POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DO PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO PLANO B - 2015



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Transcrição:

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DO PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO PLANO B - 2015 A presente Política de Investimentos do Plano de Benefício Definido Plano B, administrado pela Fundação Technos, foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Entidade em reunião realizada no dia 23/12/2014. 1

POLÍTICA DE INVESTIMENTO 2015 FUNDAÇÃO TECHNOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL PLANO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO B PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA INDICE INTRODUÇÃO 03 CAPÍTULO I POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DO PLANO B 03 1. Objetivos 04 2. Vigência da Política de Investimentos 04 3. Acompanhamento da Política de Investimentos 04 CAPÍTULO II GOVERNANÇA, NORMAS E PROCEDIMENTOS 04 1. Características do Plano B 05 2. Responsabilidade pela Gestão dos Recursos 05 3. Auditorias Externas 05 4. Agente Custodiante 05 CAPÍTULO III ALOCAÇÃO DOS RECURSOS 05 1. Referência Atuarial 05 2. Avaliação dos resultados de 2014 05 3. Cenário macroeconômico 06 3.1. Cenário de curto prazo Perspectivas para 2015 06 3.2. Cenários de curto e médios prazos 09 4. Diretrizes para alocação dos recursos 09 4.1. Segmento de renda fixa 10 4.2. Segmento de imóveis 10 4.3. Segmento de operações com participantes 10 4.4. Limites para alocação dos recursos da Fundação 11 4.5. Critérios de diversificação 11 4.6. Critérios de precificação dos ativos da Fundação 12 5. Da observância de princípios de responsabilidade socioambiental 12 CAPÍTULO IV CONTROLE DE RISCOS 12 1. Risco de Mercado 13 2. Risco de Crédito 13 3. Controle de Risco Operacional 14 4. Controle de Risco Legal 14 5. Controle de Risco Sistêmico 14 6. Risco de Liquidez 14 CAPÍTULO V - RECURSOS PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA 15 1. Objetivo 15 2. Referência Atuarial 15 3. Limites para alocação dos recursos do PGA 15 4. Limites de risco de mercado 15 2

POLÍTICA DE INVESTIMENTO 2015 FUNDAÇÃO TECHNOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL PLANO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO B PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA INTRODUÇÃO A FUNDAÇÃO TECHNOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL ( Fundação Technos ) é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar ( EFPC ), instituída como entidade multipatrocinada e autorizada a funcionar conforme portaria ministerial n.º 755 de 29/12/1993. Iniciou seus trabalhos em 23 de junho de 1994, tendo atualmente como única patrocinadora a ATP Tecnologia e Produtos S/A. Para orientar e direcionar a gestão dos recursos garantidores das reservas técnicas do Plano de Benefício Previdenciário B ( Plano B ) administrado pela FUNDAÇÃO TECHNOS, bem como de seu Plano de Gestão Administrativa ( PGA ), este documento estabelece um conjunto de normas e diretrizes que visa definir as estratégias a serem observadas para a gestão dos recursos administrador pela FUNDAÇÃO TECHNOS. Nos capítulos I e II, serão expostos os objetivos, a vigência, o acompanhamento da Política de Investimentos, os critérios de gestão, dirigentes e alguns critérios de Governança Corporativa adotados pela FUNDAÇÃO TECHNOS. O capítulo III abordará a alocação dos recursos da Fundação, observando o cenário macroeconômico, as metas atuariais e as diretrizes para alocação. Serão contemplados também neste capítulo os resultados obtidos com a alocação dos recursos no exercício de 2014, comparando-os com os principais indicadores de mercado. No capítulo IV estão os critérios adotados para o controle e o gerenciamento dos riscos. O último capítulo dispõe a respeito das diretrizes de investimento do PGA. CAPÍTULO I POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DO PLANO B 1. Objetivos Esta Política de Investimento estabelece a forma de investimento e gerenciamento dos ativos do Plano B, segundo seus objetivos e características, visando à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro entre os seus ativos e passivos. A Política de Investimentos foi elaborada buscando assegurar o cumprimento dos critérios definidos na Resolução CMN n.º 3.792/2009 (e suas alterações) do Conselho Monetário Nacional (CMN), as determinadas pelo Banco Central do Brasil e qualquer outro órgão competente, segundo as diretrizes abaixo: 3

a) Garantir as condições de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência; b) Assegurar que os recursos do Plano serão aplicados buscando garantir, no mínimo, a rentabilidade equivalente à referência atuarial; c) Estabelecer faixas de alocação estratégicas entre os diversos segmentos de aplicação e restrições para alocação de ativos; d) Definir os objetivos de rentabilidade da gestão de cada segmento de aplicação; e) Assegurar que os gestores, empregados, participantes, beneficiários e órgãos reguladores tenham o claro entendimento dos objetivos e restrições relativos à aplicação dos ativos da Fundação; f) Estabelecer uma política para o controle e avaliação de riscos; g) Definir a metodologia adotada para apreçamento dos ativos financeiros; h) Determinar as responsabilidades entre os Gestores de Recursos e Diretoria Executiva. 2. Vigência da Política de Investimentos Esta Política de Investimento estará vigente durante todo o exercício de 2015. 3. Acompanhamento da Política de Investimentos A asset management,, subordinada à Diretoria Financeira da Fundação Technos, auxilia o Conselho Deliberativo e a Diretoria Executiva no que diz respeito aos investimentos, conforme as normas e resoluções do Conselho Monetário Nacional, do Banco Central e da Superintendência Nacional da Previdência Complementar (PREVIC), bem como da Política de Investimentos do Plano B. Com o intuito de mitigar os riscos inerentes ao mercado financeiro, dar maior celeridade aos processos de decisão de alocação de recursos, tendo em vista a volatilidade do mercado internacional e a tomada de decisões colegiadas, dentro dos parâmetros determinados pela Política de Investimentos, a asset management, da Fundação Technos, poderá realizar estudos para acompanhamento do mercado e propostas de melhores alternativas de investimento. O acompanhamento desta Política de Investimentos é realizado diariamente e avaliado a cada três meses quando são levantados todos os custos com a administração dos recursos e o desempenho dos indicadores das reservas matemáticas da Fundação Technos, os quais são informados ao Conselho Deliberativo, Fiscal e anualmente aos participantes por meio do Demonstrativo de Investimento. 4

CAPÍTULO II GOVERNANÇA, NORMAS E PROCEDIMENTOS 1. Características do Plano B O Plano B é modelado de acordo com o método de contribuição definida, portanto as contribuições dos empregadores e dos participantes são acumuladas mensalmente e recebem remuneração de acordo com o retorno líquido dos investimentos. O valor do benefício no momento da aposentadoria será compatível com o montante de recursos acumulados durante o período de contribuição ao plano e será concedido de acordo com as regras estabelecidas no regulamento do Plano B. 2. Responsabilidade pela Gestão dos Recursos Em atendimento à Resolução CMN n.º 3.792/2009, o Conselho Deliberativo designou o Senhor Durais Vogado Barreto como Administrador Estatuário Tecnicamente Qualificado (AETQ), o qual assume a responsabilidade civil e criminal sobre a gestão dos recursos do Plano de Benefício Definido Plano B da Technos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais administradores. 3. Auditorias Externas A Fundação Technos contratou a Slavic e Associados Auditoria e Consultoria Empresarial com vistas à realização de serviços de auditoria independente, de acordo com o previsto na Resolução CGCP n.º 05, Resolução CMN n.º 3.792, para avaliação da legalidade e pertinência dos procedimentos técnicos, operacionais e de controles realizados, envolvendo os aspectos contábeis e de gestão da Fundação no ano de 2015. Além da auditoria externa, que será realizada no ano de 2015, a Fundação Technos também será auditada por sua patrocinadora que considera os aspectos contábeis e financeiros examinando a legalidade e economicidade dos procedimentos adotados. 4. Agente Custodiante O agente custodiante deverá ser selecionado de acordo com os critérios definidos pelo Conselho Deliberativo, sendo responsável pela consolidação e pelo efetivo acompanhamento das movimentações dos títulos e valores mobiliários das carteiras da Fundação. Para a avaliação do custodiante serão observadas as informações sobre a qualidade e conteúdo dos serviços por ele prestados sendo que a decisão pela manutenção dos serviços caberá ao Conselho Deliberativo da Fundação. 1. Referência Atuarial CAPÍTULO III ALOCAÇÃO DOS RECURSOS A referência atuarial estabelecida para o retorno dos investimentos é atingir, em longo prazo, a rentabilidade média equivalente a 100% do CDI. 5

2. Avaliação dos resultados de 2014 Rentabilidade dos investimentos A tabela I abaixo apresenta a rentabilidade da Fundação, por segmento de aplicação, ao longo do ano de 2014. Segmento Jan. a Out./2014 Nov. e Dez./2014 Acumulado (Estimativa) (Estimativa) Meta Atuarial (CDI) 8,42% 1,72% 10,28% Carteira de Renda Fixa 8,00% 1,68% 9,82% Segmento de Empréstimos 13,67% 2,72% 16,76% Segmento de Imóveis 7,57% 1,64% 9,34% Total de Recursos do Plano 9,13% 1,90% 11,21% O gráfico a seguir apresenta comparação da rentabilidade da Fundação em relação aos principais índices de mercado acumulado até outubro/2014. 3. Cenário macroeconômico Os cenários macroeconômicos são definidos conforme perspectivas de mercado, análises do corpo técnico da Fundação e do Comitê de Investimento. Quaisquer alterações relevantes ou riscos potenciais serão comunicados ao Conselho Deliberativo. 3.1. Cenário de curto prazo Perspectivas para 2015 Os analistas do mercado financeiro fizeram leves ajustes em suas estimativas para o índice de inflação do Governo Federal, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central divulgado dia 24/11/2014. 6

Inflação Os agentes dos bancos elevaram a suas projeções para a variação do IPCA, que é o balizador do sistema de metas de inflação para a condução da política monetária para este ano de 6,40% para 6,43. Para o próximo ano os economistas também elevaram as suas estimativas, só que de 6,40% para 6,45%. A projeção para o IPCA nos próximos 12 meses foi elevada pelos analistas do mercado financeiro de 6,44% para 6,55%, acima do teto da meta para a inflação. Inflação de curto prazo Os economistas das instituições financeiras, considerados Top 5, reduziram as suas projeções para o IPCA de novembro em 0,60% para 0,57%. A estimativa para o IPCA de dezembro foi elevada de 0,74% para 0,83%. Crescimento da Economia Após elevar a estimativa na semana passada, os economistas das instituições financeiras voltaram a reduzir as suas projeções para o crescimento da economia brasileira medido pelo PIB Produto Interno Bruto de 0,21% para 0,20% em 2014. As estimativas para o crescimento da produção industrial brasileira para 2014 foram mantidas em -2,30%. Para a evolução da economia brasileira em 2015, os agentes dos bancos continuam acreditando em crescimento da ordem de 0,80%. Para a produção industrial brasileira em 2015 os analistas do mercado financeiro estimam queda de 1,31% para 1,30%. Taxa de juros Não houve alteração nas expectativas dos agentes econômicos em relação a taxa básica de juros, a expectativa média é que a taxa seja mantida em 11,50% neste ano. Para 2015, a perspectiva de manutenção dos juros também foi mantida em 12,00% ao ano. Câmbio Os agentes dos bancos continuam observando de perto os movimentos do mercado de cambio e dado o cenário alterando as suas estimativas para taxa de câmbio para o final deste ano que passou de R$ 2,53 para R$ 2,55 por unidade da moeda norte-americana. Para o próximo ano 2015, a estimativa para a evolução da variação cambial também sofreu reajuste passando de R$ 2,61 para R$ 2,65 por dólar. Balanço de pagamentos e IED - Investimentos Estrangeiros Diretos Os analistas das instituições financeiras reduziram as suas projeções para o saldo da balança comercial brasileira (exportações menos importações) em 2014 de US$ 0,40 bilhões US$ 0,10 7

8 Fundação Technos de Previdência Social bilhão. Para 2015 as estimativas para o saldo da balança comercial foram mantidas em US$ 6,50 bilhões. As projeções dos economistas dos bancos para a entrada de IED Investimentos Estrangeiros Diretos neste ano foram mantidos em US$ 60,0 bilhões. Para o próximo ano, as estimativas dos agentes do mercado financeiro foram mantidas em US$ 58,0 bilhões. Preços administrados No Brasil, o termo preços administrados por contrato ou administrados, refere-se aos preços que são insensíveis às condições de oferta e de demanda porque são estabelecidos por contratos por contrato ou por órgão público. Os preços administrados estão divididos nos seguintes grupos: os que são regulados em nível federal pelo próprio governo federal ou por agências reguladoras federais e os que são determinados por governos estaduais ou municipais. Nos primeiro grupo, estão incluídos os preços de serviços telefônicos, derivados de petróleo (gasolina, gás de cozinha, óleo para motores), eletricidade e planos de saúde. Os preços controlados por governos subnacionais incluem a taxa de água e esgoto, o IPVA, o IPTU e a maioria das tarifas de transporte público, como ônibus municipais e serviços ferroviários. Para este ano, as projeções dos economistas do mercado financeiro para os preços administrados foram mantidos em 5,30%. Para 2015 a projeção foi mantida em 7,00%. Perspectiva A guinada global de maior disposição por risco motivada pelo corte de juros por parte do BC chinês e a delineação da nova equipe econômica para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff em linha com o desejo do mercado financeiro provocaram uma queda generalizada nas taxas de juros futuros na sexta-feira na BM&F. Perspectivas de uma política econômica mais pragmática e ortodoxa, com um plano de ajuste fiscal crível, e liquidez externa farta tornam as taxas locais, que embutem prêmios de risco muito elevados, para lá de atraentes. Com esta alteração na expectativa do mercado, o IMA e seus subíndices voltaram ao terreno positivo. Não é coincidência que esta redução das taxas é mais intensa entre os contratos de médio e longo prazo que refletem precisamente a percepção de risco. Mais líquido dos contratos, com negócios superiores a 230 mil contratos, o DI com vencimento em janeiro de 2017. As taxas futuras desceram a ladeira junto com o dólar na esteira da perspectiva de aumento da liquidez global. De forma inesperada, o Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês) promoveu o primeiro corte de juros em mais de dois anos. A taxa de empréstimo de um ano foi cortada em 0,4 pontos percentual, para 5,6%, enquanto a taxa de depósito de um ano foi reduzida em 0,25 pontos percentual, para 2,27%. Os cortes sinalizam a disposição do governo chinês em evitar uma desaceleração mais forte da economia, boa notícia para a moeda brasileira e, por tabela, para as aplicações em renda fixa. E o presidente do BCE - Banco Central Europeu, Mario Draghi, garantiu e que utilizará todas as ferramentas de seu mandato para atingir a meta de inflação, em um sinal manifesto de que nova onda de estímulos monetários pode estar a caminho. Como o Federal Reserve

deve começar a subir os juros apenas em meados de 2015 e de forma muito lenta e gradual, a perspectiva é de liquidez global farta. Com um pano de fundo externo positivo, apenas uma derrapagem interna que torne real o fantasma da perda do grau do investimento no ano que vem pode dar sustentação a prêmios de risco tão elevados. Por ora, parece que o mercado celebra a trinca cogitada para comandar a política econômica. O ex-secretário do Tesouro Nacional Joaquim Levy, atual presidente da Bradesco Asset Management, foi nomeado ministro da Fazenda. O ex-secretário-executivo da Fazenda Nelson Barbosa foi para o Planejamento, enquanto Alexandre Tombini seguirá no comando do Banco Central. Neste contexto, o desempenho da carteira de ativos da Fundação Technos acumula até outubro/2014 uma rentabilidade de 9,13%. Comparando com um cenário de alta volatilidade, como aconteceu neste ano, a rentabilidade acumulada da poupança até outubro/2014 foi de 5,85%. O Ouro foi o índice que teve a rentabilidade mais baixa, 3,63% até outubro/2013. Apesar da grande volatilidade dos mercados devido às eleições 2014, todos os índices analisados encontram-se positivos. Fonte: Crédito & Mercado Consultoria de Investimentos 3.2. Cenários de curto e médio prazos Os cenários de curto e médio prazo utilizados na Política de Investimentos baseiam-se nas projeções pela expectativa de mercado e pelo BACEN, conforme tabela abaixo: 4. Diretrizes para alocação dos recursos A Fundação Technos de Previdência Social observará o princípio do conservadorismo na gestão dos investimentos dos recursos do Plano B, minimizando os riscos inerentes à atividade, prezando pela liquidez, solvência e segurança das reservas matemáticas. Os recursos do Plano B só poderão ser aplicados em três segmentos: carteira de imóveis, renda fixa e operações com participantes. A gestão de alocação de recursos visa superar a 9

10 Fundação Technos de Previdência Social referência atuarial, obedecendo à política de risco estabelecida e a legislação em vigor. Para todos os segmentos de aplicação foram determinados os ativos e limites permitidos por esta Política de Investimentos e estão apresentados nos itens 4.4 e 4.5 os quais deverão ser respeitados pelos gestores de investimentos da Technos, além dos demais limites legais e regulamentações aplicáveis às EFPC s. 4.1. Segmento de renda fixa A Fundação manterá a opção de alocação dos recursos na categoria de baixo risco de crédito. Incluem-se nessa categoria: Títulos Públicos Para o Plano de Benefícios B será permitido apenas investimentos em Letras do Tesouro Nacional (LFT), Notas do Tesouro Nacional (NTN-C ou B); CDB Serão permitidos investimentos nesta modalidade em instituições que sejam classificados por agências classificadoras de risco autorizadas pelo Banco Central do Brasil como baixo risco de crédito. Obedecendo aos limites regulamentares, os recursos deverão ser alocados em títulos de emissão de bancos que obtenham remuneração média anual bruta para as aplicações financeiras no mercado equivalente a no mínimo 100% da taxa anual CDI. A Fundação Technos, com o intuito de diminuir o risco de mercado, aplicará em CDB pósfixado, indexados à taxa do CDI, não sofrendo assim perdas com a volatilidade da taxa de juros futura, podendo ainda alocar em títulos pré-fixados no caso de perspectivas de ganho iminente sem incremento no risco à carteira. CCB Serão permitidos investimentos nesta modalidade em instituições que sejam classificadas por agências classificadoras de risco autorizadas pelo Banco Central do Brasil como baixo risco de crédito. Fundos de Investimentos Serão permitidas aplicações em fundos de investimentos lastreados em papéis pós-fixados (classificados pela CVM como Fundos DI). A Fundação Technos poderá investir em fundos de Direitos Creditórios (FIDC), no limite estabelecido pela resolução vigente, desde que o fundo seja classificado como baixo risco de crédito, bem como alocar recursos em fundos multimercados de renda fixa. 4.2. Segmento de imóveis A alocação dos recursos, neste segmento, estará classificada na carteira de aluguéis. O objetivo é atingir, no mínimo, uma rentabilidade equivalente ao índice de referência atuarial. Incluem-se nessa carteira, os investimentos em imóveis e o investimento na realização de empreendimentos imobiliários com a finalidade de obter rendimentos sob a forma de aluguel. Serão permitidos para o Plano B, investimentos em imóveis de uso próprio da Fundação ou locado a terceiros.

4.3. Segmento de operações com participantes No segmento de operações com participante serão admitidas somente operações de empréstimos. Incluem-se nessa carteira as operações de empréstimos realizados entre o Plano de Benefício Definido Plano B e seus participantes e assistidos. O limite mínimo de retorno para o segmento é de 150% da Taxa Selic. 4.4. Limites para alocação dos recursos da Fundação Com base nos limites regulatórios e nos definidos para a Fundação, as tabelas a seguir apresentam a faixa de alocação por segmento dos recursos garantidores da Fundação Technos para o exercício de 2015. Segmento de Aplicação Alocação Technos Limite Mínimo Alocação Technos Limite Máximo Limite Res. CMN 3.792 1. Renda Fixa 0% 100% 100% Títulos do Tesouro Nacional 0% 100% 100% Títulos Privados 0% 80% 80% FIDC 0% 10% 10% 2. Renda Variável 0% 0% 70% 3. Investimentos Estruturados 0% 10% 20% FI ou FIC multimercado 0% 10% 10% 4. Investimentos no Exterior 0% 0% 10% 5. Imóveis 0% 8% 8% 6. Operações com participantes 0% 15% 15% Na eventualidade de se objetivar investimento em ativos permitidos pela legislação, mas não especificado na tabela acima, deverá o investimento ser aprovado pelo Conselho Deliberativo da Fundação Technos. 4.5. Critérios de diversificação Conforme a Resolução CMN n 3.729/2009, os recursos dos planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar aplicados no segmento de renda fixa subordinam-se aos requisitos de diversificação. Desta forma: 11

LIMITES DE DIVERSIFICAÇÃO Res. CMN Plano B 3.792 Limites de alocação por tipo de emissor Tesouro Nacional 100% 100% Instituição financeira autorizada pelo BACEN 20% 20% Tesouro Estadual ou Municipal 10% 0% Cia. Aberta com registro na CVM 10% 10% Organismo multilateral 10% 0% Cia. Securitizadora 10% 0% Patrocinador do plano de benefícios 10% 0% FIDC ou FICFIDC 20% 20% Fundos de índice 10% 10% Sociedade de Propósito Específico (SPE) 10% 0% FI ou FIC classificado no segmento de investimentos estruturados 10% 10% Demais emissores 5% 5% Limites de concentração por emissor Capital total de uma mesma companhia aberta ou SPE 25% 25% Capital votante de uma mesma companhia aberta 25% 25% Patrimônio líquido de uma mesma instituição financeira 25% 25% Patrimônio líquido de um mesmo: Fundo de índice referenciado em cesta de ações de cias. Abertas 25% 25% FI do segmento de investimentos estruturados 25% 0% FI do segmento de investimentos no exterior 25% 0% Fundo de índice do exterior admitido à negociação em bolsa de valores do Brasil 25% 0% Patrimônio separado constituído nas emissões de certificado de recebíveis com a 25% 0% adoção de regime fiduciário Limites de concentração por investimento Mesma série de títulos ou valores mobiliários 25% 10% Mesma classe ou série de cotas de FIDC 25% 10% Mesmo empreendimento imobiliário 25% 10% 4.6. Critérios de precificação dos ativos da Fundação Todos os títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras de investimentos da Fundação Technos ou fundos de investimentos nos quais serão aplicados os recursos da entidade que deverão ser marcados ao valor de mercado. O acompanhamento é feito diariamente pelo centralizador de custódia. Para o segmento de imóveis e operações com participantes, será utilizado o valor contábil para a precificação dos saldos. 5. Da observância de princípios de responsabilidade socioambiental A Fundação está predisposta a realizar investimentos em empresas com alto grau de governança corporativa e/ou com responsabilidade socioambiental, respeitando os princípios de diversificação e liquidez e os limites da legislação vigente. Esses investimentos apenas serão realizados caso tragam ganhos de rentabilidade para a carteira em função do risco assumido. 12

CAPÍTULO IV CONTROLE DE RISCOS Fundação Technos de Previdência Social A Fundação Technos adota procedimentos de gestão de risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez. Abaixo seguem os procedimentos para a gestão de cada risco específico. 1. Risco de Mercado A Fundação Technos, com o intuito de diminuir a exposição ao risco de mercado, opta por aplicar todo o recurso em ativos pós-fixados, diminuindo assim a exposição à volatilidade da taxa de juros futura. A estimação e o acompanhamento do risco de mercado são realizados através de metodologias já difundidas no mercado financeiro e solicitadas pela PREVIC, a partir do V@R (valor máximo esperado de perda financeira de um portfólio para um evento de estresse do mercado), Tracking Error (desvio padrão do retorno dos ativos frente a seu benchmark) e da Divergência não Planejada DNP (desvio dos resultados em relação à meta atuarial). LIMITES DE RISCOS PARA O SEGMENTO DE RENDA FIXA 2. Risco de Crédito V@R 0,5% a.m. Tracking Error 0,5% a.m. DNP 5,00% a.a Com o intuito de diminuir a exposição ao risco de crédito, a Fundação Technos mantém suas aplicações no segmento de renda fixa, em conformidade com a resolução vigente, diminuindo os limites de exposição permitidos para cada Instituição. Para eleger os níveis adequados de risco de crédito assumidos pela Fundação, tomam-se como base as informações das agências classificadoras de risco de crédito autorizadas a funcionarem no País pelo Banco Central do Brasil. Durante a vigência desta política de investimento, a Fundação só adquirirá em sua carteira própria, títulos classificados como baixo risco de crédito e avaliados por uma agência de classificação de risco em funcionamento no País. A classificação do risco por Instituição se dá através do relatório de Rating emitido pela agência. Os Rating s que serão aceitos pela Fundação Technos possuem as seguintes classificações: CLASSIFICAÇÃO AAA AA A DEFINIÇÃO A instituição apresenta solidez financeira intrínseca excepcional. Normalmente, trata-se de grandes instituições dotadas de negócios seguro e valorizado, excelente situação financeira atual e histórica. O ambiente empresarial e setorial pode variar sem, contudo, afetar as condições intrínsecas de funcionamento da instituição. O risco é quase nulo. A instituição apresenta solidez financeira excelente. São instituições importantes dotadas de negócio e valorizado, boa situação financeira atual e histórica. O ambiente empresarial e setorial pode variar sem, contudo, afetar as condições intrínsecas de funcionamento da instituição. O risco é irrisório. A instituição apresenta solidez financeira intrínseca boa. São instituições importantes dotadas de negócios seguro e valorizado, boa situação financeira atual e histórica. O ambiente empresarial e setorial pode causar-lhes variações mais acentuadas do que nas categorias anteriores sem, contudo, pôr em risco as condições 13

intrínsecas de funcionamento da instituição. O risco é muito baixo. BBB A instituição apresenta solidez financeira intrínseca adequada. Normalmente, são instituições com ativos dotados de cobertura. Apresentam situação financeira razoável e estável. O ambiente empresarial e setorial pode causar-lhes uma variação mais acentuada do que nas categorias anteriores. Apresentam algum risco em suas condições intrínsecas de funcionamento. O risco é baixo. 3. Controle de Risco Operacional O risco operacional decorre da falta de consistência e adequação dos sistemas de informação, processamento e operações, bem como de falhas nos controles internos, fraudes ou qualquer tipo de evento, não previsto, que torne impróprio o exercício das atividades da instituição, resultando em perdas inesperadas. Conforme Resolução CGPC n.º 13, de 01/10/04, a Technos identifica, avalia, controla e monitora de forma contínua todos os riscos que possam comprometer a realização dos objetivos da Fundação. Os gestores dos fundos são responsáveis pelo gerenciamento do risco operacional, no que tange às suas operações, buscando sempre minimizar a sua exposição. 4. Controle de Risco Legal O risco legal está associado ao cumprimento da legislação vigente e às regras determinadas por esta Política de Investimentos. Os contratos devem conter cláusulas específicas para garantia desses compromissos. 5. Controle de Risco Sistêmico O sistema financeiro está permeado por risco sistêmico, pela possibilidade de um choque localizado ser transmitido ao sistema financeiro como um todo e, eventualmente, levar a um colapso da própria economia. O contágio refere-se ao risco de que problemas em dada instituição venham a contagiar todo o mercado, mesmo que as demais instituições estejam tomando cuidados para manter a solidez de suas operações. 6. Risco de Liquidez Para que a Fundação tenha recursos líquidos para suas necessidades, será mantido, no mínimo, 30% de seus recursos em ativos de liquidez imediata, buscando, com isso, eliminar possíveis dificuldades nos pagamentos dos benefícios. A Fundação Technos possui o seguinte percentual de seus recursos alocados de acordo com a liquidez do ativo: Altíssima Liquidez (D0) 100,00% Liquidez reduzida 0,00% 14

REPRESENTATIVIDADE POR MODALIDADE- POSIÇÃO DE 31/10/2014 Tipo Plano Modalidade Total Participação Empréstimos Plano B Operações com participantes 1.088.140,53 4,53% Empréstimo Total R$ 1.088.140,53 Renda Fixa PGA Fundos de Investimentos 469.872,80 1,96% Plano B CDB 14.872.128,38 61,97% Plano B Fundos de Investimentos 7.569.355,95 31,54% Renda Fixa Total R$ 22.911.357,13 Total Geral R$ 23.999.497,66 100% 1. Objetivo CAPÍTULO V - RECURSOS PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA Esta Política de Investimento estabelece a forma de investimento e gerenciamento dos ativos do PGA. Os recursos líquidos do PGA serão aplicados de acordo com o disposto neste Capítulo e, no que esse restar silente, com a Política de Investimentos do Plano B. 2. Referência Atuarial A referência atuarial estabelecida para o retorno dos investimentos é atingir, ao longo do ano, a rentabilidade média de 100% do CDI. 3. Limites para alocação dos recursos do PGA Os recursos do PGA só poderão ser aplicados no segmento de renda fixa. Em nenhuma hipótese serão admitidas aplicações no segmento de operações com participantes. 4. Limites de risco de mercado São os limites de risco de mercado para os recursos do PGA: LIMITES DE RISCOS PARA O SEGMENTO DE RENDA FIXA V@R 0,5% a.m. Tracking Error 0,5% a.m. DNP 5,00% a.a. Brasília, 22 de dezembro de 2014. 15