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Transcrição:

fls. 1 ACÓRDÃO Registro: 2012.0000215318 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0009163-77.2011.8.26.0047, da Comarca de Assis, em que é apelante AMPRO ASSOCIAÇAO DE MARKETING PROMOCIONAL sendo apelado DIRETOR DA DIVISAO DE TRIBUTAÇAO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSIS. ACORDAM, em do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Deram provimento ao recurso. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores JARBAS GOMES (Presidente) e MARINO NETO. São Paulo, 10 de maio de 2012. Rodrigo Enout RELATOR Assinatura Eletrônica

fls. 2 Décima Quarta Câmara de Direito Público Apelação nº 0009163-77.2011.8.26.0047 Comarca de Assis Apelante: AMPRO ASSOCIAÇÃO DE MARKETING PROMOCIONAL Apelado: DIRETOR DA DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSIS Interessada: PREFEITURA MUNICIPAL DE ASSIS Voto nº 11640 APELAÇÃO MANDADO DE SEGURANÇA ISSQN Associação que representa empresas que desenvolvem marketing promocional Base de cálculo Preço do serviço Valor da remuneração (taxa de agenciamento) Exclusão dos valores recebidos e repassados a terceiros Precedentes jurisprudenciais Recurso provido. Apelação interposta pela impetrante, contra a r. sentença de fl. 245/247, que julgou improcedente o pedido e denegou a segurança, sob fundamento de ausência de violação a direito líquido e certo da impetrante, posto que a base de cálculo do ISSQN é o preço do serviço, devendo incidir sobre o total da receita bruta, sem qualquer dedução. Custas e despesas pela impetrante, sem condenação no pagamento da verba honorária, nos termos das Súmulas 512 do Supremo Tribunal Federal e 105 do Superior Tribunal de Justiça. Pretende, a impetrante (fl. 251/269), a reforma da sentença, sob alegação de ilegalidade da forma de composição da base de cálculo do ISSQN, vez que a receita bruta compreende também valores repassados à impetrante a título de mero reembolso de despesas e que não integram o efetivo preço do serviço, devendo então incidir o tributo apenas sobre a taxa de agenciamento. Aduziu, ainda, violação do princípio da capacidade contributiva. Apelação nº 0009163-77.2011.8.26.0047 2

fls. 3 Recurso respondido (fl. 274/278) e bem processado. A douta Procuradoria Geral de Justiça deixou de manifestar-se sobre o mérito recursal, ante a ausência de interesse ministerial (fl. 284/285). É o relatório. O recurso merece prosperar. A impetrante é associação que representa empresas que desenvolvem o chamado marketing promocional, que consiste na construção da marca, promoção de vendas e fidelização de produtos e serviços. Assim, as empresas associadas à impetrante supervisionam outras empresas contratadas pelos seus clientes ou em nome deles, para fornecimento de equipamentos, materiais, segurança, limpeza e outros serviços correlatos à atividade principal e por tal serviço, cobram taxa de agenciamento ou administração. Anote-se que as associadas da impetrante são reembolsadas das despesas eventualmente despendidas e faturadas em nome de seus clientes. Desse modo, recebem valores que são repassados a outras empresas e, que por isso, não devem compor a base de cálculo do ISSQN, vez que não correspondem à remuneração pelo serviço prestado. Nesse sentido, de rigor a incidência do ISSQN apenas sobre a taxa de administração, agenciamento ou honorários que recebe a título de remuneração, não devendo recair sobre o valor total das notas fiscais de serviço, vez que nelas estão incluídos valores que caracterizam meros ingressos em seus cofres, não constituindo o verdadeiro preço do serviço. Acrescente-se que em favor da tese sustentada pela impetrante está o entendimento ora predominante do Superior Tribunal de Justiça ao julgar os Embargos de Divergência no Recurso Especial nº 613709/PR, Relator Ministro José Delgado (DJU de 17.12.2007), que apreciou questão análoga, envolvendo a base de cálculo do ISSQN relativo ao serviço prestado por empresas agenciadoras de mão-de-obra: TRIBUTÁRIO. ISS. EMPRESAS QUE AGENCIAM MÃO-DE- OBRA. 1. Há de se compreender, por ser a realidade fática pausada nos autos, que a empresa agenciadora de mão-de-obra temporária atua como intermediária entre a parte contratante da mão-de-obra e terceiro que irá prestar os serviços. 2. Atuando nessa função de intermediação, é remunerada pela comissão acordada, rendimento específico desse tipo de negócio jurídico. 3. O ISS, no caso, deve incidir, apenas, sobre a comissão recebida pela empresa, por ser esse o preço do serviço Apelação nº 0009163-77.2011.8.26.0047 3

fls. 4 prestado. 4. Não há de se considerar, por ausência de previsão legal, para fixação da base de cálculo do ISS, outras parcelas, além da taxa de agenciamento, que a empresa recebe como responsável tributário e para o pagamento dos salários dos trabalhadores. Aplicação do princípio da legalidade tributária. 5. Impossível, em nosso regime tributário, subordinado ao princípio da legalidade, um dos sustentáculos da democracia, ampliar a base de cálculo de qualquer tributo por interpretação jurisprudencial. 6. Embargos conhecidos e providos para fazer prevalecer pelo paradigma, com o conseqüente provimento do Recurso Especial, para que o ISS incida, apenas, sobre o valor fixado para a taxa de agenciamento, excluídas as demais parcelas. No mesmo sentido julgado mais antigo: TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA ISSQN. EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE AGENCIAMENTO DE MÃO-DE-OBRA TEMPORÁRIA. 1. A empresa que agencia mão-de-obra temporária age como intermediária entre o contratante da mãode-obra e o terceiro que é colocado no mercado de trabalho 2. A intermediação implica o preço do serviço que é a comissão, base de cálculo do fato gerador consistente nessas "intermediações". 3. O implemento do tributo em face da remuneração efetivamente percebida conspira em prol dos princípios da legalidade, justiça tributária e capacidade contributiva. 4. O ISS incide, apenas, sobre a taxa de agenciamento, que é o preço do serviço pago ao agenciador, sua comissão e sua receita, excluídas as importâncias voltadas para o pagamento dos salários e encargos sociais dos trabalhadores. Distinção de valores pertencentes a terceiros (os empregados) e despesas, que pressupõem o reembolso. Distinção necessária entre receita e entrada par fins financeiro-tributários. Precedentes do E STJ acerca da distinção. 5. A equalização, para fins de tributação, entre o preço do serviço e a comissão induz a uma exação excessiva, lindeira à vedação ao confisco. 3. Recurso especial provido (REsp nº 411580/SP, Relator Ministro Luiz Fux, 1ª Turma, j. 8.10.2002). E ainda: TRIBUTÁRIO ISS BASE DE CÁLCULO PREÇO DO SERVIÇO REEMBOLSOS DE IMPORTÂNCIAS QUE NÃO SE ENQUADRAM COMO SERVIÇOS PRESTADOS NÃO- INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO. A base de cálculo do ISS é o preço do serviço, não sendo possível incluir, nesse valor, Apelação nº 0009163-77.2011.8.26.0047 4

fls. 5 importâncias que não serão revertidas para o prestador, mas simplesmente repassadas a terceiros, por meio de posterior reembolso. Precedentes. Agravo regimental improvido (AgRg no REsp nº 1.094.948/MG, Relator Ministro Humberto Martins, 2ª Turma, j.3.2.2009). impetrante. Posto isso, dá-se provimento ao recurso da Rodrigo Enout Relator Apelação nº 0009163-77.2011.8.26.0047 5