MEDIÇÃO DE INTENSIDADE LUMINOSA DE GRUPOS FOCAIS DE LEDs

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MEDIÇÃO DE INTENSIDDE UMINOS DE GRUPOS FOCIS DE EDs Sun Hsien Ming * 1. OJETIVO O objetivo do presente documento é relatar uma experiência realizada em São Paulo, no cruzamento da v. lcântara Machado (v. Radial este) com a R. lmirante rasil em 12/03/2000, visando medir a intensidade luminosa de grupos focais de EDs. medição foi realizada com 3 grupos focais (um grupo focal veicular fixado em braço projetado, um grupo focal veicular fixado em coluna e um grupo focal de pedestres) em diferentes ângulos, representados por diferentes posições de observação. metodologia empregada nessa experiência está descrita na seção 5. asicamente, a experiência consistiu em duas etapas: uma em campo e outra em laboratório. 2. DEFINIÇÕES 2.1. Ângulo horizontal O ângulo horizontal α está mostrado na Figura 1. É o ângulo compreendido entre a reta que une a vista do condutor do veículo (ponto da Figura 1) à projeção ortogonal do grupo focal ao plano horizontal na altura da vista do motorista (ponto da Figura 1) e a projeção do eixo do grupo focal ao mesmo plano (reta r da Figura 1). r Figura 1 - Ângulo horizontal α

2.2. Ângulo vertical O ângulo vertical é o ângulo compreendido entre a reta que une o topo do grupo focal (ponto C da Figura 2.a) com a vista do motorista (ponto das Figuras 2.a e 2.b) e a reta que une a vista do motorista (ponto das Figuras 2.a e 2.b) com a projeção do grupo focal ao plano horizontal na altura da vista do motorista (ponto das Figuras 2.a e 2.b). C (b) Vista ateral Figura 2.2 - Ângulo vertical 3. DETERMINÇÃO DOS ÂNGUOS HORIZONT α E VERTIC 3.1. Visibilidade de grupo focal veicular fixado em coluna pelo motorista 1,0 1,00 α 1,5 1,25 HC M (b) Vista lateral Figura superior 3 - Ângulos horizontal e vertical Visibilidade de grupo focal veicular fixado em coluna por motorista

Figura 3 permite que sejam obtidas as seguintes expressões: α = 180 π arctg M + 1,00 + 1,5 (1) 180 Hc 1,25 + 1,00 = arctg π (2) onde Hc = 2,39 m é a altura do grupo focal fixado em coluna ao piso e é dado pela expressão: M + 1,00 = senα (3) 3.2. Visibilidade de grupo focal veicular fixado em braço projetado pelo motorista 4,0 1,0 1,00 α 1,25 Hb 1,5 M ONTOS DE MEDIÇÃO (b) Vista lateral Figura 4 - Ângulos horizontal e vertical Visibilidade de grupo focal veicular fixado em braço projetado por motorista

Da Figura 4, podem ser obtidas as expressões: 180 M 4,00 + 1,00 α = arctg π + 1,5 (4) 180 Hb 1,25 + 1,00 = arctg π (5) onde Hb = 5,20 m é a altura do grupo focal instalado em braço projetado e é dado pela expressão: M 4,00 + 1,00 = senα (6) 3.3. Visibilidade de grupo focal veicular fixado em coluna pelo pedestre 1,0 1,00 α 1,70 HC Pedestre (b) Vista lateral Figura 5 - Ângulos horizontal e vertical - Visibilidade do grupo focal veicular, fixado em coluna, pelo pedestre

Figura 5 fornece as seguintes expressões: 180 + 1,00 α = arctg π (7) 180 Hc + 1,00 1,70 = arctg π (8) onde 1,70 é a altura do pedestre, Hc = 2,39 m é a altura do grupo focal fixado em coluna e é dado pela expressão: 1,00 = + senα (9) 3.4. Visibilidade de grupo focal veicular fixado em braço projetado pelo pedestre 4,0 1,0 α 1,00 Pedestre 1,70 Hb (b) Vista lateral Figura 6 - Ângulos horizontal e vertical - Visibilidade do grupo focal veicular, fixado em braço projetado, pelo pedestre

Figura 6 fornece as seguintes expressões: 180 4,00 + 1,00 α = arctg π (10) 180 Hb 1,70 + 1,00 = arctg π (11) onde Hb = 5,20 m é a altura do grupo focal fixado em braço projetado, 1,70 m é a altura do pedestre e é dado pela expressão: 4,00 + 1,00 = senα (12) 3.5. Visibilidade do grupo focal de pedestre 0,60 α 1,70 Hp Pedestre (b) Vista lateral Figura 7 - Ângulos horizontal e vertical - Grupo focal de pedestre Figura 7 fornece as seguintes expressões: 180 α = arctg π (13) 180 Hp 1,70 + 0,60 = arctg π (14)

onde Hp = 1,75 m e é dado por: = senα (15) 4. PONTOS DE MEDIÇÃO Figura 7 mostra os pontos de medição e os grupos focais avaliados. Foram avaliados 3 grupos focais (um grupo focal veicular fixado em braço projetado, um grupo focal veicular fixado em coluna e um grupo focal de pedestres) Foram marcados 15 pontos de observação. Na Figura 7, os pontos,, C, D, E e F se referem ao grupo focal veicular instalado em braço projetado; G e H ao grupo focal veicular fixado em coluna; I, J, K,, M, N e O se referem ao grupo focal de pedestres; num total de 15 pontos de observação. Desses 15 pontos, 10 são pontos de observação de pedestres. Os pontos e D são pontos de observação de pedestres referentes ao grupo focal veicular fixado em braço projetado; o ponto H se refere ao grupo focal veicular fixado em coluna; I, J, K,, M, N e O se referem ao grupo focal de pedestres. 5. METODOOGI EMPREGD O método consistiu em: a) determinar e marcar os pontos de observação; b) calcular os ângulos horizontal α e vertical utilizando as expressões de 1 a 15; c) preparar os grupos focais a serem avaliados; d) instalar no cruzamento substituindo os existentes; e) formar um grupo de pessoas como observadores; f) utilizando um controlador de voltagem e voltímetro C true RMS, ir reduzindo a tensão que alimenta a lâmpada até que o grupo de observadores consiga determinar, através de inspeção visual, uma intensidade luminosa limite, abaixo da qual se julgue haver uma condição insegura para o usuário do sistema viário; g) anotar a tensão para a qual a intensidade luminosa foi considerada não mais segura. Os procedimentos das letras f e g foram repetidos para cada cor do grupo focal em cada ponto de observação.

pós a medição, os três grupos focais avaliados foram retirados do cruzamento (voltando os grupos focais anteriormente existentes) e levados ao laboratório. No laboratório, numa câmara escura, utilizando-se de um goniômetro, foram reproduzidos os ângulos horizontal α e vertical, bem como as tensões elétricas anotadas no campo. Utilizando-se de um luxímetro, mediu-se, a uma distância de 1 metro do grupo focal, a intensidade luminosa de cada cor. 6. RESUTDOS Os cálculos dos ângulos horizontal α e vertical, utilizando-se as expressões de (1) a (15), estão sintetizados na tabela abaixo, onde,, M e são expressos em metros e α e estão expressos em graus. Ponto M α Sen α Visibilidade de grupo focal veicular fixado em braço projetado por motorista 14,0 12,0 11,0 0,00 0,00 12,00 6,55 C 14,0 12,0 4,0 27,41 0,46 15,21 5,17 E 14,0 30,0 1,0 17,01 0,30 33,05 2,38 F 14,0 60,0 1,0 9,24 0,16 62,31 1,26 Visibilidade de grupo focal veicular fixado em braço projetado por pedestre 14,0 12,0 14,04 0,24 12,37 19,99 D 14,0 12,0 42,51 0,68 16,28 15,45 Visibilidade de grupo focal veicular fixado em coluna por motorista G 10,0 6,0 8,5 18,43 0,32 7,91 15,15 Visibilidade de grupo focal veicular fixado em coluna por pedestre H 10,0 6,0 61,39 0,88 12,53 7,68 Visibilidade de grupo focal de pedestre por pedestre I 7,0 4,0 29,74 0,50 8,06 4,61 J 7,0 3,0 23,20 0,39 7,62 4,88 K 7,0 2,0 15,95 0,27 7,28 5,10 7,0 0,0 0,00 0,00 7,00 5,31 M 7,0 2,0 15,95 0,27 7,28 5,10 N 7,0 3,0 23,20 0,39 7,62 4,88 O 7,0 4,0 29,74 0,50 8,06 4,61 Os resultados das medições estão mostrados na tabela a seguir, onde a tensão é dada em Volts C. letra N representa a tensão normal da rede, sem nenhuma redução e a intensidade luminosa (Intens.) é medida em lux.

Ponto α Sit. Vermelho marelo Verde Tensão Intens. Tensão Intens. Tensão Intens. Visibilidade de grupo focal veicular fixado em braço projetado por motorista 0,00 6,55 C 27,41 5,17 E 17,01 2,38 F 9,24 1,26 om N 11 --- --- N 20 Ruim --- --- N 10 107 10 om --- --- --- --- --- --- Ruim N 2 N 3 N 6 om N 52 --- --- N 71 Ruim --- --- N 54 136 56 om N 130 --- --- N 303 Ruim --- --- N 210 103 151 Visibilidade de grupo focal veicular fixado em braço projetado por pedestre 14,04 19,99 D 42,51 15,45 om N 7 --- --- N 20 Ruim --- --- N 5 114 11 om --- --- --- --- --- --- Ruim N 1 N 3 N 4 Visibilidade de grupo focal veicular fixado em coluna por motorista G 18,43 15,15 om N 25 --- --- N 26 Ruim --- --- N 7 80 7 Visibilidade de grupo focal veicular fixado em coluna por pedestre H 61,39 7,68 om --- --- --- --- --- --- Ruim N N N Visibilidade de grupo focal de pedestre por pedestre I 29,74 4,61 J 23,20 4,88 K 15,95 5,10 0,00 5,31 M 15,95 5,10 N 23,20 4,88 O 29,74 4,61 om --- --- --- --- --- --- Ruim N 6 --- --- N 6 om N 22 --- --- N 7 Ruim --- --- --- --- --- --- om N 40 --- --- N 5 Ruim --- --- --- --- --- --- om N 113 --- --- N 49 Ruim --- --- --- --- --- --- om N 40 --- --- N 5 Ruim --- --- --- --- --- --- om N 22 --- --- N 7 Ruim --- --- --- --- --- --- om --- --- --- --- --- --- Ruim N 6 --- --- N 6 Nota: O ponto H não foi medido.

7. CONCUSÕES Dos resultados obtidos, pode-se tirar as seguintes conclusões: a) Mesmo sem reduzir a tensão, não houve nenhum ponto de observação em que a cor amarela apresentasse uma condição satisfatória de intensidade luminosa. b) No ponto C, nenhuma cor apresentou condição satisfatória de intensidade luminosa. c) intensidade luminosa das cores vermelha e verde veiculares apresentou condições satisfatórias para o motorista (com exceção do ponto C). d) visibilidade, em termos de intensidade luminosa, de grupo focal veicular por pedestre que está na calçada (ponto D) pode ficar bastante prejudicada. e) visibilidade do grupo focal de pedestres fica prejudicada com ângulo horizontal em torno de 30 o. Do acima exposto, conclui-se que, à época em que foram realizadas estas experiências, que era necessário reduzir as deficiências verificadas. Seria interessante repetir o mesmo teste com os novos produtos disponíveis para avaliar as melhorias tecnológicas que ocorreram desde então. Entretanto, muito mais importante que os resultados obtidos, é o fato de que esta experiência demonstrou claramente que não se pode, simplesmente, restringir o estudo de EDs a detalhes da sua eletrônica, mas é de fundamental importância complementar a análise com um estudo de engenharia de tráfego relacionado à visibilidade por motoristas e pedestres. Outra consideração importante a fazer é que esta experiência apresenta uma metodologia para determinar, para posições previamente determinadas, o nível de intensidade luminosa adequado. Essas posições podem ser estrategicamente determinadas em função da visibilidade à distância e na linha de retenção, sempre visando resguardar a segurança de motoristas e pedestres. Essa experiência foi apenas um ensaio nesse sentido. Seria necessária uma aplicação mais metódica e sistemática para a obtenção de resultados mais consistentes. * Sun Hsien Ming é engenheiro de trânsito e especialista em sistemas de monitoração, controle e fiscalização de trânsito da CET SP

Figura 7 v. lcântara Machado x R. lmirante rasil Pontos de observação