DINAMICA DA BOLA SALTANDO (BOUNCING BALL)

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Transcrição:

1 DINAMICA DA BOLA SALTANDO (BOUNCING BALL) Modelagem e Simulação Prof. Dr. Roberto Spinola Barbosa São Paulo RSB LDSV 17

1. Introdução Os sistemas mecânicos podem estar submetidos a impactos durante a sua movimentação. Neste caso haverá variação repentina da velocidade sem mudança significativa de posição. Da segunda lei de Newton aplicada a uma partícula sabemos que m a F ou em diferencial: dv m dt F ou m dv F dt (1) expressão que integrada durante um intervalo infinitesimal de tempo (t 1 t ) correspondente ao impacto, resulta em: m V dv V1 t t1 F dt ou m ( V V ) 1 t t1 F dt () Chamando a integral definida I velocidade da partícula no impacto: t t1 F dt de IMPULSO obtêm-se a expressão da variação da m V I (3) A propriedade do centro de massa permite expressar o Teorema da Resultante dos Impulsos (TRI) para um corpo rígido e utilizando o momento da quantidade de movimento descreve-se o Teorema do Momento dos Impulsos (TMI) respectivamente como: m ext V G I e I J O M O (4) Para impacto é utilizado a expressão empírica de Coeficiente de Restituição que relaciona a velocidade normal de aproximação entre os corpos ( V impacto ( t ) e velocidade de afastamento ( V ) no instante imediatamente anterior ao ) imediatamente posterior, descrita como: RSB LDSV 17

3 V e V onde V V V n 1 e V V V n 1 (5) onde o escalar e (podendo variar entre e 1) caracteriza o impacto totalmente plástico ou elástico (admite-se que exista uma única normal entre as superfícies em contato). Está é a hipótese atribuída a Newton. Para mais informações, consulte o livro: Mecânica Geral (França e Matsumura, 11).. Bola Saltando (bouncing ball) Considere que uma bola é lançada com condições iniciais conhecidas. Determinar qual a trajetória da bola no espaço e sua interação com o solo, considerando a bola como um corpo rígido com 3 graus de liberdade e movimento no plano Oxy, conforme mostrado na Figura 1. Sabe-se ainda que o contato com o solo durante o impacto é parcialmente elástico e sem escorregamento longitudinal. y V O g G h x O Figura 1 Bola em Movimento (plano Oxy) RSB LDSV 17

4 Trata-se de um problema não linear com comportamento variável em função da posição. Será utilizada para a solução do problema a técnica de integração numérica determinando a dinâmica anterior ao impacto, com mudança das condições inicias no impacto e dinâmica posterior..1. Modelo da dinâmica O modelo do sistema bola em queda livre é obtido pela aplicação dos teoremas de dinâmica ao corpo livre. Para tanto o diagrama de forças sobre o corpo livre, foi elaborado indicando as ações de forças externas e impulsos no instante do impacto, conforme apresentado na Figura. r G m g C I Figura Diagrama de forças sobre o corpo livre (DFCL) Movimento de Translação Os movimentos de translação são obtidos pela aplicação do Teorema da Resultante (TR) ao centro de massa do corpo: RSB LDSV 17

5 d m ( G O) F dt (6) sendo que o lado direito da equação é obtido do diagrama de forças sobre o corpo livre da Figura Movimento de Rotação O movimento de rotação é obtido pela aplicação do Teorema da Quantidade de Movimento Angular (TQMA) tomando como pólo o centro de massa do corpo apenas da direção ortogonal ao plano Oxy: d dt i j k J O ( G O) ao ext M O zo z J M (7) ext zo Equações de Movimento Separando as equações do movimento plano em cada direção, obtêm-se: m x mg m y J zo (8).. Modelo do Impacto O modelo do sistema bola em impacto é obtido pela aplicação dos teoremas de impacto. Para tanto o diagrama de velocidade do corpo livre foi elaborado, indicando as velocidades translacionais e angular imediatamente antes e depois do impacto parcialmente elástico sem escorregamento, conforme apresentado na Figura 3. RSB LDSV 17

6 + r G V G r G V + G C V C antes C V + C depois Figura 3 Diagrama de Velocidades Utilizando as expressões do TRI e TMI para o pólo descrito anteriormente: m ext V G I e I J G M G (9) e a relação do coeficiente de restituição V e V aplicada apenas na direção y e utilizando o diagrama de impulsos da Figura, obtêm-se: m( V V J zg Gx Gy V Gx e V ) I Gy r I x x (1) Como o impacto ocorre sem escorregamento a velocidade na direção longitudinal no ponto C de contato durante o impacto permanece imóvel ou seja, V e V obtêm-se da formula de campo de velocidades no impacto: C C V G V C ( G C) ou V Gx r (11) RSB LDSV 17

7 Desta forma considerando a bola de massa m como uma esfera de raio r e momento de inércia J G mr / 5 e resolvendo o sistema de equações algébricas, obtêm-se: VGx r 5V VGy evgy Gx r 5V r Gx / 7 / 7 (1) Estas são as equações que relacionam as velocidade translacional ( V ) e rotacional ( ) no instante imediatamente posterior ao impacto com as velocidades anteriores ao impacto ( V e respectivamente). 3. Simulação Para a simulação do sistema não linear será utilizado um algoritmo de integração numérica. A simulação ocorre em três etapas sucessivas e repetidas: Dinâmica livre anterior ao impacto; Impacto; Dinâmica posterior (até o próximo impacto). 3.1. Implementação numérica Para a implementação numérica será utilizado um vetor de espaço de estados para redução das equações diferenciais de segunda ordem para um sistema duplo de primeira ordem. O vetor de estado será formado pelas coordenadas independentes do sistema (conforme mostrada na Figura 1) e suas derivadas: z { x y x y } (13) RSB LDSV 17

8 O sistema dinâmico fica descrito pelo conjunto de equações diferenciais de primeira ordem: z A z B u (14) onde { x y x y } z e liberdade segundo a proporção [B]. u é o vetor de ações externas atuantes nos graus de Devido a simplicidade do sistema, as matrizes [A] ; [B] e u resultam em: 1 A ; B e g 1 1 1 u (15) O vetor com a derivada dos estados z deverá ser integrada numericamente utilizando o algoritmo ODE (ordinary differential equation) do programa Scilab (ou Matlab) para as condições iniciais z x y x y } até que seja atingida a cota y = que corresponde a posição do impacto. { Considerando que os instantes de tempo para a saída z iniciam-se em t no espaçamento t, a sintaxe da instrução de INTEGRAÇÃO NUMÉRICA utilizando a função ODE será: [z,rd] = ode("roots", z, t, t, bola, 1, interrup); A função bola recebe os estados iniciais z e o instante de tempo inicial t e contem as equações de movimento conforme descrito acima: function zpto = bola (t, z) RSB LDSV 17

9 O processo se repete para os demais instantes de tempo t sempre utilizando o estado do instante anterior z até que a interrupção no instante de impacto seja identificada pela opção roots do integrador. 3.. Tratamento do Impacto No instante do impacto a integração deve ser interrompida, o vetor de estados deve ser substituído pelas condições inicias correspondentes aos estados posterior ao impacto e reiniciada. z { x y x y } (16) como por definição o impacto ocorre sem mudança substancial de sua posição, apenas as velocidades posteriores ao impacto são atualizadas, conforme a solução do problema de impacto descrito no item.. Para a interrupção do processo de integração numérica utilize-se de uma função algébrica auxiliar que verifica a interceptação do zero (root finder). Esta opção é selecionada dentro da chamada da função ODE ( roots ) que fornece além da saída z o instante rd do zero da função algébrica de interrupção. A função algébrica de interrupção pode ser expressa em função do tempo t ou de qualquer estado z do sistema. Neste caso utiliza-se da coordenada y = (que corresponde ao estado z()) como função para a interrupção, enquanto a velocidade de aproximação negativa (que corresponde ao estado z(5)). A sintaxe do comando que faz a verificação da raiz da função algébrica para velocidades de aproximação negativa é: function w = interrup(t,z) w = 1; if (z(5) <.); w = z(); end; endfunction RSB LDSV 17

1 4. Resultados Como exemplo de verificação do desempenho deste algoritmo o movimento da Bola Saltando foi simulado. A bola foi lançada com velocidade inicial e velocidade angular e percorre uma trajetória elíptica livre até tocar o solo (altura igual a zero). Neste instante o processo de integração é interrompido, o problema de impacto é solucionado obtendo as velocidade translacional ( V ) e rotacional ( ) no instante imediatamente posterior ao impacto. Estes valores tornam-se as novas condições iniciais para a continuação da integração do movimento. Os resultados estão apresentados na Figura 4 para as condições iniciais descritas no anexo. Figura 4 - Bola Saltando RSB LDSV 17

11 5. Referencias Bibliográfica França, L. N. F. Matsumura, A. Z. (11) Mecânica Geral, Blucher, 3 edição. pp. 316. Johnson, K. L. (1985) Contact Mechanics. Ed. Cambridge, pp. 45. ISBN-13: 978-51347969 Stronge, W. J. () Impact mechanics. Cambridge University Press New York. xix, pp. 8. ISBN-13: 978-516891. Scilab (18) Reference Manual, Scilab 6..1. https://www.scilab.org/en/download/6..1 RSB LDSV 17

1 6. ANEXO - A Descrição do sistema dinâmico e condições iniciais para a simulação // Dados do sistema: m =.63; // massa da bola em kg; p =.749; // perímetro da bola em metros; r = p/(*%pi); // raio da bola em metros; Jg = *m*r*r/5; // momento de inércia da esfera; g = 9.81; // Aceleração local da gravidade em m/s^; ey = -.8; // Coeficiente de restituição na direção y; Fy = -g; // Atribuição das condições iniciais: x =.; // Posição longitudinal inicial da bola; y =.; // Posição vertical inicial da bola; omega =.; // Posição angular inicial da bola; xpto = 3.; // Velocidade longitudinal inicial da bola; ypto = 6.; // Velocidade vertical inicial da bola; omegapto = -9.; // Velocidade angular inicial da bola RSB LDSV 17

13 7. ANEXO - B Códigos do Programa de Integração Numérica no programa SCILAB // CODIGO PARA SIMULAR BOLA SALTANDO // SCILAB 6.. // Copyright 18 Roberto Spinola Barbosa // Versão 6 de junho de 17 // clc clear xdel(winsid()) //Dados do sistema: m =.63; p =.749; r = p/(*%pi); Jg = *m*r*r/5; g = 9.81; ey = -.8; // limpa a tela // apaga todas as variáveis da memória // fecha todas as figuras // massa da bola em kg // perímetro da bola em metros // raio da bola em metros // momento de inércia da esfera // Aceleração local da gravidade em m/s^ // Coeficiente de restituição na direção y // Ações Externas Fx =.; Fy = -g; Mz =.; //Definição das condições iniciais x =.; y =.; teta =.; xpto = 3.; ypto = 6.; tetapto = -9.; // Posição longitudinal inicial da bola // Posição vertical inicial da bola // Posição angular inicial da bola // Velocidade longitudinal inicial da bola // Velocidade vertical inicial da bola // Velocidade angular inicial da bola // Formação do vetor de estados z (vetor coluna das 6 condições iniciais) z(1) = x; z() = y; z(3) = teta; z(4) = xpto; z(5) = ypto; z(6) = tetapto; // Instantes de tempo para o integrador t =.; // Instante de tempo inicial tf = 8.; // Instante de tempo final dt =.1; // Incremento de tempo utilizado na saída do integrador RSB LDSV 17

14 //A função zponto contendo a descrição do sistema Az para ser integrado numericamente // onde z é o vetor de estados e t o instante de tempo function zpto=bola(t, z) zpto(1) = z(4); zpto() = z(5); zpto(3) = z(6); zpto(4) = Fx; zpto(5) = Fy; zpto(6) = Mz; endfunction // Função de interrupção associada com opção "roots" da ODE function w=interrup(t, z) w = 1; if (z(5) < ); w = z(); end // impacto na posição w = z() = y = para velocidade de aproximação negativa endfunction // Integração numérica da função bola usando a função Ordinary Differential Equation - ODE zout = []; tout = []; while (t < tf) t = t:dt:tf; // cria vetor para estados de saída (vazio) // cria vetor para instantes de tempo de saída (vazio) //loop quando houver impacto (interrupção) // gera novamente instantes de tempo para integração (de t a tf em intervalos dt) [z,rd] = ode("roots", z, t, t, bola, 1, interrup); do impacto (rd) // INTEGRADOR onde z é a saída até interromper no instante np = size(z); np = np(); t_hit = rd(1); zout = [zout z]; tout = [tout [t(1:(np-1)) t_hit]]; t = rd(1); // tamanho da saída até o impacto // instante do impacto // salva estados de saída até impacto // separa trecho de instantes de tempo (-1) + instante impacto // novo instante de tempo inicial end //Novas condições iniciais depois do impacto com restituição ey z(1) = z(1,np); z() = z(,np); z(3) = z(3,np); z(4) = (*r*z(6)+5*z(4))/7; z(5) = (ey*z(5,np)) z(6) = -(*r*z(6)+5*z(4))/(7*r); tout = [tout tout($)+dt]; // acrescenta o ultimo instante de tempo // APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS scf(1),xgrid; xtitle("posição DA BOLA"); xlabel ('Tempo (s)'); RSB LDSV 17

15 ylabel ('Posição (m)'); plot(tout,zout(1,:)); scf(),xgrid; xtitle("altura DA BOLA"); xlabel ('Tempo (s)'); ylabel ('Altura (m)'); plot(tout,zout(,:),'o-'); scf(4),xgrid; xtitle("velocidade DA BOLA"); xlabel ('Tempo (s)'); ylabel ('Velocidade X (m/s)'); plot(tout,zout(4,:)); scf(5),xgrid; xtitle("velocidade DA BOLA"); xlabel ('Tempo (s)'); ylabel ('Velocidade Y (m/s)'); plot(tout,zout(5,:)); scf(6),xgrid; xtitle("velocidade ANGULAR DA BOLA"); xlabel ('Tempo (s)'); ylabel ('Velocidade Angular (rad/s)'); plot(tout,zout(6,:)); scf(7),xgrid; xtitle("movimento DA BOLA"); xlabel ('Posição(m)'); ylabel ('Altura (m)'); plot(zout(1,:),zout(,:),'o-'); scf(8),xgrid; plot(zout(,:),zout(5,:)); xtitle("plano DE FASE"); xlabel ('Posição (m)'); ylabel ('Velocidade (m/s)'); RSB LDSV 17