DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003 CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE CAMPINAS S.A. CEASA



Documentos relacionados
Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE CAMPINAS S.A. - CEASA

ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE

Brito Amoedo Imobiliária S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES. Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e parecer dos auditores independentes

Basimóvel Consultoria Imobiliária S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

FUNDO DE GARANTIA DA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE CAMPINAS S.A. CEASA

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2003 e de 2002 e parecer dos auditores independentes

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2002 e de 2001 e parecer dos auditores independentes

Associação Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada IMPA-OS

a) Notas explicativas às demonstrações contábeis 1 Constituição, objetivo social e contexto operacional

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.)

Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron - ABTLuS Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2001 e de 2000 e parecer dos auditores

MBK Securitizadora S.A. Relatório sobre as demonstrações financeiras Período de 13 de abril de 2012 (Data de constituição da Companhia) a 31 de

Ilmos. Senhores - Diretores e Acionistas da LINK S/A CORRETORA DE CÂMBIO, TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Comodoro Participações S.A. CNPJ Nº /

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ BPMB I Participações S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Relatório sobre as demonstrações financeiras Período de 13 de abril de 2012 (Data de constituição da Companhia) a 31 de dezembro de 2012

Graal Investimentos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 (em fase pré-operacional)

*,)(*UXSRGH,QVWLWXWRV )XQGDo}HVH(PSUHVDV. 'HPRQVWUDo}HVILQDQFHLUDVHP GHGH]HPEURGHHGH HSDUHFHUGRVDXGLWRUHVLQGHSHQGHQWHV

Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado Exercício findo em 31 de dezembro de 2011

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM

Demonstrações Financeiras Ático Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

ITATIRA PARTICIPAÇÕES S.A.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO

$VVRFLDomR%UDVLOHLUDGH 7HFQRORJLDGH/X] 6tQFURWURQ$%7/X6. 'HPRQVWUDo}HVILQDQFHLUDVHP GHGH]HPEURGHHGHH SDUHFHUGRVDXGLWRUHVLQGHSHQGHQWHV

Demonstrações Contábeis referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 e Parecer dos Auditores Independentes

CONCESSIONÁRIA AUTO RAPOSO TAVARES S.A. - CART (EM FASE PRÉ-OPERACIONAL)

Demonstrações Financeiras. Confederação Brasileira de Remo. em 31 de dezembro de Com relatório dos Auditores Independentes

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

Parecer da Auditoria - Primeiro semestre 2001

Demonstrações Financeiras UPCON SPE 17 Empreendimentos Imobiliários S.A.

Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

BERJ PUBLICA BALANÇO DE 2007 AUDITADO (25/08/2008)

CIRCULAR Nº Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008.

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 e parecer dos auditores independentes

HTL SP Participações S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e relatório dos auditores independentes

AUDITORIA EXTERNA PARECERES

Net São José do Rio Preto Ltda. Laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil em 30 de Setembro de 2009 para fins de incorporação

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2011

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral

Net Sorocaba Ltda. Laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil em 31 de outubro de 2010 para fins de incorporação

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONTRAÇÕES CONTÁBEIS FINDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

Light Serviços de Eletricidade S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS LEVANTADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

OFICINA ESCOLA DE LUTHERIA DA AMAZÔNIA - OELA

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

Demonstrações Financeiras Enel Green Power Damascena Eólica S.A.

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º /

UNIMED VALE DO SÃO FRANCISCO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA Rua do Coliseu nº 123 Centro Petrolina-PE CEP 56.

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2005 e 2004

a) Débito: Dividendos e Bonificações em Dinheiro a Receber Crédito: Rendas de Ajuste em Investimento em Coligadas e Controladas

Instituto Odeon - Filial Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório de revisão dos auditores independentes

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A

ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

RESOLUÇÃO CFC N.º 920/01. Aprova, Da NBC T 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, o item: NBC T 10.8 Entidades Cooperativas.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes

GAIDAS & SILVA AUDITORES INDEPENDENTES

SPE - BRASIL SOLAIR LOCAÇÃO E ARRENDAMENTO DE PAINÉIS SOLARES S.A

Associação Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada IMPA-OS

INSTITUTO RIO - PONTE PARA O INVESTIMENTO SOCIAL

Fundo de Investimento Imobiliário Hospital da Criança (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.)

CNPJ: / DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

NORTEV TRANSPORTE DE VEÍCULOS LTDA. LAUDO DE AVALIAÇÃO DO ACERVO LÍQUIDO

HENCORP COMMCOR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. Parecer dos auditores independentes

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Relatório dos auditores independentes sobre revisão especial das Informações Financeiras Trimestrais (IFTs) Trimestre findo em 30 de setembro de 2002

Instituto Lina Galvani

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE CAMPINAS S.A. CEASA

PANATLANTICA SA /

Demonstrações Financeiras Ático Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

R&R AUDITORIA E CONSULTORIA Luiz Carlos Rodrigues e Rodriguez Diretor

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CAROACI PARTICIPAÇÕES S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ IGARATINGA PARTICIPAÇÕES S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A

Ecoporto Holding S.A. (Anteriormente Denominada Ecoporto Holding Ltda.)

INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ VULCABRAS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

Rotina CONOR/SUNOT/CGE n.º 028/2014 Rio de Janeiro, 24 de março de 2014.

Transcrição:

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003 CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE CAMPINAS S.A. CEASA

CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE CAMPINAS S.A. CEASA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003 CONTEÚDO Parecer dos auditores independentes Quadro 1 Balanços patrimoniais Quadro 2 Demonstrações do resultado Quadro 3 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Quadro 4 Demonstrações das origens e aplicações de recursos Notas explicativas às demonstrações contábeis

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores Centrais de Abastecimento de Campinas S.A. CEASA 1 Examinamos o balanço patrimonial da Centrais de Abastecimento de Campinas S.A. CEASA, em 31 de dezembro de 2004, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2 Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3 Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Centrais de Abastecimento de Campinas S.A. CEASA em 31 de dezembro de 2004, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4 As demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2003, cujos valores são apresentados para fins comparativos, foram por nós examinadas e o nosso parecer, datado de 9 de fevereiro de 2004, continha ressalvas por limitação de escopo de trabalho quanto: 1) não fornecimento da relação dos bens totalmente depreciados não reavaliados registrados no ativo imobilizado. Conseqüentemente, tínhamos ficado impossibilitados de validar o cálculo da depreciação do ativo imobilizado referente aos bens não reavaliados, cujo valor contabilizado em despesa de depreciação, naquele exercício tendo como sua contrapartida a rubrica de depreciação acumulada, foi de R$ 678.565 e

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores Centrais de Abastecimento de Campinas S.A. CEASA 2) a companhia tinha contabilizado a reavaliação de terrenos, edificações e urbanizações em 1998 e, dessa forma, havia optado pela avaliação desses bens a valores de mercado da referida reavaliação. As práticas contábeis adotadas no Brasil, dentre elas o pronunciamento técnico n XXIV do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil IBRACON, determinam que uma nova reavaliação deve ser feita, no máximo, a cada quatro anos, ou em período menor para ativos com maior variação de valor de mercado. A administração da companhia não tinha definido, na época, quando seria cumprido o que dispõe a referida legislação. Conseqüentemente, não tínhamos condições de avaliar quais seriam os valores reais daqueles ativos na data-base de 31 de dezembro de 2003. Campinas, 28 de janeiro de 2005 Oswaldo dos Santos Fonseca Sócio Contador CRC 1SP.207.386/O-2 TREVISAN AUDITORES INDEPENDENTES CRC 2SP.013.439/O-5

CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE CAMPINAS S.A. CEASA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003 (Em reais) 1 CONTEXTO OPERACIONAL A Centrais de Abastecimento de Campinas S.A. CEASA é uma sociedade de economia mista, constituída em 1975, com participação da prefeitura de Campinas. A sociedade tem como principal objeto a constituição, instalação, administração e permissionamento de espaço nas centrais de abastecimento e hortomercados, traçando diretrizes para a comercialização, distribuição e colocação de produtos hortigranjeiros e outros produtos alimentícios, além dos demais serviços de apoio compatíveis com suas finalidades. A CEASA administra os cardápios referentes às merendas do convênio Programa de Alimentação Escolar da prefeitura de Campinas, cobrindo 100% das escolas localizadas no município. Além desse, a Ceasa administra os seguintes convênios: a. Banco de alimentos: tem por finalidade a recepção de alimentos impróprios para venda por parte de grandes redes de supermercados, mas ainda apropriados para consumo humano, que são posteriormente passados para entidades assistenciais; b. GDR Selo de qualidade: tem por finalidade conceder um selo de qualidade para os estabelecimentos que vendem alimentos, garantindo que naquele local os alimentos possuem qualidade e; c. GDR Rural: tem por finalidade prestar assistência ao produtor rural, harmonizando a produção do campo com o consumo urbano, ou seja, é uma espécie de garantidor da segurança alimentar urbana. 2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (Lei n 6.404/76). Para uma melhor apresentação das demonstrações contábeis, a demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2003 está sendo apresentada por tipo de operação.

3 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a Ativos e passivos circulantes e a longo prazo Os ativos circulantes e a longo prazo, quando aplicável, são reduzidos, mediante provisão, aos seus valores prováveis de realização. Os passivos circulantes e a longo prazo, quando aplicável, incluem os encargos incorridos. b Aplicações financeiras As aplicações financeiras estão contabilizadas pelo custo de aquisição, acrescido de rendimentos apropriados pro rata temporis até a data-base do balanço. c Provisão para devedores duvidosos A provisão para devedores duvidosos foi constituída pelo valor estimado para cobrir eventuais perdas na realização das contas a receber dos permissionários. d Estoques Os estoques estão demonstrados ao custo médio de aquisição, que não excede o valor de mercado. e Imobilizado Os saldos das rubricas Instalações, Veículos, Móveis e utensílios e outros estão registrados ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. Já os saldos das rubricas Terrenos, Edificações e Urbanizações estão registrados pelo valor de mercado por meio da reavaliação contabilizada em 2 de setembro de 2004, baseada em laudo de peritos independentes, com contrapartida no patrimônio líquido, realizada contra a conta de prejuízos acumulados, mediante depreciação e alienação dos bens que a originou. f As depreciações são calculadas pelo método linear, com base na estimativa de vida útil dos bens, conforme demonstrado na nota explicativa n 8. Resultado O resultado é apurado pelo regime de competência de exercício. g Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro A reversão do imposto de renda foi efetuada à alíquota de 15% mais adicional de 10% sobre o valor realizado da reserva de reavaliação e sobre o saldo do lucro inflacionário. A contribuição social foi revertida pela alíquota de 9%. 8

4 APLICAÇÕES FINANCEIRAS Instituição Modalidade 2004 2003 Banco do Estado de São Paulo S.A. Fundo de Investimento Financeiro 352.986 Banco do Brasil S.A. Fundo de Investimento Financeiro 450.252 1.393.052 803.238 1.393.052 5 CONTAS A RECEBER 2004 2003 Permissionários a receber 346.427 427.243 Provisão para devedores duvidosos (32.811) (37.877) 313.616 389.366 6 ESTOQUES 2004 2003 Compra para revenda Programa de Alimentação Escolar 385.463 148.699 Material para consumo próprio da Ceasa 117.352 109.106 502.815 257.805 7 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO O saldo é representado por depósitos judiciais de ações trabalhistas, acordos com permissionários cujos direitos são realizáveis após 12 meses, transações com partes relacionadas provenientes dos convênios com a prefeitura de Campinas e saldo a receber de permissionários com valores vencidos que estão na esfera judicial. A administração constitui 100% de provisão para devedores duvidosos para o saldo dos permissionários em atraso que estão em juízo por entender que tais créditos são de difícil realização. 9

8 IMOBILIZADO Taxa Líquido anual de depreciação Depreciação % Custo acumulada 2004 2003 Edificações 1,69 a 2,86 6.347.353 (2.079.706) 4.267.647 4.243.398 Outros 10 1.758.911 (836.521) 922.390 516.265 Urbanizações 2,33 a 3,33 1.180.861 (342.605) 838.256 849.183 Instalações 10 960.148 (714.892) 245.256 264.864 Terrenos 626.882 626.882 628.365 Veículos 20 517.786 (364.299) 153.487 216.523 Móveis e utensílios 10 247.741 (156.055) 91.686 105.935 Obras em andamento (*) 560.882 Ativos reavaliados 11.639.682 (4.494.078) 7.145.604 7.385.415 Edificações 1,69 a 2,86 48.405.183 (365.783) 48.039.400 8.279.565 Terrenos 35.053.118 35.053.118 8.251.635 Urbanizações 2,33 a 3,33 4.574.823 (41.005) 4.533.818 189.249 88.033.124 (406.788) 87.626.336 16.720.449 99.672.806 (4.900.866) 94.771.940 24.105.864 (*) O saldo da conta refere-se aos gastos com a construção de uma usina de energia elétrica na CEASA e também gastos com a reforma do box na unidade Horto Shopping Ouro Verde, as quais entraram em funcionamento a partir do mês de abril de 2004. 9 REAVALIAÇÃO DE ATIVOS Em 16 de julho de 2004, foi emitido o Laudo de Reavaliação pela empresa Mercatto Assessoria e Avaliações tendo como data-base o mês de junho/2004. O referido laudo foi aprovado pela Assembléia de Acionistas em 2 de setembro de 2004, conforme registro em Ata. O resultado dessa reavaliação está a seguir demonstrado: Valor Valor contábil reavaliado líquido Mais valia Terrenos 35.680.000 626.882 35.053.118 Edificações 52.696.428 4.291.245 48.405.183 Urbanizações 5.430.816 855.993 4.574.823 Totais 93.807.244 5.774.120 88.033.124 10

A mais valia foi acrescida aos saldos do imobilizado, a crédito da reserva de reavaliação integrante do patrimônio líquido da sociedade. O valor reavaliado dos terrenos, edificações e urbanizações passou a ser depreciado pela sua vida útil e econômica remanescente estimada, conforme taxas de depreciação indicadas pelo perito responsável, no laudo de avaliação. Desta forma, a companhia finalizou o processo de reavaliação e cumpriu o que estabelece as práticas contábeis adotadas no Brasil, mais especificamente o pronunciamento técnico n XXIV do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil IBRACON. A reavaliação anterior foi baixada. 10 PREFEITURA DE CAMPINAS 2004 2003 Natureza das operações Ativo Passivo Ativo Passivo Convênio Programa de alimentação escolar ( 1 ) 3.304.242 1.944.999 Convênio Banco de alimentos ( 2 ) ( 3 ) 14.839 26.245 Convênio Programa GDR-selo de qualidade ( 2 ) 7.126 Convênio Programa GDR-rural ( 2 ) 29.198 31.434 3.304.242 44.037 1.971.244 38.560 ( 1 ) Refere-se a valores a receber decorrente do abastecimeto e distribuição dos alimentos nas escolas da região de Campinas. Não há contrato de mútuo, vencimento ou encargos remuneratórios. ( 2 ) Refere-se a valores adiantados para pagamento dos gastos decorrentes dos respectivos programas. Não há contrato de mútuo, vencimento ou encargos remuneratórios. ( 3 ) O saldo a receber do exercício de 2003, refere-se a gastos pagos pela Ceasa decorrentes de despesas do respectivo convênio. 11 FORNECEDORES 2004 2003 Convênio - Programa de Alimentação Escolar (*) 3.421.069 2.266.433 Permissão de uso - Ceasa 369.310 406.857 Outros 3.948 7.459 3.794.327 2.680.749 (*) O saldo será liquidado com recursos advindos da Prefeitura de Campinas. Vide nota 10. 11

12 TRIBUTOS DIFERIDOS Referem-se ao IRPJ e CSLL devidos sobre a realização futura da reserva de reavaliação constituída em 2 de setembro de 2004 e sobre o saldo remanescente do lucro inflacionário. 2004 2003 I.R.P.J. diferido - lucro inflacionário 37.230 81.580 I.R.P.J. diferido - reavaliação 13.119.305 2.141.306 C.S.L.L. diferido - reavaliação 4.731.590 762.230 13 PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS 17.888.125 2.985.116 Baseada na opinião de seus consultores jurídicos, a companhia constituiu provisão para contingências classificadas como perda provável e possível, nos montantes considerados necessários para cobrir eventuais perdas que possam advir do desfecho de processos trabalhistas e cíveis em andamento. Adicionalmente, informamos que o saldo está composto pelos valores originais dos processos. Probabilidade de perda Provisionado Natureza Provável Possível Remota Total 2004 2003 Trabalhistas 41.763 133.247 57.047 232.057 175.010 193.031 Cíveis 29.257 130.844 160.101 29.257 29.257 71.020 133.247 187.891 392.158 204.267 222.288 14 CAPITAL SOCIAL O capital social em 31 de dezembro de 2004 e 2003, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 8.562.223 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, distribuídas a 99,99% das ações para Prefeitura de Campinas e 0,01% entre outros acionistas. 15 SEGUROS A companhia possui seguros contratados contra incêndio e vendavais em vigor em 31 de dezembro de 2004, em montantes considerados suficientes pela administração, para cobertura de eventuais sinistros de seus imóveis e veículos. * * * 12