29/10/2014. Violências. Conceito de Violência: Tipologia de Violência: (Ministério da Saúde, 2002). Conceito de violência física:



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Transcrição:

Conceito de Violência: Violências Ma. Maiara Pereira Cunha Disciplina Psicologia da Educação II Uso intencional de força física ou poder, sob a forma de ameaça ou real, contra si mesmo, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade, que resulta ou tem grande possibilidade de resultar em dano, morte, prejuízo psicológico, mal desenvolvimento ou privação. (Krug, Dahlberg, Mercy, Zwi e Lozano, 2002, p. 5). Tipologia de Violência: (Ministério da Saúde, 2002). Autoinflingida: Violência direcionada a própria pessoa suicídio Coletiva: Atos violentos políticos e econômicos Contexto macro-social. Interpessoal Intrafamiliar e Comunitária. No contexto familiar Agressor deve exercer a função paterna. Ocorre no contexto social atingindo conhecidos e desconhecidos. Conceito de violência física: Uma relação de poder que se manifesta nas marcas que ficam principalmente no CORPO. Manifesta-se por meio de: tapas, surras, agressões com objetos, torturas ou restrições de movimentos por confinamento; Conceito de violência psicológica: Defini-se por palavras, atitudes, comportamentos e ou climas negativos criados por adultos em torno de criança ou adolescente, de caráter repetitivo, extensivo e deliberado; Por não deixar marcas físicas, a violência psicológica torna-se difícil reconhecimento e identificação. Conceito de negligência: Negação e a falta de compromisso com as responsabilidades familiar, comunitária, social e governamental; É a falta de proteção e de cuidado para com a criança e o adolescente. 1

Conceito de violência sexual: É caracterizada por todo jogo sexual ou ato, entre um ou mais adultos para com uma criança ou adolescente, sendo de natureza heterossexual ou homossexual, com o objetivo de conseguir estímulo para si. Abuso sexual Crianças e adolescentes não têm condições maturacionais e psicobiológicas de enfrentamento. Minayo (2001). Abuso sexual: A interação sexual pode incluir: Toques, carícias sexo oral ou relações com penetração (digital, genital ou anal). O abuso sexual também pode incluir situações nas quais não há contato físico: Voyerismo Assédio Exibicionismo Estas interações sexuais são impostas às crianças ou aos adolescentes pela violência física, ameaças ou indução de sua vontade. (Habigzang, Koller, Azevedo e Machado, 2005) Abuso sexual e seus contextos: Fatores que influenciam o impacto do abuso sexual: Abuso sexual Saúde emocional prévia Tipo de atividade sexual Intrafamiliar Abusador: confiança, cuidado e poder. Extrafamiliar Pornografia infantil (vídeos, fotografia, filmes, sites). Duração Reação dos outros Dissolução da família depois da revelação Frequência dos episódios abusivos A resposta negativa da família Responsabilização da criança (Habigzang, Ramos e Koller, 2011a). (Habigzang, Koller, Azevedo e Machado, 2005) Sinais e sintomas que os professores devem ficar atentos: Comportamento sexual inadequado com brinquedos e objetos; Pesadelos ou distúrbios do sono Torna-se isolada e retraída Comportamento regredido (retoma comportamentos de quando tinha menos idade (fazer xixi na cama, medos inexplicáveis de lugares e pessoas em particular) Sinais físicos (dor e feridas nas genitais sem explicações) Recebe presentes e dinheiro sem motivo; Sinais específicos da violência sexual que os professores devem ficar atentos: Sinais emocionais: Vergonha, humilhação, repulsa, ódio, medo e ansiedade; Sinais interpessoais: Medo de intimidade, evita proximidade tais como abraço/afago/ carícias com os outros; Sinais comportamentais: Brincadeira sexualizada, temas sexuais em desenhos, histórias e jogos, comportamento regressivo; 2

Sinais específicos da violência sexual que os professores devem ficar atentos: Sinais cognitivos: Baixa concentração e atenção, dissociação, negação, refugio na fantasia e sub ou super aproveitamento na escola; Transtornos psicológicos que podem surgir em decorrência do abuso sexual: Sinais físicos: Hematomas e sangramento, traumas físicos na regiões oral genital e retal; traumas físicos nos seios, nádegas, coxas; Sinais sexuais: Comportamentos sexuais inadequados e persistente com adultos, crianças ou brinquedos, temas sexuais nos trabalhos artísticos, em histórias ou em jogos, compreensão sofisticada do comportamento sexual, masturbação compulsiva, exibicionismo ou medo do sexo. Transtornos do Humor Transtornos de Ansiedade Transtornos Alimentares Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade Transtorno de Personalidade Borderline Transtorno de Estresse Pós- Traumático (Borges e Dell Aglio, 2008). Segurança Pública: Encaminhamentos legais para criminalização dos agressores Registro do Boletim de Ocorrência Policial Abertura do inquérito policial Solicitação de exames periciais Locais que devem ser procurados: 6ª Delegacia de Polícia Instituto Geral de Perícias: Instituto Médico Legal, Instituto de Análises Forenses e o Instituto de Criminalística. Saúde: As unidades de referência na área da saúde são responsáveis pelo atendimento de saúde, orientação prevenção das DST/Aids, acionamento da 6ª DP e conselho tutelar (se necessário) conforme detalhado nas normatizações do atendimento de saúde. Locais que devem ser procurados: Maternidade Carmela Dutra; Hospital Infantil Joana de Gusmão; Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago. Conselho Tutelar: Tem por objetivo: Acompanhar crianças e adolescentes nos atendimentos nas referências em saúde quando falta um responsável legal; Agressor é o responsável legal = acompanhamento da criança nos serviços; Receber notificações obrigatórias de violência contra crianças e adolescentes e tomar as providências legais e sociais cabíveis. Atribuições CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) Macedo et al (2011) -Atuar em territórios de vulnerabilidade com acompanhamento continuado; - Acesso a bolsas e auxílios (ciclo de vida ou calamidades). Atribuições CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS): -Serviço de Proteção e Atendimento Especial à Famílias e Indivíduos em Situação de Ameaça ou Violação de Direitos PAEFI -Atendimento as crianças, adolescentes e suas famílias; -Várias formas de violência. 3

educadores sobre a violência sexual infantil em São José. Relatórios de educadores sobre a violência sexual infantil em São José. Relatórios de pesquisa, v. 1, n. 2, 2012. Introdução: Sabe-se que a violência é um problema de saúde pública que acontece em diferentes classes sociais independente de raça, cultura e etnia, e que é uma situação frequente nas escolas e nas famílias; A criança sinaliza a situação da violência por meio de gestos e ou comportamentos, pois possui muita dificuldade em verbalizar o ocorrido; GRUPO EMFRENTE; educadores sobre a violência sexual infantil em São José. Relatórios de Objetivo: Identificar as ações, pensamentos e representações dos professores da rede municipal de São José acerca da temática da violência sexual infantil; Metodologia: Pesquisa exploratória e descritiva de coleta de dados através de uma questionário. Os dados foram analisados com o pacote estatístico SPSS (versão 17). educadores sobre a violência sexual infantil em São José. Relatórios de Participantes: Professores dos CEIs de São José; 200 questionários enviados 53 devolvidos; Perfil: participantes do sexo feminino (auxiliares de sala, professor e especialistas); Idade: 18 45 anos de idade; Tempo de serviço: 11,7 anos n = 27 possuem pós graduação educadores n= 32 já participaram de palestra; n= 16 deles não possuem conhecimento dos sinais de violência; n= 21 nunca participaram de palestra sobre a temática; n= 13 possuem conhecimento sobre os sinais de violência; Cursos e palestras estão dando pouco subsídio aos profissionais; n= 21 professora já suspeitaram de caso de violência sexual na instituição de ensino; educadores Conhecer sinais de violência e Participar em cursos/palestras (quanto mais participam de cursos/ palestras sobre o tema menos eles indicam conhecer os sinais de violência); Sentir-se preparado e Formação acadêmica (quanto mais degraus na formação acadêmica o pesquisado subir, mas ele se sente preparado para lidar com o fenômeno da violência); 4

educadores Considerações Finais: Conclui-se que os educadores pesquisados pouco conhecem os sinais de violência, (...) mostram que quanto maior a formação acadêmica o professor se sente preparado, e que quanto mais conhece os sinais de violência mais se sente preparado, porém essas variáveis não garantem que o educador reconheça os sinais de violência sexual a partir dos cursos de capacitação que participam. Capacitações que supram as necessidades dos educadores. REFERÊNCIAS Habigzang, L. F. & Koller, S. H. (2011a). Abuso sexual contra crianças e adolescentes: Aspectos conceituais e estudos recentes. In L. F. Habigzang & S. H. Koller. (Orgs). Intervenção psicológica para crianças e adolescentes vítimas de violência sexual: manual de capacitação de profissionais. (pp. 11-34) São Paulo: Casa do Psicólogo. Habigzang, L. F, Ramos, M. da S. & Koller, S. H. (2011b). A revelação de abuso sexual: as medidas adotadas pela rede de apoio. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 27(4), 467-473. Krug, E. G., Dahlberg, L. L., Mercy, J. A., Zwi, A. B. & Lozano, R. (2002). Relatório mundial sobre violência e saúde. Genebra, Organização Mundial da Saúde. Macedo, P. J., Sousa, A. P., Carvalho, D. M., Magalhães, M. A., Sousa, F. M. S. & Dimenstein, M. (2011). O psicólogo brasileiro no SUAS: quantos somos e onde estamos? Psicologia em Estudos, 16(3), 479-489. Minayo, M. C. de S. (2001). Violência contra crianças e adolescentes: questão social, questão de saúde. Revista Brasileira Saúde Materno Infantil, 1(2), 91-102. Ministério da Saúde. (2002). Violência intrafamiliar: Orientações para a prática em serviço. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002. Prefeitura Municipal de Florianópolis. (2010). Programa saúde da mulher F66. Protocolo de atenção àsvítimas de violência sexual do munícipio de Florianópolis. Tubarão: Ed. Copiart. Sanfelice, M. M. & Antoni, C. (2010). A percepção do abusador sexual sobre a (sua) sexualidade. Revista Interamericana de Psicologia, 44(1), 131-139. Waiselfisz, J. J. (2012). Atendimento por violências no SUS. In J. J. Waiselfisz. Mapa da violência 2012 crianças e adolescentes do Brasil (pp. 62-73). FLACSO Brasil: Rio de Janeiro. MUITO OBRIGADA 5