Pulso Económico De 14 a 20 de janeiro de 2019

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Comentário Semanal. 31 de Agosto de Vânia Duarte. Segunda-feira negra nos mercados bolsistas mundiais. Estudos Económicos e Financeiros

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(mil milhões USD) 60,0 30,0 20,0 10,0 0, , ,6 6,5 6,4

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Comentário Semanal. 01 de Agosto de Teresa Gil Pinheiro. Resumo da semana e política monetária

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Comentário Semanal. 27 de Fevereiro de Vânia Duarte. Indicadores PMI sinalizam um contexto económico favorável

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Comentário Semanal. 17 de Abril de Vânia Duarte. Estudos Económicos e Financeiros. Semana de confirmações

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Comentário Semanal Dep. Estudos Económicos e Financeiros. Agostinho Leal Alves

Comentário Semanal. 14 de Agosto de Vânia Duarte. Estudos Económicos e Financeiros. Inflação estabiliza na Zona Euro

Em Portugal, a actividade da hotelaria aumentou em Agosto, embora esteja com tendência de desaceleração.

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Comentário Semanal Dep. Estudos Económicos e Financeiros

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Comentário Semanal. 25 de Julho de Vânia Duarte. FMI revê em baixa ligeira o crescimento económico mundial. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 20 de Fevereiro de Teresa Gil Pinheiro. Crescimento nos EUA será forte no primeiro trimestre

Comentário Semanal. Fed: menor optimismo. 21 de Março de Agostinho Leal Alves. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 05 de Setembro de Agostinho Leal Alves. Emprego norte-americano chega para subir taxas? Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal Dep. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 10 de Julho de Agostinho Leal Alves. Indiscutível a robustez do mercado de trabalho norte-americano

Comentário Semanal. A Reserva Federal em 2016

Comentário Semanal. 21 de Agosto de Agostinho Leal Alves. BCE preocupado com o euro. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. Economia mundial em desaceleração. 16 de Novembro de Agostinho Leal Alves. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 2 de Maio de José Miguel Cerdeira. Mercado de trabalho aumenta dinamismo. Estudos Económicos e Financeiros

BPI. Comentário Semanal. 02 de Fevereiro de Vânia Duarte. Indicadores de confiança favoráveis na Zona Euro. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 19 de Dezembro de José Miguel Cerdeira. Inflação a acelerar nos Estados Unidos cumprirá o alvo em 2017

Comentário Semanal. 16 Janeiro de Teresa Gil Pinheiro. Portugal: aumentam custos de financiamento

Comentário Semanal. 8 de Maio de Teresa Gil Pinheiro. Crescem expectativas de crescimento sólido na zona euro. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 17 de Julho de José Miguel Cerdeira. EUR/USD robusto a semana passada. Estudos Económicos e Financeiros

Câmbios dependentes das reuniões dos bancos centrais e das eleições presidenciais nos EUA

Comentário Semanal. 17 de Agosto de Agostinho Leal Alves. A China move-se. Banco BPI - Estudos Económicos e Financeiros

BPI. Comentário Semanal. 19 de Janeiro de Agostinho Leal Alves. Banco central da Suíça alterou estratégia. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 22 de Junho de Luísa Felino. Fed mantém taxas em mínimos históricos. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 15 de Maio de Agostinho Leal Alves. Zona Euro consolida ciclo de expansão. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 31 de Julho de Teresa Gil Pinheiro. Mais um passo na normalização da política monetária. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 24 de Outubro de Vânia Duarte. Reunião do BCE de Dezembro trará novidades

Comentário Semanal. 28 de Agosto de Agostinho Leal Alves. EUR/USD cristalizado entre 1.17 e 1.19; EUR/GBP acentua tendência ascendente

Comentário Semanal. 30 Janeiro de Vânia Duarte. Início de 2017 com nota positiva para a Zona Euro

Comentário Semanal. 27 de Junho de Vânia Duarte. Receios do Brexit tornaram-se realidade. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 21 de Novembro de Vânia Duarte. Yields da dívida soberana em trajectória ascendente

Comentário Semanal. 26 de Junho de Agostinho Leal Alves. Banco de Portugal alinha projecções na versão optimista

Comentário Semanal. Reunião do BCE desilude investidores. 07 de Dezembro de Vânia Duarte. Estudos Económicos e Financeiros

(v.a. %) China EUA. Zona Euro. Japão. (v.a. %)

Transcrição:

1 Economia portuguesa Os indicadores de clima e atividade económica continuam em níveis confortáveis, apesar do abrandamento. O indicador de atividade económica aumentou 2,% homólogo em novembro, um nível considerável, ainda que inferior em,1 p.p. face a outubro. Ao mesmo tempo, o indicador de clima económico cresceu 2,2% homólogo em dezembro (-,1 p.p. em relação a novembro), refletindo evoluções díspares da confiança nos vários setores: melhoria na indústria e construção, pioria no comércio e serviços. A evolução destes indicadores está em linha com a previsão do BPI Research de um abrandamento do ritmo de crescimento económico ao longo de 218 (de 2,8% em 217 para 2,1% previsto em 218). O turismo de não residentes cresce em novembro. O número de hóspedes não residentes em estabelecimentos hoteleiros aumentou 4,5% homólogo em novembro. Também as dormidas de não residentes aumentaram 2,2% no mesmo período, interrompendo a redução iniciada no 2T de 218. Assim, e apesar de alguns sinais de abrandamento, os proveitos do setor continuaram a aumentar. Neste sentido, o rendimento médio por quarto em estabelecimentos hoteleiros manteve a sua tendência de crescimento, indicativo de uma melhor perceção da qualidade dos serviços turísticos do país. Economia espanhola As empresas mostram-se um pouco menos otimistas no início do ano. Neste sentido, o índice de confiança empresarial harmonizado contraiu 1,% em cadeia no 1T 219, devido à ligeira deterioração das perspetivas de negócio das empresas. Este indicador é coerente com o cenário do BPI Research que prevê um ligeiro abrandamento do ritmo de crescimento da atividade nos próximos trimestres. O Orçamento Geral do Estado (OGE) para 219 prevê um ajustamento por via das receitas. Segundo o Governo espanhol, o défice público deverá diminuir de 2,7% do PIB em 218 para 1,3% em 219. O efeito do crescimento da atividade económica sobre a redução do défice público deverá situar-se em torno de,5 p.p.. Assim, para atingir a meta de défice definida pelo Governo, é necessário aprovar medidas que tenham um impacto significativo na redução do défice (cerca de,9 p.p. do PIB). O OGE coloca a maioria das medidas de ajustamento do lado das receitas. O impacto final dessas medidas é muito incerto, pelo que o ajustamento pode acabar por ser inferior ao proposto. Prossegue o processo de desalavancagem das famílias e das empresas. Assim, no 3T 218, a dívida das famílias e das empresas não financeiras caiu para 59,7% e 93,8% do PIB, respetivamente, 1,4 e 2,7 p. p. abaixo dos registos de 217. Desta forma, o setor privado prossegue com o processo de melhoria das suas contas e, enquanto no caso das famílias ainda se mantém em níveis muito semelhantes à média da Zona Euro (57,6%), no caso das empresas não financeiras já se encontra nitidamente abaixo (média da Zona Euro de 16,5%). Para os próximos trimestres prevemos que o setor privado irá continuar com o processo de desalavancagem, embora a um ritmo mais moderado do que nos trimestres anteriores. 2 1 14 135 13 125 Pulso Económico De 14 a 2 de janeiro de 219 Portugal: Indicadores de Atividade Económica Variação homóloga (%) 4 3 2 1 12-14 12-15 12-16 12-17 12-18 Clima Económico Atividade Económica Fonte: BPI Research, a partir dos dados do INE. Portugal: Rendimento nos estab. hoteleiros* Média entre janeiro e novembro, por quarto (Euros) 6 5.8 53.4 5 43.8 38 4 33.3 3 214 215 216 217 218 Nota: *RevPAR (jan-nov), rendimento médio por quarto disponível. Fonte: BPI Research, a partir dos dados do INE. Espanha: confiança empresarial Nível 12 1T 215 1T 216 1T 217 1T 218 1T 219 Fonte: BPI Research, a partir dos dados do INE de Espanha. Espanha: Défice público (% do PIB) 3. 2. 1..5. 2.7 Défice 218 Melhoria devido ao ciclo económico 2.2 Défice 219 (somente efeito ciclo) Nova receita esperada 219 Novas despesas esperadas 219 Défice 219 (estimado) Fonte: BPI Research, a partir dos dados do Ministério de Fazenda, do AiREF e de estimativa própria.

Economia europeia Complica-se a ratificação do acordo de saída do Reino Unido. A Câmara dos Comuns rejeitou por uma extensa maioria (432 votos contra e 22 a favor) o acordo de saída do Reino Unido que o Governo britânico negociou com a UE. Após a votação, a primeiraministra Theresa May deverá apresentar esta segunda-feira 21 de janeiro um plano sobre como proceder. Este plano será submetido a votação no fim do mês. Contudo, a não aprovação do acordo atual do Brexit serviu para constatar que a maioria dos membros do parlamento britânico se opõe a uma saída desordenada da UE. A locomotiva alemã já não carbura como antes. Especificamente, segundo o dado antecipado de crescimento do PIB para a totalidade do ano de 218 (o registo do 4T não será divulgado até fevereiro), a economia alemã cresceu 1,5%, menos 7 décimas face ao crescimento de 217 e 216. Na ausência das revisões nas taxas de crescimento dos três primeiros trimestres, uma evolução de 1,5% homólogo em 218 corresponderia a níveis reduzidos de crescimento no 4T (entre,% e o,3% em cadeia, segundo as nossas estimativas). A perda de robustez da Alemanha em 218 deveu-se, em boa parte, à contribuição negativa do setor externo e ao abrandamento do consumo das famílias. O superavit da balança corrente da Zona Euro contraiu timidamente em novembro. Assim, no acumulado de 12 meses, o superavit da balança corrente situou-se em 3,1% do PIB, 1 décima abaixo do dado registado no mesmo período do ano anterior. Na sua maioria, esta queda deveu-se à tendência descendente do superavit da balança de bens (iniciada no 3T 218). Para os próximos meses, esperamos que a balança corrente continue a diminuir, embora gradualmente, devido ao menor dinamismo da procura global. Economia internacional Dados mistos de atividade nos EUA no início de 219. Em concreto, o índice industrial elaborado pela Fed de Nova Iorque caiu significativamente em janeiro, para 3,9 pontos, o valor mínimo desde novembro de 216. Pelo contrário, o índice elaborado pela Fed de Filadélfia aumentou consideravelmente para 17, pontos, claramente acima da média histórica, embora inferior à média de 218. Na mesma linha, o estudo que a Fed elabora regularmente (Beige Book) continuou a assegurar uma expansão económica significativa no mês de janeiro. Tudo isto dentro de um contexto de manutenção do encerramento parcial da Administração do país, cujos efeitos para a atividade económica começam a sentir-se. Deterioração do setor externo chinês. Em particular, as exportações chinesas (em dólares) caíram uns significativos 4,4% em termos homólogos em dezembro (+3,9% em novembro), a maior contração desde fevereiro de 217. Esta descida foi especialmente acentuada nas exportações para os EUA (-3,5% face aos -,3% nas exportações para a UE). Assim, as tensões comerciais e as taxas aduaneiras sobre os produtos chineses impostos pela Administração norte-americana já começaram a afetar significativamente o setor exportador chinês. Com dados de dezembro, o crescimento das exportações para a totalidade de 218 foi de 9,9%, superior aos 7,9% de 217, mas com uma trajetória descendente segundo os registos mais recentes. Alemanha: PIB Contributo para o crescimento homólogo (p. p.) 3. 2.4 1.8 1.2.6. -.6 215 216 217 218 Procura externa Procura interna PIB* Nota: *Variação homóloga, %. Fonte: BPI Research, a partir de dados do Gabinete Federal de Estatística da Alemanha. Zona Euro: Balança corrente Acumulado de 12 meses (mil milhões de euros) 5 4 3 2 1-1 -2 Rendimentos Serviços Bens Saldo conta corrente 11-14 11-15 11-16 11-17 11-18 EUA: Índices da indústria manufactureira Nível 4 3 2 1-1 -2 1-15 1-16 1-17 1-18 1-19 Fed de Filadélfia Fed de Nova Iorque Média histórica Média histórica Fonte: BPI Research, a partir dos dados da Thomson Reuters Datastream. China: Comércio internacional de bens* Variação homóloga, acumulado de 12 meses (%) 2 1-1 Fonte: BPI Research, a partir de dados do BCE. -2 12-14 12-15 12-16 12-17 12-18 Exportações Importações Nota: *Variação obtida a partir de dados nominais em dólares. Fonte: BPI Research, a partir dos dados da Alfândega da China. www.bancobpi.pt Pulso Económico De 14 a 2 de janeiro de 219

Mercados financeiros Os mercados financeiros mantêm a tendência positiva e os principais índices bolsistas, tanto das economias avançadas como das emergentes, fecharam a semana com subidas generalizadas. Nos EUA, o índice S&P 5 registou um avanço de 2,9% graças ao bom arranque da temporada de publicação de resultados, enquanto os índices europeus também tiraram partido desta tendência positiva, fechando a semana com subidas (Eurostoxx 5 +2,1%, DAX +2,9%, CAC +2,%, Ibex 35 +2,2% e PSI 2 +2,2%). Na mesma linha, os índices bolsistas dos países emergentes mostraram um comportamento positivo e o índice MSCI para o conjunto das economias emergentes cresceu 1,7%. Este contexto favorável estendeu-se para os mercados da dívida soberana, onde as taxas de juro a 1 anos dos EUA aumentaram 8 p. b. e os prémios de risco da periferia da Zona Euro recuaram. Por sua vez, no mercado cambial, predominou a estabilidade, sendo que o principal movimento foi dado pela apreciação da libra esterlina. Por último, no mercado das matériasprimas, o preço do petróleo de qualidade Brent aumentou 3,7%, tendo fechado a semana nos 62,7 dólares por barril. Os países emergentes receberam modestas entradas de capital em dezembro. Segundo os fluxos de carteira estimados pelo IIF, em dezembro, o conjunto das economias emergentes recebeu entradas líquidas de capital num total de 3.1 milhões de dólares. Assim, no conjunto do ano de 218, as economias emergentes receberam entradas líquidas num total de 195.5 milhões de dólares, um valor claramente inferior aos 368.4 milhões de 217, mas parecido aos 148.3 milhões de 216 e superior aos 8.4 milhões de 215. Esta descida das entradas líquidas, que afetou de forma generalizada todas as regiões, é um reflexo da tensão no contexto financeiro no qual as economias emergentes operam e coincidiu com a desaceleração do crescimento económico do bloco, especialmente no segundo semestre do ano. 18-1-19 11-1-19 Var. semanal Acumulado 219 Var. Homóloga Taxas (pontos base) Taxas 3 meses Taxas 12 meses Zona Euro (Euribor) Zona Euro (Euribor) -,31 -,12 -,31 -,12 + 2 8 EUA (Libor) EUA (Libor) 2,76 3,3 2,79 3,2-3 +1-5 2 12 8 Alemanha,26,24 2 2-31 Taxas 1 anos EUA 2,78 2,7 8 1 12 Espanha 1,35 1,45-1 -7-1 Portugal 1,73 1,71 2-25 Prémio de risco Espanha 18 121-12 -9 21 (1 anos) Portugal 147 147-2 5 Mercado de Acções S&P 5 2.671 96 2,9% (percentagem) 6,5% -5,% Euro Stoxx 5 3.135 3.7 2,1% 4,4% -14,1% IBEX 35 9.69 8.877 2,2% 6,2% -13,5% PSI 2 5.68 4.959 2,2% 7,1% -1,9% MSCI emergentes 1.18 1.1 1,7% 5,4% -17,4% Câmbios EUR/USD dólares por euro 1,136 1,147 -,9% (percentagem) -,9% -7,% EUR/GBP libras por euro,883,893-1,1% -1,8%,1% USD/CNY yuan por dólar 6,778 6,763,2% -1,5% 5,8% USD/MXN pesos por dólar 19,98 19,144 -,2% -2,8% 2,5% Matérias-Primas Índice global 81,4 79,7 2,2% (percentagem) 6,1% -8,1% Brent a um mês $/barril 62,7 6,5 3,7% 16,5% -8,6% Fonte: BPI Research, a partir de dados da Bloomberg. Dados previstos de 21 a 27 de Janeiro 21 Espanha Novas encomendas e volume de negócios da indústria transformadora (Nov.) 23 Zona Euro Indicador de confiança dos consumidores (Jan.) Espanha Indicador de actividade dos serviços (Nov.) Japão Balança comercial (Dez.) Portugal PII (3T), Balança de pagamentos (Nov.) 24 Espanha Volume de negócios empresarial (Nov.) China PIB (4T), Produção Industrial, Vendas a retalho (Dez.) Zona Euro Conselho do BCE 22 Espanha Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito (4T) Zona Euro PMI Indústria Transformadora, Serviços e Compósito (Jan.) Espanha Créditos, depósitos e incumprimento, Comércio Internacional (Nov.) 25 Portugal Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação (Dez.) EUA Vendas de habitações já existentes (Dez.) EUA Vendas de novas habitações (Dez.) PULSO ECONÓMICO é uma publicação do Banco BPI preparada pela sua Área de Estudos Económicos e Financeiros que contém informações e opiniões provenientes de fontes consideradas confiáveis, mas o Banco BPI não garante a precisão do mesmo e não é responsável por erros ou omissões neles contidos. Este documento tem um objetivo puramente informativo, razão pela qual o Banco BPI não é responsável, em qualquer caso, pelo uso que dele se faz. Opiniões e estimativas são propriedade da área e podem estar sujeitas a alterações sem aviso prévio. www.bancobpi.pt Pulso Económico De 14 a 2 de janeiro de 219

Quadros Semanais Política Monetária e Taxas de Curto Prazo Dívida Pública Mercado Cambial Commodities Mercado de Acções

Pulso Económico 18 de janeiro de 219 Política Monetária e Taxas de Curto Prazo Quadro de política monetária Nível Próxima reunião Previsões BPI (final de período) Última alteração actual Data Previsão 1ºT 19 2ºT 19 3ºT 19 4ºT 19 BCE.% 14 Dez 16 (-5 bp) 24-jan.%.%.%.%.8% Fed* 2.25% 19 Dez 18 (+25/+25 bp) 3-jan % 2.75% 3.% 3.% 3.% BoJ** -.1% 19 Dez 8 (-2 bp) 23-jan -.1%.%.%.%.% BoE.5% 2 Ago 18 (+25 bp) 7-fev.75%.75%.92% 1.% 1.% BNS*** -.75% 15 Jan 15 (-5 bp) 21-mar - - - - - * Limite superior do intervalo. ** A partir de Abril de 213, o Banco do Japão passou a adoptar como principal instrumento de política monetária o controlo da base monetária em vez da taxa de juro. *** O nível actual refere-se ao valor médio do objectivo do SNB para a Libor 3 meses do CHF. Taxas de curto-prazo Taxas a 3 meses (%) 3. 2. 1..5. -.5 Euribor Libor USD Libor GBP Libor JPY 3.5 3. 2. 1..5. -.5-1. Estrutura das taxas de curto prazo (%) O/N 1W 1M 3M 6M 12M Euribor Libor USD Libor GBP Libor JPY Nota: a Libor do JPY no prazo overnight, devido à ausência de informação, refere-se ao prazo spot next (contratos com entrega no dia seguinte) Futuros Taxas a 3 meses Futuros de taxas a 3 meses (%) 3 Euribor Libor USD Libor GBP 18-jan-19 -.31% 2.76%.93% #REF! #REF! #REF! #REF! 2 18-mar-19 -.3% 2.69% #REF! 17-jun-19 -.29% 2.74%.92% 16-set-19 1 -.27% 2.75%.98% 16-dez-19 -.23% 2.78% 1.3%.5 16-mar-2 -.19% 2.72% 1.1% 15-jun-2 -.14% 2.68% 1.15% 14-set-2 -.8% 2.65% 1.19% 14-dez-2 -.2% 2.66% 1.24% -.5 jun-19 set-19 dez-19 mar-2 Libor USD Euribor Libor GBP Evolução histórica dos futuros a 3 meses (%) 3. 2. 1..5. -.5 jan-17 set-17 mai-18 jan-19 Euribor Libor USD Libor GBP Fonte: Bloomberg, BPI

Pulso Económico 18 de janeiro de 219 Dívida Pública Taxas de juro: economias avançadas Taxas a 5 anos (%) 3.5 3. 2. 1..5. -.5-1. Taxas a 1 anos (%) 3.5 3. 2. 1..5. -.5 Alemanha EUA Reino Unido Japão Alemanha EUA Reino Unido Japão 3.5 3. 2. 1..5. -.5-1. Curvas de rendimento 1) (%) O/N 1W 1M 3M 6M 12M 2Y 3Y 5Y 7Y 1Y 3Y Alemanha EUA Japão Reino Unido Alemanha EUA Reino Unido Portugal Actual Var. 1 mês Var. 1 mês Var. 1 mês Var. 1 mês Actual Actual Actual (p.b.) (p.b.) (p.b.) (p.b.) 2 anos -.58% 2.6 2.61% -3.6.82% 6.8 -.16% 17.8 5 anos -.33% -3.7 2.62% -2.1.98% 7.5.55% 17.1 1 anos.26% 1.9 2.79% -2.8 1.35% 7.4 1.73% 9.2 3 anos.87% 1.1 3.11% 3.9 1.87% 7.6 2.8% -1.9 Spreads 45 4 35 3 25 2 15 1 5 Periféricos da Zona Euro (face à Alemanha 1-yr; pontos base) Portugal Espanha Itália Irlanda 5 4 3 2 1 Mercados emergentes JP Morgan EMBI (face aos EUA; pontos base) EMBI Plus México Brasil Argentina (ELD) 9 6 3 Fonte: Bloomberg

Pulso Económico 18 de janeiro de 219 Mercado Cambial Taxas de câmbio EUR vs USD vs Emergentes Variação (%) Últimos 12 meses spot -1 semana -1 mês YTD Homóloga Máx. Min. USD E.U.A. 1.136-1.7%.% -.8% -7.11% 1.26 1.12 GBP R.U..881-1.36% -2.% -2.%.2%.91.86 CHF Suiça 1.13.2%.22%.47% -3.61% 1.2 1.12 GBP R.U. 1.29.27% 2.7% 1.17% -7.8% 1.44 1.24 JPY Japão 19.77 1.25% -%.1% -1.7% 114.58 14.56 CNY China 6.78.24% -1.69% -1.45% 5.63% 6.98 6.24 BRL Brasil 3.76 1.42% -3.52% -3.3% 17.24% 4.23 2.98 Taxas de câmbio efectivas nominais Variação (%) Últimos 12 meses spot -1 semana -1 mês YTD Homóloga Máx. Min. EUR 11.3 -.93% -.59% -.64% -3.28% 15.96 1.77 USD 126.2 -.86% -2.19% -1.36% 6.61% 129.13 115.19 Taxa de câmbio EUR vs... 1.3.95 1.25.9 1.2 1.15.85 1.1.8 1..75 Taxa de câmbio USD vs... 1.45 13 1.4 12 1.35 11 1.3 1 1.25 9 1.2 8 1.15 7 1.1 6 EUR/USD EUR/GBP (ELD) USD/GBP USD/JPY (ELD) Taxa de câmbio USD vs Emergentes... (base móvel 2 anos = 1) 215 2 185 17 155 14 125 11 95 8 65 jan-17 mar-17 mai-17 jul-17 set-17 nov-17 jan-18 mar-18 mai-18 jul-18 set-18 nov-18 jan-19 Brasil Índia Rússia Turquia China Taxas de câmbio forward EUR vs USD vs GBP vs.. USD GBP DKK NOK CHF JPY CHF USD Taxa spot 1.136.881 7.465 9.719 1.131 19.77.996 1.29 Tx. forward 1M 1.139.882 7.463 9.73 1.131 19.52.993 1.292 Tx. forward 3M 1.145.884 7.461 9.756 1.13 18.963.987 1.295 Tx. forward 12M 1.173.893 7.453 9.887 1.126 16.384.96 1.313 Tx. forward 5Y 1.299.943-87 1.13 93.399.847 - Fonte: Bloomberg

Pulso Económico 18 de janeiro de 219 Commodities Energia & metais Preços de referência: energia 9 85 8 75 7 65 6 55 5 45 4 Preços de referência: metais 1,4 35 1,35 1,3 3 1,25 25 1,2 1,15 2 1,1 15 1,5 1, 1 WTI (USD/bbl.) Brent (USD/bbl.) Ouro (USD/onça troy) Cobre (ELD: USD/onça troy) 18-jan Variação (%) Futuros -7 dias -1 mês -6 meses 1 mês 1 ano 2 anos Energia WTI (USD/bbl.) 53.6 3.9% 15.% -17.2% 53.8 55.3 54.2 Brent (USD/bbl.) 62.7 3.6% 1% -13.5% 6 61.1 6.8 Gás natural (USD/MMBtu) 3.29 6.3% -12.% 12.6% 3.3 3.2 3. Metais Ouro (USD/ onça troy) 1,28 -.6% 2.7% -3.5% 1,282.1 1,313.7 1,353.2 Prata (USD/ onça troy) 15.4 -% 5.2% -9.3% - 16. 16.2 Cobre (USD/MT) 271.3 1.9% 1.8% -3.4% 271. 273.3 272.7 Agricultura 65 Preços de referência: trigo e milho 45 17 Preços de referência: café e soja 11 6 55 425 4 16 15 14 15 1 5 375 13 95 45 4 35 325 12 11 1 9 85 35 3 jan-18 abr-18 jul-18 out-18 jan-19 9 jan-18 abr-18 jul-18 out-18 jan-19 8 Trigo Milho Soja USD/bu.(ELD) Café USD/lb 18-jan Variação (%) Futuros -7 dias -1 mês -6 mês 1 mês 1 ano 2 anos Milho (USD/bu.) 381.8.9% -1.% 2.4% 381.8 44. 42 Trigo (USD/bu.) 517.8 -.3% -2.8% -1.6% 517.8 55. 576. Soja (USD/bu.) 917.5 2.1% 1.2% 9.% 917.5 968.3 978.5 Café (USD/lb.) 15.6 1.7% 6.3% -8.3% 15.6 117.9 131.2 Açúcar (USD/lb.) 13. 1.6% 5.6% 1.4% - 13.6 14.4 Algodão (USD/lb.) 74.2 2.4% -4.7% -15.6% 74.2 74.9 74.4 Fonte: Bloomberg

Pulso Económico 18 de janeiro de 219 Mercado de Acções Principais índices bolsistas País Índice Valor Máximo 12 meses Mínimo 12 meses Variação Actual Data Nível Data Nível Semanal Homóloga YTD Europa Alemanha DAX 11,26 23-jan 13,597 27-dez 1,279 2.9% -15.6% 6.1% França CAC 4 4,876 21-mai 5,657 27-dez 4,556 2.% -11.3% 3.1% Portugal PSI 2 5,68 22-mai 5,81 27-dez 4,552 2.2% -1.6% 7.1% Espanha IBEX 35 9,69 23-jan 1,643 27-dez 8,286 2.2% -13.1% 6.2% R. Unido FTSE 1 6,968 22-mai 7,94 27-dez 6,537.7% -9.5% 3.6% Zona Euro DJ EURO STOXX 5 3,135 23-jan 3,687 27-dez 2,99 2.1% -13.4% 4.4% EUA S&P 5 2,668 21-set 2,941 26-dez 2,347 2.8% -4.6% 6.4% Nasdaq Comp. 7,171 3-ago 8,133 24-dez 6,19 2.9% -1.7% 8.1% Dow Jones 24,676 3-out 26,952 26-dez 21,713 2.8% -5.2% 5.8% Ásia Japão Nikkei 225 2,666 2-out 24,448 26-dez 18,949 % -13.% 3.3% Singapura Straits Times 2,124 29-jan 2,67 4-jan 1,985 2.3% -15.6% 4.1% Hong-Kong Hang Seng 27,91 29-jan 33,484 3-out 24,541 1.6% -15.7% 4.8% Emergentes México Mexbol 44,299 29-jan 51,121 26-nov 39,272 1.7% -11.2% 6.4% Argentina Merval 34,935 1-fev 35,462 28-ago 24,618 3.1% 2.6% 15.3% Brasil Bovespa 96,21 18-jan 96,396 19-jun 69,69 2.7% 18.8% 9.5% Russia RTSC Index 1,176 26-fev 1,339 25-dez 1,33 2.4% -8.% 1.1% Turquia SE1 98,455 29-jan 121,532 17-ago 84,655 7.4% -15.7% 7.9% 16 15 14 13 12 11 1 9 EUA (base móvel 2 anos = 1) 8 Dow Jones IA S&P 5 NASDAQ 13 12 11 1 9 8 Europa (base móvel 2 anos = 1) 7 DAX CAC UKX Ibéria (base móvel 2 anos = 1) 13 125 12 115 11 15 1 95 9 85 8 225 2 175 15 125 1 75 Mercados emergentes (base móvel 2 anos = 1) 5 PSI2 IBEX MEXBOL BOVESPA WIG MERVAL Fonte: Bloomberg

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