Formação de Professores: Novos Desafios. Maria Helena Guimarães de Castro

Documentos relacionados
Maria Helena Guimarães de Castro Outubro Política Nacional de Formação de Professores

Pela primeira vez, o Brasil terá uma base que define o conjunto de aprendizagens essenciais a que todos os estudantes têm direito na Educação Básica

O Ensino Médio no Brasil desafios da flexibilização RICARDO CORRÊA COELHO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

EQUIDADE, QUALIDADE, INCLUSÃO E QUESTÃO DOCENTE. Rossieli Soares Ministro da Educação Julho de 2018

EDITAL DE SELEÇÃO DE PROFESSOR FORMADOR BOLSISTA DA EAD - UAB EDITAL 88/2018

Desafios e Oportunidades para o Desenvolvimento da EPT no Brasil até 2024

Rede Universidade do Professor. Brasília-DF Março 2016

Luiz Dourado CNE/UFG Recife,

O futuro da graduação na UNESP: planejamento e expectativas Iraíde Marques de Freitas Barreiro

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO. x1 1 x x x. x1 x x x

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Formação de Professores para a Educação Básica DEB PIBID 2016/2017

É um projeto da sociedade, uma Política Pública de Qualidade (PPQ), focada na escola, na promoção e no acompanhamento do ensino e da aprendizagem.

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO

Organização da Aula 4. Sistemas de Ensino e Políticas Educacionais. Aula 4. Contextualização

Diretor da CAPES apresenta nova Política Nacional de Formação de Professores Pedro Arcanjo - CCS/CAPES - 28 de novembro de 2017

Mendonça Filho março Educação no Brasil: começo de uma grande mudança

PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA

Base Nacional Comum Curricular Processo de elaboração, princípios e conceitos MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO

FICHA ENS. FUND. II - 01 DIRETRIZ ESTRATÉGIAS

Política Nacional da Educação Infantil Desafios e alternativas para o aumento do atendimento na educação infantil com qualidade

Limites e possibilidades de uma política pública de avaliação da educação profissional e tecnológica na perspectiva emancipatória

MARCO REGULATÓRIO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica

Organização dos Estados Ibero-americanos. Para a Educação, a Ciência e a Cultura

POLÍTICA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO Dezembro de 2017

Diretoria de Educação Básica Presencial.

A formação geral comum. São Paulo, junho de 2019

Política Nacional de Formação Rumo ao Sistema Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica

A EaD no Instituto Federal do Espírito Santo

IMPLEMENTAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Valorização dos Profissionais da Educação

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

Realidade e perspectivas do ENADE

EDITAL PARA PREENCHIMENTO DE VAGA DE PROFESSOR COORDENADOR. _01 (uma) vaga ao posto de trabalho de Professor Coordenador dos anos iniciais

Alfabetização da Base à sala de aula: Que caminho percorrer? Monica Gardelli Franco Superintendente do CENPEC

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO EDITAL PROGRAD Nº 06/2018 RETIFICADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO UNIVASF PRÓ-REITORIA DE ENSINO PROEN - DPEG

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

Flexibilização curricular e sua implementação no Brasil: uma proposta de estruturação do debate RICARDO HENRIQUES, INSTITUTO UNIBANCO

Profissão Docente e Sistema Nacional de Formação de Professores. Helena Costa Lopes de Freitas DEB-CAPES

DE PÓS-GRADUAÇÃO

SECRETARIA /2008 DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO SECADI COORDERNAÇÃO GERAL DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

Rede Nacional de Formação Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica Pública

EDITAL 01/2018 EDITAL DE INSCRIÇÃO DE PROFESSOR COORDENADOR

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO E DA COMPETITIVIDADE. Rossieli Soares Ministro da Educação Setembro de 2018

Atos do Poder Executivo DECRETO Nº 8.752, DE 9 DE MAIO DE 2016

AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA EaD

FEVEREIRO 2012 JUNHO 2014 JUNHO 2017 DELIBERAÇÃO CEE N 111/2012 CEE Nº 126/2014

A Reforma do Ensino Médio e a Educação Profissional

Política pública de Educação

PROGRAMA DE APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC. Comitê de Implementação da BNCC Outubro de 2018

BNCC E FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR NA REESTRUTURAÇÃO DO ENSINO MÉDIO ENCONTRO DO GT DO ENSINO MÉDIO CONSED MAIO 2018

PNAIC Uma síntese Nilcéa Lemos Pelandré Coordenadora da Formação PNAIC/UFSC/2017

RESOLUÇÃO Nº 44 DO CONSELHO SUPERIOR, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2017.

O PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO: estrutura e legalidade.

Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas Seminário dos 20 anos do Paiung

PROGRAMA DE GOVERNO EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ Reconhecida pela Portaria Nº821/MEC- D.O.U de 01/06/1994

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

São Paulo, Marcelo Feres

TEMA 2 AVALIAÇÃO PARA A DOCÊNCIA NILDO ALVES BATISTA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Diagnóstico eixo temático Organização Acadêmica: PREVISÃO DA CAPACIDADE DE ATENDIMENTO DO PÚBLICO-ALVO

Videoconferência. Conselhos de Curso de Graduação. 23 de março de 2017

Políticas Públicas Caminhos para a EaD

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE CURRÍCULO

Políticas para a Educação Superior. Programas de Governo Demandas do Setor Plano Nacional de Educação

Currículo ETI Santa Catarina

Professores no Brasil

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RESOLUÇÃO - CEPEC Nº 1541

Conselho Municipal de Educação

REFORMULAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO

A BNCC e sua implantação. José Francisco Soares Conselho Nacional de Educação (CNE)

O Plano Nacional de Educação PL. 8035/2010 Perspectivas, Desafios e Emendas dos/as Trabalhadores/as em Educação

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

EDUCAÇÃO FÍSICA CENTRO DE LICENCIATURAS

Ministério da Educação. Políticas de Educação de Jovens e Adultos

1 o Semestre. PEDAGOGIA Descrições das disciplinas. Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos. Oficina de Artes Visuais

Políticas Públicas para Educação Profissional e Tecnológica (EPT) no Brasil

GLOSSÁRIO DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO EXTERNA 3ª edição

Mauro Luiz Rabelo Decano de Ensino de Graduação Universidade de Brasília

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA E A RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CNTE VII Conferência Nacional de Educação. Leda Scheibe UFSC/UNOESC

Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio: Cenário Nacional e Segunda Etapa da Formação de Professores.

Programa de Apoio à Implementação da BNCC ProBNCC. Planejamento para 2019

Para isto, a estrutura formativa proposta se organiza em três blocos: básica, específica e acompanhamento formativo.

Base Nacional Comum. Currículo em discussão...

Painel 2: Como o PNE poderá contribuir para formar novos profissionais de que o Brasil precisa?

EXPERIÊNCIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR NAS REDES ESTADUAIS 08/05/2018

A EXPANSÃO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

TEMA ESTRATÉGICO 3: Garantir apoio técnico necessário ao funcionamento pleno das atividades, tanto de graduação quanto de pesquisa.

Nota 01/2017- Colégio de Dirigentes/CODIR

Curso: Licenciatura em Pedagogia

PIBID NA FACULDADES EST: ANTECIPAÇÃO DA DOCÊNCIA INTEGRANDO TEORIA E PRÁTICA

Transcrição:

Formação de Professores: Novos Desafios Maria Helena Guimarães de Castro

SUMÁRIO übreve DIAGNÓSTICO üpropostas do MEC ütendências na formação de professores ünovos DESAFIOS

PREMISSA A QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS DEPENDE DA QUALIDADE DO TRABALHO DO PROFESSOR Evidências mostram que, entre os fatores que podem ser controlados pela política educacional, o professor é o que tem maior peso na determinação do desempenho dos alunos

PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA : BRASIL Distribuição dos docentes que atuam na educação básica por nível de escolaridade - Brasil 2017, Inep. 2,2 milhões de docentes atuam Superior completo (licenciatura) 74,2% na educação básica brasileira; Superior completo (bacharelado) Superior em andamento Médio completo (normal/magistério) 4,2% 6,5% 10,4% As professoras representam 80% de todos os docentes; 52,2% das professoras têm mais de 40 anos de idade; Médio completo Fundamental 0,3% 4,5% 78,4% dos professores que atuam na educação básica possuem superior completo. 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 62% das matrículas nas licenciaturas e 80% das matriculas em pedagogia são oferecidas na rede privada.

DIAGNÓSTICO 18,5% dos alunos de graduação frequentam cursos de licenciatura no Brasil Evolução da matrícula em cursos de licenciatura por modalidade de ensino Brasil 2005-2015 1.600.000 1.400.000 38,4% 1.200.000 1.000.000 800.000 600.000 400.000 906.930 565.000 61,6% 200.000 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: Inep/Censo da Educação Superior Presencial A distância

DIAGNÓSTICO Conjunto formado pelas redes, sedes e campi das Universidades Federais e da Rede Federal EPCT¹, pelos polos da UAB e pelas universidades estaduais, municipais e privadas. Universidades Federais Rede FederalEPCT Universidades estaduais e municipais Universidades privadas (estão sobrepostas ) Polos UAB Nota: (1) Sede e campi Fontes: Censo do Ensino Superior 2015 Inep e Mapa dos Polos UAB Capes (atualizado em 12/04/2017) * Não inclui instituições isoladas de Ensino Superior

DIAGNÓSTICO Indicador de Adequação da Formação Docente (INEP): qualificação de cada docente responsável por cada docência foi classificada de acordo com as normas legais em cinco categorias 1 Licenciatura na mesma disciplina que leciona, ou bacharelado na mesma disciplina com curso de complementação pedagógica concluído. 2 Bacharelado na disciplina correspondente, mas sem licenciatura ou complementação pedagógica. 3 Licenciatura em área diferente daquela que leciona, ou bacharelado nas disciplinas da base curricular comum e complementação pedagógica concluída em área diferente daquela que leciona. 4 Outra formação superior não considerada nas categorias anteriores. 5 Não possui curso superior completo.

DIAGNÓSTICO % docentes efetivos nos ANOS INICIAIS da rede pública de ensino por disciplina e adequação da formação 100% 90% 44,6% (196.566) 55,4% (243.940) 80% 70% 60% 50% 7,3% 2,8% 2,5% 2,2% 1,8% 3,9% Docentes com licenciatura em Pedagogia ou bacharelado em Pedagogia com complementação pedagógica Docentes com outras formações 40% 30% 20% 10% 0% 60,8% 61,7% 61,2% 61,4% 61,8% Língua Portuguesa 56,4% História Ciências Matemática Geografia Artes Fonte: INEP/ MEC/ Censo da Educação Básica 2016. Nota: 1) Um mesmo docente pode atuar em mais de uma disciplina. Grupo 1 - Pedagogia Grupo 1 - Curso na área de atuação Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5

DIAGNÓSTICO % professores das séries finais e ensino médio por disciplina e adequação da formação 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 78,7% 30% 20% 10% 59,2% 55,4% 50,4% 47,6% 47,4% 42,0% 41,9% 39,5% 32,7% 31,0% 18,6% 17,2% 0% Biologia Língua Portuguesa Química Matemática Língua Estrangeira Educação Física História Ciências Geografia Física Filosofia Sociologia Artes Fonte: INEP/ MEC/ Censo da Educação Básica 2016.. Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5

DIAGNÓSTICO GERAL ü Resultados insuficientes dos estudantes, desigualdades aumentaram ü Baixa qualidade da formação de professores ü Currículos extensos que não oferecem atividades práticas ü Poucos cursos com aprofundamento da formação na educação infantil e no ciclo da alfabetização ü Estágios curriculares sem planejamento e sem vinculação clara com as escolas e as práticas de ensino

RESULTADOS...

Respostas dos professores Na sua percepção, os possíveis problemas de aprendizagem dos alunos das série(s) ou ano(s) avaliado(s) ocorrem, nesta escola, devido à/ao(s): 76) Meio social em que o aluno vive. SIM: 84% NÃO: 16% 77) Nível cultural dos pais dos alunos. SIM: 83% NÃO: 17% 78) Falta de assistência e acompanhamento dos pais na vida escolar do aluno. SIM: 94% NÃO: 6% 79) Baixa autoestima dos alunos. SIM: 73% NÃO: 27% 80) Desinteresse e falta de esforço do aluno. SIM: 90% NÃO: 10% Fonte: Questionário professor Prova Brasil 2015, in Qedu.org.br

POLITICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES LINHAS DE AÇÃO DO MEC

PRINCÍPIOS A POLÍTICA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES ACOLHE OS PRINCÍPIOS ESTABELECIDOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, NA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB), NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE), EM PARTICULAR AS METAS 15 E 16, E NA RESOLUÇÃO 2/2015 E DESTACA REGIME DE COLABORAÇÃO : UNIÃO, ESTADOS, MUNICIPIOS, IES, CONSELHOS VISÃO SISTÊMICA ARTICULAÇÃO INSTITUIÇÃO FORMADORA E ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA DOMÍNIO DOS CONHECIMENTOS PREVISTOS NA BNCC ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA INTERDISCIPLINARIDADE, INTERCULTURALIDADE E INOVAÇÃO FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL

DIMENSÕES As dimensões refletem a complexidade e multidimensionalidade do exercício do magistério. Essas dimensões compõem um conjunto intencionalmente articulado, comprometido com o alcance de resultados educacionais sustentáveis e progressivos Dimensões da Política de Formação Formação Inicial Formação Continuada Mobilização Avaliação Regulação Pesquisa e Informação

POLÍTICA DE FORMAÇÃO Base Nacional de Formação Docente ü A BNCC DEVERÁ pautar o currículo de formação de professores ü Proposta a ser discutida com estados, municípios, instituições formadoras e CNE

Formação de Professores: oportunidade de mudanças LDB, 9.394, 1996 Art. 62. 8 o Os currículos dos cursos de formação de docentes terão por referência a Base Nacional Comum Curricular. (Incluído pela lei nº 13.415, de 2017) Resolução nº2, 2015 Art. 3º 5º São princípios da Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica: I - a formação docente para todas as etapas e modalidades da educação básica como compromisso público de Estado, buscando assegurar o direito das crianças, jovens e adultos à educação de qualidade, construída em bases científicas e técnicas sólidas em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica;

FORMAÇÃO INICIAL Residência Pedagógica e PIBID ü Fortalecer a prática em articulação com a formação teórica do curso. ü Modernização do PIBID ü Formação em serviço ao longo da graduação com ingresso após o 2º ano ü Adesão de instituições formadoras convênios com redes ü Avaliação periódica dos alunos ü 90 mil bolsas

FORMAÇÃO INICIAL Universidade Aberta do Brasil ü Não havia oferta de novas vagas desde 2014 ü Retomada da oferta 2017/2018: 250 mil vagas ü Novas vagas: reserva de 75% das vagas para formação de professores para 1ª e 2ª licenciaturas ü Aprofundamento em conteúdos: TICs, matemática e português para ingressantes nos cursos UAB

FORMAÇÃO INICIAL PROUNI Diagnóstico ü 36% das vagas de licenciatura são ociosas ü 56 mil vagas de licenciatura ü 36 mil ocupadas ü 20 mil ociosas Indução da formação docente ü Ampliar o benefício para professores graduados, em serviço, 2ª licenciatura e formação inicial para público em geral Flexibilização da legislação atual para preenchimento das vagas ociosas

FORMAÇÃO CONTINUADA BNCC: prioridade ALFABETIZAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL NOVO ENSINO MÉDIO TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E DIVERSIDADE EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAÇÃO DE GESTORES Criação do Comitê Gestor * Secretarias do MEC, Capes, Inep e CNE

FORMAÇÃO CONTINUADA MESTRADOS PROFISSIONAIS em rede para professores da educação básica: ampliação para todos componentes curriculares da BNCC e criação de mestrado em educação infantil, alfabetização, currículo e gestão escolar CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO em educação infantil, alfabetização, língua portuguesa e matemática para professores das redes públicas de ensino COOPERAÇÃO INTERNACIONAL para a formação continuada de professores das redes públicas de ensino em instituições de excelência

DESAFIOS DA POLITICA DE FORMAÇÃO Tendências internacionais TALIS/OCDE, 2016

O PASSADO ESTAVA DIVIDIDO OS PROFESSORES e os conteúdos se dividiam por disciplinas As escolas desenhadas para manter os alunos dentro delas e LONGE do resto do mundo Fonte: TALIS,OCDE, 2017

O Futuro está integrado Integração de disciplinas, integração dos alunos e dos contextos de aprendizagem Conectado com contextos reais e permeaveis aos recursos da comunidade Menos centrada nas disciplinas e mais nos projetos

Aprendizagem experimental Laboratorios virtuais, pedagogías baseadas em projetos e investigações Pedagogias práticas El papel Novas Metodologias Ativas de la Aprendizagem colaborativa educaci Pedagogias interativas óne metacognitivas Avaliação em tempo real

A qualidade do ensino e da liderança escolar para que os alunos alcancem melhores resultados Ø Estabelecer requisitos elevados para ingressar na profissão Lições aprendidas aprendidas de alunos com bom rendimento Ø Estabelecer trajetorias profissionais e regras para a evolução na carreira Ø Desempenhar uma liderança escolar sólida Ø Fomentar estratégias de aprendizagem adequadas

Papel do MEC Valorizar sua atribuição legal de investir e promover a formação de professores da educação básica. Conhecer, compreender e disseminar a BNCC. Investir no diálogo e na colaboração com as redes. Ter como diretriz a melhoria da prática pedagógica dos professores e no fortalecimento da relação professor-aluno. Propor a reformulação das estruturas curriculares dos cursos de pedagogia e licenciaturas alinhadas às demandas contemporâneas. Reestruturar os programas de formação continuada: foco na sala de aula, valorização do conhecimento pedagógico; promoção de métodos ativos de aprendizagem; estimulo ao trabalho colaborativo.

DESAFIOS DO MEC REVER OS CRITERIOS DE AVALIAÇÃO E DE REGULAÇÃO INDUZIR O SETOR PRIVADO CRIAR INCENTIVOS ARTICULADOS AO PROCESSO DE REGULAÇÃO IDENTIFICAR ESTRATÉGIAS BEM SUCEDIDAS E DISSEMINÁ-LAS INOVAR, INOVAR, INOVAR APOIAR CURSOS EXPERIMENTAIS ESTIMULAR PARCERIAS E REDES DE COLABORAÇÃO

DESAFIOS DAS IES... MUDANÇA DE PARADIGMA Do Cognitivo Analógico para o metacognitivo digital Do teórico abstrato para a solução de problemas Do conteúdo disciplinar para o Inter e Multidisciplinar Das provas individuais para o trabalho em equipe

DESAFIOS DAS IES... Da ênfase na memória para novos desafios, atitudes e valores Do professor individual para o trabalho em equipe Dos conceitos rígidos para a Adaptação, Tolerância e Empatia e desenvolvimento da Resiliência Dos conteúdos e técnicas tradicionais para habilidades Socioemocionais

E nossas escolas?? ESTÃO INOVANDO? ESTÃO PRONTAS PARA MUDANÇAS?

O FUTURO JÁ CHEGOU. SÓ ESTÁ DESIGUALMENTE DISTRIBUIDO. William Gibson

Muito Obrigada! mariahelenacas@gmail.com