MARCELO ROCHA MARTINS AS LICITAÇÕES PÚBLICAS DA SABESP NA UNIDADE DE NEGÓCIOS DO ALTO PARANAPANEMA E A PARTICIPAÇÃO DOS FORNECEDORES DA REGIÃO



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Transcrição:

UNVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS CURITIBA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE GESTÃO E ECONOMIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL MARCELO ROCHA MARTINS AS LICITAÇÕES PÚBLICAS DA SABESP NA UNIDADE DE NEGÓCIOS DO ALTO PARANAPANEMA E A PARTICIPAÇÃO DOS FORNECEDORES DA REGIÃO MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO CURITIBA - PR 2012

MARCELO ROCHA MARTINS AS LICITAÇÕES PÚBLICAS DA SABESP NA UNIDADE DE NEGÓCIOS DO ALTO PARANAPANEMA E A PARTICIPAÇÃO DOS FORNECEDORES DA REGIÃO. Monogrfi de Especilizção presentd o prtmento Acdêmico de Gestão e Economi, d Universidde Tecnológic Federl do Prná, cmpus Curitib, como requisito prcil pr obtenção do título de Especilist em Gestão Públic Municipl. Orientdor: Prof. Msc. Edurdo Bernrdes de Cstro CURITIBA-PR 2012

PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Ministério d Educção Universidde Tecnológic Federl do Prná Diretori do Cmpus Curitib Gerênci de Pesquis e Pós-grdução prtmento Acdêmico de Gestão e Economi Curso de Especilizção em Gestão Públic Municipl TERMO DE APROVAÇÃO AS LICITAÇÕES PÚBLICAS DA SABESP NA UNIDADE DE NEGÓCIOS DO ALTO PARANAPANEMA E A PARTICIPAÇÃO DOS FORNECEDORES DA REGIÃO. por MARCELO ROCHA MARTINS Est monogrfi foi presentd às h do di de de 2012, como requisito prcil pr obtenção do título de Especilist em Gestão Públic Municipl pelo prtmento Acdêmico de Gestão e Economi d Universidde Tecnológic Federl do Prná, cmpus Curitib. O cndidto presentou o trblho pr Bnc Exmindor compost pelos professores bixo ssindos. Após deliberção, Bnc Exmindor considerou o trblho provdo. Prof. MSc. Edurdo Bernrdes de Cstro (UTFPR) Prof. Dr. Ivn Vicentini (UFPR) Prof. Msc. An Cristin Mcedo Mglhães (UFPR) A Folh de Aprovção ssind encontr-se n Coordenção do Curso ou Progrm. Universidde Tecnológic Federl do Prná Cmpus Curitib Av. 7 de setembro, 3165 80230-901 Rebouçs Curitib-PR

DEDICATÓRIA dico us, minh fortlez, À minh fmíli por ter permnecido o meu ldo, me incentivndo percorrer este cminho nos momentos difíceis.

AGRADECIMENTOS A us pelo dom d vid, pel fé e persevernç pr vencer os obstáculos. A minh espos Vness por entender meus momentos de usênci e pelo incentivo no decorrer do curso. Ao meu filho Bruno que se privou de minh presenç durnte o curso. Ao meu orientdor Professor MSC. Edurdo Bernrdes de Cstro, pel orientção precis, pel su disponibilidde, interesse e receptividde com que me recebeu e pel prestbilidde com que me judou, sem qul não seri possível relizção deste trblho. Agrdeço os pesquisdores e professores do curso de Especilizção em Gestão Públic Municipl, professores d UTFPR, Cmpus Curitib. Agrdeço os tutores presenciis Dnielly e Solnge e tutores distânci que nos uxilirm no decorrer d pós-grdução. Agrdeço os colbordores d UN do Alto Prnpnem, d Superintendênci de Suprimentos e Contrtções Estrtégics (CS) e d Superintendênci de Gestão de Empreendimentos d Metropolitn (ME) que contribuírm de form diret e indiret pr relizção dest monogrfi.

Educção não trnsform o mundo. Educção mud pessos. Pessos trnsformm o mundo. (Pulo Freire)

RESUMO MARTINS, Mrcelo Roch. Gestão Públic Municipl: As licitções públics d Sbesp n Unidde de Negócios do Alto Prnpnem e prticipção dos fornecedores d região. 2012. 106 f. Monogrfi (Pós-grdução em Gestão Públic Municipl). Universidde Tecnológic do Prná, Curitib, 2012. Os objetivos deste trblho são: descrever o processo de licitção d Sbesp n Unidde de Negócios do Alto Prnpnem e prticipção dos fornecedores d região trvés ds inovções no processo de contrtção, pr construir ções pr mplir prticipção dos fornecedores locis ns comprs públics d Unidde de Negócios do Alto Prnpnem, contribuindo pr o desenvolvimento locl e qulificção dos fornecedores. Pr lcnçr esse fim, relizmos um pesquis de cmpo com os fornecedores locis com o objetivo de obter visão dos mesmos sobre o processo licittório n Unidde de Negócios do Alto Prnpnem. A pesquis de cmpo e os referenciis bibliográficos demonstrm prticipção do segmento ds micro e pequens empress ns comprs públics governmentis. Entretnto, o cenário presentdo por est pesquis de cmpo mostr-nos que gerir ções vi lém de implntr projetos, pois é de fundmentl importânci um gestão empreendedor, com competênci pr implementr polítics públics que englobem prticipção de todos os setores envolvidos com o objetivo proposto por este trblho. O Uso do Poder de Compr é um importnte instrumento no desenvolvimento d economi locl, sendo tem prioritário n polític de desenvolvimento do Brsil. Plvrs-chve: Licitção. Pequenos Negócios. senvolvimento.

ABSTRACT MARTINS, Mrcelo Roch. Municipl Public Mngement: The public bidding Sbesp Business Unit in the Upper Prnpnem nd prticiption of suppliers in the region. 2012. 106 f. Monogrph (Postgrdute Municipl Public Mngement). Technologicl University of Prná, Curitib, 2012. The objectives of this pper re to describe the bidding process Sbesp Business Unit in the Upper Prnpnem nd the prticiption of suppliers in the region through innovtions in the hiring process, to build ctions to increse the prticiption of locl suppliers in government procurement Unit Business Alto Prnpnem, contributing to locl development nd qulifiction of suppliers. To chieve this end, we conducted field reserch with locl suppliers in order to obtin the sme vision bout the bidding process in the Business Unit of the Upper Prnpnem. The field reserch nd bibliogrphic references demonstrte the prticiption of the segment of micro nd smll enterprises in government procurement. However, the scenrio presented by this field reserch shows us tht goes beyond mnging ctions to deploy projects, it is very importnt entrepreneuril mngement, responsible for implementing public policies tht cover the prticiption of ll sectors involved with the proposed objective for this work. The Use of Purchsing Power is n importnt tool in the development of the locl economy, with priority theme in development policy in Brzil. Keywords: Bidding. Smll Business. velopment.

LISTAS DE GRÁFICOS Gráfico 1 Prticipção ds empress licitções d Sbesp... 32 Gráfico 2 Prticipção ds empress em licitções em outro órgão público... 33 Gráfico 3 As miores dificulddes encontrds pels empress ns licitções d Sbesp... 33 Gráfico 4 Índice de conhecimento referente às modliddes ds comprs eletrônics d Sbesp... 33 Gráfico 5 Índice de conhecimento dos przos de pgmentos e pontulidde ns contrtções... 34 Gráfico 6 Índice de conhecimento dos benefícios grntidos ns licitções... 35 Gráfico 7 Assuntos de interesse elencdos pels empress pr encontro n UN... 35

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS SABESP Compnhi de Snemento do Estdo de São Pulo SEBRAE Serviço Brsileiro de Apoio às Micro e Pequens Empress SGL Sistem de Gerencimento de Licitções UN Unidde de Negócios

LISTA DE TABELAS Tbel 1 Contrtções n UN do Alto Prnpnem, 2011 R$ mil correntes. 27

SUMÁRIO 1. Introdução... 1.1 Justifictiv... 1.2 Objetivos... 1.2.1 Objetivo Gerl... 1.2.2 Objetivos Específicos... 1.3 Procedimentos Metodológicos... 14 14 15 15 15 15 2. Fundmentção Teóric... 17 2.1 O fomento d economi locl prtir do crescimento ds micro e pequens empress... 17 2.2 Licitções públics e s relções com pequens e microempress... 19 2.3 A Sbesp 24 2.3.1 O processo licittório n UN d Sbesp... 25 2.3.2. O Fluxo do processo licittório n UN d Sbesp... 28 3. Apresentção e discussão dos resultdos... 30 3.1 Relcionmento com Mercdo... 30 3.2 A Unidde de Negócios do Alto Prnpnem (UN) 32 3.3 Licitções n Unidde de Negócios do Alto Prnpnem d Sbesp: pontos positivos e pontos de melhori pr o fomento d economi locl 32 3.3.1 Empress que prticipm de Licitções n Sbesp... 32 3.3.2 Empress que prticipm de Licitções em outro órgão público e s dificulddes encontrds em prticipr ns Licitções d Sbesp... 33 3.3.3 Índice de conhecimento ds modliddes de comprs eletrônics d Sbesp... 33 3.3.4 A vlição d áre de contrtções e pontulidde nos przos prticdos pel Sbesp... 34 3.3.5 Os benefícios grntidos pel Lei 123/06 s microempress e empress de pequeno porte... 35 3.4 Plno de Ação... 36

3.4.1 Plno de Ação Interno... 37 3.4.2 Plno de Ação Externo... 39 3.4.3. Implementção e Acompnhmento... 40 4. Considerções finis... 40 Referêncis... 42 Apêndice (s)... 44 Anexo (s)... 45

14 1. Introdução As comprs governmentis têm se reveldo importntes instrumentos no desenvolvimento ds economis locis e ds empress, principlmente s microempress e empress de pequeno porte. No Brsil, s comprs públics representm 10% do PIB Ncionl, ms, pesr desse potencil, há um longo cminho ser percorrido pelos gestores públicos e fornecedores n efetivção desse novo mercdo de negócios. O Ministério de Plnejmento, Orçmento e Gestão, em prceri com o Serviço Brsileiro de Apoio às Micro e Pequens Empress, já relizou, nos últimos nos, em diverss prtes do Brsil, vários eventos que tem como objetivo vibilizr o encontro de fornecedores com comprdores d Administrção Públic Diret e Indiret e empress esttis dos três níveis de governo, n busc de sensibilizr os gestores públicos pr su responsbilidde como indutores e promotores do desenvolvimento econômico regionl e promover cpcitção dos fornecedores pr o mercdo de comprs públics. Este cenário não é diferente n Compnhi de Snemento Básico do Estdo de São Pulo, empres de economi mist responsável pelo fornecimento de águ, colet e trtmento de esgotos em diversos municípios do Estdo de São Pulo. Nel, um breve nálise dos processos de licitção, que envolvem comprs junto os fornecedores, permite concluir que s empress locis, próxims ds uniddes de negócios regionis, não são envolvids tnto qunto poderim, de tl form fomentr economi locl. A prticipção dos fornecedores locis, especilmente s micro e pequens empress, ns licitções públics é importnte pr o desenvolvimento econômico locl, increment gerção de emprego e melhor distribuição d rend, contribuindo com diminuição ds desigulddes regionis. 1.1 Justifictiv Estudr este contexto e propor ções que possm incentivr e estreitr s relções de negócios d Compnhi de Snemento Básico do Estdo de São Pulo com fornecedores locis se torn ponto importnte no sentido de incentivr s economis locis. Complementrmente, o fto de ser funcionário integrnte d

15 citd empres há proximdmente 20 nos e estndo envolvido com processos de comprs junto os fornecedores, o estudo do tem em questão se torn elemento motivdor, podendo contribuir pr mudnç deste qudro. 1.2 Objetivos 1.2.1 Objetivo Gerl Construir um plno de ção simplificdo que estimule prticipção dos fornecedores locis/regionis nos processos de licitção d Unidde de Negócios do Alto Prnpnem d Sbesp. 1.2.2 Objetivos Específicos screver o procedimento licittório n Unidde de Negócios do Alto Prnpnem; screver visão dos colbordores d UN envolvidos com licitções e visão de pequenos fornecedores d região sobre ções de fomento prticipção nos processos licittórios; Construir um plno de ções de cráter interno UN d Sbesp pr incrementr ess prticipção; Construir um plno de ções de cráter externo, junto à comunidde de fornecedores d região, que mplie prticipção dos mesmos ns licitções públics d UN. 1.2.3 Procedimentos Metodológicos Aplicr-se-á pesquis explortóri e descritiv, com levntmento bibliográfico de referêncis e pesquis de cmpo, por meio de questionário, promovendo mior proximidde com o tem. Investigr-se-á no universo de fornecedores locis, estbelecidos nos municípios de Itpetining, Itpev e Avré, onde estão loclizds s sedes d UN e Gerêncis Divisionis, s perspectivs ds empress em relção s comprs eletrônics d UN do Alto Prnpnem. Obteve-se um mostr de fornecedores locis estbelecidos nos municípios escolhidos pr est pesquis, trvés de consult no Cdstro d Junt Comercil do Estdo de São Pulo que brnge um universo de 1.420 fornecedores,

16 entre Microempress e Empress de Pequeno Porte que tum nos segmentos d construção civil, serviços de engenhri, serviços de mnutenção, serviços geris e fornecimento de mteriis e equipmentos. vido o przo exíguo pr relizção d pesquis de cmpo, procurouse construir um mostr de fornecedores locis de cordo com os segmentos já elencdos. Form conttdos diversos proprietários de Microempress e Empress de Pequeno Porte, onde 30 empress ceitrm receber o questionário, e dests, 09 empress devolverm o questionário respondido. Cbe esclrecer que ds empress que responderm no questionário que já fornecem à UN, prticipm somente ds comprs emergenciis, que são despess com vlores té R$ 4.000,00 que dispensm s licitções eletrônics. Os ddos coletdos serão nlisdos durnte elborção do trblho monográfico, de form crític e sistemátic, demonstrndo com clrez os obstáculos e expecttivs dos fornecedores locis frente às licitções eletrônics e como UN do Alto Prnpnem pode se preprr pr trtr est questão.

17 2 Fundmentção Teóric A nálise ds relções entre Unidde de Negócios d Sbesp do Alto do Prnpnem e os seus fornecedores, no que concerne prticipção ds micro e pequens empress, requer um estudo teórico nterior que se bsei ns relções e definições destes dois tores. Sendo ssim, itens teóricos que trtm ds micro e pequens empress e sus relções com o poder público são importntes. 2.1 O fomento d economi locl prtir ds micro e pequens empress. Promover o fortlecimento ds micro e pequens empress signific impulsionr noss economi, pois são els que promovem o desenvolvimento locl, gerndo empregos e rend. Dinte disso, o Governo Federl está focdo n formulção de polítics públics que proporcionem um mbiente oportuno e menos burocrático pr os nossos micro e pequenos empreendedores. É nos municípios que os problems e s demnds sociis e econômics surgem com forç, exigindo construção de soluções concrets e eficzes serem implementds. Investir os recursos públicos em segmentos produtivos locis benefici o desenvolvimento do município (Jcoby, 2008). Segundo o Ministério do senvolvimento, Indústri e Comércio Exterior, bse d economi brsileir está girndo em torno de microempress e empress de pequeno porte, o que exige um profund reflexão sobre importânci ds mesms no contexto ncionl. cordo com o recente trblho publicdo no SEBRAE, o Brsil está no topo d list de píses mis empreendedores do mundo, porque já tem proximdmente seis milhões de microempress e empress de pequeno porte, que corresponde 97% ds empress existentes no pís, sendo pens 3% de empress médis e grndes. Segmento este que moviment economi ncionl, empregndo proximdmente 52% de todos os trblhdores urbnos do pís, em torno de 13 milhões de empregos com crteir ssind, gerndo 20% do PIB Brsileiro. stc o Anuário do Trblho n Micro e Pequen Empres (2010-2011), que s microempress e empress de pequeno porte são s que respondem com mior rpidez qundo ocorre um mior distribuição de rend no pís, gerndo um importnte crescimento econômico no setor, com os pequenos negócios sendo responsáveis por 40% d mss slril no pís, com reflexos positivos no umento

18 d formlizção e n rend médi dos empregos gerdos, demonstrndo su importânci n estrutur econômic brsileir. cordo com o Gui do Prefeito Empreendedor (2007, p. 19) o incentivo à crição, mnutenção, regulmentção e expnsão dos empreendimentos de menor escl é o melhor cminho pr o desenvolvimento dos municípios de pequenos e médios portes. As micro e pequens empress, lém de gerrem mis empregos e distribuição de rend, são ctivs do município, sendo su grnde miori gerids por empreendedores do próprio locl, mntendo os investimentos no locl, tendo melhores condições de vencer os concorrentes de for, mntendo riquez produzid no próprio município, fzendo economi girr com dinmismo. A miori dos municípios brsileiros tem té 20 mil hbitntes, com sus economis bseds n tividde ds micro e pequens empress, tornndo os pequenos negócios o principl sustentáculo econômico d grnde miori dos municípios. Conforme o Gui do Prefeito Empreendedor (2007, p. 22), miori ds ciddes brsileirs enqudr-se nos seguintes perfis: Ciddes pequens com grndes empress: São quels onde poucs e grndes empress impulsionm su economi, ficndo vulnerável em momentos de flênci dos grndes grupos, trzendo sérios dnos o mercdo de trblho e rrecdção municipl, sendo essencil diversificr su economi diminuindo ess dependênci. Ciddes pequens com muitos pequenos negócios: A miori ds ciddes brsileirs se enqudrm nesse perfil, com melhor estrtégi pr seu desenvolvimento e distribuição de rend. Ciddes pequens com poucos pequenos negócios: São considerds ciddes de economi estgnd, dependem principlmente do Fundo de Prticipção dos Municípios, do Governo Federl, dos slários dos servidores públicos e dos benefícios dos posentdos. Ciddes médis ou grndes: dentro deste perfil, se enqudrm pens 3% ds ciddes brsileirs, sendo fundmentl prticipção ds microempress e empress de pequeno porte n su economi, evitndo os drms sociis.

19 Em relção o pnorm exposto, conclui-se importânci de investir ns micro e pequens empress. Resslt ind o Gui Prefeito Empreendedor (2012, p. 07) do Ministério do senvolvimento, Indústri e Comércio Exterior, que Lei Gerl tem o objetivo de reduzir crg tributári, simplificr e desburocrtizr os procedimentos fiscis, permitir o cesso à inovção e tecnologi, o crédito e à justiç, melhorndo competitividde dos pequenos negócios, fortlecendo, ocupndo novos mercdos pr gerr mis empregos e contribuir pr o desenvolvimento do pís. Implntr Lei Gerl nos 5.565 municípios do Brsil é um desfio que já obteve vnços em sete estdos brsileiros: Acre, Distrito Federl, Espírito Snto, Mto Grosso, Snt Ctrin, Rio Grnde do Sul e Rorim, totlizndo 3.778 municípios com desão Lei Gerl. 2.2 Licitções públics e s relções com pequens e microempress A relção ds microempress e empress de pequeno porte é ssunto que teve destque n Assemblei Constituinte qundo d elborção d Constituição Federl de 1988. Com o poio do SEBRAE e entiddes representtivs ds microempress e empress de pequeno porte, o segmento obteve conquists importntes n Crt Mgn de 1988 com inclusão de rtigos constitucionis referentes o trtmento fvorecido e diferencido em mtéri de contrtções públics, que no decorrer dos últimos nos serviu de bse jurídic pr elborção de legislção infrconstitucionl nlisd por diversos utores. stc Di Pietro (2011, p. 363) que Lei Complementr 123/2006 trouxe benefícios às micro e pequens empress como: comprovção d regulridde fiscl somente no to d ssintur do contrto; preferênci no processo de licitção no cso de ocorrer empte ficto ou rel entre empres comum e microempres e empres de pequeno porte; oportunidde de usufruir do trtmento diferencido e simplificdo com objetivo do desenvolvimento econômico e socil no âmbito municipl e regionl. Apont Mello (2010, p. 540) que os benefícios dos rtigos 47 49 d Lei Complementr 123/2006, desde que regulmentdos por cd ente d Federção, grntirá o trtmento diferencido e simplificdo pr s micros e pequens empress com ênfse n promoção socil e econômic locl e regionl. stc Justen Filho (2010, p. 87) que o trtmento

20 preferencil e diferencido pr microempress e empress de pequeno porte ns licitções públics é dmitido pr promoção de certos fins socilmente desejáveis. O utor tmbém resslt Constitucionlidde d Lei Complementr 123/2006. Afirm Gsprini (2011, p. 691) que esse diplom legl (Lei Complementr 123/2006) está em conformidde constitucionl em relção os rtigos 170, IX e 179 d Constituição Federl. cordo com o Jcoby (2007, p. 03), Lei Complementr 123/2006 introduziu importntes inovções jurídics às licitções públics no Brsil, que devem ser obedecids por todos os entes d Federção. stc o utor, entre s inovções, edição por prte destes entes de regulmentos que fvoreçm e simplifiquem prticipção ds microempress e empress de pequeno porte ns licitções públics, crindo condições diferencids pr s mesms. Cbe ressltr que Lei Complementr 123/2006 consider microempres e empres de pequeno porte s socieddes que tendm s disposições prevists no seu rtigo 3º, como que estbelece pr Microempres um rend brut, por no-clendário, igul ou inferior R$ 360.000,00 e, pr Empres de Pequeno Porte, vlores entre R$ 360.000,00 e R$ 3.600.000,00 em cd no-clendário. Relt ind, Jcoby (2007, p. 14), que os rtigos 42 e 43 regulm fse de hbilitção nos processos de licitção públic, onde comprovção de regulridde fiscl ds Microempress e Empress de Pequeno Porte é exigid somente no to d ssintur do contrto, não sendo dispensd s Microempress e Empress de Pequeno Porte, o prticiprem ds licitções, de presentrem documentção exigid, mesmo que est possu lgum restrição, tendo por direito, no cso de declrd vencedor do certme, o przo de dois dis úteis pr snr irregulridde fiscl. Relt Justen Filho (2010, p. 87) que um dos benefícios genéricos grntido pel Lei Complementr 123/2006 é hbilitção fiscl trdi, que ssegur às microempress e empress de pequeno porte prticipção ns licitções mesmo estndo com su documentção fiscl irregulr e que por ventur vier ser djudicdo à microempres ou empres de pequeno porte o objeto d licitção, mesm terá oportunidde de sner irregulridde fiscl no to d contrtção. Resslt ind Di Pietro (2011, p. 400) que micro e pequen empres declrd vencedor d licitção, terá, no cso de lgum pendênci fiscl, o przo de dois dis úteis, prorrogdos por igul período pr su regulrizção, grntidos pelo

21 rtigo 43 d Lei Complementr 123/2006. Entretnto, observ Mello (2010, p. 596), que se microempres e empres de pequeno porte não regulrizr documentção fiscl, perderá o direito à contrtção e ficrá sujeit s snções prevists n Lei 8666/1993 e n Lei Complementr 123/2006. Outro specto importnte, destc Gsprini (2011, p. 707), que os benefícios que trtm os rtigos 42 e 43 d Lei Complementr 123/2006 referem-se unicmente regulridde fiscl, não isentndo microempres e empres de pequeno porte de presentr o documento fiscl no momento d hbilitção, sendo obrigtóri su presentção, mesmo tendo lgum restrição, sob pen de inbilitção. A Lei Complementr 123/06 trouxe outro benefício à Microempres e Empres de Pequeno Porte, conforme rtigo 44, referente o direito de preferênci n su contrtção em cso de empte ficto ns licitções. stc o utor (Jcoby, 2007, p. 23) que, de cordo com o rtigo 44, é considerdo empte se o vlor d propost d microempres ou empres de pequeno porte for igul ou té 10% superior propost vencedor, sendo que n modlidde pregão o intervlo estbelecido é 5% superior o melhor preço. As modliddes de licitção: convite, tomd de preço e concorrênci com critério de julgmento de menor preço, são s que permitem melhor resultdo n plicção d norm. Pr que tenh efeito o disposto no rtigo 44 d Lei Complementr 123/2006, o rtigo 45 determin o procedimento ser plicdo. Segundo Justen Filho (2010, p. 87), qundo o vlor d propost d microempres e empres de pequeno porte superr em té 10% o vlor d menor propost d empres comum, no cso do pregão ess mrgem é de 5%, estrá crcterizdo o empte ficto, fcultndo microempres e empres de pequeno porte presentr um lnce de menor vlor pr o desempte. Resslt ind Di Pietro (2011, p. 362) que se n licitção o empte ocorrer entre microempres e empres de pequeno porte, será relizdo sorteio entre els pr determinr vencedor d licitção. Aind de cordo com Gsprini (2011, p. 712), no empte licittório devem ser considerds dus situções: primeir qundo ocorre n licitção o empte entre licitntes, sendo tods empress comuns ou tods s microempress, empress de pequeno porte ou coopertivs, plic-se pr o desempte, ness situção, o que estbelece o rtigo 3º 2º d Lei 8666/1993, cujo critério de desempte será preferênci por bens e serviços produzidos no Pís, prestdos por empress brsileirs que investem em pesquis e tecnologi no

22 Brsil. Se permnecer o empte entre dus ou mis proposts depois de obedecido o disposto no 2º do rtigo 3º d Lei 8666/1993, será relizdo o sorteio entre os licitntes clssificdos conforme determin o rtigo 45 2º d Lei 8666/1993. N segund situção, qundo ocorrer n licitção o empte entre empres comum e microempres e empres de pequeno porte ou coopertiv, nesse cso, pr o critério de desempte, não se plic s regrs d Lei 8666/1993 e sim s norms estbelecids nos rtigos 44 e 45 d Lei Complementr 123/2006, fcultndo microempres e empres de pequeno porte ou coopertiv presentr um nov propost com o vlor inferior à melhor propost clssificd d empres comum. Estbeleceu Mello (2010, p. 539) que no cso de empte entre empres comum e microempres ou empres de pequeno porte n licitção públic e microempres ou empres de pequeno porte melhor clssificd no certme se bdicr de presentr propost com menor vlor e houver congêneres sus enqudrds nos vlores do referido intervlo, serão chmds sucessivmente conforme ordem de clssificção, s micro e pequens empress, grntindo els o procedimento de ofertr o menor lnce. Tl benefício não existirá se o menor preço originl for oferecido por um microempres ou empres de pequeno porte. Outro specto importnte d Lei Complementr 123/06 foi previsão d possibilidde de crição de licitções diferencids, prevists nos rtigos 47 e 48, que permitem, ns contrtções públics d União, Estdos e Municípios, relizção de modliddes de licitção exclusivs à prticipção de Microempress e Empress de Pequeno Porte. cordo com Justen Filho (2010, p. 88), Lei Complementr 123/2006 fcult relizção de licitções diferencids, isto é, um trtmento discrimintório em fvor ds microempress e empress de pequeno porte em três ctegoris de licitções, conforme rtigo 47 e 48 d Lei Complementr 123/2006: licitção exclusiv à prticipção de microempress e empress de pequeno porte ns contrtções cujo vlor sej de té R$ 80.000,00; licitção em que sej exigido dos licitntes subcontrção de microempres e empres de pequeno porte té 30% do objeto contrtdo; licitção com reserv de cot de 25% do objeto pr contrtção de microempress e empress de pequeno porte pr quisição de bens ou serviços de nturez divisível. Pr plicção desss ctegoris de licitções existem diverss condições e restrições, porque su implementção depende de legislção específic, devido insuficiênci d Lei Complementr

23 123/2006 dispor de condições pr su efetivção. stc Di Pietro (2011, p. 363) que, ns contrtções públics, s microempress e empress de pequeno porte, pr usufruírem do trtmento diferencido e simplificdo, têm que cumprir o que está estbelecido no rtigo 47 de Lei Complementr 123/2006 que determin entre seus objetivos: mplição d eficiênci ds polítics públics; o incentivo à inovção tecnológic e à promoção do desenvolvimento econômico e socil nos municípios e sus regiões. Aind de cordo com Mello (2010, p. 540), relizção de certmes que envolvm s ctegoris de licitções diferencids estipulds nos rtigos 47 e 48 d Lei Complementr 123/2006, poderá ser relizd quntos certmes forem necessários, desde que o vlor contrtdo não ultrpsse o limite de 25% do totl ser licitdo em cd no civil conforme determin 1º do rtigo 48 d Lei Complementr 123/2006. Pr finlizr cbe destcr o rtigo 49, que trz s restrições d plicbilidde dos rtigos 47 e 48 d lei, qundo os critérios de trtmento diferencido e simplificdo pr s Microempress e Empress de Pequeno Porte não poderão ser plicdos n licitção. stc Gsprini (2011, p. 728) que não se plic os benefícios dos rtigos 47 e 48 d Lei Complementr 123/2006 em fvor d microempres e empres de pequeno porte, qundo ocorrer s exceções indicds no rtigo 49 do diplom legl: não previsão no editl d licitção dos critérios do trtmento diferencido e simplificdo pr s microempress e empress de pequeno porte; não houver sedido no município ou n região o mínimo de três microempress e empress de pequeno porte que tendm os critérios do editl; qundo o trtmento diferencido e simplificdo pr s microempress e empress de pequeno porte não for vntjoso pr dministrção públic ou trzer prejuízos o objeto ser contrtdo; e licitção for dispensável ou inexigível, conforme rtigos 24 e 25 d Lei 8666/1993. Aind de cordo com conclusão do precer de Jcoby (2007, p. 44), Lei Complementr 123/2006 criou novos procedimentos pr s microempress e empress de pequeno porte com o objetivo de fortlecer o desenvolvimento econômico nos municípios e regiões. Incorporr s inovções ns licitções públics, lém de não encrecer o procedimento licittório, vloriz importnte função do gente público.

24 2.3 A Sbesp cordo com o Reltório de Sustentbilidde de 2011, Sbesp (Compnhi de Snemento Básico do Estdo de São Pulo), empres ligd à Secretri de Energi, Recursos Hídricos e Snemento, foi crid em 1973 pel Lei Estdul nº 119, conforme o Plno Ncionl de Snemento. Empres brsileir de economi mist e de cpitl berto, tem como seu principl seu cionist o Governo do Estdo de São Pulo. Pioneir no Novo Mercdo d Bovesp, hoje, negoci sus ções tmbém n bols de vlores de Nov Iorque. É considerd mior empres de snemento ds Américs e qurt mior do mundo em populção tendid, tendo su sede no município de São Pulo, Cpitl do Estdo de São Pulo. A Sbesp, lém de oferecer serviços de águ e esgoto no Estdo de São Pulo, está hbilitd tur em outros estdos brsileiros e tmbém for do Brsil, podendo tmbém mplir seus negócios, tundo no mercdo de drengem e limpez urbn, mnejo de resíduos sólidos e energi. Atulmente oper diretmente 363 municípios no Estdo de São Pulo e fornece águ no tcdo outros sete municípios pulists, onde cinco desses municípios utilizm tmbém o serviço de trtmento de esgotos. A Sbesp fornece águ um totl de 27 milhões de pessos, que corresponde 70% d populção urbn pulist, dentre os quis 20,5 milhões de pessos são tendids com colet de esgotos.a Sbesp tu tmbém trvés de sociedde de propósito específico (SPE) constituíds com empress privds em outros qutro municípios pulists: Andrdin, Cstilho, Mirinque, Mogi Mirim. Oferece serviços de consultori em uso rcionl d águ, gestão comercil e opercionl no Pnmá e Hondurs, lém ds prceris com s concessionáris estduis de snemento dos estdos de Algos (Csl) e Espírito Snto (Cesn). A empres, de cordo com o Reltório de Sustentbilidde de 2011, tem como missão: Prestr serviço de snemento, contribuindo pr melhori d qulidde de vid e do meio mbiente. Num perspectiv de futuro projet ser reconhecid por universlizr os serviços de snemento de form sustentável, competitiv e com excelênci no tendimento o cliente. A estrutur orgnizcionl d Sbesp é compost pel: Presidênci, Diretori de Gestão Corportiv, Diretori Econômico-Finnceir e de Relções com Investidores, Diretori de Sistems Regionis, Diretori de

25 Tecnologi, Empreendimentos e Meio Ambiente e 17 Uniddes de Negócios distribuíds no território do Estdo de São Pulo. Possui 14.896 empregdos, com um receit totl no no de 2011 de R$ 10,5 bilhões de reis. 2.3.1 O processo licittório n UN d Sbesp A Sbesp por ser um empres de economi mist está obrigd obedecer nos seus procedimentos licittórios às norms regulmentds pel Lei Federl 8.666/93, proporcionndo os fornecedores s mesms condições de concorrênci e prticipção, independente de seu domicílio, fto grntido trvés d mpl divulgção pelo portl de licitções eletrônics, disponível n internet. A Sbesp foi primeir empres públic no Brsil implntr um processo de comprs eletrônics, proporcionndo os fornecedores e à populção um mior trnsprênci, eficiênci, gilidde e redução de custos. Su estrutur permite que cd UN tenh seu próprio orçmento e utonomi pr contrtr de form descentrlizd, promovendo prticipção e contrtção de fornecedores locis, onde é ssegurdo nos seus processos de contrtções o trtmento diferencido à microempres, empres de pequeno porte e coopertivs. Segundo o Reltório de Contrtções Públics Sustentáveis (2010), n Sbesp principl ferrment de gestão ds tividdes de suprimentos é o Sistem de Gerencimento de Licitções (SGL), com s seguintes funções: Elborr licitções de cordo com legislção vigente; Orientr s Uniddes de Negócio em relção às fses e seguimentos referentes o processo licittório; Pdronizr os procedimentos de licitções; Propicir que s lterções n legislção sejm rpidmente difundids e plicds n empres; Gerr reltórios gerenciis de compnhmento e controle ds licitções e fornecer informções estrtégics pr Alt Administrção. Ds bos prátics de governnç e redução de custos prticdos pel Sbesp, destcm-se s comprs eletrônics que brngem s seguintes modliddes de licitção:

26 O Pregão Eletrônico grnte um disput trnsprente e just entre os interessdos, proporcionndo um contrtção com mior economicidde de tempo e recursos, que trvés d tecnologi d informção, permite, n sessão do pregão, prorrogção utomátic d etp de lnces sempre que houver nov propost nos últimos cinco minutos. A Cotção Eletrônic de Preços é utilizd pr quisições de mteriis, equipmento e serviços té R$ 16.000,00 e obrs e serviços de engenhri té R$ 30.000,00, onde os potenciis licitntes são notificdos por e-mil sobre relizção d cotção, podendo oferecer seus lnces virtulmente té dt e hor de encerrmento do certme. No Convite Eletrônico os licitntes são conviddos por e-mil e cdstrm sus proposts pel internet referente às contrtções de mteriis e equipmentos té o vlor de R$ 80.000,00, que serão berts vi web pel Comissão Especil de Licitção n dt estbelecid e imeditmente divulgds no site. O Sistem de Registro de Preços, permite Sbesp uniformizr sus quisições, com economi de recursos e gilidde ns contrtções, proporcionndo os fornecedores perspectiv d contrtção por um determindo przo, fcilitndo dministrção de su produção, estoque ssegurndo seu equilíbrio econômico-finnceiro. A Sbesp promove melhori contínu de seus processos, de sus ções, trvés do relcionmento eletrônico com os fornecedores e comunidde, destcndo os serviços disponíveis n internet. Atrvés de seu cdstrmento n Sbesp, os fornecedores, por meio de sus senhs, terão cesso às fciliddes dos serviços disponíveis n internet, dentre eles, quisição de editis por downlod e prticipr ds licitções eletrônics. st form, os fornecedores são incluídos no Cdstro Unificdo de Fornecedores do Estdo de São Pulo (CAUFESP), que permite prticipr em licitções em qulquer órgão d Administrção Diret e Indiret do Estdo. N publicidde e divulgção de sus licitções, Sbesp, lém

27 de cumprir o que determin lei, mpli su divulgção envindo comunicdo os seus fornecedores e prestdores de serviços por segmento de mercdo. N Unidde de Negócios do Alto Prnpnem áre de licitção utiliz os seguintes procedimentos ns contrtções públics: Contrtções por Dispens de Licitção por Vlor (DV) que é relizd por meio de Cotção Eletrônic de Preços. Convite (CV) pr quisição de mteril e equipmento relizdo por Cotção Eletrônic de Preços. Pr contrtção de obrs com vlor té R$ 150.000,00, licitção n modlidde convite (CV) é presencil. A UN do Alto Prnpnem não reliz, n modlidde convite (CV), contrtção de serviços geris e serviços de engenhri. N modlidde de licitção por Tomd de Preço (TP) té R$ 650.000,00 pr comprs e serviços geris e pr obrs e serviços de engenhri té R$ 1.500.000,00, UN do Alto Prnpnem utiliz ess modlidde somente pr contrtção de obrs. A modlidde Pregão é relizd n UN do Alto Prnpnem somente pelo sistem eletrônico pr contrtção de mteriis e equipmentos, serviços de engenhri e serviços geris. contrtções: A UN do Alto Prnpnem no decorrer do no 2011 relizou s seguintes Tbel 1: Contrtções n UN do Alto Prnpnem, 2011 R$ mil correntes Dispens de Licitção Convite Pregão Tomd de Preço Totl (R$) Mteriis e Equipmentos 97 Contrtos 77 Contrtos 21 Contrtos - 7.337.203 Serviços Geris 22 Contrtos - 08 Contrtos - 9.308.762 Obrs 04 Contrtos 07 Contrtos - 09 Contrtos 3.131.025 Serviços de Engenhri 97 Contrtos - 23 Contrtos - 30.950.923 Fonte: SGO Sistem de Gerencimento de Licitções. No gerl form relizds 365 contrtções no no de 2011 n UN do Alto Prnpnem, totlizndo R$ 50.727.914,91, sendo que 83% ds contrtções form relizds trvés de Dispens de Licitção por Vlor (DV) e Convite (CV),

28 modliddes que são propícis à prticipção ds microempress e empress de pequeno porte, e que pouco têm sido proveitds por esse segmento, onde, do vlor (R$ 50.727.914,91) contrtdo pel UN do Alto Prnpnem em 2011, pens 3,74% (R$ 1.895.023,11) correspondem os contrtos formlizdos com s microempress e empress de pequeno porte, dentre s quis, su miori estbelecid for d região d UN do Alto Prnpnem. Importnte tmbém destcr que UN do Alto Prnpnem contrtou, no no de 2011, R$ 14.164.949,50 em despess com mteriis e prestção de serviços considerds emergenciis, onde o Instrumento de Contrtção é substituído por comprovnte de despes (Not Fiscl/Ftur) pr vlores té R$ 4.000,00, o que demonstr n relidde flt de plnejmento n UN, pois são gstos relizdos n mnutenção ds tividdes rotineirs d empres. 2.3.2 O Fluxo do processo licittório n UN d Sbesp O fluxo licittório funcion prtir d unidde requisitnte, qundo est formliz su necessidde de contrtção trvés de documentos hábeis que compõem o Pcote Técnico 1, com especificções que devem conter descrições clrs e preciss dquilo que se quer contrtr, evitndo exigêncis supérflus ou excessivs que reduzm o universo dos prticipntes. A unidde requisitnte e áre de Licitções devem unir esforços, possibilitndo prticipção do mior número de empress disponíveis no segmento de mercdo. Com estimtiv do orçmento, providenci liberção d Requisição de Contrtção trvés do Sistem de Gestão Orçmentári (SGO). Com Requisição de Contrtção liberd pelo SGO, Unidde Requisitnte encminh pr Áre de Licitções o Pcote Técnico, onde será designdo o empregdo que compnhrá e controlrá todo o processo, que nlisrá os documentos e os itens que o compõem, consistênci e su coerênci com o objeto ser contrtdo. pois de efetud nálise, o gestor d Áre de Licitções ceit o Pcote Técnico pr o processo de contrtção. Será elbordo o Dossiê pr o rquivo de 1 Pcote Técnico é um conjunto de documentos necessários o processo de licitção, que fzem prte de um Dossiê com págins numerds, composto por: requisição de contrtção com recurso liberdo, plnilh de preços, plnilh de orçmento, cronogrm de desembolso, projeto básico, projeto executivo e termo de referênci.

29 todos os documentos inerentes à contrtção, cujs págins são numerds sequencilmente. Utilizndo s informções contids no Pcote Técnico, áre de Licitções cdstr os ddos básicos d licitção no Sistem de Gerencimento de Licitções (SGL). No momento d disponibilizção n Internet, s empress pertencentes o segmento de mercdo o qul se destin licitção, são notificds vi e-mil. As empress envim sus proposts pel internet té dt e horário progrmdo pr o encerrmento d licitção. A áre de Licitções nlisrá s proposts e, pr declrr o vencedor n dt d licitção, verificrá su hbilitção. Após este procedimento Áre de Licitções envi pr provção d Autoridde d Unidde Requisitnte documentção que fundment conclusão ds etps nteriores de cordo com o seu resultdo pr formlizção d contrtção, que é relizdo trvés do Instrumento de Contrtção utilizndo-se dos modelos vigentes n Sbesp e envi por e-mil o licitnte vencedor onde será impresso e ssindo pelo seu representnte legl e devolvido à Sbesp em dus vis compnhds d documentção que comprovm su representção legl. A Áre de Licitções encminhrá s vis do Instrumento de Contrtção pr ssintur ds Autoriddes competentes d Sbesp e, pós esse procedimento, fix em locl público o extrto d contrtção efetivd, devolvendo o Dossiê completo e numerdo unidde requisitnte.

30 3 Apresentção e discussão dos resultdos 3.1 Relcionmento com o Mercdo A Sbesp relizou no di 08 de outubro de 2012 Expo Center Norte, São Pulo Cpitl, o IV Encontro de Fornecedores que reuniu 658 profissionis entre fornecedores, diretori d Sbesp, gerentes, dministrdores de contrtos e colbordores. A prátic inicid em 2001 e dotd por outrs UNs, foi estendid pr tod Diretori Metropolitn em 2009 e tornou-se corportiv em 2012. Com o objetivo de medir stisfção de seus fornecedores e obter informções sobre sus expecttivs e necessiddes, Sbesp relizou o finl do encontro um pesquis de stisfção e vlição bordndo diversos itens como: tendimento ds áres de suprimentos, dministrdor de contrtos, qulidde técnic ns especificções de produtos e serviços, tendimento no recebimento de mteriis e serviços, pgmentos, stisfção qunto os serviços de TI e stisfção gerl com Sbesp/UNs. Responderm pesquis 34,4% dos fornecedores presentes, com 83,51% de stisfção com Sbesp. Os itens menores pontudos estão relciondos qulidde técnic ds especificções, termos de referênci e tendimento ds áres de suprimentos ds UNs, que já estão sendo trblhdos pel Sbesp com ção locl n UN, qundo pertinente, e divulgção de novs diretrizes pr elborção de termos de referênci, sendo próxim etp o treinmento dos colbordores de tods s Uniddes de Negócios envolvidos n montgem de pcotes técnicos. A relizção desses encontros tem proporciondo um melhor relção profissionl entre Sbesp e seus fornecedores, preservndo imgem d Compnhi e grntindo stisfção de seus clientes. O encontro é relizdo somente com fornecedores cdstrdos no bnco de ddos d Sbesp. A Superintendênci de Suprimentos e Contrtções Estrtégics representou Sbesp no IV Foment Ncionl 2011 relizdo em São Pulo, Cpitl, nos dis 23 e 24 de novembro de 2011, onde relizou plestrs sobre o seu mbiente de licitções, prticipou de 35 reuniões com fornecedores privdos ns Rodds de Negócios e expôs seus serviços de suprimentos no stnd de exposições, com distribuição de 300 CDs contendo informções sobre o Sistem

31 de Gerencimento de Licitções, Código de Étic e Condut, Diretrizes Concorrenciis, Licitções Eletrônics e Serviços Disponíveis n internet. O evento foi relizdo trvés de um prceri entre o Governo Federl, por intermédio d Secretri de Logístic e Tecnologi d Informção SLTI do Ministério do Plnejmento, e o SEBRAE com o objetivo de crir condições pr mplir prticipção ds microempress e empress de pequeno porte ns comprs públics brsileirs oferecendo os prticipntes: Pinéis de Oportuniddes, Rodds de Negócios, Oficins de Cpcitção, Seminários Temáticos, Seminário Interncionl e Mostr de Sustentbilidde de Empress. Nos dis 25 28 de outubro de 2012 o SEBRAE relizou em São Pulo, Cpitl, Feir do Empreendedor, onde Sbesp prticipou com o único objetivo de orientr os empreendedores de como vender pr empres. 3.2 A Unidde de Negócios do Alto Prnpnem (UN) cordo com presentção Águ é Vid (2012) 2 relizdo n sede d Unidde de Negócios do Alto Prnpnem em Itpetining, Sbesp tu em 368 dos 645 municípios pulists, sendo dividid em Uniddes de Negócios (UN) por bcis hidrográfics distribuíds pelo território do Estdo de São Pulo. A UN do Alto Prnpnem é responsável por operr sistems de produção e distribuição de águ e sistems de colet e trtmento de esgotos pr 48 municípios, possui 600 empregdos pr tender um áre de 26.039 Km², com quse 1 milhão de hbitntes, dentre os quis perto de 750.000 hbitm n áre urbn. Tmbém é importnte ressltr que os índices de tendimento n áre de tução d UN do Alto Prnpnem pr um populção de 754.000 hbitntes é de 97% de bstecimento de águ, 86% de colet de esgoto e 89% de trtmento de esgotos coletdos. O totl de sistems d UN do Alto Prnpnem que ofertm os serviços de águ e esgoto são: 33 Estções de Trtmento de Águ, 108 Poços Artesinos, 135 Estções Elevtóris de Águ, 61 Estções de Trtmento de Esgotos e 159 Estções Elevtóris de Esgotos. A Áre de Licitções é compost por um equipe formd por um nlist de gestão, três técnicos de gestão e um estgiário do curso superior em Direito, que são responsáveis pel gestão de suprimentos ns tividdes de licitções, 2 Águ é Vid, presentção relizd n sede d UN do Alto Prnpnem sobre s principis mets de 2009.

32 dministrção de estoque, gurd e distribuição de mteriis e supervisão dos depósitos supridores. Est áre tem como objetivo controlr e grntir qulidde ds tividdes de suprimentos e contrtções no âmbito d UN do Alto Prnpnem, sendo o nlist de gestão designdo exercer s funções de gestor responsável pelo setor de suprimentos e de leiloeiro nos processos de licitções, uxilido por um equipe compost por empregdos designdos pels áres dministrtiv, jurídic e técnic. 3.3 Licitções n Unidde de Negócios do Alto Prnpnem d Sbesp: pontos positivos e pontos de melhori pr o fomento d economi locl. N pesquis de cmpo, s empress que prticiprm elencrm pontos positivos e pontos negtivos, conforme ddos seguir: 3.3.1 Empress que prticipm de Licitções n Sbesp Prticipção ns licitções d Sbesp Prticipm Não prticipm 11% 89% Gráfico 1 Prticipção ds empress ns licitções d Sbesp Pode- se verificr que, ds empress que prticiprm dest pesquis, 89% não prticip ds licitções eletrônics d Sbesp, pens um únic empres prticip do Sistem de Gerencimento de Licitções (SGL) e s demis empress que já fornecem são trvés ds contrtções emergenciis com vlores té R$ 4.000,00 onde o Instrumento de Contrtção é substituído pel Not Fiscl/Ftur.

33 3.3.2 Empress que prticipm de licitções em outro órgão público e s dificulddes encontrds em prticipr ns licitções d Sbesp Gráfico 2 Prticipção ds empress em licitções em outro órgão público Cbe ressltr que ds empress pesquisds, 67% respondeu que prticip de licitções em outros órgãos públicos. Ess diferenç, em relção prticipção ns licitções d UN do Alto Prnpnem, reforç mior dificuldde pontd pels empress, que foi flt de cesso à divulgção ds licitções, conforme gráfico 3: Gráfico 3 As miores dificulddes encontrds ns licitções d Sbesp 3.3.3 Índice de conhecimento ds modliddes de comprs eletrônics d Sbesp

34 Gráfico 4 Índice de conhecimento ds comprs eletrônics d Sbesp Ds empress pesquisds, 55.56% desconhecem s modliddes ds comprs eletrônics d Sbesp e seus benefícios como cesso, economicidde, trnsprênci, devido flt de informção e divulgção por prte d UN, o que demonstr um ponto frco de tução d áre de licitção que não utiliz s mídis locis como rádios e jornis n divulgção pr esclrecer os fornecedores sobre os processos utilizdos ns licitções relizds n UN do Alto Prnpnem. 3.3.4 A vlição d áre de contrtções e pontulidde nos przos prticdos pel Sbesp Ds empress que já fornecem pr UN, 89% já conhece os przos de pgmentos e pontulidde prticdos n UN com reflexo positivo n vlição d áre de contrtções e no interesse ds empress em fornecer pr UN, conforme o gráfico 5, com mpl provção ds empress pesquisds, lém de considerrem Sbesp como referênci positiv e de visibilidde pernte s demis empress e órgãos públicos d região, com potencil pr contribuir com o desenvolvimento econômico locl, o que diferenci UN d cultur de que o setor público é um mu pgdor, presente ind nos fornecedores d região.

35 Gráfico 5 Índice de conhecimento dos przos e pontulidde ns contrtções 3.3.5 Os benefícios grntidos pel Lei 123/06 às microempress e empress de pequeno porte Aind de cordo com o gráfico 6, miori ds empress pesquisds demonstrrm desconhecer os benefícios grntidos às microempress e empress de pequeno porte ns licitções públics pel Lei Complementr 123/2006, o que revel flt de ções de entiddes de clsse e órgãos públicos d região, comprometidos com o desenvolvimento d economi locl. Gráfico 6 Índice de conhecimento dos benefícios grntidos ns licitções Dinte dess relidde, fic visível flt de ções por prte d UN, n identificção de potenciis fornecedores locis, o que reforç propost d

36 relizção de um encontro n UN do Alto Prnpnem com os fornecedores, que teve poio unânime ds empress que prticiprm deste trblho, sendo considerdo como um oportunidde pr Unidde de Negócios do Alto Prnpnem divulgr o seu plnejmento de contrtções, o seu processo de comprs eletrônics, conhecer demnd e ofert entre comprdor e fornecedor, uxilir ns dúvids e informções os fornecedores, contndo com prticipção do SEBRAE e entiddes de clsse d região como s Associções Comerciis. cordo com o gráfico 7, s empress elencrm os seguintes ssuntos de interesses serem borddos no encontro: Gráfico 7 Assuntos de interesse elencdos pels empress pr encontro n UN A utonomi finnceir e dministrtiv que UN do Alto Prnpnem possui pr relizr sus contrtções; grntid do trtmento diferencido s microempress e empress de pequeno porte; utilizção de um processo de comprs eletrônics que oferece os fornecedores mior trnsprênci, eficiênci, gilidde, prticipção e publicidde de sus tividdes; ssocid bo imgem d Sbesp junto à comunidde de fornecedores, são ftores positivos de incentivo à prticipção ds empress locis, que precism ser melhor divulgdos n áre de brngênci d UN do Alto Prnpnem. 3.4 Plno de Ação A prtir d percepção do pesquisdor sobre os ddos nlisdos e obtidos ns questões respondids pelos fornecedores locis, este trblho propõe um plno

37 de ção que present proposts de ções serem relizds pel Unidde de Negócios do Alto Prnpnem n busc de mplir prticipção dos fornecedores locis em sus licitções eletrônics. Pr tnto, em su elborção, form considerdos os desfios, impostos, à UN do Alto Prnpnem que form identificdos pelos seus colbordores e pel pesquis de cmpo relizd com os fornecedores locis. O plno de ção está dividido em objetivos específicos, que devem ser encrdos como estrtégis pr consecução do objetivo gerl. Já s ções, que constituem desdobrmentos dos objetivos específicos, grupm projetos que devem ser promovidos e executdos pelo prtmento Administrtivo d UN em conjunto com Áre de Licitção e Suprimentos. Objetivo Gerl: Aumentr prticipção ds microempress e empress de pequeno porte locis trvés de um Polític Institucionl de Suprimentos e Contrtção n Unidde de Negócios do Alto Prnpnem, estbelecendo s tividdes progrmds pr o desenvolvimento e cpcitção dos fornecedores e colbordores d UN, por meio de informção, integrção e treinmento. Público Alvo: Microempress e empress de pequeno porte locis e colbordores d Unidde de Negócios do Alto Prnpnem. Objetivos Específicos: Pr que o objetivo gerl sej tingido, form estbelecidos os objetivos específicos que seguem como estrtégis direciondors: I. Cpcitção d Áre de Licitção; II. Melhori n divulgção dos editis de licitções eletrônics d UN; III. Promover nulmente o Encontro com Fornecedores Locis; IV. Cpcitção dos Fornecedores Locis. 3.4.1 Plno de Ação Interno

38 I Cpcitção d Áre de Licitção: Objetivo: Melhorr e mplir o tendimento os fornecedores locis. Projeto: senvolver progrms de qulificção e perfeiçomento sistemáticos pr os colbordores envolvidos, qulificção est que deverá ser relizd em conjunto com Superintendênci de Suprimentos e Contrtções Estrtégics (CS) e Superintendênci de Gestão de Empreendimentos d Metropolitn (ME) pr que os colbordores d UN do Alto Prnpnem possm estr cpcitdos e treindos pr s tividdes relcionds o Encontro Anul com Fornecedores e Cpcitção de Fornecedores. Empenho e comprometimento dos colbordores d Áre de Licitção são tributos fundmentis pr qulquer projeto de desenvolvimento econômico locl, pois são eles os grndes gentes d mudnç dos processos de licitção. II Melhori n divulgção de editis de licitções eletrônics d UN Objetivo: Aumentr o cesso ds microempress e empress de pequeno porte locis os editis ds licitções eletrônics d UN. Projetos: I. Estbelecer diversos cnis de relcionmento com os fornecedores, como relizção do Encontro Anul, divulgção dos editis ds licitções eletrônics ns mídis locis e no site d UN n Sbesp; II. Estreitr o relcionmento com s Gerêncis Divisionis e Seccionis d UN do Alto Prnpnem, pr que esss uniddes dentro de sus áres de tução divulguem s licitções d UN como um oportunidde de negócios pr os fornecedores locis; III. Estbelecer prceris com outros setores d comunidde locl, como s prefeiturs, s ssocições comerciis, os sindictos, os meios de comunicção e o SEBRAE, pr divulgção ds licitções eletrônics d UN.