfície por meio de uma ordenação gerada pela Análise de Correspondência Canônica (CCA). 21

3.3 Eixo 1 2.7 B.da Barra 2. O.D. Turbidez 1.3.7 Boqueirão M. Alto Barbudo ph Excurs. Area 2 Iguaba S.Pedro Cor -2.7-2. -1.3 -.7 DBO.7 1.3 Araruama 2. Sal. 2.7 3.3 Palmeiras -.7 Acaira Clorofila Siqueira Fósf. Total -1.3-2. Nitr. Total Vector scaling: 3,43-2.7 Eixo 2 Figura 15: Análise de correspondência canônica (CCA) do Fitoplâncton A Análise de Correspondência Canônica (Fig. 15 ), com base na presença das espécies e parâmetros ambientais, mostraram: - o Eixo 1 explicou 34,2 % da variância dos dados, relacionando as variáveis ph, nitrogênio total, clorofila, DBO, salinidade e cor positivamente com as estações Boqueirão, Monte Alto, São Pedro, Barbudo, Iguaba, Araruama, Acaira e Excursionista. - o Eixo 2 explicou 15,25 % da variância total dos dados, correlacionando positivamente turbidez, ph e OD e principalmente as estações Boca da Barra, Boqueirão, Barbudo e Monte Alto. 22

Clorofila Cor 2 18 16 14 12 1 8 6 4 2 5 199 19 151 8 127 13 114 16 16 122 138 13 11 19 94 11 17 3 25 2 15 8 1 3 5 5 11 6 Clorofila (ug/l) Cor (Pt Co) 23

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 11 12 6 5 4 3 2 1 Densidade celular (cels/l) do Fitoplâncton Total nas estações de coleta B.da Barra Palmeir Siqueira Area 2 Boqueir M. Alto S.Pedro Iguaba Acaira Barbudo Araruam Excurs. 1 2 3 4 5 6 DIATOMACEAS DINOFLAGELADOS CIANOBACTERIAS Densidade celular (cels/l) dos grupos taxonômicos nas estações de coleta 24

Observando-se as figuras acima: coloração do espelho d água in situ, no momento da coleta (11/7/212), o teor de clorofila, a densidade celular e a distribuição dos grupos taxonômicos nas estações de coleta ao longo da lagoa de Araruama, verifica-se que: - as espécies de cianobactérias foram as mais dominantes (95%); - a Estação Araruama Centro apresentou maior densidade celular devido a presença das espécies de Cianobactérias e esse ponto foi positivamente influenciado pelos valores de nitrogênio total, ph, DBO e salinidade e também com alto teor de clorofila; - a Área 2 teve a menor densidade celular, mas com a maior diversidade de diatomáceas e influenciada pelos valores de OD, Turbidez e fósforo total; - as estações com maior teor de clorofila foram Araruama e Boqueirão devido a presença de espécies de Diatomáceas, Dinoflagelados e Cianobactérias; - as espécies Oxytoxum scolopax (Dinoflagelado), Oscillatoria sp (Cianobactéria) e Pleurosigma sp e Coscinodiscus sp (Diatomácea) caracterizaram-se, nesse período, por serem muito freqüentes nas estações de coleta da Lagoa de Araruama; 25

Situação da pesca na Lagoa de Araruama - Julho - Observou-se mortandade de peixes como Sardinhas e Carapebas. O senhor Marlon - pescador dos arredores do município de Arraial do Cabo informou que neste período, cada dia de pesca rendeu em torno de 15 a 2 quilos de peixes, perfazendo em média 6 quilos de peixes por semana por embarcação. Informou ainda que na área II tem ocorrido a pesca de camarão cinza. Os pescadores conseguiram capturar de 2 a 3 quilos de camarões por embarcação.. A senhora Nadrejane - Presidente da Colônia de Pescadores de Araruama - informou que a pesca na região está ruim. Os pescadores saíram para pescar durante 3 dias neste período e conseguiram capturar em torno de 2 quilos de peixes. Informou ainda que a espécie mais capturada foi a Perumbeba. O senhor Eliziel - pescador do município de Arraial do Cabo informou que conseguiu capturar apenas 6 quilos de peixes, sendo a espécie mais capturada a Tainhota (nome dado pelos pescadores a Tainha pequena) e apenas 2 quilos de camarões. 26

CONSIDERAÇÔES DO MÊS A lagoa de Araruama ao longo deste mês apresentou uma média na salinidade no período diurno de 45,52 e uma média noturna de 46,61. Os valores máximos alcançados nos períodos diurnos de 55 e noturnos de 52, com uma mínima diurna de 2 (Praia do Centro, no dia 15/7/12) e noturna de 29 (Praia dos Excursionistas, no dia 2/7/12). O parâmetro oxigênio dissolvido (O.D) apresentou uma média diurna de 5,14 mg/l e noturna de 5,34 mg/l, com os valores máximos diurno de 6,9 mg/l (Praia do Tomé, no dia 11/7/12 ) e noturno de 7,13 mg/l (Praia dos Excursionistas no dia 1/7/12). Valores mínimos de O.D. foram alcançados no período diurno de 3,1 m g/l (Praia dos Excursionista no dia 14/7/12) e noturno de 4,12 mg/l (Praia do Balneario São Pedro da Aldeia, no dia 27/7/12). A temperatura da água alcançou uma média diurna e noturna respectivamente de 21,82 ºC e 23,94 ºC ao longo deste mês. Um valor máximo diurno foi registrado de 24,9 ºC e noturno de 28,3 ºC. Valores mínimos foram alcançados no período diurno, com 17,2 ºC e noturno com 2,2 ºC. O ph apresentou ao longo do mês uma média diurna de 8,52 e noturna de 8,15. O valor máximo registrado diurno foi de 8,53 (Praia dos Excursionistas, no dia 28/7/12) e noturno de 8,63 (Praia dos Excursionistas no dia 28/7/12). Valores mínimos foram alcançados no período diurno de 7,7 (Praia do Centro no dia 15/7/12) e noturno de 7,67 (Praia do Popeye no dia 28/7/12). A turbidez apresentou média diurna de 13,18 NTU e noturna de 11,93 NTU. O valor máximo diurno registrado foi de 79 NTU (Praia do Centro no dia 9/7/12) e noturno 44,4 NTU (Praia do Excursionista no dia 4/7/12), com registro mínimo diurno de 3,57 NTU (Praia do Balneário, no dia 5/7/12) e noturno de 4,28 NTU (Praia do Balneário, no dia 2/7/12). 27

A direção do vento com maior frequência e intensidade no mês de junho foi o ENE com 27,5%, com ventos de 8,8 a 11,1 m/s de velocidade. A intensidade do vento variou de 1,1 a 11,1 m/s, com maior frequência de intensidade (29%) na classe de 3,6 a 5,7 m/s. Fonte: INMET Instituto Nacional de Meteorologia Variações de maré foram registradas com valores de preamar máximos de 1,1 no dia 3 a 8/7 e baixamar mínima de,1 do dia 4/7 e no 5 e 6/7. 28

Excurs. Araruama Barbudo Acaira Iguaba S.Pedro M. Alto Boqueirão Area 2 Siqueira Palmeiras B.da Barra Excurs. Araruama Barbudo Acaira Iguaba S.Pedro M. Alto Boqueirão Area 2 Siqueira Palmeiras B.da Barra A partir das análises do fitoplâncton e do monitoramento físico químico da Lagoa, demonstra-se a dinâmica da densidade celular e dos parâmetros físico químicos nas doze estações de coleta da Lagoa de Araruama, relativo ao período Janeiro a Julho de 212. 16 14 12 1 8 6 4 2 Densidade Celular (Janeiro) Grupos Taxonômicos - Janeiro CIANOBACT ERIAS 7% DINOFLAGE LADOS 24% DIATOMACE AS 6% 25 2 15 1 Densidade Celular - (Fevereiro) Grupos Taxonômicos - Fevereiro CHLOROPH YCEAE % DIATOMACE AS 6% DINOFLAGE LADOS 5% 5 CIANOBACT ERIAS 89% 29

Excurs. Araruam Barbudo Acaira Iguaba S.Pedro M. Alto Boqueir Area 2 Siqueira Palmeir B.da Barra Excurs. Araruama Barbudo Acaira Iguaba S.Pedro M. Alto Boqueirão Area 2 Siqueira Palmeiras B.da Barra Excurs. Araruama Barbudo Acaira Iguaba S.Pedro M. Alto Boqueirão Area 2 Siqueira Palmeiras B.da Barra Densidade Celular (Março) Grupos Taxonômicos - Março 16 14 12 1 8 6 4 2 CIANOBACT ERIAS 87% DIATOMACE AS 11% DINOFLAGE LADOS 2% 4 35 3 25 2 15 1 5 Densidade Celular (Abril) Grupos Taxonômicos (Abril) DIATOMA CEAS 3% CIANOBA CTERIAS 94% DINOFLA GELADOS 3% 4 35 3 25 2 15 1 5 Densidade Celular (Maio) Grupos Taxonômicos - Maio PRASINOFIC EA 5% CIANOBACT ERIAS 91% DIATOMACE AS 2% DINOFLAGE LADOS 2% 3

Excurs. Araruam Barbudo Acaira Iguaba S.Pedro M. Alto Boqueir Area 2 Siqueira Palmeir B.da Barra Excurs. Araruam Barbudo Acaira Iguaba S.Pedro M. Alto Boqueir Area 2 Siqueira Palmeir B.da Barra 25 2 15 1 5 Densidade Celular - (Junho) Grupos Taxonômicos - Junho PRASINOFIC EA 1% CIANOBACT ERIAS 76% DIATOMACE AS 18% DINOFLAGE LADOS 5% 6 5 4 3 2 1 Densidade Celular - Julho Grupos Taxonômicos - Julho DIATOMACE AS 4% CIANOBACT ERIAS 95% DINOFLAGE LADOS 1% 31

14, 12, 1, 8, 6, 4, 2,, Nitrogênio Total (mg/l) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 2,5 2, 1,5 1,,5, Fosforo Total (mg/l) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 1, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1,, Relação N/P 32

6 5 4 3 2 1 Salinidade ( ) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 25 2 15 1 5 DBO (mg/l) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 8 7 6 5 4 3 2 1 OD (mg/l) 33 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12

1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Clorofila (µg/l) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 34

Similaridade de Bray-Curtis 6 7 8 9 1 I II III IV V VI Estação Siq.abr B.Barra.mar Siq.jul B.Barra.mai Arar.fev Arar.jun Arar.mai Acai.mai Barb.mai M.Alto.mai Exc.mai Barb.jun B.Barra.fev Area.mar Palm.jun B.Barra.abr Area.abr Palm.abr Area.jul Palm.jul B.Barra.jul SPA.abr Barb.abr Exc.jul Arar.jul Acai.fev Exc.fev Exc.jun Iguab.fev M.Alto.fev Barb.fev Boq.mai Iguab.jun SPA.mai Barb.jan Acai.jan SPA. jan Exc.jan Arar.jan M.Alto.jan Iguab. jan. Boq.jan Iguab.mar Arar.mar Iguab.jul Barb.jul Barb.mar Acai.jul Iguab.abr Palm.jan Acai.mar M. Alto.mar SPA.mar Boq.mar M.Alto.abr Iguab.mai Boq.abr Acai.abr Siq.mai Area.jan Siq.jan M.Alto.jun Acai.jun Area.mai SPA.fev Boq.fev Boq.jun Exc.mar SPA.jun Exc.abr Arar.abr Siq.jun B.Barra.jun Area.jun B.Barra.jan Palm.fev Siq.mar Palm.mar Palm.mai Area.fev Siq.fev Boq.jul 35 Transform: Log(X+1) Resemblance: S17 Bray Curtis similar

De acordo com a análise de similaridade as amostras do fitoplâncton relativas ao período de janeiro a julho de 212 demonstraram a ocorrência de 6 grupos, denominados Grupo I, II, III, IV, V e VI. Grupo I: com uma média de similaridade igual a 96,46% foi formado pelas seguintes estações nos respectivos períodos: Arar. Jun, Arar. Maio, Barb. Maio, M.Alto maio, Excurs. Maio, Barb. jun. Devido à contribuição de 31,42 % das espécies de cianobactérias com uma média de abundância de 14,13. Grupo II: com uma média de similaridade igual a 96,45 % foi formado pelas estações nos respectivos períodos: B. da Barra fev., Área II Marc, Palm. Jun, B. da Barra abr., Área II abr., Palm. Abr., Área II abr., Palm. Abr., Área II jul., Palm. Jul., B. da Barra jul. Devido à contribuição de 39,35 % das espécies de diatomáceas com uma média de abundância de 11,87. Grupo III: apresentou uma média de similaridade de 92,24 %, constituído pelas estações e seus respectivos períodos: S.P. abr., Barbudo abr., Exc. Jul., Arar. Jul. Neste grupo as espécies de cianobactérias.contribuiram com 46,2 % e teve uma média de abundância igual a 14,54. Grupo IV: apresentou uma média de similaridade de 97,17 %, constituído pelas estações e seus respectivos períodos: Acaira fev., Exc. Fev., Exc. Jun, Iguaba fev., Monte Alto fev., Barbudo fev., Boq.maio, Iguaba jun., SPA maio, Barbudo jan, Acaira jan., SPA jan., Exc. Jan., Ara jan., M.Alto jan., Iguaba jan., Boq.jan. Neste grupo as espécies de cianobactérias contribuiram com 39,18 % e teve uma média de abundância igual a 13,94. 36

Grupo V: apresentou uma média de similaridade de 89,89 %, constituído pelas estações e seus respectivos períodos: Iguaba mar., Arar. Mar., Iguaba jul., Barb. Jul., Barb. Mar.,Acaira jul., Iguaba abr.,palm. Jan., Acaira mar.,m.alto mar., SPA mar.,boq. Mar., M.Alto abr., Iguaba maio, Boq. Abr., Acaira abr., Siq. Maio, Área II jan., Siq. Jan., M.Alto jun., Acaira jun.neste grupo as espécies de cianobactérias contribuiram com 4,1 % e teve uma média de abundância igual a 13,32. Grupo VI: com uma média de similaridade igual a 95,6 % foi formado pelas estações nos respectivos períodos:siq. Jun., B. da Barra jun., Área II jun., B. da Barra jan., Palm. Fev., Siq. Mar., Palm. Mar., Palm.maio, Área II fev., Siq. Fev., Boq. Jul., SPA jul., M.Alto jul.. Devido à contribuição de 36,72 % das espécies de cianobactérias com uma média de abundância de 12,87. Dentro dos três maiores grupos taxonômicos que ocorrem na Lagoa de Araruama, ou seja, as cianobactérias, diatomáceas e dinoflagelados, observase através da análise de similaridade que as espécies de diatomáceas foram muito freqüentes no mês de fevereiro na Boca da Barra, no mês de março na Área II, no mês de abril na Boca da Barra, Área II e Palmeiras, no mês de junho em Palmeiras e no mês de julho na Área II, Palmeiras e Boca da Barra. As espécies de cianobactérias foram bem representadas nas demais estações durante o período de janeiro a julho. A contribuição relativa dos principais grupos taxonômicos na Lagoa de Araruama, relativo ao período de janeiro a julho de 212, demonstrou que as espécies de cianobactérias foi o grupo taxonômico com a maior contribuição. 37

Em janeiro a contribuição foi 7% na estação Barbudo, fevereiro foi de 89% observada em Excursionista, Barbudo e Iguaba, em março foi de 87% em Excursionista, em abril 94% contribuindo principalmente em Araruama, Barbudo e Monte Alto, em maio foi de 91% em Siqueira, em junho foi igual a 76% ocorrendo principalmente em Excursionista, Boqueirão e Área 2 e em julho foi uma contribuição de 95 % característica em Araruama. Em relação aos principais parâmetros hidroquímicos correspondentes ao período de janeiro a julho de 212, constatou-se que: - o nitrogênio total apresentou o maior valor em julho na estação Excursionista (12,83 mg/l). A média mínima observada foi de,9 mg/l em abril e a máxima de 6,47 mg/l em julho; - o fosforo total apresentou o maior valor em junho na estação Área 2 (2,1 mg/l). A média mínima observada foi de,9 mg/l em fevereiro e a média máxima de,39 mg/l em julho; - a relação N/P apresentou o maior valor em julho na estação Iguaba Grande (94,83). A média mínima observada foi de,42 em abril e a média máxima igual a 44,31 em julho; - a salinidade apresentou o maior valor em maio (55 ) nas estações Araruama, Barbudo e Acaira e em julho (55 ) em Iguaba Grande. A média mínima foi de 45,33 em fevereiro e a média máxima foi 52,5 em maio; - DBO apresentou o maior valor em março na estação Monte Alto (2 mg/l). A média mínima observada foi 2,21 mg/l em julho e a média máxima foi 7,33 mg/l em março; - OD apresentou o maior valor em fevereiro na estação Monte Alto (7,5 mg/l), A média mínima foi de 1,13 mg/l em junho e a média máxima foi de 6,25 mg/l em fevereiro; - a clorofila apresentou o maior valor em abril na estação Barbudo (88 mg/l). A média mínima observada foi igual a 5,5 mg/l em abril e a média máxima foi 22,83 mg/l em janeiro. 38

Relacionou-se a distribuição das abundâncias das espécies encontradas durante o período de janeiro a julho de 212, que constituem os principais grupos do fitoplâncton com as variáveis ambientais da água de superfície, durante esse período, por meio de uma ordenação gerada pela Análise de Correspondência Canônica (CCA). Clor. 23.4 18.43 Arar.fev 13.82 Arar.abr Exc.jul Acai.jan Palm.jan SPA.jun Exc.fev Barb.jul Siq.mai SPA.abr Exc.abr Barb.abr Siq.jan SPA.mar Exc.mar Barb.mar Palm.mai M.Alto.jul Palm.fev Barb.fev Area.mai SPA.jul Siq.jun Barb.jan B.Barra.jan SPA.fev Siq.mar B.Barra.mai Area.jan B.Barra.fev B.Barra.jun Boq.jun Iguab.jul Area.abr B.Barra.abr Boq.mai Iguab.jun Palm.jul Palm.abr Boq.abr Iguab.mai B.Barra.jul Siq.fev Boq.mar Iguab.abr Palm.jun Area.fev Boq.fev Iguab.mar Area.jul Palm.mar Boq.jan Iguab.fev Area.mar Area.jun M.Alto.abr Iguab. jan. Exc.jan Arar.mar M.Alto.jun Acai.jun Siq.jul Arar.jan M. Alto.mar Acai.jul Boq.jul M.Alto.jan Acai.abr Exc.jun M.Alto.fev Acai.mar Arar.jul SPA.mai Acai.fev 9.21 Fosf. Eixo 1 4.61 Sal. -23.4-18.43-13.82-9.21-4.61 4.61 9.21 13.82 18.43 23.4 Nitrog. M.Alto.mai Arar.jun -4.61 Siq.abr Barb.jun Acai.mai Barb.mai -9.21 Arar.mai Exc.mai B.Barra.mar -13.82-18.43 DBO Vector scaling: 25,39-23.4 Eixo 2 Análise de correspondência canônica (CCA) do Fitoplâncton 39

.8.6 DBO Clor..5.3 Eixo 1 Sal..2 Fosf. CIANOBACTERIAS DINOFLAGELADOS -.8 -.6 -.5 -.3 -.2.2.3.5.6.8 Nitrog. PRASINOFICEA -.2 DIATOMACEAS -.3 -.5 -.6 Vector scaling:,7 -.8 Eixo 2 Análise de correspondência canônica (CCA) do Fitoplâncton A Análise de Correspondência Canônica, com base na presença das espécies e parâmetros ambientais, mostraram: - o Eixo 1 explicou 7,7 % da variância dos dados, relacionando as variáveis fósforo total e DBO positivamente com as estações Araruama abril, Siqueira abril e Boca da Barra março. - o Eixo 2 explicou,99 % da variância total dos dados, correlacionando positivamente fósforo total, salinidade DBO e clorofila e principalmente as estações Araruama abril e Araruama fevereiro. - o Eixo 3 explicou,22 % da variância dos dados, relacionando as variáveis nitrogênio total, fósforo total, salinidade, DBO e clorofila positivamente com as estações Excursionista março, Araruama fevereiro, Araruama junho, Araruama maio, Acaira maio, Barbudo maio, Barbudo junho e Monte Alto maio. 4

Nesse período de janeiro a julho de 212, em relação aos grupos taxonômicos observa-se que as Prasinofíceas estão principalmente relacionadas a variável salinidade. As Diatomáceas a DBO, fósforo total e nitrogênio total. Os Dinoflagelados a DBO, fósforo total e clorofila. E as Cianobactérias ao nitrogênio total, clorofila e salinidade. 41