Festa Dia A - Amor e Amizade

Documentos relacionados
Caritas Diocesana de Portalegre Castelo Branco

MUNICÍPIO DE PAREDES DE COURA. Loja Social de Paredes de Coura. Regulamento

Regulamento. Loja Social de Ourique

Fundamentação. Artigo 1º Âmbito

Flash RH Responsabilidade Social

O QUE É O PROJETO? Ponto de encontro entre quem tem alguma coisa para DAR e quem precisa de RECEBER

REGULAMENTO DA LOJA SOCIAL DA FREGUESIA DE OLIVAIS

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE FRAGOSO. Projeto do. CLUBE É-TE=igual? Equipa Dinamizadora: Elisa Neiva Cruz

Loja Social da Junta de Freguesia de Olivais

M U N I C Í P I O D E V A L E N Ç A C ÂM ARA MUNIC I PAL

Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Regulamento de Atribuição de Bolsa de Apoio Social

ESPAÇO SOLIDÁRIO. Normas de Funcionamento. Preâmbulo. A Câmara Municipal de Sesimbra, enquanto agente promotor de políticas de

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Apresentação PRO BONO PRO BONO

Missão Arronches 2012 Artigo Cluny

Jorge Faca

«Sê voluntário! Isso faz a diferença»: Comissão Europeia lança o Ano Europeu do Voluntariado em 2011

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO?

RELATÓRIO SOBRE AS ATIVIDADES REALIZADAS NO ANO LETIVO 2014/15 NO ÂMBITO DOS OBJETIVOS DA GLOBAL COMPACT

A percepção da responsabilidade social em Portugal

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados

BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME DE VISEU

Newsletters PROGRAMA FESTA DE NATAL NO SBCD

União das Freguesias de Macieira da Lixa e Caramos Município de Felgueiras. Regulamento Do Programa De Voluntariado Social

PROGRAMA DE AÇÃO E ORÇAMENTO Servir a comunidade; educar para a cidadania e incluir os mais vulneráveis

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS FAMÍLIA E COMUNIDADE EM GERAL

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia?

Perguntas mais frequentes

União das Freguesias de Carregado e Cadafais. Loja Social do Carregado. Regulamento Interno. Preâmbulo

REGULAMENTO DE PRÉMIO Linka-te aos Outros

Enquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03

Vamos ensinar a Fazer Contas à Vida - Adultos!

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL (MAIO 2014 ) REDE SOCIAL DE ALANDROAL

PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ALENQUER

Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo

Mais e Melhor no Desenvolvimento Comunitário

COM O SEU IRS... DÊ VIDA A INÚMEROS SONHOS!

REGULAMENTO INTERNO CENTRO COMUNITÁRIO

Banco Local de Voluntariado de Gondomar

Centro Nacional de Apoio ao Imigrante

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Q U E R E S S E R V O L U N T Á R I O?

Gabinete de Apoio à Família

MAIS PRÓXIMO DA COMUNIDADE

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

CAPÍTULO I Disposições gerais

REGULAMENTO DO BANCO DE EMPRÉSTIMO DE MANUAIS ESCOLARES

Regulamento. Foremor

Entidades Promotoras de Voluntariado Lourinhã

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório

Passe Jovem no SVE KIT INFORMATIVO PARTE 2 PASSE JOVEM NO SVE. Programa Juventude em Acção

PROJETO AÇÃO SOLIDÁRIA 2015

COMUNICADO. Instalações da Cantina do Complexo ICBAS/FFUP

(MEC) 2005/2006 PROJETO MANCHETE

Plano de Atividades 2014

Convívio de Adultos- Centro Comunitário António Aleixo

ESPAÇO(S) E COMPROMISSOS DA PROFISSÃO

Casa do Direito, Abre essa porta!

Há uma necessidade de urgência de ação humanitária que pede uma resposta imediata de acolhimento.

Plano de Atividades Gabinete de Serviço Social

Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO

SENTE FAZ PARTILHA IMAGINA. Kit do Professor

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

II ENCONTRO DA CPCJ SERPA

GUIA PRÁTICO ACOLHIMENTO FAMILIAR PESSOAS IDOSAS E ADULTAS COM DEFICIÊNCIA

SÍNTESE DAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

RELATÓRIO DA VISITA REALIZADA AO MUSEU NACIONAL DO AZULEJO. 7 de março de 2012

Educação e Saúde 2014

REGULAMENTO DE CONCURSO Liga-te aos Outros

CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE. Preâmbulo

Divisão de Assuntos Sociais

NORMAS E CRITÉRIOS DE CONCESSÃO DE AUXILIOS ECONÓMICOS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

1) Breve apresentação do AEV 2011

Banco Alimentar Contra a Fome de Setúbal Programa Comunitário Apoio alimentar a Carencidados Banco Bens Doados

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015

ESTÁ ao serviço das pessoas, das famílias e das comunidades, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do bem estar das populações.

Projetos de Voluntariado no Concelho de Odemira

O Projeto Ações Sociais AMO-RS nasceu do desejo de mudar realidades, incentivar, potencializar e criar multiplicadores.

Amigos, amigos, negócios à parte!

CAPITULO 7. Poupança e Investimento

Regulamento. Núcleo de Voluntariado de Ourique

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ESTARREJA

Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais

DISCURSO DO SR. PRESIDENTE DA UNIÃO DAS MUTUALIDADES PORTUGUESAS, DR. LUÍS ALBERTO DE SÁ E SILVA

1 Newsletter. Março-Maio 2015 RUA SOAR DE CIMA ( MUSEU ALMEIDA MOREIRA) VISEU

Uso do Crédito (consumidores) Setembro 2012

INTERVENÇÃO DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO NO SEMINÁRIO DA APAVT: QUAL O VALOR DA SUA AGÊNCIA DE VIAGENS?

Qual o âmbito deste protocolo e que tipo de projectos pretende apoiar?

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines

O GRUPO DE EMRC E OS FRUTOS DO PROJETO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL COLÉGIO AMIGO ( )

Transcrição:

Espaço Sénior 2 Festa Dia A - Amor e Amizade No dia 14 de Fevereiro, festejou-se o dia de S. Valentim no Espaço Sénior com uma abordagem nova e diferente: para além de se celebrar o Amor, procurou-se evidenciar a importância da Amizade. Para criar este momento de partilha e realçar estes dois valores tão importantes, organizou-se a Festa dia A Amor e Amizade. Através de uma dinâmica de grupo, promoveram-se actividades como a dança e o canto. Ao chegarem ao Salão Polivalente, os participantes receberam um papel com um símbolo relacionado com o tema. De seguida, os participantes atiravam um dado gigante, saindo aleatoriamente uma actividade, como dançar em grupo ou cantar. Foram escolhidas canções que fizessem reviver os tempos de juventude e de namoro, como temas de José Cid, Carlos Paião e as Doce, explica Isabel Botelho. Para além destes momentos de dinâmica em grupo, contou-se também com dois momentos musicais espontâneos, dirigidos por Cesaltina Ramos e Manuel Casaleiro, que animaram ainda mais o grupo que os assistia. Conseguiu-se mais um momento descontraído e de convívio. Criou-se uma energia em que as pessoas se sentiram à vontade para se divertirem e foi muito gratificante ouvir um dos nossos seniores dizer com um grande sorriso que foi preciso chegar aos 85 anos para começar a dançar!, conclui Natacha Oliveira.o

3 Maria Paula Quintão trabalha na Brisa desde Agosto de 2002 enquanto advogada e jurista e é voluntária no Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos desde finais do ano de 2011. Já tinha sido voluntária na Paróquia de S. José do Algueirão, mas actualmente, é aqui no CCPC que Paula ajuda aqueles que mais precisam, na área do Apoio Jurídico: Nesta área tentamos ajudar as pessoas naquilo que podemos, seja em relação a notificações que recebam dos tribunais ou Voluntariado na primeira pessoa Maria Paula Quintão Voluntária no Apoio Jurídico problemas e questões do diaa-dia. Quando não nos é possível resolver os problemas directamente, encaminhamos para os serviços específicos aonde e l a s poderão resolver as suas questões. Paula explica que inicialmente escolheu o Centro Comunitário, pois de todas as instituições ligadas ao grupo Mello, esta era aquela em que havia uma necessidade de apoio na esfera do Direito, mas senti-me tão bem recebida e acolhida dentro da comunidade, que depressa senti que fazia alguma diferença na vida destas pessoas, por mais pequenina que seja. A Brisa tem apoiado o Centro Comunitário através do voluntariado dos seus colaboradores, numa parceria que tem sido muito importante para o funcionamento da instituição e, para Paula, fez todo o sentido associar-se a este projecto. Ainda na opinião da nossa entrevistada, o voluntariado é algo inerente à sua personalidade e ressalta a importância de ajudar o próximo: o que me faz continuar a ser voluntária é interagir com as pessoas e saber que se pode fazer a diferença com tão pouco. Para mim, ser voluntária é uma maneira de estar na vida.o Ajude o CCPC O Centro agradece o seu contributo Aceitamos tudo o que já não lhe faz falta em casa: - roupa - livros - brinquedos - calçado - roupa de casa e utensílios - electrodomésticos - mobiliário... Pode entregar no Centro todos os dias entre as 9h00 e as 20h00.o

5 Em casa Mercearia do Centro A Mercearia do Centro é um conceito inovador de apoio alimentar, inserido no Projeto Intervir, da responsabilidade do Gabinete de Acão Social. A ideia teve a sua origem na Diretora do Centro, Dra. Conceição Fernando, e está a ser desenvolvida no terreno pela estagiária Sofia Borges Coelho. Com a implementação da Mercearia pretende-se substituir o atual Sistema de Cabazes, enquanto auxílio prestado às famílias em situação de carência económica. Até este momento, o C.C.P.C. ajuda aproximadamente 300 famílias, embora todos os meses surjam cerca de 200 novas candidaturas, de acordo com Zulmira Perricha, coordenadora do Projeto Intervir. A Mercearia do Centro tem objetivos bem definidos: combater o desperdício: uma vez que nem todos os produtos que compõem os cabazes se adequam às necessidades específicas de cada família; promover a autonomia na gestão do orçamento familiar; atribuir a cada família um cartão com créditos, conforme a sua capitação; permitir a liberdade de escolha: cada agregado familiar trocará os seus créditos pelos produtos de que realmente necessita. Como irá funcionar a Mercearia Com a criação da Mercearia, as pessoas abrangidas pelo apoio alimentar poderão deslocar-se ao Centro quando mais lhes convier, dentro do horário de funcionamento da loja, em vez de ficarem condicionadas aos dias de distribuição dos cabazes. Em simultâneo, serão desenvolvidas ações de formação cujo objetivo será proporcionar orientação às famílias para a mais correta gestão doméstica dos créditos atribuídos e dos bens obtidos. Na opinião da estagiária Sofia, combater o estigma social associado à pobreza, conferindo uma maior dignidade ao apoio alimentar será um dos maiores feitos deste projeto. Os géneros alimentares disponibilizados às famílias são provenientes, em grande medida, do Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa, mas também de algumas empresas da área da distribuição, assim como de doações particulares, sobretudo no âmbito do projeto Vizinhos com Alma. O sistema de atribuição de créditos a cada produto será flexível, pois estará dependente da relação entre a oferta e a procura dos bens doados e adquiridos. Todas as pessoas que não possam deslocar-se à Mercearia, serão visitadas regularmente por voluntários, munidos de um catálogo de onde poderão escolher os produtos de que necessitam que, posteriormente, lhes serão entregues em casa. BES Crowdfunding Para ajudar a custear este projeto, recorreu-se ao BES Crowdfunding: financiamento coletivo através da Internet, cujo objetivo é promover o envolvimento e a contribuição dos portugueses, com pequenos donativos, com o banco a assegurar 10 por cento do financiamento total. Todos os donativos acumulados até ao dia 4 de Junho serão imprescindíveis para fazer face ao custo das máquinas de frio, das obras e dos materiais que permitirão inaugurar a Mercearia do Centro.o Vanda Maltez, Voluntária.

Saiba como pode contribuir 6 Consignação de 0,5% do IRS Saiba como pode ajudar o Centro sem gastar nada! A contribuição através da Declaração de Rendimentos é um ato de responsabilidade social que visa apoiar todas as pessoas mais desfavorecidas da sociedade. Em vez de alimentos, bens ou dinheiro, todos os contribuintes p o d e m doar, anualmente, através das suas declarações de IRS 0,5% dos seus impostos a uma entidade de solidariedade social, religiosa ou de utilidade pública, reconhecida pelo Estado. Esta doação não tem custos para o cidadão porque é retirada ao imposto liquidado, e não à parte que lhe será devolvida, caso tenha direito ao Mensagem de Fevereiro Vizinhos com Alma Caros Vizinhos, Junto enviamos o habitual resumo da nossa atividade de Fevereiro. Nos últimos dias de Fevereiro os números aumentaram significativamente como poderão constatar em comparação com o mapa apresentado na reunião da passada semana. Os produtos mais necessários para o mês de Março: - Açúcar; - Atum; - Cereais; - Fraldas nº 5 e 6; reembolso. Assim, para ajudar o Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos, cada um de nós só tem de preencher o quadro 9 do anexo H com o NIF 502127600. Manter uma instituição com a dimensão do Centro Comunitário requer muitos fundos, pelo que 0,5% pode não parecer muito, mas cada contribuição individual é extremamente importante para auxiliar os serviços que presta à comunidade, conforme salientou a Diretora Técnica, Dra. Conceição Fernando. Deve ser nossa responsabilidade, enquanto utentes, colaboradores e voluntários do Centro Comunitário, contribuir para o projeto de que fazemos parte, doando 0,5% do nosso IRS e sensibilizar os nossos familiares, amigos e vizinhos que não custa nada ajudar!o Vanda Maltez, Voluntária. - Ovos; - Queijo; Ficamos a aguardar as Vossas contribuições. Com os melhores cumprimentos, Victor Santos.o

7 Espaço Sénior Encontro Sénior: Traz um Amigo No dia 27 de Fevereiro realizou-se o primeiro Encontro Sénior Traga um Amigo do Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos. A ideia principal foi proporcionar aos seniores do Grupo de Folclore do CCPC, não só um encontro em que pudessem mostrar aquilo que têm vindo a ensaiar, mas também uma forma de trazerem amigos, vizinhos ou familiares para compartilharem este momento. Desta forma conseguiu-se não limitar as participações a quem está inscrito no Centro Comunitário mas sim alargar o círculo de amigos pelos moradores de Carcavelos. Foi a nossa primeira iniciativa para algo deste género e pensamos em fazer algo anual ou até bi-anual, mas explorando outras temáticas, explica Alberto Cordas, monitor do Grupo de Folclore e conhecido por todos no Centro como Beto. O Grupo de Folclore já tinha a ideia de utilizar o Polivalente para dinamizar as tardes do Centro e da Comunidade de Carcavelos, mas faltava colocar a ideia em prática e a Isabel Botelho e a Natacha Oliveira foram as responsáveis por inserir este conceito do Traga um Amigo, continua Beto. Lançamos o desafio para as pessoas contribuírem com canções, danças, poemas e anedotas. Os utentes foram participando e trouxeram consigo algumas pessoas que nunca tinham estado aqui no CCPC, para partilharem esta experiência. O objectivo era que todos aqueles que estivessem presentes participassem de alguma forma, através da música ou até de algum poema ou anedota, explica Natacha Oliveira. Para Beto, um dos pontos mais altos desta iniciativa foi o facto de que cinco ou seis das pessoas presentes nunca tinham dançado e foi algo muito positivo ver que conseguiram sentir-se confiantes e descontraídas. O encontro contou com canções, danças populares e de Roda, poesias e anedotas, terminando com o lanche partilhado e com a promessa de que em Outubro teremos mais novidades.o