ELABORADORES Maíza Sandra Ribeiro Macedo Coordenação Geral Robson Batista Coordenação Administrativa Fabrícia Passos Pinto Coordenação de Enfermagem José Luiz Oliveira Araújo Júnior Coordenador Médico Milena Soares Araújo Amorim Coordenação do NEP Rodrigo do Santos Matos Médico do NEP COLABORADORES Equipe Assistencial SAMU 192 Emissão: 20/03/2012 Revisão: 24/07/2015
OXIGENOTERAPIA A oxigenoterapia é a administração de oxigênio em uma concentração maior do que aquela encontrada no ar atmosférico. Na atmosfera ambiental a concentração de O2 permeia a 21%. A meta para oxigenoterapia consiste em garantir o transporte adequado de oxigênio através do sangue para os tecidos, enquanto diminui o trabalho da respiração e reduzo estresse sobre o miocárdio. O transporte depende de fatores como débito cardíaco, conteúdo de oxigênio arterial, concentração de hemoglobina e as exigências metabólicas. Uma vez que o processo de ventilação esteja integro e o ar chegue aos alvéolos, inicia-se então o processo de oxigenação. A passagem do ar é influenciada principalmente pela fração inspirada de oxigênio (FIO2), pela pressão atmosférica, pela difusão entre a membrana alvéolo-capilar e pela relação ventilação/perfusão. Déficit de oxigênio são as causas mais freqüentes e mais graves de hipoxemia. Portanto, uma vez que esta seja constatada, é preciso triar as causas e intervir para chegar a reverção I. OBJETIVO: Sistematizar o manejo do paciente com hipoxemia no Atendimento Pré-Hospitalar Móvel SAMU-192. II. SINAIS E SINTOMAS DE HIPÓXIA INCLUEM: 1. Aumento ou diminuição da frequência respiratória e da freqüência cardíaca. 2. Alterações no nível de consciência. 3. Agitação. 4. Cianose (lábios azulados e leito ungueal). 5. Dor torácica OBS. Sempre fornecer oxigênio de emergência para uma vítima com dificuldades para respirar, se estiver disponível. III. OXIGÊNIO DE EMERGÊNCIA DEVE SER CONSIDERADO SE: 1. Um adulto está respirando menos de 12 respirações por minuto ou mais de 20 respirações por minuto.
2. Uma criança está respirando menos de 20 respirações por minuto ou mais de 30 respirações por minuto. 3. Um recém-nascido está respirando menos de 30 respirações por minuto ou mais de 50 respirações por minuto. 4. Transporte o cilindro de oxigênio bem fixo evitando impactos durante o transporte, se o cilindro cair, o regulador ou a válvula pode danificar-se ou causar ferimentos. 5. Não se agarre as tampas das válvulas de proteção, quando em movimento ou elevação de cilindros. 6. Não desfigurar, alterar ou remover qualquer rotulagem ou marcação no cilindro de oxigênio. 7. Nunca utilizar oxigênio sem um regulador de segurança que se encaixa corretamente. 8. Quando o cilindro não estiver em uso manter as válvulas fechadas, mesmo quando vazio. 9. Se desfibrilação, certifique-se que a fluxo de oxigênio foi desligada e a vítima não está próxima a nenhuma fonte de combustível como gasolina, álcool, querosene, dentre outras 10. Nunca arrastar ou rolar os cilindros. Leve um cilindro com as duas mãos e nunca pela válvula ou regulador. 11. Não armazene cilindros de oxigênio perto de materiais inflamáveis ou aquecedores de água quente, perto de caixas elétricas ou telefone, onde eles poderiam ser derrubados ou expostos ao calor ou luz solar direta. 12. Verifique regularmente se há vazamentos do cilindro, abaulamento, e válvulas defeituosas. Também verifique se há ferrugem ou corrosão no pescoço do cilindro ou conjunto regulador.
OXIGENOTERAPIA APRESENTANDO SINAIS E SINTOMAS DE HIPÓXIA - Adulto - FR < 12 rpm ou > 20 rpm - Criança - FR < 20 rpm ou > 30 rpm - RN - FR < 30 rpm ou > 50 rpm e - Saturação < 90% a oximetria de pulso. SIM NÃO - ELEVAR CABECEIRA QUANDO NÃO FOR TRAUMA. REAVALIAR A CADA 2 MIN - OXIGÊNIO SOB MRNR: 10-15 LPM - INVESTIGAR A CAUSAS EVOLUI COM MELHORA DO QUADRO NÃO SIM - Oxigênio sob BVMR: 15 LPM - Avaliar necessidade de dispositivos de abertura da via aérea.