Oficina de trabalho em Salvador, 28 de março de 2000. Projeto Guias de Campo de Biodiversidade



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Transcrição:

Oficina de trabalho em Salvador, 28 de março de 2000. Projeto Guias de Campo de Biodiversidade 1. Apresentação Esta oficina de trabalho foi organizada pelo Projeto Guias de Campo (Serviço de Assessoria à Organizações Populares Rurais - SASOP; Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS e Associação Plantas do Nordeste - APNE). Buscou-se alcançar 3 objetivos : 1. Esclarecer quais são os objetivos do Projeto Guias de Campo às ONGs da Bahia; 2. Levantar as demandas das ONGs parceiras; 3. Avaliar guias de campo. Participaram 14 pessoas (Vide listagem no anexo 1) de ONGs e OGs da Bahia, parceiras do SASOP, incluindo 1 pessoa da AS-PTA (Recife) e a coordenadora do projeto, da Universidade de OXFORD. Guias de campo: chuva de idéias ou como dito na própria oficina: toró de parpite O que vem à sua cabeça quando pensa em Guia de Campo? Manual de orientação Mapa que dá direção Instrumento para qualquer componente da biodiversidade coleira - limite dos guias instrumento de identificação de plantas etc. uso do solo aspectos políticos e legais identificação e uso orientação em relação à flora e fauna instrumento de comunicação Comentário: foi mencionada a existência de outras iniciativas, e a importância de aprender com os próprios participantes, ex. Levantamento florístico estadual Mata Atlântica com CEPLAC, UESC, UESB, SEAGRI. 2. O que é este projeto? Anna Lawrence esclareceu que o projeto nasce a partir da experiência de várias pessoas em fazer guias de campo e da necessidade de estabelecer críticas à metodologia de elaboração desses guias. Portanto, o propósito principal do projeto é fazer um manual que terá como conteúdo a abordagem metodológica de elaboração de guias de campo e será destinado ao público que quer elaborar guias de campo. Estão envolvidos neste projeto o Reino Unido, Bolívia e Brasil. Reino Unido o debate sobre metodologia será coordenado pelo Centre for Natural Resources Development, da Universidade de Oxford Bolívia Serão produzidos dois guias de campo para o Parque Nacional Noel Kempff Mercado. Estão envolvidos a Fundación Amigos de la Naturaleza (FAN) e o Centro de Investigación Agrícola Tropical (CIAT). Brasil Serão produzidos dois guias de campo para leguminosas forrageiras da Caatinga da Bahia. Até então estavam envolvidos AS PTA, SASOP, a Universidade Estadual de Feira de Santana, o Centro Nordestino de Informações sobre plantas e a Associação Plantas do Nordeste. 1

O processo de elaboração dos guias produzidos no Brasil e Bolívia, alimentará o Manual metodológico. Comentários/perguntas Por que usar os dados da UEFS para a elaboração dos guias da BA? os dados já estão prontos e disponíveis; (a) uma quantidade considerável dos dados já foram coletados e estão disponíveis; (b)o esforço de se coletar a informação pode ser dedicado ao teste de métodos o que é mais interessante para o projeto. Para que o homem do campo precisa identificar espécies? Entre outras coisas para saber o uso; No campo das medicinais: os agricultores não conhecem plenamente o estrato herbácio, com isso, começam a confundir nomes, inventar nomes. Para conhecer o valor nutritivo (alimentação humana e animal); Identificando poderemos resgatar a valorização da caatinga. Como foi desvalorizado o uso de plantas medicinais (as pessoas nunca foram valorizadas por conhecerem as plantas), isto não foi passado de pai para filho. Hoje muitos conhecimentos foram perdidos. Infelizmente muitos mateiros quando não sabem sobre alguma planta, falam alguma coisa mesmo assim e nem sempre está correto. Acho essa reunião muito interessante porque precisamos interagir com a população tradicional- a qual possui um conhecimento fantástico. 2.1 Diagrama de interação entre os três países envolvidos no projeto Manual metodológico Universidade de Oxford Guias de Campo Leguminosas Forrageiras da Bahia SASOP/UEFS/APNE (Brasil) Guias de Campo para ecoturismo Plantas úteis da comunidade (Bolívia) 3. Qual é a utilidade de um guia de campo? Agregação de valor as plantas nativas Resgate cultural de uso de plantas em vários âmbitos Sistematizar conceitos Propiciar troca de conhecimentos Preservação e utilização correta da caatinga Colaborar no processo de identificação da biodiversidade A utilidade deve ser identificada no campo, dependendo da demanda local Conhecer os recursos para melhor utilizar Servir de instrumento preservacionista dos ecossistemas junto as comunidades rurais e técnicos Disseminar informação desconhecida Disseminar informação de utilidade Socialização do conhecimento adquirido Conhecimento botânico e através do resgate cultural, utilidade e valorização 4. O que precisa ter um guia de campo para identificar uma planta? Após a chuva de idéias, foi sugerido separar as tarjetas de acordo ao público alvo. Porém, muitas das tarjetas correspondem a vários públicos: 2

Comunidades rurais ambos públicos Técnico / cientifico Linguagem clara e Clareza Densidade regionalizada Simplicidade populacional no Descrição botânica Objetividade ambiente nativo simplificada Fotos e dados agro-econômicos Ilustração de Utilidade de cada Dados nutricionais características espécie Nomes científicos e populares diagnósticas Fotografia flor, folha, tronco, textura, porte / e mais informações sobre sua utilidade, a sua especidade etc. Gravuras das plantas Nomenclatura cientifica e popular Gravura das plantas nos ecossistemas Fotos das espécies em diferentes estádios de crescimento Interação com ecossistema (papel na biodiversidade) Ciclo ecológico (vida da planta Uma chave auto-explicativa botânica simplificada Utilidade econômica (mel, madeira, frutos, alimentação animal Use medicinal 1. Imagem: fotos, ilustração 2. Nomenclatura: popular, científica 3. Descrição: botânica, use 5. Qual o impacto da utilização dos guias no seu trabalho? Cada pessoa contou uma pequena historia baseada na sua experiência com o uso de guias e o impacto que teve no seu trabalho CEPLAC Utilizou para se preparar para um curso. Buscar informação e aguçar a percepção IESB Destacou aspectos positivos e negativos da utilização de guias: Negativo: No do guia de Lorenzi (Árvores Brasileiras) existem alguns erros e as fotos nem sempre representam a realidade das plantas, levando a dúvidas para a obtenção da informação. Isso desestimulou. Positivo: Experiência com um professor que orientou a busca de informações fazendo 8 perguntas que ajudaram a encontrar as informações que eles queriam. GAMBÁ Mesma observação de Peninha de que algumas fotos do guia de Lorenzi não retratam a realidade das plantas no campo. Traz uma certa frustração. MOC Utilizamos muito o Manual de plantas medicinais no nosso trabalho. 6. Prioridades. Quais temas/assuntos vocês gostariam de ver em um guia para a sua região/ecossistema? Na caatinga / região semi-árida: Segurança alimentar Plantas da caatinga e suas diversidade de usos Reflorestamento Alimentação animal Plantas medicinais Alimentação animal Ciclo ecológico Fundo de pasto 3

Apicultura Relacionado a atividade econômica local Meio de propagação Utilidades e como usar Particularidades Na mata atlântica: Requerimentos legais para uso das florestas em propriedades privadas Conservação da mata atlântica Educação ambiental: legisl. Ambiental, preservação do solo e da água Identificação de espécies: usos (terapêuticos e alimentação) Possibilidade de comercializar Em geral: Como usar os recursos naturais de forma racional Uso econômico 7. Análise de guias O trabalho foi feito em duplas. Os 4 aspectos analisados: 1. Ilustração 2. Recursos que ajudam a encontrar a informação 3. Conteúdo do texto na descrição (linguagem, temas, compreensão da informação) 4. Aspectos físicos (tamanho, durabilidade, qualidade de material) 8. apresentação dos resultados A Fauna de Pituaçu (GAMBÁ) Aspecto + POSITIVO - NEGATIVO Ilustrações Excelentes! (muitas fotos coloridas estimulam a folhear o impresso) Recursos para encontrar Legenda Falta um índice remissivo informação Como usar o guia Conteúdo da descrição Bom, no sentido da identificação Não informa sobre cuidados com animais peçonhentos e na parte das aves existem palavras difíceis de entender No guia não achamos o que venha a ser alguns nomes Aspectos físicos Flora Ducke (INPA / DFID) Suficiente para o reconhecimento extremamente técnicos Durabilidade media Aspecto + POSITIVO - NEGATIVO Ilustrações Fotos de qualidade bastante Tamanho das fotos visíveis com destaque para 4

Recursos para encontrar informação diferentes partes do material estudado Chaves identificando aspectos morfológicos das espécies catalogados individualmente Índice de fácil acesso ás informações detalhadas Conteúdo da descrição Testes rico em detalhes Linguagem técnica de difícil compreensão a depender do público Aspectos físicos Material de boa qualidade, flexibilidade (fácil manuseio) e durabilidade Tamanho (grande) Nota: a dupla observou que o tempo para a análise do guia foi muito curto Forrageiras da Bacia do Paraíba (Socorro Bona et al. / PNE) Aspecto + POSITIVO - NEGATIVO Ilustrações Referência de objetos para comparação do tamanho da Faltam detalhes em algumas fotos (outros estágios) planta (régua / caneta / fita métrica) Apresentou Planta adulta, flor, fruto, semente e até raiz boa nitidez Recursos para encontrar Ser simples Poucos nomes comuns informação Conteúdo da descrição Aspectos físicos Analise química Linguagem simples Traz vários aspectos (medicinal / ecológico), ou seja apresenta usos abrangentes Destaca o que é tóxico Resistente Boa plasticidade (Pode carregar dentro de seu bolso.) Pequeno Comentário: a dupla observou que a certa altura da análise, começaram a gostar do livro e passaram a não ver mais pontos negativos. Plantas de medicina popular das Cariris Velhos (Fátima Agra) Aspecto + POSITIVO - NEGATIVO Ilustrações Fotos seriam melhores que desenhos (para comunidades) As ilustrações não são adequadas para a identificação da planta Recursos para encontrar Índice seqüência é boa informação Conteúdo da descrição Linguagem muito técnica Palavras não encontradas no glossário 5

Aspectos físicos Tamanho bom Leve Não serve para usar no campo Papel deve ser reciclado Comentário: Os participantes acham que é interessante fazer este tipo de avaliação com as comunidades. 9. O que deve conter um guia das leguminosas forrageiras da caatinga? Deve ser participativo Reconhecer a participação de quem está envolvido no processo Produto para a comunidade usar Comportamento das plantas durante períodos chuvoso / seco Informações sobre onde existem sementes das plantas nativas Valorizar as plantas nativas Investigação cientifica Divulgar resultados (múltiplos usos) Conscientizar comunidades para valorizar plantas nativas Informar sobre toxicidade e sobre combinações nutricionais Se são ou podem ser invasoras Ciclo das plantas Interação ecológica Fotos de boa qualidade Descrição botânica simples Nomes populares / nome científico Meio de propagação das espécies Sementes (manejo para o plantio) Tamanho livro (varias opiniões: para usar no campo deve ser pequeno (como o de Medicinais Cariris Velhas ) Para o produtor usar fotos maiores 10. Contribuição das entidades neste projeto/ parcerias Entidade Pessoa a contatar Contribuição SASOP* Ana Paula Coordenação do projeto na Bahia Circulação de informações sobre o projeto Contato com as comunidades em Campo Alegre de Lourdes e Remanso MOC * Carneiro Apoio técnico Acesso às comunidades Informações Levantamento que plantas podem ser úteis no guia EMBRAPA Amazônia Regina Contribuição para o manual metodológico (ex. Fichas de 50 espécies comerciais) Oriental CAA* Franklin Intensificar contatos Acesso às comunidades CEPLAC Jafa / outra pessoa Camamu: envolvimento da equipe local Fazer contato com CEPEC Recursos ambientais a se envolver no trabalho GAMBÁ Maitê Contatos com usuários de guias Na elaboração dos guias Troca de experiências GARRA* Débora Identificação das leguminosas e forrageiras junto com 6

às comunidades Fotografias * entidades que tem um contato direto com o publico alvo Conclusão: Foi muito interessante o fato de todas as entidades presentes estarem dispostas (de uma forma concreta) a participarem. Podemos ver estas contribuições em cinco aspectos: 1. troca de informação e experiências; 2. apoio na elaboração dos guias; 3. relação com as comunidades; 4. intercâmbio com instituições de pesquisa. 5. Acompanhamento do processo da produção de material metodológico (retroalimentação a través da internet) Próximos passos: O SASOP (Ana Paula) vai circular a memória da oficina de trabalho O SASOP (Ana Paula) e a UEFS (Luciano e Nadja) irão conhecer a área de atuação das entidades do semi-árido e ainda, CEPLAC. CEPEC, IESB, UESC. As entidades expressaram o interesse nos resultados do projeto na Bolívia e Oxford. 7

Anexo 1. listagem dos participantes por entidade e endereço para contato Nome/email Entidade Endereço/telefone Ana Paula Lopes Ferreira sasopguias@e-net.com.br SASOP Rua Conquista, 132 CEP.: 41940-610 Parque Cruz Aguiar Rio Vermelho Salvador-BA Anna Lawrence anna.lawrence@green.ox. ac.uk Carlos Eduardo de Souza Leite sasop@e-net.com.br Débora Jeane Dourado Matos garra@plug.com.br Universidade de Oxford Centre for Natural Resources and Development, Green College, Woodstock Road, Oxford OX2 6GH, Reino Unido Tel: +44 1865 284796 SASOP Rua Conquista, 132 CEP.: 41940-610 Parque Cruz Aguiar Rio Vermelho Salvador-BA 71 335 6049 335 6048 Garra Rua Juarez de C. Dourado 72; 44 900 000 CX Postas 73 Tel: 746412576 641 3832 Fernando Ferreira Oiticica MOC / APAEB / ARACI Rua: José Pedro de Carvalho s/ no. Centro Araci BA CEP 48 760 000 Fone: 266 2301 Fax: 266 2200 Franklin Plessmann de Carvalho carvalho@holistica.com.br caa@plug.com.br Heloísa Orlando horlando@iesb.org.br João Antônio Firmato de Almeida ( Jafa ) sasopca@maxnet.com.br Joaquim Blanes Jordá Jr. jblanes@iesb.org.br Marcelino Lima msaspta@elogica.com.br Maria Theresa gamba@ongba.org.br Orlando S. FreiredeMelo carneiro@pvn.com.br Paulo Sergio de Jesus apaebsha@pvn.com.br Regina Celia V. Martins da Silva regina@cpatu.embrapa.br CAA (Centro de Assessoria do Assumá) (Gentio do Ouro) IESB (Instituto de Estudos Socio-Ambientais do Sul de Bahia) Caixa Postal 12 CEP: 47 400-000 Xigue Xigue BA F: (74) 637-2182 Rua Major Homem del Rey 174, Cidade Nova, Ilheús (73) 6342179 CEPLAC Praça Nossa Senhora de Assunção, 03 CEP 45445 000 Camamu Ba Fone: 73 255 2243 NOITE 73 255 2193 TRABALHO IESB Ilhéus BA Fone: 6342179 (73) Rua Major Homem del Rei no. 147 Cidade Nova CEB 45650.000 AS-PTA (Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa) Gamba Rua Gonçalves Maia, 114 Sala 21 50070-060 Boa Vista Recife Telefax 81 421 3610/ 421-1936 Av. Juracy Magalhaes Jr. 768. Edf. RV Center Sala 102. 1 andar Salvador Bahia CEP 41640090 Tel/fax: 71 240-6822 MOC Serrinha - BA cel: 91 21 9249 (75) MOC / APAEB / ARACI Rua Conselheiro Dantas No. 188 Barro Centro Serrinha BA CEP 48 700 000 Fone: 075 261 1644 EMBRABA Amazônia Oriental TV. Eneas Pinheiro s/n C.P. 48 Belém, Pará Tel. (91) 276 6333 8