PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM ÊNFASE EM RESÍDUOS SÓLIDOS

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Transcrição:

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM ÊNFASE EM RESÍDUOS SÓLIDOS Conceição da Barra - ES, Julho de 2013

TÍTULO Programa de Educação Ambiental com Ênfase em Resíduos Sólidos INTRODUÇÃO A geração e destinação dos resíduos sólidos no Brasil, passa por uma fase de constante evolução seguindo diretrizes e princípios estabelecidos recentemente pela Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS (Lei Federal 12.305/2010), que em seu artigo 3º define resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. Segundo ABRELPE, 2012, no Brasil, a geração de Resíduos Sólidos Urbanos - RSU cresceu 1,3%, de 2011 para 2012 onde foi gerado 62.730.096 t/ano, índice que é superior à taxa de crescimento populacional urbano (0,9%), no país para o mesmo período. Comparando o total de RSU gerados e a quantidade coletados, mostra que 6,2 milhões de toneladas não foram coletados no ano de 2012 e, por consequência, tiveram destinação inadequada. A região Sudeste responde por mais de 50% dos resíduos coletados apresentando o maior percentual de cobertura dos serviços de coleta do país. No estado do Espírito Santo em 2012 foram gerados 2.956 t/dia de resíduos e coletados somente 2.714 t/dia. Em 2012, cerca de 60% dos municípios brasileiros registraram alguma iniciativa de coleta seletiva dos RSU. Na região Sudeste 80,5% dos municípios possuem alguma iniciativa. A coleta seletiva foi definida na Lei 12.305/2010, como a coleta de resíduos sólidos previamente separados de acordo com a sua composição e constituição, devendo ser implementada por municípios como forma de encaminhar as ações destinadas ao atendimento do principio da hierarquia na gestão de resíduos. No mesmo ano, somente na região Sudeste aproximadamente 72,2% dos resíduos foram destinados para aterros sanitários, 17,3% para aterros controlados e 10,5% para lixões. No estado do Espírito Santo 63,9% foram para aterros sanitários, 23% aterros controlados e 13,1% para lixões. A mudança deste cenário passa por uma ampla participação da sociedade juntamente com a execução de políticas públicas voltadas à implantação de programas de educação ambiental para um consumo sustentável e coleta seletiva, destinando os resíduos não reaproveitáveis adequadamente nos aterros sanitários. O Decreto 7.404/10, vem regulamentar a PNRS declarando que a educação ambiental tem como objetivo o aprimoramento do conhecimento, dos valores, dos comportamentos e do estilo de vida relacionados com a gestão e o gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos.

Corroborado a isso a Lei 9.795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental em seu artigo 1 define Educação Ambiental como "processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade". Destaca-se aqui a responsabilidade do poder público de definir políticas públicas que irá incluir a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente. O processo de redução, reutilização e reciclagem, acontece a partir de uma educação ambiental voltada à conscientização da população para mudança de hábitos em relação ao destino dos RSU gerados, sendo a participação social de suma importância para a coleta seletiva a fim de garantir à população um ambiente que assegure boas condições ambientais e qualidade de vida. Por apresentar condições e uma delimitação geográfica favorável, definiu-se a comunidade de Itaúnas - Conceição da Barra, localizado no extremo litoral norte como área focal inicial para implantação da coleta seletiva. OBJETIVOS GERAL: Promover a educação e conscientização ambiental dos munícipes e visitantes para a necessidade da mudança de hábitos quanto aos resíduos sólidos urbanos gerados no município. ESPECÍFICOS: Incentivar a redução e a reutilização dos resíduos sólidos urbanos; Incentivar a reciclagem através da coleta seletiva porta a porta gerando renda para os catadores; Implantar pontos de entrega voluntária PEV s; Realizar ações educativas nos comércios sobre a logística reversa e a coleta seletiva; Realizar ações educativas aos consumidores com relação ao consumo sustentável; JUSTIFICATIVA O município de Conceição da Barra possui belezas naturais como as praias que possuem águas sempre quentes de Riacho Doce, Guaxindiba, Farol, Bugia, Pontal do Sul e Barra Nova, além das praias os rios São Mateus e o Rio Itaúnas, a vila de

Itaúnas, e os distritos de Barreiras e Meleiras. No município encontra-se algumas unidades de conservação como o Parque Estadual de Itaúnas, a Área de Proteção Ambiental de Conceição da Barra, a Reserva Biológica Córrego Grande, a Floresta Nacional do Rio Preto e a Reserva Particular do Patrimônio Nacional de Sayonara, que protegem uma magnífica diversidade de ambientes, desde restingas, manguezais, alagados e a floresta de tabuleiros. Com tanta beleza o município recebe turistas de diversos lugares do Brasil, sendo o turismo no período de temporada o carro chefe da economia local. Por estas e outras características como geográficas, turísticas e ambientais tem-se a necessidade de implementação de um Programa de Educação Ambiental para fomentar a conscientização da população e visitantes quanto aos resíduos gerados incentivando a redução,a reutilização e a reciclagem. Através da Política Nacional de Resíduos Sólidos no artigo 9 fica estabelecido: "Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos". O programa será desenvolvido em todo o município de Conceição da Barra, sendo inicialmente implantado no Distrito de Itaúnas devido as condições de receptividade, volume de resíduos, parcerias já firmadas na localidade e outros fatores característicos, e posteriormente expandido para as outras áreas do município. Assim, o presente programa tem como base fundamental a sensibilização ambiental entrelaçada com a coleta seletiva, proporcionando uma ampla mobilização e estruturação. METODOLOGIA A implantação da educação ambiental se realizará como projeto piloto em um bairro ou distrito do município de Conceição da Barra em um período de um ano, onde as atividades serão desenvolvidas de acordo com as etapas metodológicas descritas a baixo. Até o ano de 2016 todo o município será contemplado com os PEV s, assim sendo a partir do ano de 2017 serão realizadas somente as etapas 1 e 2. Etapas Metodológicas ETAPA 1 - Formação de opinião comunitária (mobilização) Identificação do bairro ou distrito que será implementada a coleta seletiva e o programa de educação ambiental; Identificação dos atores e parceiros locais; Campanha de conscientização nas escolas, comércio e residências, com os principais assuntos a serem abordados: redução da geração de resíduos sólidos, coleta seletiva, logística reversa, consumo sustentável e reciclagem; Confecção e entrega de panfletos para a população contendo incentivos de como se pode reduzir ou reutilizar o resíduo gerado, e de como se separa o lixo em: seco e úmido;

Reuniões com os atores e parceiros; Realização de palestras para os comerciantes a respeito da coleta seletiva e logística reversa; Capacitação para os gestores públicos sobre o programa a ser implementado. Avaliação do desenvolvimento do programa durante todo o ano com a comunidade. ETAPA 2 - Implementação do projeto nas escolas Reuniões com a direção e coordenadores pedagógicos das escolas para definição das atividades a serem desenvolvidas nas escolas; Palestras e debates com os alunos envolvidos provocando-os à responderem questões relacionadas aos resíduos gerados em sua escola e casa, coleta seletiva, reciclagem, formas para a redução dos resíduos e separação do lixo; Mobilização da equipe que durante um período deverá cuidar, informar conscientizar e envolver os ambientes da escola através de ações como conversas, cartazes, folders, etc; Realizar uma gincana com os alunos de uma escola do bairro selecionado; Reuniões com a direção e coordenadores pedagógicos das escolas para avaliação do projeto; Implementação da coleta seletiva nas escolas do bairro selecionado. ETAPA 3 - Implantação dos Postos de Entrega Voluntária e Coleta Seletiva porta a porta Identificar os locais para implantação dos pontos de entrega voluntária PEV, em quantidade adequada ao número de moradores do bairro selecionado para implantação do programa; Construir baias para os PEV e adquirir os contêineres em que os cidadãos irão depositar de forma voluntária os seus resíduos secos; Orientar a população sobre a coleta seletiva porta a porta com dias definidos para coleta do lixo seco e do lixo úmido. CRONOGRAMA FÍSICO Etapa 1 Atividade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Identificação do bairro a ser implementad a a coleta seletiva e o programa de educação ambiental Identificação

dos atores e parceiros Campanha de conscientiza ção Produção da arte de material educativo Confecção e entrega dos panfletos para a população Reunião com os atores e parceiros Palestras com os comerciante s a respeito da coleta seletiva e logística reversa Palestras sobre reciclagem para a população Capacitação dos gestores públicos Avaliação do desenvolvim ento do programa durante todo o ano com a comunidade

Etapa 2 Atividades Reunião com a direção e os coordenadores pedagógicos para a definição das atividades a serem desenvolvidas nas escolas Palestra e debate com os alunos Mobilização de equipe para atuar na escola Realizar gincana com os alunos da escola Implantação da coleta seletiva nas escolas Reunião com a direção das escolas para avaliação do projeto Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Etapa 3 Atividade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out No v Identificar os locais para implementação dos PEV Construir as baias dos PEVs Orientar a população sobre a coleta seletiva porta a porta e os Pontos de Entrega Voluntária D e z

CRONOGRAMA FINANCEIRO 2014 2015 2016 Atividade 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 Confecção do material educativo 12.000,00 12.000,00 12.000,00 Construção das baias e aquisição dos contêineres 75.000,00 100.000,00 100.000,00

PARCERIAS E EQUIPE DO PROJETO PMCB - André Tebaldi, Tayane Roni, Jotacil de Paula e Jéssika Ana Rúdio IEMA / PEI Gustavo Braga da Rosa e Tarcísio Plociano Primo Manancial Consultoria Ambiental Júlio Prezoti

REFERÊNCIAS ABRELPE, Empresas Associadas. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, 2012. Disponível em: http://www.abrelpe.org.br/panorama/panorama2012.pdfacesso em: 17/07/2013. Lei federal 12.305/2010, de 02 de Agosto de 2010. Que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n o 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Lei federal 9795/99, de 27 de abril de 1999. Que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Decreto 7404/2010, de 23 de dezembro de 2010. Que regulamenta a Lei n o 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.