ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos
Leucograma - glóbulos brancos = papel na resposta imunológica - basófilos - Eosinófilos Granulócitos = polimorfonucleares; úteis na - neutrofilos fagocitose; destruição de microorganismos - linfócitos Agranulócitos = mononucleares - monócitos - Elevam em casos de infecções
Consiste na contagem global e diferencial de leucócitos. Principais causas de alterações quantitativas: NEUTROFILIA infecções bacterianas agudas, lesão tissular, doença inflamatória aguda, neoplasia, hemorragia aguda e exercício intenso NEUTROPENIA infecções virais, constitucional, drogas citotóxicas, irradiação, infiltração medular, síndome mielodisplásica. EOSINOFILIA doenças alérgicas, hipersensibilidade a drogas, infestações parasitárias, doenças do colágeno, doença de Hodgkin e doenças mieloproliferativas
EOSINOPENIA stress agudo (trauma, cirurgia, infarto do miocárdio, inflamação aguda), síndrome de Cushing BASOFILIA estado de hipersensibilidade, mixedeme, doenças mieloproliferativas BASOPENIA stress agudo MONOCITOSE infecção crônica, doença inflamatória crônica, neutropenia, doença mieloproliferativa crônica MONOCITOPENIA pancitopenia, uso de corticóide LINFOCITOSE infecção virótica, reação de hipersensibilidade a drogas e doenças mieloproliferativas LINFOCITOPENIA stress agudo, síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA/AIDS)
- alterações morfológicas dos leucócitos = Granulações tóxicas ocorrem em infecções bacterianas e outros estados inflamatórios; hipersegmentação de neutrófilos, ocorre frequentemente nas anemias megaloblásticas e, menos frequentemente, nas síndromes mielodisplásicas. - Linfócitos atípicos são encontrados no sangue periférico de pacientes com viroses ou em uso de alguns medicamentos. - Além da Mononucleose Infecciosa, linfócitos atípicos >20% total de leucócitos = infecções citomegalóvirus, hepatites virais e hipersensibilidade ao ácido para-amino-salicílico, fenitoína e mefentoína.
- Linfocitoses atípicas até 20% podem ocorrer em outros quadros infecciosos, como: caxumba, sarampo, pneumonia atípica, gripe, resfriados, riquetsiose, e brucelose. Presença de até 5% de linfócitos atípicos circulantes não tem, a princípio, significado clínico. Plaquetograma - São causas de trombocitose: resposta a infecção, inflamação e hemorragia, anemia ferropriva, doenças mioloproliferativas crônicas.
- São causas de trombocitopenia: uso de agentes químicos ou drogas tanto por mecanismos imunes (quinidina, sulfas, clorotiazidas, etc.), como por supressão medular (agentes quimioterápicos antineoplásicos), Púrpura Trombocitopênica Imune, anemia aplásica, coagulopatias de consumo. - Os analisadores hematológicos fornecem outros dois parâmetros, o MPV (volume plaquetário médio) e PDW (coeficiente de variação da distribuição do tamanho das plaquetas).
- MPV encontra-se aumentado na presença de plaquetas grandes, o que pode ocorrer em hemorragias agudas, e diminuído em plaquetopenias secundárias ao hiperesplenismo, por vezes em síndromes mieloproliferativas e septicemias. - PDW papel não está bem estabelecido, sendo útil na distinção da trombocitose reacional, quando se encontra dentro dos valores de referência, da trombocitemia essencial, na qual está aumentado. Na análise do esfregaço sangüíneo, pode-se verificar a presença de plaquetas gigantes, associadas à Púrpura Trombocitopênica Imune, Síndrome de Bernard Soulier e Anomalia de May-Hegglin.
Os valores de referência podem variar em função do método e reagente utilizado