RESENHA DO ARTIGO O QUE PENSAM OS PROFESSORES SOBRE A FUNÇÃO DA AULA EXPOSITIVA PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA. Bolsista:

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Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA UNIPAMPA CAMPUS CAÇAPAVA DO SUL CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS EXATAS PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA RESENHA DO ARTIGO O QUE PENSAM OS PROFESSORES SOBRE A FUNÇÃO DA AULA EXPOSITIVA PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA Bolsista: Clarice Fonseca Vivian - 111150958 CAÇAPAVA DO SUL 2013

Ao fazerem um curso de formação, visando à melhoria do ensino, os professores têm a oportunidade de avaliar a sua própria prática de modo mais crítico e analítico, e de procurarem outras formas de ensinar. Normalmente, os professores têm facilidade de revelar se a aprendizagem não é satisfatória, porém, nem sempre conseguem apontar o que produziu este resultado, assim como quais atitudes e estratégias tomar ou recusar. Todavia, se os novos conhecimentos adquiridos nos cursos de formação forem aplicados apenas depois deste, podem surgir problemas no qual o professor não consiga resolver sozinho, tendendo, então, a voltar à antiga prática. Desse modo, cursos muito teóricos não representam grandes mudanças na atitude profissional do professor. É necessário pensar em programas onde ocorram a exposição e discussão das hipóteses e tentativas dos professores que põem em prática novas idéias; a discussão com o formador sobre as situações ocorridas em sala de aula posiciona o professor como pesquisador de sua prática, promovendo a interação entre o discurso teórico aprendido e todo o conjunto de atividades e iniciativas necessárias ao cotidiano escolar, fazendo surgir uma estrutura conceitual coerente e aplicável, que possibilita uma mudança real nos hábitos de ensino. Logo, não se podem desprezar os antigos procedimentos de ensino, pois nem todos os aspectos do conhecimento anterior são inválidos, sendo necessária a distinção entre o que preservar e o que descartar. Ao participar de programas para aprender estratégias de ensino construtivistas, os professores trazem suas concepções sobre o construtivismo e o ensino construtivista, o que pode delinear o que pode ou não ser feito em âmbito educacional. À exemplo, sempre associado à epistemologia piagetiana, é comum que os professores levem para a sala de aula atividades operacionais que exigem a manipulação, observação e conclusão sobre o fenômeno que está sendo tratado, em que a operacionalidade intelectual é quase sempre menosprezada. Porém, o artigo lido trata o construtivismo como sendo uma construção de estruturas mentais para o entendimento de um determinado conteúdo, de modo que a aprendizagem seja significativa, necessitando de criatividade e improvisação da atividade pedagógica. Desse modo, o artigo traz um estudo realizado com professores de Física do Ensino Médio, da cidade de São Paulo, participantes de um programa de

formação continuada, que tinha como objetivo promover mudanças na prática de ensino a fim de resultar em uma aprendizagem significativa, em que o aluno constrói o seu conhecimento. Neste sentido, a aula expositiva tem vez no planejamento, pois a explicação verbal é importante na prática pedagógica, utilizada como um fechamento teórico/formal de conceitos estudados, em que se analisa e resolvem as dificuldades que surgem. O estudo revelou uma carência de significado sobre o construtivismo dentro de um planejamento pedagógico, bem como sobre a função de uma aula expositiva, pois alguns professores participantes do programa apenas a planejaram e a aplicaram sem fazer sua articulação com o restante do planejamento. Houve dúvidas quanto ao momento certo da aula expositiva: uns consideravam ser apropriado trazê-la como uma síntese científica do conteúdo; outros julgavam que a aula deveria aguardar em que todos os alunos estivessem no estágio denominado ponto ótimo, ou seja, quando todos os alunos já tivessem construído conceitos por completo. De tal modo, evidenciouse a necessidade de sistematização da aula, pois os alunos se mostraram impacientes por uma formalização. Foram apontadas duvidas quanto ao tempo necessário para a construção do conhecimento, como perceber os indícios e quando seria a hora de o professor intervir. Manifestações vindas dos alunos auxiliam o professor a verificar quando aplicar a aula expositiva. Esse momento oportuno sugere a ressignificação da aula expositiva e sua inserção num ensino coerente com concepções construtivistas da aprendizagem. Numa outra concepção, a aula expositiva serviria para o aluno reorganizar o conhecimento construído, já que esta foi idealizada pelos professores do programa com a intenção de conclusão, e não de abertura. O texto relata a importância da atividade do aluno dentro do contexto pedagógico, embasada nas metodologias construtivistas: tal atividade não pode ser vista apenas como motora (manipulando materiais) ou verbal (através de discussões), mas deve ser mental e abstrata, em que há a interpretação de um fenômeno e a reflexão sobre a teoria que está sendo apresentada. A cerca do conteúdo abordado na aula expositiva, foi questionado o quanto se devem conter idéias construídas pelos alunos e de novidades, de complementação às idéias estudadas nas aulas anteriores. Salientou-se que a escolha do momento

e dos conteúdos da aula expositiva pode ter relações com o domínio do professor sobre o conteúdo. O estudo identificou nos professores o pré-conceito sobre construtivismo em aulas expositivas: que por um lado exige a constante interação explicita com os alunos se opõe ao pressuposto que em aulas expositivas a interação do aluno não ocorre. Isso implica em uma série de dificuldades para a atuação do professor, porque ele elimina, no planejamento, a sistematização dos conteúdos. Concluiu-se que os professores participantes notaram, neste processo, a necessidade de ouvir atentamente o aluno, pois uma aula expositiva só consegue ser comunicada ao aluno se a idéia deste encontra alguma ressonância na fala do professor. Vale salientar que cabe ao professor explicitar a articulação entre as atividades e os conceitos estudados. O professor deve estimular o pensamento do aluno e instigar a sua curiosidade, fazer com que este se envolva e participe. Para tanto, se faz necessário que o professor sistematize a sua aula, partindo de uma situação-problema a ser resolvida, que envolva o aluno, passando por vários capítulos (as atividades planejadas e seus momentos de intervenção), e formalize o conhecimento.

Referências Bibliográficas: PACCA, Jesuína Lopes de Almeida; SCARINCI, Anne Louise. O que pensam os professores sobre a função da aula expositiva para a aprendizagem significativa. Ciência e Educação. 2010.