2 Conceitos Básicos Redes Sociais Tópicos Especiais: CSCW e Groupware Cleidson de Souza cdesouza@ufpa.br 1 Uma rede social consiste de um conjunto finito de atores e a(s) relação(ões) definidas entre eles (Wasserman and Faust 1994, p. 20). Exemplos de relações incluem laços familiares (genealogia), amizades, freqüência de comunicação, contextos de trabalho, confiança, dependência, etc. 3 4 Conceitos Básicos Exemplos Redes sociais são representadas graficamente por sociogramas. Um sociograma é um grafo com nodos e arestas. Nodos indicam atores sociais enquanto que arestas representam os relacionamentos entre os atores. Atores normalmente são pessoas, mas também podem ser times, departamentos, organizações inteiras, etc.
5 6 Observações Um sociograma não-direcionado não faz distinção entre uma aresta de A para B e outras de B para A. Em um sociograma direcionado tal distinção existe. Em uma mesma rede social também é possível representar informação sobre diferentes relacionamentos entre os atores; Utilização de Redes Sociais Propagação de doenças; Combate ao terrorismo; Razão do aumento das pesquisas nos últimos anos depois do 11 de Setembro ; Estudo de comunidades virtuais (software livre, aprendizado colaborativo); Difusão de tecnologias; Análise organizacional; Inovação, desempenho, criação de comunidades, escândalo da Enron nos EUA, Etc. 7 8 Histórico Antropologia e sociologia inicialmente utilizaram redes sociais para mapear relações familiares durante estudos de campo; Sociologia desenvolveu amplamente a área com a aplicação de métodos matemáticos (SNA); Importante para a sociologia para descrever fenômenos intermediários ; Empregos e as conexões fracas ( weak ties ); Físicos recentemente começaram a utilizar / pesquisar redes; Interesse crescente depois de 11 de Setembro; Análise de Redes Sociais (SNA) Redes sociais são uma forma de analisar e entender as interações e organizações sociais do dia a dia. A análise de redes sociais (social network analysis - SNA) é uma ferramenta analítica para analisar como padrões de interações entre atores sociais formam as estruturas que organizam o comportamento deles. Os dados a serem utilizados em SNA são, principalmente, as relações sociais entre os atores. Ao invés de focar nos atributos dos atores, o foco analítico é nas relações entre estes atores.
SNA - Exemplos Identificação de experts na organização Quem você procura quando precisa de ajuda técnica? Experts teriam um alto grau de entrada; Oportunidades para Colaboração De quem você depende para realizar seu trabalho? Engenheiros de software em uma organização tinham as mesmas dependências mas não estavam colaborando; Pessoas que conectam grupos separados, atuam como bridges ; 9 Exemplo: Desenvolvimento Distribuído de Software Three People Global advisors Country = Angola = Brazil = Canada = Nigeria = Saudi Arabia = UK = USA Network Measures Density = 6% Cohesion = 4 Centrality = 6 Central People DPa(34), CR(29), BB(20), MDo(19), DPr(17) 10 Exemplo: Desenvolvimento Distribuído de Software Three People go away (leave, retire ) Country = Angola = Brazil = Canada = Nigeria = Saudi Arabia = UK = USA 11 Exemplo: Software Livre 12 Network Measures Density = 5% Cohesion = 4 Centrality = 5
Ariadne 1. Call-graph da aplicação Java 2. Informações sobre autoria do CVS 3. Rede social de dependência 13 Ariadne - Integração com o Eclipse 14 Ariadne - Análise Temporal 15 Métricas e SNA Diversas medidas ou métricas podem ser calculadas em uma rede social Densidade da rede # de conexões existentes / # possível de conexões; Grau (de entrada ou saída) de cada nodo; Atores que recebem várias conexões ou que tem várias conexões; Centralidade Vários tipos de centralidade.. Degree, closeness, betweenness, flow, etc. Hubs / bridges ou pontes ; Observação: Matrizes são utilizadas ao invés de grafos para a manipulação dos dados. 16
17 18 SNA - Métricas SNA - Métricas Centralidade Degree mede o grau de cada ator. Centralidade Betweenness caracteriza os atores que tem posição de vantagem na rede (ou poder), na medida em que eles estão no menor caminho entre dois conjuntos de atores. Desta forma, os outros conjuntos de atores dependem destes atores entre (between) eles. Centralidade Flow expande a noção acima assumindo que atores irão usar quaisquer caminhos entre eles para atingir seus objetivos. Structural Holes (Buracos estruturais) 19 Tipos de Redes Sociais 20 1-mode Falta de links entre atores da rede social; Isto pode ser visto de maneira competitiva ou colaborativa; Atores vs. Atores Com quem você freqüência você conversar com as pessoas abaixo sobre o código fonte que você está escrevendo? 2-Mode Atores vs. Eventos Para cada reunião de inspeção de software da empresa, lista-se as pessoas que participaram desta reunião. Álgebra de matrizes é então usada para calcular a rede social.
21 22 SNA - Coleta de Dados Em um projeto, pode-se perguntar: Com que freqüência cada par de integrantes de um time tem conversas informais? Todo dia, uma vez por semana, uma vez por mês, etc. Quem confia em quem? Quem depende do trabalho de quem? Quem está ciente do trabalho de quem? Quem é amigo de quem? Etc, etc. SNA - Coleta de Dados Lista de freqüência de eventos relevantes para rede 2-mode; Também é possível extrair as redes a partir de logs de ferramentas computacionais; 23 24 Social Capital 1. Se refere ao valor coletivo das redes sociais de um indivíduo e da tendência que estas redes tem de partilhar atividades. Pessoas com atividades similares (igrejas, academias, etc) fazem atividades em conjunto, portanto tem mais tendência a agir juntas (votar, etc); Este é um componente importante para manter e criar democracia; 2. Um conceito mais individualista : "Investimento em relações sociais com resutlados esperados no trabalho. Nos EUA, existe o termo networking ; Observações É preciso separar o modismo da ciência; Orkut? Ferramentas livres para redes sociais (Análise) Coleta de Dados; Visualização (JUNG); Métricas (UCINET); Etc. Ferramentas que usam redes sociais para facilitar o trabalho (Utilização) Soylent, ContactMap, ConversationMap, etc. Social computing
ContactMap 25