ANO XXVII ª SEMANA DE MARÇO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 13/2016

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Transcrição:

ANO XXVII - 2016 5ª SEMANA DE MARÇO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 13/2016 TRIBUTOS FEDERAIS ADAPTAÇÃO DA NF-e AO RECOF... Pág. 103 ICMS RS BENEFÍCIOS FISCAIS... Pág. 105

TRIBUTOS FEDERAIS ADAPTAÇÃO DA NF-e AO RECOF Sumário 1. Introdução 2. CFOP 3. RECOF 4. CFOP Acrescentados 5. Legislação Correlata 1. INTRODUÇÃO O Ajuste SINIEF n 05, de 07 de março de 2016, acrescentou novos códigos ao Anexo Único do Convênio ICMS S/N, de 15 de dezembro de 1970, códigos esses a serem utilizados em operações realizadas sob o Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial Sob Controle Informatizado RECOF. Na presente matéria, abordaremos os aspectos básicos do referido regime e discriminaremos os respectivos CFOP acrescentados em função do mesmo. 2. CFOP O Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP é o código utilizado em documentos fiscais e suas respectivas escriturações de forma a identificar de forma precisa a operação e/ou prestação à qual refere-se o documento. Os códigos são listados no Anexo do Convênio ICMS S/N, de 15 de dezembro de 1970. 3. RECOF O Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial Sob Controle Informatizado RECOF consiste em um regime especial de comércio exterior, que viabiliza a importação de produtos ou aquisição no mercado interno, com a suspensão do pagamento dos tributos federais, sob controle aduaneiro informatizado, que serão submetidos a processo de industrialização e destinados posteriormente à exportação. O RECOF é regulamentado pela Instrução Normativa SRF n 1.291, de 19 de setembro de 2012, que apresenta os requisitos e condições para habilitação, tal como, os procedimentos de análise e forma de aplicação do regime. 4. CFOP ACRESCENTADOS Os seguintes códigos, com as respectivas Notas Explicativas, foram acrescidos ao Anexo do Convênio s/n, de 15 de dezembro de 1970: a) 1.212 Descrição: Devolução de venda no mercado interno de mercadoria industrializada e insumo importado sob o Escrituração Digital (Recof- Nota Explicativa: Classificam-se neste código as devoluções de vendas de produtos industrializados e insumos importados pelo estabelecimento; b) 2.212 Descrição: Devolução de venda no mercado interno de mercadoria industrializada e insumo importado sob o Escrituração Digital (Recof- Nota Explicativa: Classificam-se neste código as devoluções de vendas de produtos industrializados e insumos importados pelo estabelecimento; c) 3.129 IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS RIO GRANDE DO SUL MARÇO - 13/2016 103

Descrição: Compra para industrialização sob o Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado do Sistema Público de Escrituração Digital (Recof- Nota Explicativa: Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem submetidas a operações de industrialização de produtos, partes ou peças destinados à exportação ou ao mercado interno sob o amparo do Escrituração Digital (Recof-Sped); d) 3.212 Descrição: Devolução de venda no mercado externo de mercadoria industrializada sob o Regime Aduaneiro Nota Explicativa: Classificam-se neste código as devoluções de vendas de produtos industrializados pelo estabelecimento, cujas saídas tenham sido classificadas como "Venda de produção do estabelecimento ao mercado externo de mercadoria industrializada sob o amparo do Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado do Sistema Público de Escrituração Digital (Recof-Sped); e) 5.129 Descrição: Venda de insumo importado e de mercadoria industrializada sob o amparo do Regime Aduaneiro Notas Explicativas: Classificam-se neste código as vendas de insumos importados e de produtos industrializados pelo próprio estabelecimento sob amparo do Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado do Sistema Público de Escrituração Digital (Recof-Sped); f) 6.129 Descrição: Venda de insumo importado e de mercadoria industrializada sob o amparo do Regime Aduaneiro Nota Explicativa: Classificam-se neste código as vendas de insumos importados e de produtos industrializados pelo próprio estabelecimento sob amparo do Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado do Sistema Público de Escrituração Digital (Recof-Sped); g) 7.129 Descrição: Venda de produção do estabelecimento ao mercado externo de mercadoria industrializada sob o amparo do Escrituração Digital (Recof- Nota Explicativa: Classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados pelo próprio estabelecimento sob amparo do Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado do Sistema Público de Escrituração Digital (Recof-Sped); h) 7.212 Descrição: Devolução de compras para industrialização sob o regime de Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado do Sistema Público de Escrituração Digital (Recof- Nota Explicativa: Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para serem utilizadas em processo de industrialização sob o Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado do Sistema Público de Escrituração Digital (Recof-Sped) e não utilizadas no referido processo, cujas entradas tenham sido classificadas no código "3.129 - Compra para industrialização sob o Regime Aduaneiro 5. LEGISLAÇÃO CORRELATA IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS RIO GRANDE DO SUL MARÇO - 13/2016 104

A Instrução Normativa SRF n 1.291, de 19 de setembro de 2012, e os art. 420 a 426 do Decreto n 6.759 de 05 de fevereiro de 2009, tratam, de forma geral, do RECOF. O Ajuste SINIEF n 05, de 07 de março de 2016, acrescentou novos CFOP, referentes ao RECOF, ao Anexo Único do Convênio ICMS S/N, de 15 de dezembro de 1970. A versão 1.40 da Nota Técnica 2015.002 adaptou o layout da NF-e para a permissão de uso dos CFOP citados. ICMS RS Sumário 1. Introdução 2. Convênios Para Concessão De Benefícios 3. Celebração Dos Convênios 4. Ratificação Ou Rejeição pelas unidades federadas 5. Publicação E Vigência 6. Abrangência 7. Benefícios Concedidos Sem A Prévia Celebração De Convênio 8. Zona Franca De Manaus 1. INTRODUÇÃO BENEFÍCIOS FISCAIS Na presente matéria, procederemos a análise dos termos da Lei Complementar n 24, de 07 de janeiro de 1975, que dispõe sobre a celebração de convênios para fins de concessão de benefícios fiscais referentes ao ICMS. 2. CONVÊNIOS PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS Os benefícios fiscais referentes ao ICMS, abaixo listados, serão concedidos ou revogados nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, em âmbito do Conselho Nacional de política Fazendária CONFAZ. Os benefícios ora tratados são: a) Isenção: b) Redução da base de cálculo; c) Devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; d) Concessão de créditos presumidos; e e) Quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circulação de mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus. 3. CELEBRAÇÃO DOS CONVÊNIOS Os convênios são celebrados em reuniões para as quais são convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes do Governo Federal. As reuniões se realizam com a presença de representantes da maioria das Unidades da Federação. A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados representados; a sua revogação total ou parcial dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes. Dentro de 10 (dez) dias, contados da data final da reunião, a resolução nela adotada será publicada no Diário Oficial da União. 4. RATIFICAÇÃO OU REJEIÇÃO PELAS UNIDADES FEDERADAS Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação dos convênios no Diário Oficial da União, e independentemente de qualquer outra comunicação, o Poder Executivo de cada Unidade da Federação publicará IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS RIO GRANDE DO SUL MARÇO - 13/2016 105

decreto ratificando ou não os convênios celebrados, considerando-se ratificação tácita dos convênios a falta de manifestação dentro deste prazo, o que aplica-se também às Unidades da Federação cujos representantes não tenham comparecido à reunião em que hajam sido celebrados os convênios. Considerar-se-á rejeitado o convênio que não for expressa ou tacitamente ratificado pelo Poder Executivo de todas as Unidades da Federação ou, nos casos de revogação, pelo Poder Executivo de, no mínimo, quatro quintos das Unidades da Federação. 5. PUBLICAÇÃO E VIGÊNCIA Até 10 (dez) dias depois de findo o prazo de ratificação dos convênios, promover-se-á, segundo o disposto em regimento, a publicação relativa à ratificação ou à rejeição no Diário Oficial da União. Os convênios entrarão em vigor no trigésimo dia após a publicação, salvo disposição em contrário. 6. ABRANGÊNCIA Os convênios ratificados obrigam todas as Unidades da Federação, inclusive as que, regularmente convocadas, não se tenham feito representar na reunião. 7. BENEFÍCIOS CONCEDIDOS SEM A PRÉVIA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIO A inobservância das regras ora tratadas acarretará, cumulativamente: a) A nulidade do ato e a ineficiência do crédito fiscal atribuído ao estabelecimento recebedor da mercadoria; b) A exigibilidade do imposto não pago ou devolvido e a ineficácia da lei ou ato que conceda remissão do débito correspondente. 8. ZONA FRANCA DE MANAUS As regras ora tratadas não se aplicam às indústrias instaladas ou que vierem a instalar-se na Zona Franca de Manaus, sendo vedado às demais Unidades da Federação determinar a exclusão de incentivo fiscal, prêmio ou estímulo concedido pelo Estado do Amazonas. IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS RIO GRANDE DO SUL MARÇO - 13/2016 106