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Transcrição:

CMI Centro de Memória e Informação CMI Dados do Projeto e do(a) Coordenador do Projeto Título do Projeto: Biblioteca infantojuvenil: estudo para desenvolvimento de acervo. Coordenador do Projeto: Dilza Ramos Bastos Endereços para contato: Eletrônico: dbastos@rb.gov.br Telefônico: 3289-4654 Setor: Serviço de Biblioteca Data: Ago. 2011 Jul. 2012 1. Justificativa/Caracterização do Problema A Biblioteca Infantojuvenil Maria Mazzetti (BIMM) configura-se como um espaço privilegiado na medida em que possibilita experiências variadas com o livro e tudo que ele significa (a pesquisa na área de educação; a dinâmica de uma biblioteca; o estimulo à leitura e à escrita; e o desenvolvimento da capacidade criativa). Ao longo de suas três décadas de existência, constatou-se a grande importância das atividades ali desenvolvidas, o que motivou estabelecer o projeto Revitalização da Biblioteca Infantojuvenil Maria Mazetti, no período 2008-2009, ampliando-se assim as ações voltadas ao incentivo à leitura e à educação. 1

Ainda em 2008, em convênio com a PUC-Rio/Cátedra Unesco, buscou-se aprofundar o conhecimento das potencialidades e atuais condições da BIMM, tendo em vista obter uma nova proposta que tornasse a biblioteca um espaço frontal e interativo, senão fisicamente, pelo menos em atitude, por meio da sua identificação e utilização (YUNES; CARVALHO, 2008, p. 10). Em agosto de 2009, foi iniciada uma pesquisa para a elaboração do plano educacional da Fundação Casa de Rui Barbosa, tendo também o objetivo de analisar e implementar as recomendações apontadas no relatório final do convênio com a PUC- Rio, para a BIMM. O estabelecimento de um plano de educação é a expressão prática de um compromisso ético da sociedade. Desse modo, a elaboração de uma política significa que o trabalho educacional é mais sistematizado e direcionado, o que traz clareza das diretrizes adotadas, bem como interligação e responsabilidade. Considerando-se que a aprendizagem com suporte é uma função central de toda instituição de memória, o plano proporciona a base para que se cumpram os recursos e abre caminho para uma aprendizagem de fato duradoura. A BIMM passa então a dinamizar atividades planejadas com orientação pedagógica. Suas instalações são reformadas, seus catálogos informatizados e seu acervo inventariado. Iniciado em setembro de 2009, o projeto de informatização e de inventário foi concluído em março de 2010, constatando aproximadamente 9.500 livros. O trabalho abrangeu a descrição bibliográfica, a indexação temática e a descrição dos dados patrimoniais, além da etiquetagem para localização de armazenamento e código de barras necessário ao controle de empréstimo. Ao ser concluída a reforma das instalações físicas e a compra do novo mobiliário, o acervo foi reordenado e acondicionado nas novas estantes. Em 1º de junho de 2010, a BIMM é reaberta ao público com um evento comemorativo também pelos seus 31 anos de existência. Nesse evento foi divulgada a programação das atividades para o segundo semestre, que aconteceram com muito sucesso e em resposta à grande expectativa do público. Desde então e de modo constante, as atividades são planejadas e executadas tendo como fio condutor o incentivo à leitura, a formação de leitores/escritores e a captação de novos sócios, alcançando assim o público em geral, alunos e professores da rede escolar, e pessoas responsáveis pelas crianças. Como resultado da análise documentária de todo o acervo, o público passou a ter acesso à base de dados referencial, que permite a consulta local e remotamente. Entretanto, durante o projeto de informatização, constatou-se também que as condições físicas das obras refletiam o grande uso desse acervo ao longo dos anos. Na medida em que cada publicação era analisada e processada, passava também por higienização e registro das condições físicas quando precárias, possibilitando posteriormente obter um relatório daquelas obras passíveis de reparos ou de provável substituição. 2

Nesse período foram também incorporadas novas publicações, ao acervo, oriundas de doações recebidas e de um quantitativo comprado nos últimos dois anos. A seleção para essa compra fundamentou-se, principalmente, nas listas de obras premiadas pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) nos anos últimos anos, contudo o trabalho requer continuidade. Além dessa estratégia, considera-se que seja primordial o conhecimento das abordagens de estudiosos da literatura infantil e juvenil, bem como conhecer a fundamentação teórica do desenvolvimento de coleções e das ações de incentivo à leitura. Quais seriam então os critérios a serem observados e que norteariam o desenvolvimento do acervo, de modo que a BIMM desempenhe seu papel com eficácia? Para o estabelecimento de uma política de seleção para o desenvolvimento do acervo faz-se necessário refletir sobre o que influencia a seleção das obras, buscar os critérios que nortearão a análise e a escolha dos títulos de modo teoricamente fundamentado e conhecer em profundidade a própria biblioteca e seus usuários. A organização do processo de seleção define também quem são os participantes desse processo e os mecanismos a serem utilizados para buscar, avaliar e registrar as sugestões para a aquisição. Os propósitos de uma política de seleção são muito mais amplos do que as razões econômicas e limitações de espaço físico ou de pessoal necessário ao processamento. Trata-se de deixar clara a filosofia a nortear o trabalho bibliotecário no que diz respeito à coleção. Mais exatamente, trata-se de tornar público, expressamente, o relacionamento entre o desenvolvimento da coleção e os objetivos da instituição a que esta coleção deve servir, tanto por causa da necessidade de um guia prático na seleção diária de itens, como devido ao fato de ser tal documento uma peça-chave para o planejamento em larga escala. (VERGUEIRO, 1989, p. 25). Portanto, o acervo da BIMM requer não somente sua divulgação visando dar acesso ao conhecimento e à produção no âmbito da literatura infantil e juvenil, mas também se constitui instrumento para as atividades desenvolvidas pela própria biblioteca, sejam elas para o incentivo à leitura, sejam para a cultura e o lazer. 3

2. Objetivos Conhecer em maior profundidade e diagnosticar o acervo da BIMM; Conhecer as atuais necessidades dos usuários; Colaborar efetivamente para a adequação do acervo às finalidades da BIMM; Contribuir para a manutenção e para a atualização do acervo; Contribuir para a adequação das atividades desenvolvidas pela BIMM; Propor uma política de seleção de materiais para o acervo da BIMM; Divulgar a pesquisa. 4

3. Metodologia e Estratégias de Ação O desenvolvimento de coleções é um trabalho de planejamento que exige comprometimento metodológico, sendo um processo dependente de diversos fatores. Esse processo é permanente e mantém o vigor de um acervo e o seu crescimento, diferindo em aspectos ligados ao tipo de biblioteca, aos objetivos, e à comunidade usuária. A pesquisa deve partir do estudo dos fundamentos teóricos, seguindo-se das ações para conhecer e analisar o acervo da BIMM, seus usuários e suas atividades. A participação do bolsista nas atividades lúdico-pedagógicas e no atendimento ao público visa constituir um campo empírico para o estudo. Finalmente, deve ser proposta uma política de seleção dos materiais para o acervo e divulgados os resultados da pesquisa. Estratégias de ação: Proceder à revisão de literatura sobre o tema Biblioteca infantil e juvenil ; Proceder à revisão de literatura sobre desenvolvimento de coleções; Analisar o acervo da BIMM e elaborar relatório, de modo que sejam apresentadas considerações sobre a natureza, a formação e a importância desse acervo; Investigar experiências de outras bibliotecas infantis e juvenis, no que diz respeito à seleção dos materiais; Analisar o Relatório de Obras Danificadas, no qual são apresentadas cerca de 2800 referências, identificando quais obras deverão ser recuperadas e quais são passíveis de substituição, considerando-se a possibilidade de compra ou de doação; Investigar as necessidades e os interesses dos usuários em maior profundidade, através de conversas com as crianças e seus responsáveis, bem como procedendo à análise comparativa com o estudo efetuado com aplicação de questionários na pesquisa realizada em 2010; Analisar as condições físicas do acervo, tendo em vista ações de conservação ou de substituição de obras danificadas a serem consideradas na proposta de política de seleção; Apresentar considerações sobre o acervo e sobre o estudo para o seu desenvolvimento, com base na fundamentação teórica investigada; 5

Participar das atividades desenvolvidas pela BIMM, tendo em vista observar e propor o uso do acervo nessas atividades, bem como obter subsídios para propor a aquisição de novas publicações; Apresentar sugestões para aquisição de novas obras ao acervo; Propor uma política de seleção de materiais para o desenvolvimento do acervo da BIMM; Divulgar a pesquisa mediante elaboração de artigo e apresentação de palestra. 4. Resultados e os impactos esperados Promover o aperfeiçoamento profissional no âmbito do desenvolvimento de coleções especializadas em literatura infantil e juvenil; Estabelecer uma política de seleção de obras para o acervo da BIMM; Contribuir para o aprimoramento das atividades desenvolvidas pela BIMM, fornecendo subsídios para a adequação do acervo e de sua utilização nas atividades lúdicopedagógicas. Contribuir para o aumento da interlocução com outras bibliotecas infantis e juvenis e com a FNLIJ. 6

5. Cronograma Etapas 1º 2º 3º 4º trimestre trimestre trimestre trimestre Proceder à revisão de literatura sobre o tema Biblioteca infantil e juvenil ; Proceder à revisão de literatura sobre desenvolvimento de coleções; Analisar o acervo da BIMM e elaborar relatório, de modo que sejam apresentadas considerações sobre a natureza, a formação e a importância desse acervo; Investigar experiências de outras bibliotecas infantis e juvenis, no que diz respeito à seleção dos materiais; Analisar o Relatório de Obras Danificadas, no qual são apresentadas cerca de 2800 referências, identificando quais obras deverão ser recuperadas e quais são passíveis de substituição, considerando-se a possibilidade de compra ou de doação; Investigar as necessidades e os interesses dos usuários em maior profundidade, através de conversas com as crianças e seus responsáveis, bem como procedendo à análise comparativa com o estudo efetuado com aplicação de questionários na pesquisa realizada em 2010; Analisar as condições físicas do acervo, tendo em vista ações de conservação ou de substituição de obras danificadas a serem consideradas na proposta de política de seleção; 7

Apresentar considerações sobre o acervo e sobre o estudo para o seu desenvolvimento, com base na fundamentação teórica investigada; Participar das atividades desenvolvidas pela BIMM, tendo em vista observar e propor o uso do acervo nessas atividades, bem como obter subsídios para propor a aquisição de novas publicações; Apresentar sugestões para aquisição de novas obras ao acervo; Propor uma política de seleção de materiais para o desenvolvimento do acervo da BIMM; Divulgar a pesquisa mediante elaboração de artigo e apresentação de palestra. 8

6. Referências Bibliográficas ABRAMOVICH, Fanny. O estranho mundo que se mostra às crianças. São Paulo: Sumus, 1983. 164 p. BIBLIOGRAFIA analítica da literatura infantil e juvenil publicada no Brasil (1965-1978). São Paulo: Melhoramentos; Brasília INL, 1977. 2 v. FRACCAROLI, Lenira Camargo. Bibliotecas infantis: organização e funcionamento. [S.l., s.n.], 1981. 36 p. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. Trad. de Moacir Gadotti e Lillian Lopes Martin. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1983. 96p. KHÉDE, Sônia Salomão, (Org.). Literatura infanto-juvenil: um gênero polêmico. Petrópolis: Vozes, 1983. 125 p. LARRICK, Nancy. Guia dos pais na escolha de livros para crianças. Trad. de Alcina Jorge de Almeida. São Paulo: Inst. Roberto Simonsen. 1969. 140 p. PAULINO, Graça.(Org.). O jogo do livro infantil. Belo Horizonte: Dimensão, 1997. 148p. PORTO, Regina Maria Laclette. A biblioteca infantil e sua importância para a formação do leitor: Biblioteca Infanto-juvenil Maria Mazzetti. Disponível em: <http://www.casaruibarbosa.gov.br/dados/doc/artigos/oz/fcrb_reginaporto_biblioteca_infanto-juvenil_matiamazetti.pdf> SILVA, Ezequiel Theodoro da. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. São Paulo: Cortez, 1992. 104 p. 9

TAVARES, Denise Fernandes. As bibliotecas infanto-juvenis de hoje. Salvador: Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, 1970. 52 p. VERGUEIRO, Waldomiro. Desenvolvimento de coleções. São Paulo: Polis: Associação Paulista de Bibliotecários, 1989. 95p. VERGUEIRO, Waldomiro. Seleção de materiais de informação: princípios e técnicas. 3. ed. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2010. 120p. VIAGEM da leitura: roteiro da viagem para bibliotecários da seção infanto-juvenil nas bibliotecas públicas. Rio de Janeiro: FNLIJ; Brasília: Comissão Brasileira de Bibliotecas Públicas e Escolares, 1988. 47p. YUNES, Eliana; CARVALHO, Maria Cristina (Org.) Convênio de Cooperação Técnica para Revitalização da BIMM: relatório: FCRB: PUC-Rio/Cátedra Unesco. Rio de Janeiro: PUC-Rio/Cátedra Unesco, 2008. 71p. ZILBERMAN, Regina (Org.). A produção cultural para a criança. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982. 192 p. ZILBERMAN, Regina; MAGALHÃES, Lígia Cademartori. Literatura infantil: autoritarismo e emancipação. São Paulo: Ática, 1982. 160 p. 10