SEMINÁRIO INTERNACIONAL Desafios Curriculares do Ensino Médio 09 e 10 NOVEMBRO 2016
DIÁLOGO SOBRE A AGENDA DE REESTRUTRAÇÃO DO ENSINO MÉDIO RICARDO HENRIQUES INSTITUTO UNIBANCO 2
A PLURALIDADE É A LEI DA TERRA HANNAH ARENDT 3
AGENDA 1 JUVENTUDES E ESCOLA: UMA QUESTÃO MUNDIAL 2 A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO NA AGENDA: CURRÍCULO E ESTRUTURA 3 UM OLHAR CONVERGENTE SOBRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS 4 DESAFIOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO 5 O DIÁLOGO NECESSÁRIO 4
1. JUVENTUDES E ESCOLA: UMA QUESTÃO MUNDIAL
JUVENTUDE E ESCOLA O ensino médio é preocupação mundial. Alguns resultados indicam por que: ACESSO 100 Taxa Líquida de Matrícula 2013 Nova Zelândia 87,6 Japão 97,1 90 Canada 84,5 80 Equador 60,8 Australia 72,5 Finlandia 88,5 70 Chile 82,8 60 Brasil 58,0 50 Argentina 61,9 Estados Unidos 77,0 40 Peru 55,4 30 Mexico 50,2 20 10 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Fonte: Unesco Insitute of Statistics, extraido de http://data.uis.unesco.org/index.aspx?queryid=144 em 07/08/2016 6
JUVENTUDE E ESCOLA Por que a dificuldade mundial em melhorar os resultados do Ensino Médio? JUVENTUDES Especificidades desta etapa do ciclo de vida: fazer escolhas, investimentos, projetos de vida, orientação, descobertas etc. Sociedade do século XXI em transformação acelerada, impondo novos modos de estar no mundo com as juventudes. ENSINO Expansão e massificação do Ensino Médio trazem para a escola grupos de jovens que nunca estiveram nela, exigindo transformações radicais em sua estrutura.. Sistemas de ensino e escolas com baixa disponibilidade e capacidade de reconhecer as juventudes, as culturas juvenis e as necessidades e modos de aprender que eles trazem. 7
JUVENTUDE E ESCOLA Encontro UNESCO sobre Ensino Médio, Beijing, 2001 O Ensino Médio deve receber prioridade absoluta em todos os países Os objetivos e funções do ensino médio devem ser revistos para o século XXI A estrutura dos programas e a distribuição dos estudante devem oferecer maior grau de flexibilidade e de escolha aos jovens Devem ser criados modelos que permitam a formação integral dos jovens, aliando a preparação para o mundo do trabalho, ao investimento nas demais dimensões da vida cidadã 8
JUVENTUDE E ESCOLA Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio CEENSI, Brasil, 2013 I. A universalização do acesso ao Ensino Médio ainda não é realidade no país. II. A estrutura organizacional, pedagógica e física das escolas não é condizente com as necessidades e expectativas do aluno de hoje. III. Torna-se necessário consolidar a identidade e a organização curricular dessa etapa educacional, cuja estrutura curricular é fragmentada, conteudista, academicista e enciclopédica. Conferência Nacional de Educação CONAE, Brasil, 2014 Eixo 8.18 Reestruturar o ensino médio, incentivando práticas pedagógicas com abordagens interdisciplinares, estruturadas pela relação entre teoria e prática, por meio de currículos escolares com conteúdos obrigatórios e eletivos (...). IV. Atenção à formação de professores e gestores e às condições de trabalho.. 9
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2. A REESTRUTURAÇÃO DO ENSINO MÉDIO NA AGENDA ELEMENTOS PARA UM DIAGNÓSTICO: ACESSO, PERMANÊNCIA E APRENDIZAGEM
2. Panorama do ensino médio brasileiro Quase 20% dos jovens de 15-17 anos estão retidos no ensino fundamental ACESSO 16% estão fora da escola APRENDIZAGEM CONCLUSÃO 12
ACESSO E PERMANÊNCIA Taxa de matrícula da população de 15 a 17 anos na Escola 100 90 83,3 84,8 85,1 85,2 80 70 79,0 78,8 79,0 79,5 81,4 82,4 82,3 82,6 83,3 82,6 60 50 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013 2014 2015 Pnad anual (antiga) Pnad continua (nova) 13
ACESSO E PERMANÊNCIA Taxa de matrícula da população de 15 a 17 anos no Ensino Médio 80 70 60 50 48,4 49,5 51,0 52,3 54,4 54,9 56,5 58,5 58,2 61,0 59,9 63,0 61,4 64,2 40 30 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013 2014 2015 Pnad anual (antiga) Pnad continua (nova) 14
2. Panorama do ensino médio brasileiro INSTITUTO UNIBANCO 15 ACESSO APRENDIZAGEM CONCLUSÃO Apenas 56% dos jovens com 19 anos de idade concluíram o Ensino Médio
2. Panorama do ensino médio brasileiro 16
2. Panorama do ensino médio brasileiro A proficiência média dos jovens em Língua Portuguesa e Matemática está estagnada há dez anos em níveis críticos ACESSO INSTITUTO UNIBANCO 18 Em 2015, apenas 14% dos jovens alcançaram o padrão adequado em Língua Portuguesa e apenas 9% alcançaram esse padrão em Matemática APRENDIZAGEM CONCLUSÃO
APRENDIZAGEM Proficiência Média Língua Portuguesa ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO ADEQUADO AVANÇADO 2005 2015 2025 258 260,3 272 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 19
ALGUMAS HABILIDADES RELACIONADAS AO NÍVEL 3 DE PROFICIÊNCIA (275 A 300) 20 Inferir informação, o sentido e o efeito de sentido produzido por expressão em reportagens e tirinhas Localizar informação explícita em artigos de opinião Reconhecer o tema de uma crônica Reconhecer opiniões divergentes sobre o mesmo tema em diferentes textos Reconhecer o sentido e o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos morfossintáticos em contos, artigos e crônicas Reconhecer variantes linguísticas em artigos
APRENDIZAGEM Proficiência Média Matemática ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO ADEQUADO AVANÇADO 2005 2015 2025 260,3 259,7 261 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 21
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Brasil 5,0 4,8 4,6 4,4 2009 2011 4,2 4,0 2005 2007 2013 2015 3,8 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Acre 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 3,8 2009 2007 2013 2015 2011 2005 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Alagoas 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 3,8 2009 2005 2015 3,6 3,4 2011 2007 2013 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Amapá 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 2005 2009 2011 2015 3,8 2007 2013 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Amazonas 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 3,8 3,6 2007 2009 2011 2013 2015 3,4 2005 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Bahia 5,0 4,8 4,6 4,4 2009 4,2 4,0 3,8 3,6 3,4 2007 2005 2011 2015 2013 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Ceará 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 3,8 2005 2007 2009 2013 2011 2015 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 Distrito Federal 5,2 5,0 2007 4,8 4,6 4,4 2005 2011 2015 4,2 2009 2013 4,0 3,8 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Espírito Santo 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 2005 2009 2011 2007 2013 2015 3,8 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Goiás 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 2009 2011 2013 2015 3,8 3,6 3,4 2007 2005 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Mato Grosso do Sul 5,0 4,8 2011 2009 4,6 4,4 2013 2015 2005 2007 4,2 4,0 3,8 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Mato Grosso 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 2015 2011 2005 2013 2009 2007 3,8 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Maranhão 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 3,8 2011 2015 3,6 2007 2009 2013 3,4 3,2 2005 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Minas Gerais 5,0 4,8 4,6 2007 2011 2009 4,4 2005 2013 4,2 2015 4,0 3,8 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Pará 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 2009 2015 3,8 2011 3,6 2007 2005 2013 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Paraíba 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 3,8 3,6 3,4 2009 2011 2007 2005 2013 2015 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Paraná 5,0 4,8 2009 4,6 4,4 2005 2007 2015 2011 4,2 4,0 2013 3,8 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Pernambuco 5,0 4,8 4,6 4,4 2015 4,2 2013 4,0 2009 3,8 3,6 3,4 2007 2005 2011 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Piauí 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 3,8 2009 2011 2015 3,6 2005 2007 2013 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Rio Grande do Norte 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 3,8 3,6 3,4 2007 2009 2011 2015 2005 2013 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 5,0 Rio Grande do Sul 2005 2009 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 3,8 3,6 3,4 2007 2011 2013 2015 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Rio de Janeiro 5,0 4,8 4,6 4,4 2011 2013 2015 4,2 2009 4,0 3,8 2007 2005 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Rondônia 5,0 4,8 4,6 2011 2009 4,4 4,2 2005 2007 2015 2013 4,0 3,8 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Roraima 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 3,8 2005 2007 2009 2013 2011 2015 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Santa Catarina 5,0 4,8 2011 4,6 4,4 4,2 2015 2013 2005 2007 2009 4,0 3,8 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 São Paulo 5,0 4,8 4,6 2009 2011 4,4 2007 2013 2015 4,2 2005 4,0 3,8 3,6 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Sergipe 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 3,8 2015 2009 2005 2011 2013 3,6 3,4 2007 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
Nota média padronizada (N) Ensino médio da rede estadual: Nota media padronizada (IN) e indicador de rendimento (IP) de 2005 a 2015 5,2 Tocantins 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2 4,0 3,8 3,6 2005 2015 2013 2007 2009 2011 3,4 3,2 0,60 0,62 0,64 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 0,90 Indicador de rendimento (P)
3. CONVERGÊNCIAS INICIAIS: OS DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS
PRINCIPAIS DESAFIOS PARA A REESTRUTURAÇÃO DO ENSINO MÉDIO 52 Conexão com as culturas, identidades e expectativas das juventudes Organização curricular (coerência, articulação e contextualização) Flexibilidade e diversificação nas trajetórias formativas, garantindo uma plataforma comum integradora inicial
CONEXÃO COM AS CULTURAS, IDENTIDADES E EXPECTATIVAS DAS JUVENTUDES 53 Protagonismo Juvenil Participação dos Jovens na Gestão Currículo que convoque o jovem a realizar escolhas com autonomia. Reconhecimento e Culturas Juvenis Acolhimento das características e identidades dos jovens Currículo que dialogue com os modos de viver e estar no mundo dos jovens Foco dos modos de aprender e se desenvolver dos jovens Estudo das características da aprendizagem e desenvolvimento dos jovens Práticas de ensino estruturadas a partir dos modos singulares de aprender dos jovens e em seu processo de desenvolvimento
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: COERÊNCIA, PROGRESSÃO E ARTICULAÇÃO - APROVAÇÃO DA BNCC 54 Coerência do Currículo Definição clara das competências e habilidades que os jovens devem desenvolver Eleição dos conteúdos mais adequados para desenvolvê-las Organização coerente da oferta desses conteúdos Articulação do Currículo Superar a fragmentação dos conhecimentos dentro de cada disciplina, Superar a fragmentação existente entre as diferentes disciplinas que compõem o E.M. Contextualização do Currículo Estruturar o currículo a partir das experiências de vida dos jovens nos territórios em que vivem. Contextualizar os conhecimentos ensinados em sala de aula aos saberes indispensáveis à vida cidadã.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: FLEXIBILIDADE E DIVERSIFICAÇÃO DAS TRAJETÓRIAS FORMATIVAS 55 Formação Geral Comum Primeira etapa do Ensino Médio com função integradora, idêntica para todos. Possibilidades distintas de conexão desta Base Nacional Comum Curricular com a progressão no ensino médio em trajetórias diversificadas Trajetórias Formativas diversificadas Acolher os projetos de vida, as inclinações e as expectativas dos jovens alimentam, permitindo a eles, após a Formação Geral Comum, a escola de áreas de concentração de seus estudos. Ofertar formação propedêutica e técnico-profissional Disciplinas Eletivas Oferta de disciplinas de caráter elegível, que os jovens possam frequentar a partir de seu interesse e da disponibilidade da Escola. Formatos mais contemporâneos de atividades no currículo
4. DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO
CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO E ACERTO DO PACTO FEDERATIVO 57 Dar consequência Política de ao PNE 2014-24 assistência e técnica da construir União os para os mecanismos Estados de colaboração e cooperação Pactuação para o financiamento do Ensino Médio Articulação das Redes Estaduais com as Redes Municipais federativa
FOCO NA SUPERAÇÃO DAS DESIGUALDADES EDUCACIONAIS 58 Atenção para a oferta das trajetórias formativas de modo a evitar distorções Atenção ao impacto da vulnerabilidade social, do racismo, da opressão de gênero e da exclusão dos Construir instrumentos para a promoção da equidade e da inclusão estudantes com deficiência Atenção às desigualdades entre territórios do mesmo sistema de ensino e entre os sistemas de ensino
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DOS PROFESSORES E ORGANIZAÇÃO DA CARREIRA DOCENTE 59 Definição e Implementação de Política Nacional de Formação Inicial e Continuada e de Valorização do Foco no ofício do professor: licenciatura com ênfase nos conteúdos de ensino e na Didática Atenção à quantidade e à correta alocação dos professores Magistério nas redes de ensino Foco no ofício do professor: formação continuada com ênfase nos desafios da prática cotidiana
DEMOCRATIZAÇÃO E EFICÁCIA DA GESTÃO ESCOLAR E DOS SISTEMAS DE ENSINO 60 Definição e Fortalecimento dos Implementação de colegiados de participação Política democrática Nacional de democratização e corresponsabilização da Gestão Escolar e Educacional Formação de gestores com ênfase nos desafios do trabalho cotidiano e na aprendizagem de métodos eficazes de gestão Modelos estratégicos que articulem as diferentes dimensões da gestão a partir da centralidade da aprendizagem
5. O DIÁLOGO NECESSÁRIO
O DIÁLOGO NECESSÁRIO 62 Como construir e implementar a reestruturação do Ensino Médio, atendendo à urgência garantindo a escuta e participação efetiva dos jovens, dos educadores e dos demais atores, grupos e movimentos sociais comprometidos com a escola pública? De que forma avançamos nas convergências para a ação, formulando e implementando políticas públicas voltadas ao Ensino Médio, comprometidas com a garantia do direito à aprendizagem de todos?
O DIÁLOGO NECESSÁRIO 63 Como podemos olhar para a experiência internacional e para a experiência acumulada nas diferentes redes estaduais de ensino e aprender com sua trajetória e seus desafios? Qual o caminho para focalizarmos o Ensino Médio, como compromisso de Estado, que deve ser tratado com ênfase na concertação democrática, colaborativa e responsável entre as diferentes forças políticas?
Qual a pré-condição do saber? Saber o quanto não se sabe, saber que a realidade, - toda não é acessível a humano. Saber que a fé é necessária. Fé não bem numa divindade. Trata-se de uma fé que não delega, nem implora, antes se responsabiliza pelo que crê e cria. Gustavo Bernardo sobre Dom Quixote 64