Eletrônica 1 - Lista 8 - Resolução

Documentos relacionados
Eletrônica 1 - Lista 9 - Resolução

CEIFADORES E GRAMPEADORES

c) Se o valor da amplitude de v I for reduzido em 10%, quais são os novos valores máximo e médio de i B?

EN 2719 Dispositivos Eletrônicos AULA 05. Aplicações do Diodo. Prof. Rodrigo Reina Muñoz T1 2018

Experiência 05: TRANSITÓRIO DE SISTEMAS RC

Lab.05 Capacitor em Regime DC e AC

ELETRÔNICA CIRCUITOS ESPECIAIS CAPÍTULO

Aula. Filtros Capacitivos. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral

Eletrônica 1 - Lista 7 - Resolução

Diodos e Introdução a Circuitos com Diodos

EXPERIMENTO 2 CIRCUITO RC E OSCILAÇÕES LIVRES NO CIRCUITO LC

Diodo de Junção - 7 Cap. 3 Sedra/Smith Cap. 2 Boylestad Cap. 4 Malvino

Eletricidade Aula 09. Resistência, Indutância e Capacitância em Circuitos de Corrente Alternada

ELECTRÓNICA I. Métodos básicos de análise de circuitos - 1ª Parte. Guia de Montagem do Trabalho Prático

Circuitos com Diodos

O circuito RLC. 1. Introdução

O circuito RLC. 1. Introdução

Capítulo 4 Ohmímetros

Princípios de Circuitos Elétricos Prof a. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti. Segunda Lista de Exercícios

Análise DC. Para esta primeira análise iremos explorar a resposta em regime permanente (DC) dos seguintes elementos de circuito:

CAPÍTULO V I APLICAÇÕES DOS AMPLIFICADORES OPERACIONAIS

Estudo do Indutor em Corrente Contínua

Como funcionam os simuladores de circuitos?

LABORATÓRIO ATIVIDADES 2013/1

Circuitos elétricos. Prof. Fábio de Oliveira Borges

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 5. Heaviside Dirac Newton

Experiência 10: REDES DE SEGUNDA ORDEM

Eletrônica Analógica I

Guia de Aulas Práticas de Eletrônica Analógica e Digital AULA PRÁTICA 05 CIRCUITOS A DIODOS. 1. OBJETIVOS: Estudar diversas aplicações para os diodos

Capítulo A tensão v(t) é aplicada no circuito. Considerando que V C (0) =0, calcular:

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL 420. Módulo 11

O circuito RLC. 1. Introdução

Estudo de Circuitos com Díodos

APLICAÇÕES DOS AMPLIFICADORES OPERACIONAIS

LABORATÓRIO ATIVIDADES 2013/1

Carga e Descarga de Capacitores

Programa de engenharia biomédica

Disciplina 2312EE2 Eletrônica I Prof. Dr. Alceu Ferreira Alves Circuitos com diodos

PSI 3031/3212 LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELETRICOS

CIRCUITOS ELÉTRICOS. Aula 05 CAPACITORES EM CORRENTE ALTERNADA

Retificadores (ENG ) Lista de Exercícios de Dispositivos Eletrônicos

LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS I. Prof. José Roberto Marques. Experiência 1 Transitórios Elétricos de 1ª ordem (CIRCUITO RC)

Capacitores. Prof. Carlos T. Matsumi

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE)

Lista de Exercícios Amplificadores Operacionais

5) No circuito abaixo, determine a potência gerada pela bateria de 5 V.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III CIRCUITOS RLC COM ONDA QUADRADA

Capítulo. Meta deste capítulo Entender o princípio de funcionamento de osciladores de relaxação.

ELETRÔNICA PARA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Eletricidade e Magnetismo II 2º Semestre/ 2014 Experimento 2: Circuito RC

Roteiro Laboratorial n 1

Capítulo. Meta deste capítulo Entender o princípio de funcionamento de osciladores de relaxação.

ELT 313 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA ANALÓGICA I ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO N O 4: CIRCUITOS COM DIODOS RETIFICADORES E DIODO ZENER

Sistemas Digitais. Lista de Exercícios - 01

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica COB781. Módulo 2

Circuitos RLC alimentados com onda quadrada

Circuitos RLC alimentados com onda quadrada

Aula 14. Equivalente de Thévenin Parte I

Corrente e resistência

Capacitores Módulo FE.04 (página 66 à 68) Apostila 1. Capacitância Energia armazenada em um capacitor Capacitor Plano Associação de Capacitores

DOBRADORES DE TENSÃO

Tópico 01: Estudo de circuitos em CC com Capacitor e Indutor Profa.: Ana Vitória de Almeida Macêdo

Cap. 4 Retificadores de onda completa

LABORATÓRIO ATIVIDADES 2013/1

INTRODUÇÃO TEÓRICA - EXPERIÊNCIA 8. Modelos de Bipolos Passivos

REDES DE SEGUNDA ORDEM

Determinação Experimental da Constante Dieléctrica de um Filme de Poliéster (Folha de Acetato)

Cap. 4 Retificadores de onda completa

Resposta em Frequência. Guilherme Penello Temporão Junho 2016

UNIVERSIDADE PAULISTA. Circuitos Eletrônicos Relatório de Laboratório de Eletrônica. Realizada : / / 2012 Entrega : / / 2012

Princípios de Circuitos Elétricos. Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti

Roteiro-Relatório da Experiência N o 07 CIRCUITO RLC CC TRANSITÓRIO

Transientes em circuitos RC: Tempo de carga de um capacitor

RELAÇÕES ENTRE TENSÃO E CORRENTE ALTERNADAS NOS ELEMENTOS PASSIVOS DE CIRCUITOS

ELETRÔNICA I. Apostila de Laboratório. Prof. Francisco Rubens M. Ribeiro

Aula. UJT e PUT. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica de Potência

Experimento 4 Indutores e circuitos RL com onda quadrada

Aula Prática 6. Carga e Descarga de Capacitores. Depto Química e Física - CCENS/UFES

Experimento 5 Circuitos RLC com onda quadrada

Relatório III: Quadruplicador de Tensão

Circuitos Elétricos I EEL420

Também com o inversor de tensão é possível estabelecer o controle pelo escorregamento, ajustando a tensão e frequência adequadamente.

CIRCUITOS RETIFICADORES

Prof. Antônio Carlos Santos. Aula 3: Circuitos Ceifadores (limitadores de tensão)

Roteiro, Registro e Relatório para Desenvolvimento da Atividade Complementar Delberis Araujo Lima PUC-Rio Dezembro de 2016

Roteiro-Relatório da Experiência N o 06 CIRCUITOS RC E RL CC TRANSITÓRIO

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA CONSTANTE DIELÉCTRICA DE UM FILME DE POLIÉSTER (FOLHA DE ACETATO)

*Circuitos propostos para a aula prática

RESOLUÇÃO DA LISTA II P3

= = V I R 2 I I 2 V 2 V 1 R 1. Lei das malhas: Lei dos nós: Divisor de tensão. Divisor de corrente. Electromagnetismo e Óptica (EO)

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL 420. Módulo 11

Circuitos RLC alimentados com onda quadrada

Capítulo 3 Circuitos com Capacitância e Indutância

CAPÍTULO 3 - CIRCUITOS RETIFICADORES ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 04

Electrotecnia. Exercícios

Experimento - Estudo de um circuito RC

defi departamento de física

Capítulo 4. Correção ativa do fator de potência. Principais métodos utilizados Conversor boost em modo de condução contínua. Prof.

DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO

Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas AULA 09 CIRCUITO RC

Transcrição:

Eletrônica 1 - Lista 8 - Resolução 1 Circuito em questão: 10 kω 10V 60Hz I z Z 1 10 kω R 2 1.1 Semi-ciclo positivo Redesenhando circuito para valores positivos de : 10 kω Z 1 I z 10 kω R 2 Nesse caso, é positiva para o sentido assumido e, no modelo ideal, Z se comporta como um curto fazendo com que a tensão entre os seus terminais seja mesma, consequentemente, a diferença entre elas será de 0 V. Como está em paralelo com Z 1 : = 0 V 1.2 Semi-ciclo negativo Redesenhando circuito para valores positivos de : 10 kω I 2 6v Z 1 10 kω R 2 I z 1

1 2 Desde que I z > 0 para o sentido assumido, Z 1 pode ser considerado uma fonte de tensão. Equacionando a malha da esquerda por KVL: Z 1 = 0 Para malha da direita: Equacionando o nó acima de Z 1 : = 6 V 10 kω Z 1 I 2 R 2 = 0 I 2 = 6 V 10 kω = 0.6 103 A I z I 2 = 0 I Z = I 2 I Z = 6 V 10 kω 6 V 10 kω I Z = 12 V 10 kω Podemos ver que I z só será positiva se > 12 V para baixo. Como a amplitude da senoide é de 10 V isso nunca acontecerá e Z 1 poderá ser considerado circuito aberto para todo o semi-ciclo negativo: 10 kω Z 1 10 kω R 2 Por KVL: R 2 = 0 1.3 Forma de onda = R 2 = R 2 = 2 A forma de onda (t) vai ser definida pelos dois momentos calculados acima: { 0 V Vin 0 V = 2 < 0 V 20 10 10 (V) (t) (t) 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 t(s) 20 10 2

2 3 2 Circuito em questão D 2 R 2 10v 5v R 3 2.1 Semi-ciclo positivo com em aberto e D 2 em curto Redesenhando o circuito assumindo que quando > 0: D 2 0.7v R 2 10v 5v R 3 ] Equacionando por KVL: D 2 10 V R 3 = 0 = D 2 10 V R 3 = 10.7 V 2 kω Concluímos que o desenho acima é válido para: E nesse caso: > 10.7 V = 0.7 V 10 V R 3

2 4 = 10.7 V 10.7 V 2 = 2 5.35 V 2.2 Semi-ciclo negativo com em curto e D 2 em aberto Redesenhando o circuito assumindo que quando < 0: 0.7v D 2 R 2 250 Ω 10v 5v R 3 Por KVL: 0.7 V R 2 5 V = 0 = 5.7 V 1250 Ω Como tem de ser negativa, concluímos que para o desenho anterior ser válido: < 5.7 V E nesse caso: = 0.7 V R 2 5 V = 5.7 V 5.7 V 5 = 5 4.56 V 2.3 Ambos os diodos em aberto Caso 5.7 V 10.7 V, nenhum dos diodos vai conduzir, e neste caso o circuito pode ser desenhado desta forma:

2 5 D 2 R 2 250 Ω 10v 5v R 3 Não há malha fechada e por isso = 0, e: 2.4 Relação de transferência = O circuito pode funcionar de três maneiras dependendo do valor de : V in 2 5.35 V > 10.7 V = 5.7 V 10.7 V 5 4.56 V < 5.7 V 20 (V) 15 10 (10.7,10.7) 5 (V) 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 (-5.7,-5.7) 5 10 15 20 Uma dica, uma maneira de descobrir se houve erro em alguma das equações é checar descontinuidades no gráfico.

3 6 3 Circuito em questão: I 2 I 3 Z 1 4v 10v 3.1 Por equacionamento 3.1.1 Semi-ciclo negativo com Z 1 em breakdown I 2 8.2v I 3 Z 1 4v 10v No semi-ciclo negativo, < 0 e pode ser considerado circuito aberto. Para que Z 1 entre em breakdown e o desenho acima seja válido, I 3 tem de ser negativa. Como há apenas uma malha, e tem o mesmo sentido de I 3 : = I 3 Por KVL: Portanto, para este caso: E será dado por: 8.2 V 10 V = 0 = 1.8 < 1.8 V = 8.2 V 10 V = 1.8 V

3 7 3.1.2 Semi-ciclo positivo No semi-ciclo positivo, > 0, e o comportamento dos diodos vai ser determinado por I 2 e I 3. Se Observarmos a topologia, podemos ver que, a partir do momento que um dos diodos puder ser considerado um curto, toda corrente passará por ele, e a corrente que vai para o outro diodo proveniente de tende a 0, e nesse caso sobra apenas a corrente proveniente da fonte de tensão abaixo, podendo ser considerado circuito aberto. em curto e Z 1 em aberto I 2 0.7v I 3 Z 1 4v 10v Neste caso: E por KVL: = I 2 0.7 V 4 V = 0 = 4.7 V Como tem de ser positiva, podemos concluir que o desenho acima é valido para: > 4.7 V em aberto e Z 1 em curto I 3 I 2 Z 1 0.7v 4v 10v Neste caso: = I 3 E por KVL: 0.7 V 10 V = 0 = 10.7 V

3 8 Como tem de ser positiva, podemos concluir que o desenho acima é valido para: > 10.7 V Como vimos anteriormente, a primeira condição é atingida primeiro, então para > 4.7 V: = 4.7 V 3.1.3 Ambos diodos em aberto No intervalo em que: 1.8 V 4.7 V Ambos os diodos podem ser considerados circuito aberto: I 2 Z 1 I 3 4v 10v Como não há malha fechada, = 0 e: = 3.1.4 Relação de transferência O circuito pode funcionar de três maneiras dependendo do valor de : 4.7 V > 4.7 V = 1.8 V 4.7 V 1.8 V < 1.8 V 10 8 (V) 6 4 (4.7,4.7) 2 (1.8,1.8) (V) 10 8 6 4 2 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10

4 9 3.2 Por superposição Se analisarmos separadamente os conjuntos dos dois diodos temos: I 2 I 3 Z 1 4v 10v O primeiro circuito é um limitador de tensão que limita tensões (primeiro circuito seção 6.3) maiores que V D 4 V, já o segundo é um circuito que limita tensões maiores que V D 10 V e menores que 10 V V Z. Como a limitação de 4.7 V ocorre antes da de 10.7 V, o resultado é um circuito que limita tensões maiores que 4.7 V e menores que 1.8 V. 4 Circuito em questão 4v V in R 1 R 2 4.1 Por equacionamento 4.1.1 em curto Para que seja considerado uma bateria, > 0 e nesse caso:

4 10 4v 0.7 V in R 1 R 2 Por KVL na malha externa: 0.7 V 4 V R 2 = 0 Logo, para que o diodo esteja em curto: E nesse caso: = 3.3 V < 3.3 V = R 2 = 3.3 V 4.1.2 em aberto Para que seja considerado um curto < 0 e nesse caso: 4v V in R 1 R 2 Nesse caso, não há corrente passando por R 2 e: = 0 V 4.1.3 Relação de transferência O circuito pode funcionar de duas maneiras dependendo do valor de : { Vin 3.3 V V = in < 3.3 V 0 V 3.3 V

4 11 10 8 (V) 6 4 2 (3.3,0) (V) 10 8 6 4 2 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 4.2 Método alternativo está em paralelo com uma fonte de tensão e pode ser desconsiderado: 4v V in R 2 O circuito resultante é um limitador em série (primeiro circuito da seção 6.4) que limita tensões máximas de 0 V e desloca a onda de V D 4 V.

5 12 5 Para todos os circuitos á seguir, os efeitos da carga e descarga no capacitor referentes a frequência são desconsiderados de modo que a a frequência é alta o suficiente para que a tensão entre os terminais de um capacitor carregado seja aproximadamente constante. Vale ressaltar que a resposta final não leva em conta o tempo necessário para o circuito entrar em estado permanente e assume o estado permanente sendo que na realidade seriam necessários mais ciclos passando por um estado transitório. É assumido também que todos os capacitores estão inicialmente descarregados. Circuito em questão: 100nF 3Vp 10kHz 100 kω 2v 5.1 Por análise Assumindo que o capacitor vai entrar em regime permanente nos primeiros semi-ciclos. No primeiro semi-ciclo positivo: 0v 3v 100 kω 2v A tensão no capacitor não pode ser facilmente alterada, uma vez que depende da corrente ao longo do tempo. No primeiro semi-ciclo positivo o capacitor ainda está descarregado e se comporta como circuito aberto. Logo: =

5 13 No primeiro semi-ciclo negativo: 0.3v 0.7 V in -3v 100 kω 2v Desta vez a associação de fontes e o obrigam a se carregar (não depende da corrente) de forma que: V ( ) 0.7 V 2 V = 0 Logo: No segundo semi-ciclo positivo: V ( ) = 0.3 V = 2.7 V 0.3v 3v 100 kω 2v vai estar carregado do semi-ciclo anterior e por isso: = 3.3 V

6 14 Esse processo vai se repetir para os próximos semi-ciclos: 4 (V) (t) (t) 2 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 t(s) 2 4 10 4 5.2 Método alternativo Podemos ver que o circuito tem a mesma topologia de um grampeador da seção 7.3 e portanto grampeia a tensão positivamente em (V D 2 V). 6 6.1 Por análise Circuito em questão: 100nF D 2 10v 1kHz 100 kω Os dois diodos estão em série e por isso a corrente que determina o comportamento deles é a mesma. No primeiro semi-ciclo positivo:

6 15 0v D 2 10v 1kHz 100 kω Podemos considerar que a fonte em série não carrega o capacitor e: No primeiro semi-ciclo negativo: = 8.6v 0.7 D 2 10v 1kHz 100 kω 0.7 Nesse caso, o capacitor está em paralelo com fontes de tensão e por isso obrigatoriamente é carregado, no pico: V ( ) = 0.7 V 0.7 V Logo: No segundo semi-ciclo positivo: V ( ) = 8.6 V = 8.6 V

6 16 8.6v D 2 10v 1kHz 100 kω Esse comportamento se repete nos próximos ciclos: = 8.6 V 20 10 (V) (t) (t) 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 t(s) 10 20 10 3 6.2 Método alternativo Se considerarmos um dos diodos uma fonte de tensão de amplitude V D1, a topologia do circuito é a de um grampeador de tensão da seção 7.3, que grampeia a tensão positivamente em (pico) V D1 V D2

7 17 7 Triplicador de tensão: R L C 3 A D 2 D 3 C 2 Onde: = C 2 = C 3 Assumindo diodos ideais, eles se comportarão do seguinte modo para os semi-ciclos positivos e negativos: Aberto P ositivos : D 2 Curto D 3 Aberto Curto Negativos : D 2 Aberto Curto Analisaremos os valores de pico positivo e negativo da fonte 7.1 Primeiro semi-ciclo positivo Com todos os capacitores descarregados inicialmente D 3 R L C 3 A 0 V in A D 2 D 3 C 2 0 é o único capacitor em paralelo com : V (C 2 ) = V ( ) V ( ) = A

7 18 7.2 Primeiro semi-ciclo negativo estava carregado do semi-ciclo anterior: R L C 3 A 0 A D 2 D 3 C 2 0 esta novamente em paralelo com e por isso terá a carga alterada: V ( ) = A C 2 e C 3 estão em paralelo mas suas cargas já estavam iguais. 7.3 Segundo semi-ciclo positivo estava carregado do semi-ciclo anterior: R L C 3 A 0 V in A D 2 D 3 C 2 2A Repetindo a relação de antes: V (C 2 ) = V ( ) Mas desta vez está carregado e C 2 vai se carregar: V ( ) = A V (C 2 ) = 2A

7 19 7.4 Segundo semi-ciclo negativo e C 2 estavam carregados do semi-ciclo anterior: R L C 3 A 2A A D 2 D 3 C 2 2A Agora C 3 vai ter sua carga alterada por C 2 : V (C 3 ) = 2A A partir da análise dos valores de pico podemos concluir que para o semi-ciclo negativo: 7.5 Terceiro semi-ciclo positivo estava carregado do semi-ciclo anterior: = V ( ) V (C 3 ) = (A) (2A) = 3A R L C 3 A 2A V in A D 2 D 3 C 2 2A Mesmo comportamento do semi-ciclo positivo anterior mas desta vez C 3 está carregado. A partir da análise dos valores de pico podemos concluir que para o semi-ciclo positivo: = V ( ) V (C 3 ) = (A) (2A) = 3A Como o comportamento vai se repetir, podemos concluir que a tensão irá ser constante e dependente apenas da tensão de pico de

7 20 Como curiosidade, o resultado obtido do simulador com uma fonte de V p = 100 V: Podemos ver que são necessários muitos semi-ciclos para que a tensão em estabilize.