CAESP - Artes Aula 01-14/02/2019 ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA: A BELEZA PRIMITIVA
Etapas da Pré-História: Paleolítico (Idade da Pedra Lascada): de 2.5 Milhões (M) de anos antes do presente (a.p.) até 100 mil (K) anos a.p. Neolítico (Idade da Pedra Polida): de 100 mil (K) anos a.p. até 5K anos a.p. Início da arte (2018): Artesanato: 70K anos a.p. Ou, em pesquisas arqueológicas (2015), 130K anos a.p., mas ainda é uma questão bastante controversa. Pintura rupestre: 65K anos a.p. (Cueva de los Aviones) Instalação / Culto aos mortos: bastante controverso ainda (2016), mas existem vestígios de culto aos mortos em uma forma de instalação funerária em cavernas na Espanha de aproximadamente 180K a.p.
Início da arte (2018): Esculturas líticos: existe muita polêmica sobre a possibilidade de nossos antepassados muito remotos, os Austrolopitecus terem criado objetos que não eram exatamente instrumentos. Font e: ht t ps://mobile.nyt imes.com/2018/02/01/art s/design/nasher-sculpture-center-dallas-first-sculpture-review.html
Visões sobre a arte na Pré-História: 1ª Visão (caráter mágico-simbólico): a representação simbólica feita na obra indicava um desejo de poder mágico sobre o mundo real. 2ª Visão (comunicação): as obras de arte préhistóricas tinham um caráter de promoverem uma comunicação dentro do grupo sobre os acontecimentos e servirem de memória coletiva. 3ª Visão (fruição): não havia uma função específica com um retorno para o mundo místico ou para o mundo social, mas o desejo de aproveitar o fazer e o contemplar artístico.
Processo de abstração e independência da relação mágico-simbólica: incialmente a arte pré-histórica exibe representações próximas do real, depois caminha para abstrações cada vez mais sintéticas e simbolizadas.
Música na Pré-história: Paleolítico: Instrumentos de percussão. Imitação de sons da Natureza. Vozes (talvez coros). Neolítico: Música com função religiosa e social. Divisão social do trabalho e a criação dos músicos como profissão. Instrumentos de sopro: Flauta de osso da asa de uma águia, Alemanha (40k a.p.). Flauta de madeira da Toca da Extrema II, Parque Nacional Serra da Capivara, PI (12k a.p.).
CAESP - Artes Aula 02-14/02/2018 A ORIGEM DO GOSTO - O EGITO & MESOPOTÂMIA:
Egito: 3 mil anos de desenvolvimento estilístico com uma grande unidade estilística: Uma arte para a eternidade Zahi Hawass (Conselho Supremo de Antiguidades do Egito).
Função da imagem na sociedade egípcia: A escrita hieroglífica é baseada em imagens que representam sons e ideias. Enorme percentual da população analfabeta, o que leva o Estado (governo, militares e clero) a usar as imagens como forma de divulgação da ideologia oficial. Uma arte para a vida eterna (após a morte)...
Transformações arquitetônicas das pirâmides egípcias: Início: mastabas.
Transformações arquitetônicas das pirâmides egípcias: Período intermediário: pirâmides de degraus.
Transformações arquitetônicas das pirâmides egípcias: Fase final: pirâmides clássicas (cobertas com argamassa entre os blocos de pedra).
Uniformidade de estilo e motivos (o que é representado): 3 mil anos de permanência. Havia um grande controle sobre o estilo da produção artística e arquitetônica oficial. Controle exercido pelo governo e pelo clero: lembrar que a principal fonte de unidade ideológica era dada pela religião. Arte canônica: regramento da representação artística, qualquer que seja a sua forma de expressão. Imagem dupla: é aquela que representa um objeto ou ser do mundo concreto. Os duplos possuem identidade com o objeto ou ser que representam. Regras iconográficas: são instruções que dispõem sobre a forma como as imagens serão produzidas. Envolve as técnicas de execução, as formas e as regras de composição.
Lei da frontalidade (Frontalismo): um recurso técnico criativo e eficiente para representar toda a anatomia de uma imagem sem que nada fosse perdido, e que as partes mais importantes fossem exibidas o máximo possível.
Hierarquia social através da imagem: as imagens egípcias demonstram o status social através das proporções entre os entes na imagem.
Expressões da arte egípcia: Escultura em pedra: caracterizada pela pelo uso dos mesmos cânones para a representação pictórica, mas com a vantagem da tridimensionalidade das estátuas.
Expressões da arte egípcia: Madeira: mantém o Frontalismo nos entalhes em madeira.
Expressões da arte egípcia: Joalheria (Metais): uso de cobre, ouro, prata e bronze.
Expressões da arte egípcia: Alto-relevo:
Influência Mesopotâmica e Minoica: durou apenas o período da tentativa de Amenófis IV de implantação do monoteísmo. Lembrar que essa abertura para a influência de outras culturas está dentro do contexto político da disputa de poder entre o faraó e o clero egípcio. Influência romana: com a conquista romana do Egito (30 a.c), não há um desaparecimento da arte egípcia sendo substituída pela romana, mas uma miscigenação que se traduz principalmente nas múmias da época.
Mesopotâmia: mosaicos e contrastes de quente e frio. Mosaicos de tijolos e ladrilhos esmaltados. Cores quentes e escuras em contraste. Linhas retas ortogonais (ângulo de 90º). Influência minoica: curvas sinuosas.
Estandarte de Ur (2600-2400 a.c) (Museu Britânico, Londres):
Zigurates (Zigurate de Ur) (próximo à cidade Nasiriyah, Iraque):
Portal de Ishtar (575 a.c.) (Museu Pergamon, Berlin):
Influência na Art Déco:
Muito obrigado. Bons estudos! Prof. Heleno Licurgo do Amaral <heleno@dr.com>