CRISE NO CUSTEIO DA PREVIDÊNCIA OU FOMENTO DA ECONOMIA Décio Bruno Lopes Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil Vice-Presidente de Assuntos da Seguridade social Deciobruno@anfip.org.br
XI CONGRESSO BRASILEIRO E I CONGRESSO IBERO AMERICANO DE PREVIDENCIÁRIO São Paulo 08/10/2015
SISTEMA DEPROTEÇÃO SOCIAL EM NÍVEL INTERNACIONAL DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM PACTO DE SÃO JOSE DA COSTA RICA PACTO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS DECLARAÇÃO SOBRE DIREITO AO DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DO HOMEM TODO E DE TODO HOMEM
SISTEMAS DE PROTEÇÃO SOCIAL PRINCÍPIOS NORTEADORES: SOLIDARIEDADE DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
FASES DOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO SOCIAL PRIMEIRA FASE: ASSISTENCIALISTA. Lei dos Pobres Inglaterra Século XVII ( 1601-1603) Popreza generalizada decorrente do êxodo rural.objetivo: Assistência aos carentes como função de Estado Revolução Industrial - invenção de máquinas desemprego de grande parte da população trabalhadora
FASES DOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO SOCIAL SEGUNDA FASE: PREVIDENCIARISTA ALEMANHA 1883 Otto Von Bismark: Sistema de seguro social que amparava os empregados nos eventos de : doença, acidente de trabalho, depois estendido à invalidez e à morte. Fundamento do sistema: Contribuição tríplice Estado, empregados e empregadores.
FASES DA PROTEÇÃO SOCIAL TERCEIRA FASE: SEGURIDADE SOCIAL INGLATERRA 1942 PLANO BEVERIDGE UNIVERSALISTA todo cidadão tem direito à proteção social integrada; Cobertura do berço ao túmulo Cobertura total ou quase total da população, independente de categorias, seja na extensão dessa cobertura, seja no custeio; Prestações independentes do valor dos ganhos
CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE SEGURIDADE SOCIAL Universalidade de cobertura e da participação estendido a toda população, seja no atendimento como no custeio; Prestação de serviços assistenciais e de seguro social; Caráter estatal criação, organização e responsabilidade do Estado; Princípio da solidariedade entre gerações e entre classes sociais;
FASES DO SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL ASSISTENCIALISMO FAMÍLIAS, CLÃS IGREJA SEGURO SEGURO PRIVADO PELA EMPRESA PREVIDÊNCIA COMO SEGURO SEGURO SEGURO OBRIGATÓRIO PELA EMPRESA SEGURO SOCIAL PARTICIPAÇÃO ESTATAL PARCIPAÇÃO DA EMPESA E DO TRABALHADOR
SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL 1ª FASE ASSISTÊNCIA SOCORROS MÚTUOS 2ª FASE ACIDENTES DO TRABALHO EMPRESA LEI 3.724/19 3ª FASE PREVIDÊNCIA SOCIAL LEI ELOY CHAVES CAPS/IAPS/INPS/INSS 4ª FASE SEGURIDADE SOCIAL CF 1988 Saúde/previdência /Ass. social
PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL MARCOS HISTÓRICOS 1919- Lei nº 3.724 - indenização devida pela empresa ao empregado em caso de Acidentes do trabalho. MARCO INICIAL: Lei Eloy Chaves Decreto Legislativo nº 4.682, de 24 de janeiro de 1923 CAP/IAP UNIFICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO Lei Orgânica da Previdência Social Lei nº 3.807/60 UNIFICAÇÃO DOS INSTITUTOS CRIAÇÃO DO SINPAS SEGURIDADE SOCIAL
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 TRÍPLICE FORMA DE FINANCIAMENTO/CUSTEIO: TRABALHADOR EMPREGADOR/EMPRESA UNIÃO
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 CUSTEIO DA PREVIDÊNCIA NA LEI ELOY CHAVES TRABALHADOR : 3% dos seus vencimentos EMPREGADOR/EMPRESA: Contribuição anual de 1,0 % da renda bruta, com repasse mensal igual do empregado; UNIÃO: Adicional de 1,5% nas tarifas das estradas de ferro.
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Constituição de 1934 - primeira matriz do Direito Previdenciário prevendo a tríplice forma de custeio: Art 121-1º - A legislação do trabalho observará os seguintes preceitos, além de outros que colimem melhorar as condições do trabalhador: h)... instituição de previdência, mediante contribuição igual da União, do empregador e do empregado, a favor da velhice, da invalidez, da maternidade e nos casos de acidentes de trabalho ou de morte.
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Constituição de 1946 Art 157 - A legislação do trabalho e a da previdência social obedecerão nos seguintes preceitos, além de outros que visem a melhoria da condição dos trabalhadores:... XVI - previdência, mediante contribuição da União, do empregador e do empregado, em favor da maternidade e contra as conseqüências da doença, da velhice, da invalidez e da morte; (...) 2º Nenhuma prestação de serviço de caráter assistencial ou de benefício compreendido na previdência social poderá ser criada, majorada ou estendida sem a correspondente fonte de custeio total.
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Custeio da Previdência na LEI 3.807/60 - LOPS e Decreto Nº 48.959-A 19/09/60 RGPS I Contribuições dos segurados e das empresas: 8% incidente sobre a folha de pagamentos/remuneração; II - da União Federal (enquanto empregador), em quantia até igual ao total das contribuições dos empregados e dos servidores, destinada ao custeio das despesas de administração geral, inclusive pessoal, das instituições de previdência social, bem como a cobrir as insuficiências financeiras e os déficits técnicos nelas verificados; III - rendimento de seu patrimônio, as doações e legados e as rendas extraordinárias ou eventuais.
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Custeio da Previdência na LEI 3.807/60 - LOPS e Decreto Nº 48.959-A 19/09/60 RGPS IV Contribuição da União: I - pelo produto das seguintes taxas cobradas diretamente do público sob a denominação genérica de "cota de previdência", na forma da legislação específica: a) 8% (oito por cento) sobre as tarifas de estradas de ferro, carris, transportes aéreos, portos, luz, gás, telefone, telegrafia, radiotelefonia, radiotelegrafia, águas, esgoto e outros serviços públicos explorados diretamente pela União, Estados, Municípios, suas autarquias, entidades particulares, empresas ou agrupamento de empresas (art. 9º, letra c da Lei nº 593, de 24 de dezembro de 1948);
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Custeio da Previdência na LEI 3.807/60 - LOPS e Decreto Nº 48.959-A 19/09/60 RGPS IV Contribuição da União: b) 8% (oito por cento) sobre os valores das faturas de vendas do minério extraído e sobre quaisquer serviços remunerados prestados por empresas que explorem a indústria extrativa de mineração; c) 6% (seis por cento) sobre os preços dos transportes de passageiros, mercadorias, animais, encomendas, valores e demais receitas que constituírem parcelas de renda bruta de armazéns, trapiches e outros serviços remunerados das empresas, nacionais ou estrangeiras, que explorem ou executem os serviços de navegação marítima, fluvial ou lacustre, de portos e canais e da indústria de pesca,
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Custeio da Previdência na LEI 3.807/60 - LOPS e Decreto Nº 48.959-A 19/09/60 RGPS IV Contribuição da União: d) Cr$ 0,10 (dez centavos de cruzeiro) incidentes sobre os produtos industriais da pesca, procedentes do estrangeiro; e) 6% (seis por cento) sobre os juros pagos ou creditados pelos bancos, casas bancárias e outros estabelecimentos de créditos, nas respectivas contas de depósitos, a toda e qualquer pessoa física ou jurídica, inclusive de poderes públicos e autarquias, deduzida a cota no crédito ou pagamento dos juros aos depositantes
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Custeio da Previdência na LEI 3.807/60 - LOPS e Decreto Nº 48.959-A 19/09/60 RGPS IV Contribuição da União: f) Cr$ 0,20 (vinte centavos de cruzeiro) por tonelada ou fração, incidentes sobre as mercadorias e utilidades que, sob qualquer forma de embalagem ou a granel sejam recolhidas ou depositadas em qualquer trapiche ou armazém de depósito, ou despachadas sobre água, quando importadas do estrangeiro ou destinadas à exportação; g) Cr$ 0,09 (nove centavos de cruzeiro) por litro de carburante entregue ao consumo
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Custeio da Previdência na LEI 3.807/60 - LOPS e Decreto Nº 48.959-A 19/09/60 RGPS IV Contribuição da União: II - pelo produto das seguintes taxas: a) 5% (cinco por cento) sobre o imposto adicional de renda das pessoas jurídicas a que se refere a Lei nº 2.862, de 4 de setembro de 1956; b) 5% (cinco por cento) sobre a emissão de bilhetes da Loteria Federal; c) 5% (cinco por cento) sobre o movimento global de apostas em prados de corridas.
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Custeio da Previdência na LEI 3.807/60 - LOPS e Decreto Nº 48.959-A 19/09/60 RGPS IV Contribuição da União: III - pelo produto da taxa especial de 2% (dois por cento) incidente sobre as tarifas aéreas, denominada "seguro especial do aeronauta ; IV pelo percental de 18% (dezoito por cento) da taxa de despacho aduaneiro incidente sobre o valor das mercadorias importadas do exterior; V - pela dotação própria do orçamento da União Federal, com importância suficiente para atender ao pagamento das despesas de administração geral, inclusive pessoal, das instituições de previdência social, bem como à complementação que for necessária, em face dos encargos da União.
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Constituição de 1967 e EC nº 01 de 1969 Art 158...... XVI - previdência social, mediante contribuição da União, do empregador e do empregado, para segurodesemprego, proteção da maternidade e, nos casos de doença, velhice, invalidez e morte; (...) 2º - A parte da União no custeio dos encargos a que se refere o nº XVI deste artigo será atendida mediante dotação orçamentária, ou com o produto de contribuições de previdência arrecadadas, com caráter geral, na forma da lei.
PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL LEI ORGÂNICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL LOPS (LEI Nº 3.807/60) PREVIDÊNCIA SOCIAL SINPAS MPAS INAMPS INPS IAPAS CEME LBA FUNABEM DATAPREV MINISTÉRIO DA SAÚDE SAÚDE UNIVERSAL
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Custeio do SINPAS Lei nº 6.439, de 01/09/77 CLPS/RCPS Dec. nº 83.081/79 Além das contribuições já existentes, incidentes sobre a folha de salários/remuneração, foram instituidas, a cargo do empregador, fontes de custeio para : - Salário- familia/salario-maternidade - Abono anual - Prestações por acidentes do trabalho e - Custeio da Previdência Social do Trabalhador Rural
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Custeio do SINPAS Lei nº 6.439, de 01/09/77 CLPS/RCPS Dec. nº 83.081/79 Contribuição da União: I - o produto das seguintes contribuições cobradas sob a denominação genérica de cota de previdência : a) - 3,6% (três e seis décimos por cento) do imposto de importação; b) - 10% (dez por cento ) da renda bruta da Loteria Esportiva c) - 14% (quatorze por cento) do valor da venda dos bilhetes da Loteria Federal;
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Custeio do SINPAS Lei nº 6.439, de 01/09/77 CLPS/RCPS Dec. nº 83.081/79 Contribuição da União: d) - 3% (três por cento) do movimento global das apostas de cada reunião hípica, em prado de corrida, subsede ou outra dependência de entidade turfística; e) - uma parcela do preço "ex refinaria" dos combustíveis automotivos, equivalente a 6% (seis por cento) do preço "ex refinaria" da gasolina "A";
FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 Custeio do SINPAS Lei nº 6.439, de 01/09/77 CLPS/RCPS Dec. nº 83.081/79 Contribuição da União: d) - 3% (três por cento) do movimento global das apostas de cada reunião hípica, em prado de corrida, subsede ou outra dependência de entidade turfística; e) - uma parcela do preço "ex refinaria" dos combustíveis automotivos, equivalente a 6% (seis por cento) do preço "ex refinaria" da gasolina "A"; f) Dotação própria do Orçamento Geral da União para complementação do custeio dos benefícios e pagamento de pessoal
SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRO CONSTITUIÇÃO 1988 PREVIDÊNCIA CONTRIBUTIVA SEGURADOS SEGURIDADE SOCIAL SAÚDE DIREITO DE TODOS ASSISTÊNCIA SOCIAL DESTINADA A QUEM PRECISAR UNIVERSALISTA
FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL FOLHA DE SALÁRIOS REC/FATURAMENTO LUCRO FONTES DE FINANCIAMENTO IMPORTAÇÃO CONCURSOS PROGNÓSTICOS COMPETÊNCIA RESIDUAL CONTRIBIBUIÇÃO DA UNIAO
FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL FOLHA DE SALÁRIOS FONTES DE FINANCIAMENTO REC/FATURAMENTO LUCRO IMPORTAÇÃO CONCURSOS PROGNÓSTICOS Cotas de previdência COMPETÊNCIA RESIDUAL CONTRIBIBUIÇÃO DA UNIAO
ANÁLISE DA SEGURIDADE SOCIAL 2014 (R$ Bilhões) I - RECEITAS Valores RECEITA PREVIDENCIÁRIA LÍQUIDA 349,5 COFINS 195,9 CSSL 63,2 PIS PASEP 51,8 CONC. PROG. E OUTRAS CONTRIB. 4,8 RECEITAS - ÓRGÃOS DA SEG.SOCIAL 19,1 TRANSF. ORÇ. FISCAL P/ EPU 1,8 TOTAL DAS RECEITAS 686,1
ANÁLISE DA SEGURIDADE SOCIAL 2014 II - DESPESAS Em Bilhões Valores PAGAMENTO TOTAL DE BENEFÍCIOS 1. BENEFÍCIOS PREVIDÊNCIÁRIOS 394,2 URBANOS 303,5 RURAIS 88,7 COMPENSAÇÕES REGIMES PRÓPRIOS 2,0 2. BENEFICIOS ASSISTENCIAIS 37,6 LOAS 35,9 RMV 1,7 3. EPU - Legislação Especial 1,8 4. SAÚDE: Despesas MS 94,2 5. ASSISTÊNCIA SOCIAL: Despesas MDS 7,0 6. PREV. SOCIAL: Despesas MPS 7,8 7. BENEFÍCIOS + OUTRAS AÇÕES FAT 52,4 8. OUTRAS AÇÕES DA SEGURIDADE 11,0 9. BOLSA FAMILIA/OUTRAS TRANSFERENCIAS 26,2 TOTAL DAS DESPESAS 632,2
RESULTADO DA SEGURIDADE SOCIAL 2014 (R$ Bilhões) I - RECEITAS 686,1 II - DESPESAS 632,2 RESULTADO 53,9 SUPERÁVIT 53,9
ANÁLISE DA SEGURIDADE SOCIAL 2014 I - RECEITAS Valores RECEITA PREVIDÊNCIARIA LÍQUIDA 349,503 COFINS 195,914 CSSL 63,197 PIS PASEP 51,773 CONC. PROG./OUTRAS CONTRIB. 4,775 REC. DO FAT E OUTRAS TRANSF. 19,093 Transf. EPU -Legislação especial 1,835 TOTAL DAS RECEITAS 686,09 II - DESPESAS Valores PAGAMENTO TOTAL DE BENEFÍCIOS 1. BENEFÍCIOS PREVIDÊNCIÁRIOS 394,201 URBANOS 303,541 RURAIS 88,703 COMPENSAÇÕES RPPS 1,958 2. ASSISTÊNCIAIS 37,598 RMV 1,656 LOAS 35,942 3. BOLSA FAMILIA E OUTRAS TRANSF 26,162 4. EPU - LEGISLAÇÃO ESPECIAL 1,835 5. SAÚDE: Despesas do MS 94,235 6. ASSISTÊNCIA SOCIAL: Desp. MDS 7,02 7.PREVIDENCIA:DESP. DO MPS 7,828 8. OUTRAS AÇÕES SEG. SOCIAL 10,965 BENEFÍCIO E OUTRAS AÇÕES FAT 52,355 TOTAL DAS DESPESAS 632,199 RECEITAS ( - )DESPESAS 53.891 FALACIOSO DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA SOCIAL RPL 349.503 BP 394.201 FALACIOSO DÉFICIT 44.698
RESULTADO DA SEGURIDADE SOCIAL Em Bilhões ITENS 2012 2013 2014 RECEITAS 595,7 651,0 686,1 DESPESAS 513,0 574,8 632,2 RESULTADO 82,7 76,2 53,9 SUPERÁVIT 82,7 76,2 53,9
SITUAÇÕES DE RISCO PARA O CUSTEIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL SOCIAL Tributarização das Contribuições Previdenciárias Insuficiência de custeio na área rural Renúncias fiscais e SIMPLES Desoneração da Folha de pagamentos, sem o correspondente repasse integral da contribuição substitutiva Vinculação de uma única fonte de financiamento para custear os benefícios do RGPS Desemprego Terceirização Desvinculação das receitas da União DRU
DESVINCULAÇÃO DAS RECEITAS DA UNIÃO DRU Em Bilhões RECEITAS 2012 2013 2014 COFINS 36,3 39,9 39,2 CSLL 11,5 12,5 12,6 PIS/PASEP 9,5 10,2 10,4 OUTRAS CONTTIB. SOCIAIS 0,8 0,8 0,9 TOTAL 58,1 63,4 63,2 A PEC 87/2015 prorroga a DRU até 2023 e amplia a seu percentual de 20% para 30%.
SEGURIDADE SOCIAL E A ECONOMIA DOS MUNICÍPIOS A Previdência Social é hoje, efetivamente, o único sistema de distribuição de renda, tornando-se um poderoso instrumento de fortalecimento da economia interna, responsável por gerar empregos, renda e lucros; Os benefícios previdenciários representam o resgate da linha da miséria parcelas significativas da população, proporcionando o consumo e por consequência, a dignidade da pessoa humana e a redução das desigualdades sociais; Com a redução da pobreza, e da marginalização, a Previdência Social impulsiona o desenvolvimento econômico e social, na medida em que retorna para a economia, em forma de benefícios, as contribuições efetuadas por toda a sociedade.
SEGURIDADE SOCIAL E A ECONOMIA DOS MUNICÍPIOS Em 2010, de acordo estudo do Ministério da Previdência Social, havia no Brasil, 5.566 municípios. Em 3.875 cidades (70%) o valor dos pagamentos da Pevidência era maior que do o repasse do Fundo de Participação dos Municípios. Em 4.589 municípios (82%) os pagamentos da Previdência superam a arrecadação. Fonte: A Previdência Social e a Economia dos Municípios Álvaro Solon de França/ANFIP - 2011
C O N C L U SÃ O O SISTEMA DE SEGURIDADE SOCIAL É VIÁVEL E É SUPERAVITÁRIO. A PREVIDÊNCIA SOCIAL É PERFEITAMENTE VIÁVEL, NECESSITANDO AJUSTES. OS BENEFÍCIOS DA SEGURIDADE SOCIAL NÃO DEVEM SER ENCARADOS COMO DESPESA, MAS SIM, COMO INVESTIMENTO A PREVIDÊNCIA SOCIAL É DO TRABALHADOR E CABE A TODA A SOCIEDADE DEFENDÊLA.
PREVIDÊNCIA SOCIAL FATOR DE DESENVOLVIMENTO MUITO OBRIGADO Décio Bruno Lopes deciobruno@anfip.org.br