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Transcrição:

Plano de Atividades Relatório de Atividades Intervenção Precoce Mod221/V01.PG01 (02.02.2015) Página 1 de 14 Mod221/V01.Org (09.02.2015) Página 1 de 14 2016 Elaborado: Ângela Madureira Data: 31.01.2017 Aprovado: Direção Data:02.02.2017

ÍNDICE Introdução... 3 Monitorização dos Objetivos... 4 Análise da Atividade do Serviço... 9 Análise dos indicadores de execução.......9 Análise dos dados....10 Análise da Avaliação de Satisfação....12 Análise da Avaliação de Desempenho... 13 Considerações Finais... 14 2

INTRODUÇÃO Este relatório refere-se ao ano de 2016, tendo como ponto de partida o Plano de atividades definido para este mesmo período. Assim o presente documento traduz os resultados e reflexões definidos para este serviço em concreto. No período referido o serviço de Intervenção Precoce atendeu 250 crianças / famílias, entre processos de intervenção (acompanhamento e vigilância) e triagem. 3

ANÁLISE DA MONITORIZAÇÃO DOS OBJETIVOS 1. Identificar os casos elegíveis para a intervenção precoce 1.1.Manter a taxa de realização de triagens dos casos referenciados No ano de 2016 a equipa rececionou 79 referenciações que, somadas às 11 que transitaram do ano anterior, perfazem 90 referenciações para triagem até ao final do ano. Foram realizadas um total de 90 triagens (número idêntico ao ano anterior), que correspondem a 100% das referenciações recebidas, sendo que pela primeira vez não transitaram referenciações por avaliar para o ano seguinte. Apesar dos técnicos afetos à ELI acompanharem mais casos semanalmente face aos anos anteriores, o que dificulta a capacidade de resposta na realização de triagens, a equipa conseguiu manter o volume de realização de triagens e melhorar a taxa de realização do objetivo. Para tal, foram essenciais as alterações de procedimentos para agilizar as triagens (as referenciações com relatório/informação médica ou técnica especializada passaram a poder ser realizadas apenas por um técnico, facilitando assim o agendamento das sessões) e o reforço de recursos humanos durante o ano de 2016 (em abril a Técnica de Reabilitação Psicomotora afeta à Cercima passou de meio tempo para tempo completo e em setembro foi colocada mais uma Docente Especializada por parte do Ministério da Educação). 100 90 80 70 60 50 40 30 47 20 10 Gráfico 1 Número de triagens realizadas 78 91 Meta: 89% Resultado: 100% % de cumprimento: 100% Desvio: 0 1.2.Manter o tempo médio de espera para Triagem O tempo médio de espera desde a data de referenciação até à data de contacto para início de triagem foi de 25 dias. 4

O objetivo foi atingido, uma vez que a meta é 30 dias úteis. Mais uma vez, as alterações de procedimentos para agilizar as triagens propostas e o reforço de recursos humanos são a justificação da melhoria. O Gráfico 2 reflete o impacto das alterações realizadas na melhoria do tempo de espera. 45 40 40 35 31 29 30 25 20 18 15 10 5 0 1ª Trimestre 2ª Trimestre 3ª Trimestre 4ª Trimestre Gráfico 2 Análise trimestral do Tempo Médio de espera para Triagem Meta: 30 dias Resultado: 25 dias % de cumprimento: 100% Desvio: 0 1.3.Encaminhar, quando necessário, os casos não elegíveis ou não prioritários para acompanhamento Durante o ano de 2016 foram identificadas 20 necessidades de encaminhamento para terapia da fala tendo sido concluídos 10 processos para Subsídio de Educação Especial e 2 para o projeto de terapia da fala Ter à escola do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra. Nos restantes casos, não foi dado seguimento ao processo de pedido de subsídio para apoio individualizado, por falta de entrega de documentos por parte da família. Devido às alterações do decreto regulamentar n.º3/2016 de 23 de Agosto existiram várias alterações aos procedimentos para requerer o Subsídio de Educação Especial, entre eles mudança de formulários da Segurança Social. As ELI s deixam de ter a responsabilidade de remeter os processos à segurança social, passando a ser a família a responsável por entregá-los diretamente nos serviços locais da Segurança Social. Meta: 80% casos encaminhados Resultado: 46% Taxa de execução: 56% Desvio: -34% 2 - Reforçar as competências familiares e assegurar condições facilitadoras do desenvolvimento da criança em intervenção (acompanhamento ou vigilância) 2.1. Assegurar o sucesso na implementação dos PIIP das crianças em acompanhamento e em vigilância 5

Dos PIIP s avaliados, 90% tiveram mais de 60% dos objectivos atingidos, tendo-se cumprido o objetivo. Este resultado reforça a perspectiva de elaboração dos planos de intervenção, que se tornaram menos extensos, com objectivos mais específicos, exequíveis e mensuráveis. A frequência de avaliação dos PIIP s é definida individualmente, de acordo com as especificidades de cada criança/família. Contudo, a ELI definiu que realizará duas avaliações anuais para monitorização do trabalho desenvolvido, que são julho e dezembro. Meta: 80% de PIIP s com mais de 60% de objectivos atingidos Resultado: 90% Taxa de execução: 100% Desvio: 0 2.2. Aumentar a participação e envolvimento das famílias A 12 de abril de 2016 decorreu a sessão temática de partilha entre famílias com o tema Comportamento Infantil Mais uma birra.e agora? que contou com a participação de 14 famílias, a 5 de maio de 2016 a sessão Linguagem e Comunicação Dois dedos de conversa que contou com a presença de 10 famílias e a 29 de Novembro a ELI realizou o Encontro de famílias que teve a participação de 18 famílias. Sendo que algumas famílias participaram em mais do que uma atividade, no final contabilizamos que 39 famílias (30% das famílias acompanhadas) participaram em pelo menos uma atividade desenvolvida pela ELI. O objectivo não foi atingido, pelo que a ELI mantem a necessidade de incrementar o nível de participação das famílias. Para o próximo ano pretendemos realizar sessões de partilha com maior diversidade de temas, maior regularidade e maior adequação ao horário das famílias, nomeadamente inicio da atividade em horário mais tardio e/ou realização de atividades ao fim-de-semana. Meta: 50% de famílias participantes nas atividades Resultado: 30% Taxa de execução: 60% Desvio: -20% 3. Promover o envolvimento e a capacitação da comunidade no processo de intervenção 3.1. Esclarecer, envolver e capacitar os profissionais da área da educação No 1º trimestre, a convite do Agrupamento de Escolas do Montijo e do CENFORMA, a ELI realizou uma apresentação no VII Encontro de Professores e Educadores de Montijo e Alcochete intitulada Intervenção Precoce Uma formação em perspetiva, que teve um importante significado na sensibilização da comunidade educativa e onde estiveram presentes docentes dos 4 Agrupamentos de Escolas dos concelhos, com os quais a intervenção precoce estabelece uma parceria operacional. 6

O objetivo não foi totalmente atingido porque, devido ao volume de casos em intervenção a equipa teve que priorizar algumas ações, tendo dado primazia às ações para as famílias. Assim, as ações para a comunidade educativa foram adiadas para o próximo ano. Meta: n.º de representantes face às 10 entidades previstas Resultado: 4 Taxa de execução: 40% Desvio:-60 3.2. Facilitar a articulação e os canais de comunicação com os serviços da comunidade Em 2016 foram realizadas 14 reuniões de articulação com os serviços da comunidade: Agrupamento de Escolas do Montijo (4) Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra (2) Agrupamento de Escolas de Alcochete (2) Agrupamento de Escolas de Pegões, Canha e Santo Isidro (1) Centro Hospitalar Barreiro Montijo (Consulta Pediatria de Desenvolvimento) (2) Segurança Social de Setúbal (Núcleo de Supervisão Técnica e Responsável pelas Prestações Familiares) (1) ACES Arco Ribeirinho (Direção Executiva e Conselho clínico )(1) Clínicas Particulares (Terapeutas)(1) Meta: 10 reuniões Resultado: 14 Taxa de execução: 100% Desvio: 0 4. Assegurar a melhoria contínua do Serviço 4.1. Avaliar o grau de satisfação das entidades parceiras operacionais Foram distribuídos 20 Questionários de avaliação da Satisfação dos Parceiros de Intervenção e foram rececionados 14. A taxa de satisfação é de 91,3%, menos 3,1% em relação ao ano anterior (94,4%). Embora este resultado ainda seja bastante positivo, é importante analisar a questão que teve menor média A articulação entre técnicos/docentes da ELI e os agentes educativos. Nesse sentido a ELI tem já definida no seu plano de atividades a ação sobre a metodologia de Intervenção Precoce no sentido de esclarecer educadoras das creches e jardins de infância. Meta: 94% Resultado: 91,3% 7

Taxa de execução: 97% Desvio: 3 4.2. Avaliar a satisfação das famílias Foram distribuídos 129 Questionários de avaliação da Satisfação das famílias e foram rececionados 66. A taxa de satisfação das famílias é de 96,88%, mais 1,58% relativamente ao ano anterior. A taxa de recomendação do serviço foi de 93,94%, muito semelhante à do ano anterior (93,4%) Meta: 95% Resultado: 96,88% Taxa de execução: 100% Desvio:0 A taxa de execução do Plano de Atividades foi de 84% 8

ANÁLISE DA ATIVIDADE DO SERVIÇO ANÁLISE DOS INDICADORES DE EXECUÇÃO Indicador Meta Resultado Nº de Clientes em acompanhamento (média mensal) 80 130 Nº de Clientes em vigilância (média mensal) 35 40 Taxa de triagens realizadas 90% 100% Nº de reuniões da ELI 44 39 Nº de reuniões da ELI com entidades na área da Saúde 2 3 Nº de reuniões da ELI com entidades na área da Educação 8 9 Nº de ações de sensibilização à comunidade 2 1 Nº de ações dinamizadas com as famílias 2 3 Nº de colaboradores 5 5 Nº de parcerias operacionais 39 40 Grau de satisfação das famílias 95% 97% Grau de satisfação dos colaboradores 93% 98% Grau de satisfação dos parceiros 94% 91% Taxa de concretização das atividades estabelecidas em Plano de Atividades 85% 84% 9

ANÁLISE DOS DADOS DE 2014 Em 2016 o serviço de Intervenção Precoce atendeu 250 crianças/famílias, continuando a verificar-se o crescimento observado nos últimos anos. Gráfico 3 Número de casos em interenção ao longo dos anos À data de 31 de dezembro encontravam-se 182 processos ativos, entre processos de Intervenção (acompanhamento e vigilância) e Triagem. Acompanhamento Intervenção Vigilância Em triagem 131 41 10 182 Quadro 1 Processos ativos a 31 de dezembro de 2016 Quanto à elegibilidade as crianças que são elegíveis pelo Grupo I Alterações nas funções ou estruturas do corpo continuam a ser a grande maioria com 79%. Contudo, é importante referir que muitas das crianças do grupo I têm, em simultâneo, factores de risco ambiental. Os 8% dos casos não imediatamente elegíveis correspondem a crianças que apesar de não serem elegíveis apresentam alguns fatores de risco, pelo que se mantêm em vigilância. 10

Gráfico 4 Critérios de elegibilidade da população atendida em 2016 Em 2016 recebemos 79 novas referenciações. Podemos constatar que o maior referenciador continua a ser a Educação-IPSS (38%), nomeadamente a rede solidária No entanto, a Saúde surge como o segundo maior referenciador (32%). Gráfico 5 - Entidades referenciadoras em 2016 ~ 11

Salientamos que 58% das referenciações ocorreram na faixa dos 0 aos 3 anos (15% com idade inferior a 1 ano), tendo-se verificado um aumento face ao ano anterior, que reflete a maior participação da saúde enquanto elemento referenciador. Gráfico 6 Idade da criança à data de referenciação 12

ANÁLISE DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES Avaliação de desempenho dos colaboradores Esta avaliação é realizada através da aplicação de questionários onde o colaborador se auto-avalia, sendo posteriormente realizada uma análise comparativa entre o questionário realizado pelo colaborador e pelo coordenador. Foi realizada avaliação de desempenho, verificando-se que no serviço de Intervenção Precoce os colaboradores se inserem na escala de MUITO BOM. Nº de horas de formação De janeiro a dezembro de 2016, foram realizadas 349 horas de formação (interna e externa) pelos colaboradores da intervenção precoce. As formações foram nas seguintes áreas: Boas Práticas na IP (projecto IM2), Neurodesenvolvimento, Congresso de Prematuridade, CENFORMA- Uma formação em Perpectiva, Aplicação do PEP-3, Sistema de Gestão da Qualidade. Análise da Satisfação dos colaboradores A taxa de satisfação dos colaboradores da Intervenção Precoce é de 98,13% menos 0,41% do que no ano anterior (98,54%). 100% dos colaboradores sentem que trabalham numa instituição inovadora em permanente melhoria e com perspetivas de futuro e consideram que é prestigiante fazer parte desta instituição. 13

CONSIDERAÇÕES FINAIS A ELI assumiu mais uma vez como principal desafio para 2016 o reforço dos recursos humanos da equipa e a estabilidade dos recursos humanos do Ministério da Educação. Assim, no final do ano letivo foi possível aumentar o número de docentes colocadas na ELI de 4 para 5 e renovar a mobilidade das 4 docentes colocadas no ano letivo anterior, garantindo a constituição da equipa no início do ano letivo (2016/2017). A estabilidade dos recursos humanos da equipa é fundamental para garantir a continuidade no acompanhamento dos casos e facilitar um trabalho de equipa transdisciplinar fundamental para as boas práticas em IP. Mais uma vez salientamos que 58% das referenciações ocorreram na faixa dos 0 aos 3 anos, mantendo-se a tendência do ano anterior, que reflete uma cada vez maior participação da saúde enquanto elemento referenciador. Apesar do número de referenciações em 2016 ter sido inferior ao do ano anterior, o elevado número de referenciações em idade precoce nos últimos anos, bem como as necessidades destas famílias/crianças, implicam que o acompanhamento das famílias em intervenção na ELI seja mais prolongado no tempo, o que tem consequente impacto no número de casos em intervenção. Assim, pelo número de casos em acompanhamento e pelo volume de referenciações, a ELI continua a ter dificuldade em dar a resposta adequada a todas as famílias, continuando a ser necessário o reforço de recursos humanos. Em 2016 destacamos ainda dois aspetos, já analisados anteriormente: - A diminuição do tempo de espera para triagem que passou de 40 dias no primeiro trimestre para 25 dias no último trimestre, o que reflete um grande esforço da equipa em dar uma resposta à família o mais atempadamente possível; - A realização de ações temáticas para famílias, importante na promoção do envolvimento e capacitação das famílias no processo de intervenção. 14