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Prêmio Tributação e Empreendedorismo 3ª Edição Categoria 2 Estudantes de graduação Subtema 2 - Redução de obrigações acessórias e/ou redução ou padronização dos procedimentos relacionados ao seu cumprimento OBRIGAÇÕES FISCAIS ACESSÓRIAS: Benefícios instituídos por meio do Simples Nacional para as empresas comerciais do Distrito Federal FREDERICO LOPES DE AGUIAR Brasília, DF 2013

RESUMO O presente artigo tem por escopo descrever as obrigações fiscais acessórias prestadas pelos contribuintes optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Simples Nacional, bem como as exigidas daqueles que apuram o Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido com base no lucro presumido, traçando uma comparação entre ambas. Para delimitar a pesquisa, busca-se analisar apenas as regras da legislação fiscal impostas de modo geral às empresas comerciais que exercem atividades no Distrito Federal. O objetivo é averiguar se o Simples Nacional é vantajoso quando trata do cumprimento das obrigações fiscais acessórias, no que tange ao número de exigências anuais. O método esposado consiste na consulta ao arcabouço normativo federal e distrital a fim de apurar a quantidade de declarações e livros fiscais exigidos por ambos os entes federativos (União e Distrito Federal). Com base nos dados coletados da legislação, ao fim é constatado que no regime tradicional, o empresário deve elaborar anualmente 98 (noventa e oito) declarações/livros fiscais. Já no Simples, esse número cai para 50 (cinquenta), o que representa uma redução de 49% (quarenta e nove por cento) do universo de obrigações fiscais acessórias. Palavras-chaves: Presumido. Obrigações fiscais acessórias. Simples Nacional. Lucro

1INTRODUÇÃO O Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Simples Nacional é um sistema especial de tributação instituído pela Lei Complementar 123/2006 (BRASIL, 2006), criado com o objetivo de facilitar o cálculo e pagamento dos tributos devidos pelas micro e pequenas empresas brasileiras (SEBRAE, 2009). Em vigor desde julho de 2007, o Simples Nacional vem sendo alvo de estudos direcionados à sua eficácia, sobretudo quanto à desoneração tributária. Vale citar, à guisa de exemplificação, as obras de Bravo (2011) e de Castro (2010). Acerca desse assunto (economia de tributos), a literatura vem se posicionando no sentido de que o novo regime proporciona benefícios ao empresário, conforme demonstraram Castro (2010) e Campos (2010). Percebe-se, a partir destes trabalhos, que as microempresas e empresas de pequeno porte optante pelo Simples foram, em geral, contempladas nos seguintes aspectos: facilitação do cálculo e desoneração quanto ao pagamento dos tributos. Noutra seara, até o momento poucos estudos trataram das obrigações fiscais acessórias. No contexto do sistema fiscal brasileiro, não se pode olvidar que do micro e pequeno empresário é exigida atenção dedicada ao cumprimento de obrigações que transcendem o mero pagamento dos tributos. Diante disso, convém analisar o seguinte: o Simples Nacional é vantajoso para o empresário, no que tange ao cumprimento das obrigações fiscais acessórias exigidas pelos organismos fiscais reguladores? Esse novo sistema reduziu o número de declarações obrigatórias, bem como a quantidade de livros fiscais que devem ser periodicamente escriturados? Em termos percentuais, a quantidade de obrigações no Simples corresponde a que valor, se comparada ao Lucro Presumido? É com foco nessa problemática que o presente trabalho objetiva listar todas as obrigações fiscais acessórias exigidas da empresa comercial sediada no Distrito Federal optante pelo Simples, cotejando-as com aquelas previstas no sistema comum (Lucro Presumido), a fim de verificar se o novo sistema beneficia as microempresas e empresas de pequeno porte.

1REFERENCIAL TEÓRICO O Simples Nacional ancora suas bases principais na Lei Complementar 123/2006 (BRASIL, 2006), que estabelece regras de tributação diferenciada para as microempresas e empresas de pequeno porte. De acordo com a supracitada lei, microempresa é aquela cujo faturamento bruto anual não ultrapassa R$ 360.000,00. Já para ser considerada empresa de pequeno porte, sua receita anual deve figurar entre $ 360.000,00 e R$ 3.600.000,00. Para mensurar o valor dos tributos devidos, o empresário deve aplicar sobre a receita alíquota que varia de acordo com a sua atividade e faturamento, conforme indicam as tabelas anexas à LC 123/2006 (no caso de empresas comerciais, deve ser utilizado o anexo I). 2.1 Conceito de Obrigações Fiscais acessórias Obrigação tributária é a relação do Direito Público na qual o Estado (sujeito ativo) pode exigir do contribuinte (sujeito passivo) uma prestação (objeto) nos termos e nas condições da lei (fato gerador) (OLIVEIRA et al., 2011, p. 7). Nesse sentido, tem-se por obrigações acessórias (ou deveres instrumentais) todas as demais exigências legais que não se referem ao recolhimento propriamente dito do tributo, como, por exemplo, escrituração de livros fiscais e preenchimento de formulários. Embora o tributo somente possa ser instituído por lei, a obrigação fiscal acessória pode ser estabelecida por meio de uma simples instrução normativa, deixando nas mãos dos órgãos reguladores o poder de impor qualquer tipo de exigência que não acarrete no desembolso direto em favor do Estado (FERRAZZO, 2006). De acordo com Ferrazzo (2006), conquanto o Código Tributário Nacional (BRASIL, 1966) preconize que a obrigação acessória decorre da legislação tributária, a palavra legislação não abrange somente as leis, em sentido estrito, mas também os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas.

1.1Lucro Presumido Obrigações Acessórias O lucro presumido é obtido através da aplicação de uma alíquota sobre o faturamento bruto. Após, calcula-se o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas a apurar o lucro real (OLIVEIRA et al., 2011, p. 180). Para as empresas optantes por esse regime de tributação, a legislação fiscal dispensou a escrituração contábil, bastando apenas escriturar o Livro Caixa, o qual evidenciará, entre outros, a receita efetivamente recebida (OLIVEIRA et al., 2011, p. 180). Embora desobrigado a manter sistema completo de contabilidade, conforme dispõe o art. 1.179, 2º do Código Civil (BRASIL, 2002), o pequeno ou microempresário deve manter sob guarda os livros fiscais que a normatização federal, estadual e municipal exigirem. A empresa, em cumprimento à legislação federal, deverá apresentar as seguintes declarações e livros: a) Declaração de Rendimentos da Pessoa Jurídica DIPJ regulamentada pela Instrução Normativa RFB 1.028/2010 (BRASIL, 2010), é uma declaração anual que deve ser prestada por todas as pessoas jurídicas que apuram o IR e CSLL pelo lucro presumido; b) Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais DCTF deve conter as informações relativas aos débitos e créditos dos tributos federais (IRPJ, IPI, IOF, PIS/PASEP, CONFINS e Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta), bem como seus respectivos fatos geradores c) Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais DACON apesar de já prestadas na DCTF, as informações relativas ao pagamento de PIS/PASEP e CONFINS devem ser mensalmente reinseridas na DACON, que se destina a apurar somente essas duas contribuições. d) Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte DIRF todas as empresas que retiverem Imposto de Renda ao creditar rendimentos a seus

empregados devem apresentar a DIRF anualmente, de acordo com a Lei nº 10.426/2002 (BRASIL, 2002. Além das obrigações fiscais exigidas pelo governo federal, a empresa que atua no Distrito Federal se submete a leis e atos normativos distritais, notadamente no que tange à apuração e recolhimento do ICMS. O Decreto nº 18.955 - Regulamento do ICMS RICMS/97 (DISTRITO FEDERAL, 1997) descreve os livros fiscais exigidos no DF (empresas comerciais). São eles: Registro de Entradas de Mercadorias, Registro de Saída de Mercadorias, Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências e Registro de Inventário, Registro de Apuração do ICMS. A partir do Decreto nº 26.529/2006 (DISTRITO FEDERAL, 2006), os livros acima relacionados (com exceção do Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências) deverão ser armazenados e enviados mensalmente à Secretaria de Estado de Fazenda do DF por meio digital, através do Livro Fiscal Eletrônico LFE. A obrigatoriedade de envio dos livros fiscais ora relacionados abrange todas as empresas comerciais, salvo as enquadradas no Simples Nacional que aufiram rendimento inferior estabelecido para os microempreendedores individuais, na forma do art. 1º da Portaria 210/2006 (DISTRITO FEDERAL, 2006). 1.1Simples Nacional Obrigações Fiscais Acessórias De acordo com o art. 179 da Carta Magna (BRASIL, 1988): A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. (Grifei). Percebe-se que a principal ideia do legislador constitucional era, antes de focar na desoneração de impostos, facilitar o cumprimento das obrigações tributárias ao qual as microempresas e empresas de pequeno porte estão sujeitas.

Abaixo estão relacionadas as exigências fiscais no âmbito do governo federal: a) Livro Caixa de acordo com a Lei Complementar 123/2006, as demais microempresas e as empresas de pequeno porte (...) deverão, ainda, manter o livrocaixa em que será escriturada sua movimentação financeira e bancária (BRASIL, 2006). b) Livro de Registro de Inventário na forma do que dispõe o art. 32, inciso II da Instrução Normativa SRF nº 608/2006 (BRASIL, 2006), o Livro de Registro de Inventário é de obrigatória guarda para as empresas integrantes do Simples. c) Livro de Registro de Entradas - Destinado à escrituração dos documentos fiscais relativos às entradas de mercadorias (...) - art. 61, III da Resolução CGSN nº 94/2011 (BRASIL, 2011). d) Declaração de Informações Sócio-econômicas e Fiscais DEFIS Prevista pelo art. 25 da LC 123/2006 (BRASIL, 2006) a Declaração de Informações Sócio-econômicas e Fiscais é exigida de toda empresa optante pelo Simples e deve ser apresentada à Secretaria da Receita Federal e disponibilizada aos órgãos de fiscalização tributária. e) Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte DIRF Não há no arcabouço legal regra que dispense a empresa integrante do Simples da entrega da DIRF. Por isso, a DIRF integra o rol de obrigações acessórias devidas pelos optantes do Simples. Já no que tangem ao DF, a legislação do ICMS é omissa no sentido de indicar quais dos livros previstos no Decreto nº 18.955 - Regulamento do ICMS RICMS/97 (DISTRITO FEDERAL, 1997) - são de apresentação obrigatória para os optantes do Simples. Entretanto, a Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, em seu sítio eletrônico, disponibiliza documento intitulado Perguntas Frequentes (DISTRITO FEDERAL, 2011), relativo ao Simples Nacional, no qual consta o rol dos livros de obrigatória apresentação no DF, que são o Livro Caixa, Livro Registro de Inventário e Livro Registro de Entradas. Nesses termos, em cotejo com os livros exigidos da pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, verifica-se que o legislador distrital dispensou em

favor do optante do Simples a escrituração do Livro de Registro de Saída de Mercadorias, Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências e Livro de Registro de Apuração do ICMS. 1.1.1Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional Declaratório - PGDAS-D Por meio do PGDAS-D o contribuinte, mensalmente, informa os valores de suas receitas, segregando-as de acordo com sua classificação. Com base nesses dados, o sistema calcula os oito tributos devidos (RECEITA FEDERAL DO BRASIL, 2010). Além da declaração dos impostos, o PGDAS-D gera o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), para recolhimento dos tributos na rede bancária. Adicionalmente, o programa possui um módulo no qual o empresário deve preencher a DEFIS (RECEITA FEDERAL DO BRASIL, 2012). 1.1.1Livro Fiscal Eletrônico LFE Na forma do art. 1º da Portaria 210/2006, O contribuinte do (...) ICMS (...) deverá escriturar os correspondentes livros fiscais (...). O aludido regramento, em seu 1, exclui das obrigações apenas as empresas optantes pelo Simples que auferirem receita bruta igual ou inferior a R$ 36.000,00. Já o Decreto 26.529/2006 impõe que os livros fiscais relacionados no Decreto nº 18.955 (DISTRITO FEDERAL, 1997) no Simples, exigem-se o Livro de Registro de Entradas e Livro de Registro de Inventário devem ser gerados e enviados à Secretaria de Estado de Fazenda na forma de Livro Eletrônico. A propósito, convém transcrever os esclarecimentos prestados pela Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, coligidos do documento Perguntas Frequentes 1 relativo ao Simples Nacional: 1 Secretaria de Estado da Fazenda do Distrito Federal. Perguntas Frequentes Simples Nacional. Disponível em: <http://www.fazenda.df.gov.br/area.cfm?id_area=66> Acesso em 11/02/2013.

As empresas deverão entregar uma declaração anual à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e, mensalmente, o livro eletrônico à Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal (SEF/DF). (...). Desde de agosto de 2007, em relação aos fatos ocorridos em julho, o livro eletrônico tornou-se obrigatório para todos os contribuintes, inclusive para os enquadrados no Simples Nacional. A ideia era que a Declaração, citada acima, fosse a única obrigação acessória relativa ao envio de dados às receitas. No entanto, no art. 3º da Resolução nº 10 do CGSN - Comitê Gestor do Simples Nacional foi estabelecido que o optante deverá escriturar o livro de Entrada (ICMS) e de Serviços Prestados (ISS). No art. 10 é citado que o livro será em conformidade com a legislação do ente tributante. Como o Livro de Registro das Entradas e de Serviços Prestados no DF foi substituído pelo Livro Eletrônico (Dec.26.529/06) e a obrigatoriedade da entrega foi excluída apenas para os enquadrados no Simples Candango (Portaria 210/06), o livro eletrônico tornou-se obrigatório para todos os contribuintes, inclusive os enquadrados no Simples Nacional. (...) (Grifei). 3 METODOLOGIA De posse das informações descritas em linhas pretéritas, serão cotejadas de maneira quantitativa as obrigações fiscais acessórias típicas de ambos os regimes (Lucro Presumido e Simples Nacional), para então averiguar qual sistema é mais vantajoso para o empresário candango. Para tanto, as obrigações fiscais serão identificadas e segregadas de acordo com a periodicidade de elaboração, de modo a se apurar a quantidade de declarações/livros que o empresário deve confeccionar a cada ano de atividade. A partir desses dados, aferir-se-á se no novo sistema houve mitigação ou aumento das obrigações exigidas anualmente.

O que se pretende com essa análise é verificar o valor percentual do número de obrigações no Simples com relação ao Lucro Presumido, para então responder o seguinte: em termos percentuais, a quantidade de obrigações no Simples corresponde a que valor, se comparada ao Lucro Presumido? Isso representa uma redução (ou aumento) em que patamar? 4 RESULTADOS Visando melhor ilustrar os fundamentos expostos anteriormente, e, com foco na metodologia esposada, foi elaborado o Quadro 1, no qual são listadas as obrigações fiscais acessórias exigidas nesses dois regimes de tributação. Quadro 1 Obrigações fiscais acessórias Lucro PresumidoSimples NacionalDeclaração de Rendimentos da Pessoa Jurídica - DIPJDeclaração de Informações Sócio-econômicas e Fiscais - DEFISDeclaração de Débitos e Créditos Tributários Federais DCTFDeclaração do Imposto de Renda Retido na Fonte DIRF 2 Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais DACONLivro CaixaDeclaração do Imposto de Renda Retido na Fonte DIRFLivro de Registro de Entrada de MercadoriasLivro Caixa 3 Livro de Registro de Inventário 4 Livro de Registro de Entrada de MercadoriasPreenchimento do PGDA-SLivro de Registro de Saída de MercadoriasLivro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de OcorrênciasLivro de Registro de Inventário 5 Livro de Registro de Apuração do ICMS Fonte: própria 2 Na forma do parágrafo 4º, artigo 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.216/2011 (BRASIL, 2011), as pessoas jurídicas optantes pelo Simples não necessitam possuir certificado digital para transmitir a DIRF. 3 Exigível das empresas que não possuem escrituração contábil completa. 4 Embora escriturado com base no ano-calendário anterior, sua apresentação mensal é presumida, haja vista a periodicidade de entrega do Livro Fiscal Eletrônico. 5 Idem item 8.

A partir das informações relacionadas no Quadro 1, é possível segregar as declarações e livros fiscais de acordo com a periodicidade de elaboração (anual ou mensal), de acordo com o que se apresenta no Quadro 2. Quadro 2 - Obrigações fiscais acessórias segregadas de acordo com a periodicidade de elaboração Lucro PresumidoSimples NacionalAnuaisDIPJ e DIRFDEFIS e DIRFMensaisDCTF, DACON, Livro Caixa, Livro de Registro de Entrada de Mercadorias, Livro de Registro de Saída de Mercadorias, de Registro de Utilização de Documentos Fiscais, Livro de Registro de Inventário, Livro de Registro de Apuração do ICMSPreenchimento do PGDA-S, Livro Caixa, Livro de Registro de Entrada de Mercadorias, Livro de Registro de InventárioTOTAL10 (2 anuais e 8 mensais)6 (2 anuais e 4 mensais)fonte: própria Para visualizar de maneira quantitativa os dados acima elencados, a Tabela 2 apresenta em números a periodicidade de elaboração das declarações e livros fiscais. Tabela 2 Periodicidade de elaboração das obrigações acessórias Lucro PresumidoSimples NacionalAnuais22Mensais84 Fonte: própria Portanto, a partir da aludida análise, pode-se aferir que das 10 (dez) obrigações acessórias no Lucro presumido, 2 (duas) devem ser elaborada somente uma vez por ano e 8 (oito) a cada mês. Já no que tange ao Simples Nacional, das 6 (seis) exigências fiscais, 2 (duas) são de periodicidade anual e 4 (quatro) mensal. A fim de atingir o objetivo desse estudo, faz-se necessário, na forma como explanado na metodologia (título 3), verificar a quantidade de declarações/livros fiscais elaborados no intervalo de um ano. Para tanto, as obrigações mensais devem ser multiplicadas por doze (quantidade de meses do ano), e somadas àquelas apresentadas somente uma vez a cada ano, conforme Tabela 3: Tabela 3 Quantidade de declarações/livros fiscais elaborados durante um ano Lucro PresumidoSimples NacionalAnuais22Mensais8 x 12 = 964 x12 = 48TOTAL9850Fonte: própria Destarte, tem-se que no interstício de um ano o empresário optante pelo Lucro Presumido deve elaborar 98 (noventa e oito) declarações/livros fiscais, enquanto no Simples Nacional são necessários apenas 50 (cinquenta). Noutras

palavras, a quantidade de obrigações anuais no Simples representa apenas 51% (cinquenta e um por cento) daquelas exigidas no sistema tradicional (50 / 98 = 0,51), o que corresponde a uma redução de 49% (quarenta e nove por cento) quando comparada ao regime comum (1 0,51 = 0,49). 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com fulcro na análise desenvolvida neste trabalho, pode-se concluir que o Simples Nacional é vantajoso para o empresário, no que tange ao cumprimento das obrigações fiscais acessórias exigidas pelos organismos reguladores, notadamente porque esse novo sistema reduziu o número de declarações obrigatórias, bem como a quantidade de livros que devem ser periodicamente escriturados. Se comparadas com o sistema tradicional (Lucro Presumido), as pessoas jurídicas optantes pelo Simples se beneficiam com redução de 49% (quarenta e nove) por cento do total de declarações/livros elaborados anualmente, ou seja, a opção pelo Simples Nacional em detrimento ao sistema tradicional acarreta na desoneração direta de quase metade das obrigações acessórias devidas pelas microempresas e empresas de pequeno porte. Outrossim, o preenchimento das declarações e escrituração dos principais livros exigidos no Simples são realizados por intermédio de apenas dois programas, PGDA-S e Livro Fiscal Eletrônico, o que certamente facilita o trabalho do empresário, podendo este prestar diretamente as informações aos órgãos tributadores. Contudo, o beneplácito implementado pelo Simples poderia ser mais eficiente caso as informações fiscais fossem prestadas por intermédio de apenas um programa. O maior empecilho para o pleno sucesso do sistema está arraigado ao arcabouço normativo distrital. Com efeito, a prestação de todas as informações devidas ao Fisco ainda necessita da utilização do Livro Fiscal Eletrônico, direcionado tão somente para a escrituração do Livro de Registro de Entrada de Mercadorias e Livro de Registro de Inventário (no caso de opção pelo regime de tributação unificada). E, conforme já abordado, a Secretaria de Fazenda do Distrito Federal não disponibiliza softwares

gratuitos para elaboração do LFE, acarretando o desembolso de recursos para aquisição no mercado, além do custo suportado para se aprender a utilizá-los. Isso, por certo, frustra, ao menos em parte, o caráter simplificado da prestação de informações ao Fisco, o que fere o espírito das normas atinentes ao Simples Nacional. A alternativa a essa celeuma seria criar um módulo no PGDA-S que permitisse o envio dos livros supramencionados, abolindo em prol das empresas optantes pelo Simples a necessidade de escriturar o LFE. A situação ainda é agravada em virtude das exigências impostas pelas legislações previdenciária e trabalhista (notadamente quanto à entrega da RAIS e GFIP), estas que não foram extintas a partir da implementação do Simples Nacional. Destarte, conquanto ainda a passos lentos, o preceito insculpido no art. 179 da Constituição Federal vem sendo alcançado pela moderna legislação, que aos poucos está desburocratizando os procedimentos fiscais em favor da microempresa e empresa de pequeno porte. Sobreleva-se que o presente trabalho buscou evidenciar tão somente as regras impostas às empresas comerciais situadas no Distrito Federal. Por isso, os dados obtidos por meio desta pesquisa podem variar de acordo com o objeto do negócio analisado (industrial, petroquímica, prestação de serviços) bem como se comparados às empresas sediadas em outras unidades federativas, sobretudo no que tange à legislação do ICMS e ISS. Sugere-se que o tema seja aprofundado em pesquisas ulteriores, comparando, sobretudo, a legislação do ICMS e ISS de outros Estados e Municípios brasileiros, a fim de averiguar se a normatização encontra-se mais avançada em relação ao DF, quanto à flexibilização das obrigações fiscais acessórias. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 05/10/1988.

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