PROSPECTO DE OFERTA PÚBLICA DE SUBSCRIÇÃO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO DO FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO SELECTO I INFORMAÇÕES PRELIMINARES

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Transcrição:

PROSPECTO DE OFERTA PÚBLICA DE SUBSCRIÇÃO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO DO FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO SELECTO I INFORMAÇÕES PRELIMINARES Entidade gestora: SELECTA-Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. R. General Firmino Miguel, nº 5 11º A, Lisboa Capital Social 75.000.000$00 NIPC 502 857 609 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o nº 3814 Número de unidades de participação a emitir: 5.000.000 Valor inicial da unidade de participação: 1.000$00 Capital do Fundo: 5.000.000.000$00 Depósito do Fundo: BNC-Banco Nacional de Crédito Imobiliário, S.A. Prospecto elaborado em 7 de Março de 1996

ADVERTÊNCIA AOS INVESTIDORES A autorização do fundo e o registo da emissão significa que a CMVM considera o fundo o respectivo regulamento de gestão conformes com a legislação aplicável, mas não envolvente por parte dela qualquer garantia ou responsabilidade quanto à suficiência, veracidade, objectividade ou actualidade da informação prestada pela entidade gestora e pela instituição de crédito depositária do fundo de investimento, a viabilidade dos investimentos que o produto da emissão se destine a financiar, a oportunidade ou adequação da própria operação ou a qualidade das unidades de participação a emitir. Instituição depositária do fundo: Entidades colocadoras do fundo: BNC-Banco Nacional de Crédito Imobiliário, S.A. SELECTA-Soc. Gestora Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. BNC Banco Nacional de Crédito Imobiliário, S.A. Sem prejuízo da constituição do fundo, em caso de subscrição incompleta o capital do fundo fica reduzido ao montante subscrito e o número de unidades de participação será fixo e igual ao número de unidades de participação que for efectivamente subscrito durante o período de subscrição. A leitura do prospecto não dispensa a consulta do regulamento de gestão do fundo de investimento que faz parte integrante do boletim de subscrição.

ÍNDICE 1. Responsabilidade pela informação 1.1. Responsável pelo prospecto 1.2. Auditor independente 2. Descrição da emissão 2.1. Caracterização jurídica do fundo de investimento 2.2. Objectivos do fundo e política de investimentos 2.3. Duração do fundo de investimento 2.4. Deliberações, autorizações e aprovações da emissão 2.5. Montante, natureza e representação 2.6. Preço de emissão, comissão de emissão e modo de realização 2.7. Período e locais de subscrição 2.8. Modalidades de subscrição 2.9. Rendimentos do fundo 2.10. Balanços e contas de resultados 2.11. Regras de valorimetria 2.12. Comissão de gestão 2.13. Comissão de depositário 2.14. Preço, comissão e locais de reembolso 2.15. Outros encargos a suportar pelo fundo e pelos participantes 2.16. Regime fiscal 2.17. Direitos o obrigações dos participantes 2.18. Serviço financeiro 2.19. Regime de transmissão 2.20. Organização e liderança 2.21. Admissão à cotação 2.22. Contratos de liquidez 2.23. Títulos definitos 3. Identificação e caracterização da entidade gestora, do depositário e de outras entidades colocadoras e das suas relações. 3.1. Composição dos orgãos sociais da entidade gestora 3.2. Constituição e objecto social 3.3. Legislação que regula a entidade gestora 3.4. Informações relativas ao capital 3.5. Participações no capital 3.6. Direitos e obrigações da entidade gestora 3.7. Identificação do depositário 3.8. Direitos e obrigações do depositário 3.9. Identificação de outras entidades colocadoras 3.10. Relações da entidade gestora com o depositário 3.11. Relações da entidade gestora com outras entidades colocadoras 3.12. Actividades da entidade gestora 3.13. Unidades de participação admitidas à cotação 3.14. Acontecimentos judiciais ou arbitrais 3.15. Procedimentos judiciais ou arbitrais 3.16. Interrupções de actividades 3.17. Representante para as relações com o mercado

4. Situação patrimonial do fundo de investimento 4.1. Contas anuais do fundo 4.2. Relatório semestral do fundo 5. Outras informações relativas ao fundo de investimento 5.1. Consultores de investimento 5.2. Auditores externos ou revisores de contas 6. Contrato de liquidez 7. Outras informações

1. Responsabilidade pela informação 1.1. Responsável pelo prospecto São responsáveis pelo prospecto, nos termos do artº 160º do Código do Mercado de Valores Mobiliários, as seguintes entidades: a) SELECTA-Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. (sociedade gestora) b) BNC Banco Nacional de Crédito Imobiliário, S.A. (banco depositário) c) e os membros do Conselho de Administração da sociedade gestora do fundo identificados no ponto 3.1. 1.2. Auditor independente NÃO APLICÁVEL 2. Descrição da emissão 2.1. Caracterização jurídica do fundo de investimento O fundo constituiu-se de harmonia com o Decreto-Lei nº 294/95, de 17 de Novembro, sob a forma de Fundo de Investimento Imobiliário Fechado. O fundo constitui um património autónomo pertencente, no regime especial de comunhão previsto no Decreto-Lei nº 294/95, de 17 de Novembro, a uma pluralidade de pessoas singulares ou colectivas. O património do fundo não responde pelas dívidas a ele estranhas, nomeadamente dos seus participantes ou da sociedade gestora. O fundo é dividido em participações de igual valor, designadas por unidades de participação, que correspondem a quotas-partes iguais do conjunto de valores que constituem o património do fundo. 2.2. Objectivos do fundo e política de investimentos O fundo tem como objectivo a aplicação personalizada e institucional de poupanças em valores mobiliários e investimentos imobiliários, numa óptica de divisão de riscos e de rentabilidade das aplicações. Para a realização eficaz dos objectivos que se propõe, a política de aplicações do Fundo será norteada por princípios que permitam assegurar uma correcta diversificação de risco e por critérios de liquidez e rentabilidade efectiva ou potencial. O fundo realizará uma cuidadosa política de aplicações imobiliárias, as quais se distribuirão predominantemente pelo mercado imobiliário de comércio, indústria, serviços e habitacional, desde que, em cada momento, as condições do mercado objectivo o permitam.

Acessoriamente, o fundo investe ainda os seus capitais em numerário, depósitos bancários, títulos da dívida pública, certificados de participação em fundos de investimento geridos por outras entidades, aplicações nos mercados interbancários e demais aplicações que venham a ser legalmente autorizadas aos fundos de investimento imobiliário fechados. A política de investimento está sujeita às seguintes condições: a) Os valores imobiliários representam, pelo menos, 75% do valor líquido global do fundo. b) Até 10% do seu valor líquido global, o fundo pode ser constituído por terrenos destinados à execução de programas de construção. c) Não pode ser aplicado mais de 20% do valor líquido global do fundo num único empreendimento. d) As participações no capital de sociedades que se dediquem exclusivamente à aquisição, venda, arrendamento, gestão e exploração de imóveis, não podem representar mais de 25% do valor líquido global do fundo. As percentagens referidas na alínea a), b) c) e d) supra devem ser respeitadas a partir do início do terceiro exercício do fundo, devendo ser regularizadas no prazo máximo de um ano as situações de desconformidade resultantes da alteração dos valores venais dos bens. Consideram-se valores imobiliários os direitos de propriedade sobre bens imóveis que possam ser adquiridos para os fundos, bem como as participações superiores a 50% no capital social de sociedade cujo objecto seja exclusivamente a aquisição, venda, arrendamento, gestão e exploração de imóveis. Dada a política de investimentos definida, o valor das unidades de participação poderá variar em função do valor dos activos que integram a carteira do fundo. Os bens imobiliários detidos pelo Fundo deverão estar livres de ónus ou encargos. O fundo poderá contrair empréstimos com carácter não permanente e até ao limite de 10% do seu valor global, quando daí resultarem inequívocos benefícios par aos participantes. 2.3. Duração do fundo de investimento O fundo é constituído por um período de dez anos, com início na data da respectiva constituição. A sociedade gestora poderá prorrogar a duração do FUNDO, por uma ou mais vezes, por igual ou diferente período do inicial, mediante prévia autorização da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e após aprovação pelos participantes.

Quando o interesse dos participantes o recomendarem, a Sociedade Gestora poderá proceder à dissolução e liquidação do Fundo, mediante pré-aviso não inferior a 60 dias, publicado nos boletins de cotações das bolsas de valores e em dois jornais de grande circulação, um de Lisboa e outro do Porto. Os participantes não podem exigir a liquidação ou partilha do Fundo- 2.4. Deliberações, autorizações e aprovações da emissão A constituição do fundo foi deliberada em Conselho de Administração da sociedade gestora em 2 de Janeiro de 1996. O Fundo foi autorizado pelo Excelentíssimo Ministro das Finanças pela Portaria nº 351/95, publicada no Diário da República nº 242, II Série, de 19 de Outubro de 1995. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários registou a presente emissão em 7 de Março de 1996, com o número 4732. 2.5. Montante, natureza e representação O Fundo tem um capital inicial de 5.000.000.000$00 (cinco mil milhões de escudos), dividido em cinco milhões de unidades de participação a emitir. As unidades de participação são representadas por certificados nominativos ou ao portador. 2.6. Preço de emissão, comissão de emissão e modo de realização Cada unidade de participação terá o valor inicial de 1.000$00 (mil escudos). O preço de emissão das unidades de participação correspondente, durante o período de subscrição, ao último valor das unidades de participação conhecido e divulgado na data de subscrição, acrescido de uma comissão de emissão de 0,05% sobre o valor das unidades de participação subscritas, a suportar pelo subscritor, devendo ser liquidada por cheque, débito em conta ou transferência bancária, no acto da subscrição. O preço de subscrição será avaliado diariamente durante o período de subscrição, e durante aquele período será publicado diariamente no Boletim de Cotações de uma das Bolsas de Valores no dia seguinte ao do seu apuramento e poderá ser consultado em qualquer balcão do banco depositário. O cálculo do valor da unidade de participação reporta-se às quinze horas de cada dia útil.

A subscrição das unidades de participação efectuar-se-á aos balcões do banco depositário em múltiplos de 1 unidade, sendo o montante mínimo de cada subscrição 5.000 unidades de participação. 2.7. Período e locais de subscrição O período de subscrição inicia-se às 8.30h do dia 22 de Março de 1996, terminando no dia 17 de Setembro de 1996, às 15h00, tendo uma duração de 180 dias. A subscrição efectua-se aos balcões do banco depositário ou na sede da sociedade gestora, dentro do respectivo horário de expediente. 2.8 Modalidades de subscrição A subscrição é directa, não existindo tomada firme da mesma. A emissão não será sujeita a rateio, encerrando-se o período de subscrição antes de decorridos 180 dias referidos no número anterior se encontrarem subscritas todas as unidades que integram a emissão. 2.9 Rendimentos do fundo Os rendimentos a distribuir pelo Fundo provêm dos proveitos líquidos das suas aplicações e das mais-valias realizadas deduzidos os encargos em que o Fundo incorra nos termos da Lei e do Regulamento de Gestão. Os resultados do Fundo serão distribuídos mensalmente aos participantes, e serão devidamente publicitados nos boletins de Cotações das Bolsas de Valores. O pagamento dos rendimentos será efectuado aos balcões do banco depositário, mediante prova da titularidade das unidades de participação. O pagamento poderá ser feito por meio de cheque ou crédito em conta. O exercício do direito aos rendimentos considera-se abandonado em favor do Estado depois de decorridos 5 anos sobre a data que os mesmos forem postos à disposição do participante, nos termos do Decreto-lei nº 187/70, de 30 de Abril. A sociedade gestora poderá não proceder à distribuição total ou parcial de rendimentos, caso o entenda justificado no interesse dos participantes e da solidez, consolidação e expansão do Fundo. 2.10 Balanços e contas de resultados As contas do Fundo encerram-se em 31 de Dezembro de cada ano e serão publicadas no prazo de quatro meses após serem submetidas à certificação legal por um revisor oficial de contas que não integre o conselho fiscal da sociedade gestora.

2.11 Regras de valorimetria O valor das unidades de participação será calculado pela Sociedade Gestora de acordo com as normas legal e regularmente estabelecidas. O valor da unidade de participação é calculado diariamente, excepto aos sábados, domingos e feriados, e determina-se dividindo o valor líquido global do fundo pelo número de unidades de participação em circulação, reportando-se às quinze horas de cada dia útil. Os valores que integram o fundo são avaliados de acordo com os seguintes princípios: a) Os imóveis são avaliados pelo seu valor venal, determinado de acordo com o melhor preço que poderia ser obtido se fosse vendido em condições normais de mercado, no momento da avaliação. b) Os valores mobiliários em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, de acordo com as seguintes regras: (i) (ii) (iii) havendo uma última cotação, pela última cotação efectuada nos últimos 90 dias; sendo cotados em mais do que uma Bolsa de Valores, pelo mais baixo dos valores de cotação; sendo apenas cotados em Bolsas estrangeiras, as cotações referidas nos itens anteriores serão as verificadas na Bolsa onde foram adquiridos. Na falta de valores de cotação, a avaliação é efectuada de acordo com princípios de prudência, não devendo exceder o mais baixo dos seguintes valores: (i) (ii) (iii) valor contabilístico apurado segundo o último balanço aprovado, preço de emissão ou preço de aquisição, tratando-se de acções; valor nominal ou valor de aquisição, tratando-se de obrigações e títulos de participação; último valor de resgate divulgado, tratando-se de unidades de participação em fundos de investimento. As aquisições de bens imóveis bem como as respectivas alienações deverão ser precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos independentes, nomeados de comum acordo entre a sociedade gestora e o depositário. Além disso, os imóveis detidos pelo fundo serão avaliados com uma periodicidade mínima anual e sempre que ocorra uma alteração significativa do seu valor, não podendo o valor considerado ser superior ao mais elevado das avaliações periciais.

2.12 Comissão de gestão Sobre o valor do património médio líquido do fundo, apurado com referência ao último dia útil de cada mês, será cobrada mensalmente uma comissão de gestão, com base na taxa anual de 1% e que se destina à cobertura de todas as despesas de gestão. 2.13. Comissão de depósito Sobre o valor do património médio líquido do fundo, apurado com referência ao último dia útil de cada mês, será cobrada mensalmente uma comissão de depósito, com base na taxa anual máxima de 0,25%. 2.14. Preço, comissão e locais de reembolso No momento da liquidação do fundo, será cobrada uma comissão de 0,05% a título de comissão de resgate, a liquidar pelos participantes no acto de reembolso das unidades de participação, que será deduzida ao valor das unidades reembolsadas. O preço de reembolso será o valor da unidade de participação correspondente ao último dia de vigência do fundo, deduzido da comissão acima referida, e poderá ser liquidado por meio de cheque ou crédito em conta. O reembolso será efectuado nas instalações do banco depositário. 2.15. Outros encargos a suportar pelo fundo e pelos participantes Para além dos encargos de gestão e do depósito, o fundo suportará ainda todas as despesas decorrentes da compra, venda e arrendamento de valores por conta do fundo, bem como todas as despesas incorridas com o património do fundo, designadamente as despesas de manutenção e conservação. 2.16. Regime Fiscal O fundo e os participantes usufruem de importantes vantagens fiscais definidas pelo regime específico de tributação previsto no artº 19º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. * Regime do Fundo Os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário (FII) constituídos de acordo com a legislação nacional, têm o seguinte regime fiscal: a) Rendimentos prediais são tributados autonomamente a uma taxa de 20%, que incide sobre os rendimentos líquidos dos encargos de conservação e manutenção efectivamente suportados e devidamente documentados.

b) Mais-valias prediais são tributadas autonomamente a uma taxa de 25% calculada sobre o valor correspondente a 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas durante o ano civil, o que se traduz numa tributação à taxa de 12,5% sobre aquele saldo. c) Mais-valias mobiliárias obtidas pelos FII s em território português, ou for a dele, são tributadas autonomamente a uma taxa de 10% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano civil. d) Rendimentos de aplicação de capitais estes rendimentos corresponderão basicamente a dividendos e juros, os quais serão tributados por retenção na fonte a título definitivo. As taxas de retenção na fonte aplicáveis, são as taxas liberatórias previstas no artº 74º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (CIRS). Estes rendimentos, quando obtidos for a do território português por um FII, são tributados autonomamente à taxa de 25%. e) Outros benefícios as aquisições de bens imóveis por um FII estão isentas de sisa. Beneficiam de isenção da Contribuição Autárquica os imóveis de que sejam titulares FII s. * Regime dos participantes Os detentores de unidades de participação em FII s são tributados diferentemente consoante se tratam de pessoas singulares ou colectivas, residentes ou não em território português. Em qualquer dos casos, o pagamento de rendimentos relativos a unidades de participação em FII s não está sujeito a retenção na fonte de IRS ou de IRC. O pagamento de tais rendimentos é efectuado por via de reembolso ou venda das unidades de participação, ou através de eventual distribuição de rendimentos pelo próprio FII. a) Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) As pessoas singulares residentes em território português está isentas de IRS relativamente aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em FII s, excepto se esses rendimentos forem auferidos no âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola. b) Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) Os rendimentos de unidades de participação em FII s obtidos por pessoas colectivas residentes em território português devem ser considerados pelos respectivos titulares como proveitos ou ganhos para efeitos de tributação em IRC.

O montante de imposto suportado pelo FII terá a natureza de imposto por conta a deduzir ao imposto a pagar pelos detentores das unidades de participação com referência ao exercício em que os rendimentos foram obtidos As regras acima referidas são aplicáveis às pessoas colectivas não residentes com estabelecimento estável em território português, ao qual os rendimentos de unidades de participação sejam imputáveis. c) Pessoas Singulares ou Colectivas não residentes em território português os rendimentos de unidades de participação em FII s de que sejam estável em Portugal estão isentos de IRS e IRC respectivamente. Os rendimentos de unidades de participação são rendimentos já líquidos de impostos suportados pelos FII s, pelo que a isenção se traduz na não sujeição a retenção na fonte dos rendimentos pagos aos não residentes. 2.17. Direitos e obrigações dos participantes Sem prejuízo de outros direitos que lhe sejam conferidos pela lei ou pelo regulamento de gestão do fundo, os participantes têm direito: a) à titularidade da sua quota-parte dos valores que integram o fundo; b) ao reembolso da quota-parte expressa pelas unidades de participação que possuam à data da liquidação do fundo; c) a uma parcela dos rendimentos líquidos do fundo distribuídos em conformidade com o presente regulamento na proporção da sua quota-parte; d) a informação periódica acerca do património do fundo e sua evolução, nos termos legais. Sem prejuízo de outras obrigações que lhes sejam cometidas pela lei, os participantes, com o acto de subscrição, mandatam a sociedade gestora para realizar os actos de administração do fundo que lhe competem e aceitam as condições expressas no regulamento de gestão do fundo. 2.18. Serviço financeiro Serviço financeiro do fundo é da responsabilidade do BNC-Banco Nacional de Crédito Imobiliário, S.A. 2.19. Regime de transmissão Não existem restrições à livre negociabilidade das unidades de participação emitidas.

2.20. Organização e liderança As funções de depositário são exercidas pelo BNC-Banco Nacional de Crédito Imobiliário, S.A., com sede na Rua do Comércio, 85, em Lisboa, o qual assume as funções de intermediário financeiro na colocação de unidades de participação do fundo, nos termos e para o efeito do disposto no Título II do Código do Mercado de Valores Mobiliários, aplicável por força da alínea b) do nº 3 do artº 28º do Decreto- Lei nº 204/95 de 17 de Novembro. A emissão das unidades de participação é organizada, em conjunto, pela sociedade gestora e pelo banco depositário, os quais, enquanto entidades colocadoras das unidades de participação, se obrigam a desenvolver os melhores esforços com vista à sua colocação, mas não se vinculam à subscrição de qualquer parcela que não seja subscrita pelo pública. 2.21. Admissão à cotação A emissão das unidades de participação do fundo não será objecto de pedido de admissão à cotação em bolsas de valores. 2.21. Contratos de l liquidez Sobre a emissão a que se refere o presente prospecto não serão celebrados quaisquer contratos de liquidez. 2.23 Títulos definitivos Os títulos definitivos serão entregues aos seus titulares, no prazo máximo de 6 meses, a contar do final do prazo de subscrição. 3. Identificação e caracterização da entidade gestora, do depositário e de outras entidades colocadoras e das suas relações. 3.1. Composição dos orgãos sociais da entidade gestora Identificação da entidade gestora: SELECTA-Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., com sede na Rua General Firmino Miguel, nº 5, 11º A, em Lisboa. Composição dos respectivos orgãos sociais: Mesa da Assembleia Geral: Presidente - Claude Maurice Charles Deriaz

Conselho de Administração: Presidente Philippe Roger Jean Henri du Baret de Limé Vogal - Loic François Bigot Vogal - Jorge Armindo Carvalho Teixeira Conselho Fiscal: Presidente - Claude Maurice Charles Deriaz Vogal - Jorge Manuel Dias Custódio Vogal - Belarmino Martins, Eugénio Ferreira & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Suplente - José Manuel Ruivo da Pena (ROC nº 477) 3.2. Constituição e objecto social A sociedade gestora foi constituída em 18 de Setembro de 1992, por tempo indeterminado, e tem como objecto exclusivo a administração, gestão e representação de fundos de investimento imobiliário com a maior amplitude prevista na lei. 3.3. Legislação que regula a entidade gestora Para além da legislação em vigor que regula a actividade das sociedades de direito nacional, a entidade gestora está sujeita ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Entidades Financeiras (Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro ) e ao Decreto-Lei nº 294/95 de 17 de Novembro. 3.4. Informações relativas ao capital O capital social da sociedade gestora é de 75.000.000$00 integralmente subscrito e realizado, representado por 75.000 acções nominativas. 3.5. Participações no capital Os accionistas da sociedade gestora com participações superiores a 10% são os seguintes: Selectibanque, Société Anónime titular de 63.750 acções correspondentes a 85% do capital social. INOGI-Inovação Imobiliária, Gestão e Investimento, S.A. titular de 11.247 acções correspondentes a 14,996% do capital social.

3.6. Direitos e obrigações da entidade gestora São obrigações da sociedade gestora, actuando por conta dos participantes e no interesse exclusivo destes, para além de outras que lhe sejam cometidas por pela lei, as seguintes: a) Adquirir, vender, construir, arrendar, permutar e em geral transaccionar quaisquer valores imobiliários, sem prejuízo das restrições legais; b) Decidir quanto às aplicações a efectuar nos mercados interbancários; c) Constituir depósitos bancários e decidir quanto às aplicações em títulos da dívida pública e unidades de participação; d) Decidir quanto à distribuição dos rendimentos líquidos do fundo, nos termos legais e do disposto no artigo 12º; e) Determinar, dia a dia, o valor do fundo e das unidades de participação emitidas; f) Estabelecer, através da entidade depositária, os preços de emissão das unidades de participação; g) Controlar a emissão das unidades de participação; h) Fornecer ás autoridades monetárias todas as informações que pelas mesmas forem requeridas; i) Manter em ordem as contas do fundo; j) Elaborar e pôr à disposição dos participantes os relatórios anual e semestral, nos prazos e termos legalmente estabelecidos; Pelo exercício das suas funções, a sociedade receberá, a título de remuneração a comissão de gestão cobrada pelo Fundo. 3.7. Identificação do depositário As funções de depositário são exercidas pelo BNC-Banco Nacional de Crédito Imobiliário, S.A., com sede na Rua do Comércio, 85, em Lisboa, com o capital social de Esc. 12.000.000.000, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o número 2396, com o NIPC 502607084. 3.8. Direitos e obrigações do depositário São obrigações do banco depositário, para além de outras previstas na lei ou regulamento de gestão do fundo, as seguintes: a) Receber em depósito os valores do fundo ou os seus títulos representativos;

b) Executar todas as operações de compra e venda de títulos, de cobrança de juros e dividendos por eles produzidos e de exercício de direitos de subscrição e opção sobre os mesmos, bem como proceder ao recebimento dos rendimentos devidos; c) Aceitar e satisfazer os pedidos de subscrição; d) Pagar aos titulares das unidades de participação a sua quota-parte nos rendimentos distribuídos pelo fundo; e) Cobrar aos participantes, por conta da sociedade Gestora e entregar a esta, as comissões de emissão e de resgate; f) Ter em dia a relação cronológica de todas as operações realizadas e estabelecer trimestralmente o inventário discriminado dos valores à sua guarda; g) Assumir uma função de vigilância e garantir perante os participantes o cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo, especialmente no que respeita à política de investimentos. Pelo exercício das suas funções, o banco depositário receberá, a título de remuneração, a comissão de depósito cobrada ao fundo. 3.9. Identificação de outras entidades colocadoras. 3.10 Relações da entidade gestora com o depositário 3.11. Relações da sociedade gestora com outras entidades colocadoras 3.12. Actividades da entidade gestora A sociedade gestora só agora inicia a sua actividade. 3.13. Unidades de participação admitidas á cotação 3.14. Acontecimentos excepcionais

3.15. Procedimentos judiciais ou arbitrais 3.16. Interrupções de actividades 3.17 Representante para as relações com o mercado 4. Situação patrimonial do fundo de investimento 4.1. Contas anuais do fundo 4.2. Relatório semestral do fundo 5. Outras informações relativas ao fundo de investimento 5.1. Consultores de investimento 5.2. Auditores externos ou revisores de contas A certificação legal das contas do fundo está a cargo de César Gonçalves, João Rodrigues & Associados-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (inscrição nº 82). 6. Contratos de liquidez Não se prevê e celebração de contrato de liquidez. 7. Outras informações O regulamento de gestão e os relatórios periódicos podem ser obtidos aos balcões do Banco depositário e na sede da sociedade gestora.