Estratégia de Dinamização e de Divulgação

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Transcrição:

Estratégia de Dinamização e de Divulgação Plano de Ação de 2015 FEVEREIRO 2015 1

Índice 1. INTRODUÇÃO... 3 2. VISÃO DA BOLSA DE TERRAS... 4 3. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS - LINHAS GERAIS DA ESTRATÉGIA... 5 PRINCÍPIOS ORIENTADORES... 6 4. PLANO DE AÇÃO... 8 5. PLANEAMENTO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO... 11 6. ANEXOS... 13 ANEXO I - ENQUADRAMENTO LEGAL... 14 ANEXO II - MEIOS E INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO... 15 ANEXO III PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES A DESENVOLVER... 16 2

O Plano de Ação para o ano de 2015 prossegue os princípios orientadores, 1. INTRODUÇÃO O ano de 2014 introduz um elemento inovador para a concretização da Estratégia de Dinamização e Divulgação da Bolsa de Terras, que corresponde à criação do Grupo de Acompanhamento da Bolsa de terras (GABT), determinando a sua colaboração na definição e execução da citada estratégia. Em resultado da articulação estabelecida foi aprovado em setembro de 2014, o Plano de Ação para o 4º Trimestre. objetivos gerais e operacionais definidos na Estratégia de Divulgação e Dinamização da Bolsa de Terras aprovado em setembro de 2014, procedendo à atualização e inclusão de novas ações em resultado da sua pertinência e mais-valia para a Estratégia de Divulgação e Dinamização da Bolsa de Terras. Constituindo este Plano de Ação uma realidade recente e atendendo à sua formulação ambiciosa é recomendável, em resultado da margem de progressão que o mesmo integra, assegurar uma maior longevidade na concretização e consolidação das ações identificadas. 3

uma fonte de riqueza que deve ser colocada ao serviço de um 2. VISÃO DA BOLSA DE TERRAS desenvolvimento sustentável que aumente o potencial produtivo agroflorestal e que dinamize o mundo rural. A Bolsa de terras desempenha um papel ativo como instrumento de ordenamento do território e de estruturação fundiária, de agente do mundo rural, de ferramenta de estímulo da atividade agroflorestal e de promoção do aumento de produção, e de facilitador da evolução do mercado fundiário, pelo que tem como visão: Potenciar o máximo aproveitamento e utilização do território rural português Portugal tem pela frente o desafio de olhar para o território nacional como 4

silvopastoril, facilitando o encontro entre a oferta e a procura de terras; Contribuir para uma gestão 3. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS - LINHAS GERAIS DA ESTRATÉGIA eficiente da disponibilidade das terras para fins agrícolas, florestais e silvo pastoris, valorizando a multifuncionalidade do território, potenciando novos usos e explorações sustentadas das terras; Estimular os proprietários e as entidades privadas, quando não C onstituem objetivos estratégicos e linhas gerais Estratégia de Dinamização e Divulgação da Bolsa de terras, designadamente: Facilitar o acesso à terra, assegurando o funcionamento da Bolsa de terras como forma de dinamizar o mercado fundiário, através da promoção do uso da terra; tenham capacidade ou condições em explorar as suas terras, a cedêlas de forma voluntária; Assegurar a disponibilização das terras por parte de entidades públicas, cuja utilização direta deixou de se justificar, dinamizando o mundo rural e favorecendo o aumento da produção nacional. Combater o abandono de terras Identificar, disponibilizar e promover a oferta de terras que tenham aptidão agrícola, florestal e e apoiar a mobilização de terras rurais, contribuindo para a consolidação da agricultura local e regional. 5

Princípios orientadores Viabilizar a fixação dos jovens agricultores e incentivar a criação de postos de trabalho. Potenciar o conhecimento da Bolsa de terras e promover os seus resultados, valorizando a Bolsa de terras e a sua ampla utilização. Pretende-se aprofundar os princípios orientadores que concorrem para a implementação da Estratégia de Dinamização e Divulgação da Bolsa de terras: Em resultado da sua experiência e atividade ao nível regional e local. Estabelecimento de protocolos e parcerias estratégicas com variadas entidades, nomeadamente, do setor bancário e empresarial, das Autarquias, no sentido de contribuírem para o aumento de número de terras disponibilizadas, publicitadas e cedidas. 6

Está subjacente a intenção de candidatura a fundos comunitários do período 2014-2020. Representação em eventos e iniciativas ligadas ao Desenvolvimento Rural, à sustentabilidade dos territórios e à agricultura em geral, e reforço da temática Bolsa de terras ao nível da comunicação social nacional, regional e local, bem como ao nível dos meios de informação e divulgação das GeOp e de outras entidades. Está subjacente a intenção de candidatura a fundos comunitários do período 2014-2020. Reforço dos principais meios de divulgação em formato eletrónico: (i) o portal internet da Bolsa de terras, (ii) a Nota Informativa e (iii) página na rede social Facebook, e em suporte físico: (i) folhetos, (ii) posters e cartazes, (iii) rollup s e outros. 7

Trimestre), designadamente do caracter contínuo e regular de um 4. PLANO DE AÇÃO O atual Plano de Ação, que decorre do Plano de Ação de 2014 (4º Trimestre), focase no reforço e aprofundamento das relações de parceria e de partilha, no sentido de assegurar a concretização das ações identificadas, de acordo com os princípios orientadores anteriormente referidos e visando potenciar os resultados da Bolsa de terras. conjunto significativo de ações a desenvolver (identificadas ao longo de todo o ano), e do contributo de algumas das entidades representadas no Grupo de Acompanhamento da Bolsa de terras, que pese embora a dificuldade colocada no planeamento do ano de 2015, referenciaram um conjunto de ações a desenvolver, em cada objetivo operacional. No Anexo III é apresentado o cronograma previsional das ações a desenvolver para cada objetivo operacional, bem como o universo das entidades responsáveis, públicoalvo, os resultados esperados e os respetivos indicadores. A previsão apresentada decorre da experiência adquirida com a execução do Plano de Ação de 2014 (4º 8

Objetivos Gerais O conhecimento do território rural e estimular a gestão sustentável dos espaços rurais, contribuindo para o máximo aproveitamento e utilização agrícola, florestal ou silvopastoril do território rural português (Continente). Objetivos Operacionais Cada objetivo é constituído por um número de ações propostas preferencialmente articuladas e que estabelecem relações entre si, constituindo o Plano de Ação. Potenciar o conhecimento da Bolsa de terras Facilitar o encontro entre a oferta e a procura de terras Promover o contacto com entidades e organismos, públicos ou privados Promover os resultados da Bolsa de terras Reforçar a intervenção das GeOp Realizar sessões técnicas regionais com as GeOp Reforçar a realização de sessões locais com a população Reforçar as ações de sensibilização e esclarecimento do público em geral. Reforçar as reuniões com as entidades privadas e públicas Participar nas sessões do PDR2020 Participar em eventos de natureza académica Concretizar parcerias e celebrar protocolos de colaboração Articular e trocar experiências com outras Bolsas de terras Realizar inquéritos de qualidade Envolver os órgãos de comunicação local, regional, promovendo nas rádios locais a existência de programas temáticos As ações do Plano de Ação têm como destinatárias as entidades inseridas em cada uma das seguintes categorias, constituindo-se também como intervenientes diretos ativos. 9

GeOp DRAPs Autarquias Entidades públicas e privadas Público-Alvo Outras entidades nacionais e internacionais Público em Geral Da articulação conjunta entre os diferentes intervenientes e em resultado da sua proatividade na execução das ações definidas, o Plano de Ação pretende atingir os seguintes resultados. Aumento do conhecimento e utilização da Bolsa de terras ao nível dos agentes económicos e da população em geral. Reforço da adesão e motivação das entidades privadas para disponibilizar os seus prédios na Bolsa de terras. Resultados Esperados Incrementar o envolvimento os organismos do Estado, Autarquias, Institutos Públicos e outras entidades públicas na disponibilização de prédios na Bolsa de terras. Aumentar o envolvimento e a participação ativa, ao nível local, das GeOp e de outras entidades privadas quer para captação quer para disponibilização de terras. Consolidar e reforçar a intervenção das DRAP, das Comunidades Intermunicipais, dos Municípios e das Freguesias. Facilitação e melhoria contínua do acesso à terra, por parte dos interessados (oferta e procura), visando a maximização do número de terras cedidas no SiBT. 10

5. PLANEAMENTO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO A Estratégia de Dinamização e Divulgação da Bolsa de terras, será suportada pelo Plano de Ação de Dinamização e Divulgação da Bolsa de terras, o qual integrará todas as iniciativas previstas e identificadas pelas entidades que constituem o grupo de acompanhamento da Bolsa de terras. A monitorização e avaliação será efetuada com base no Plano de Ação, o que permitirá concluir sobre o grau de execução e cumprimento da Estratégia de Dinamização e Divulgação, bem como contribuir para a introdução de melhorias e de atualizações. Para a avaliação do Plano de Ação de 2015, são definidos 2 (dois) momentos de avaliação: Em Setembro de 2015, referente ao 1º Semestre de execução do Plano de Ação No 1º Trimestre de 2016, referente à execução global do Plano de Ação. Para o efeito, as entidades responsáveis pelas ações devem ter em consideração a necessária recolha e tratamento dos indicadores identificados, bem como a validação da execução da ação, reunindo informação sobre o calendário real das ações e o público-alvo a que se dirigem. A informação depois de tratada é endereçada em data a fixar pela Entidade Gestora da Bolsa de terras, a qual receciona e procede à compilação e tratamento final, visando a produção do respetivo relatório. O conteúdo do relatório de avaliação será objeto de análise entre a DGADR (Entidade Gestora da Bolsa de terras), o Coordenador e os membros do Grupo de Acompanhamento da Bolsa de terras, em reunião a agendar para o efeito a ter lugar até ao final do 1º trimestre do ano seguinte àquele a que o relatório se refere. Das conclusões e recomendações poderão resultar alterações ao Plano de Ação e contributos para o Plano do ano seguinte, tendo em vista a sua melhoria contínua. 11

As linhas de orientação estratégicas aqui apresentadas, acrescidas de outras que possam vir a ser propostas no futuro, nomeadamente pelo trabalho do Grupo de Acompanhamento da Bolsa de terras (GABT), constituem um referencial que deverá ser atualizado quando justificável, em resultado da avaliação de cada Plano de Ação de Dinamização e Divulgação da Bolsa de terras, visando um melhor funcionamento e gestão da Bolsa de terras. 12

6. ANEXOS 13

Anexo I - Enquadramento Legal Lei n.º 62/2012, de 10 de dezembro, cria a Bolsa Nacional de Terras para utilização agrícola, florestal ou silvopastoril, designada por Bolsa de terras ; Lei n.º 63/2012, de 10 de dezembro, aprova benefícios fiscais à utilização das terras agrícolas, florestais e silvopastoris e à dinamização da Bolsa de terras; Portaria n.º 197/2013, de 28 de maio, aprova o Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras e o modelo de contrato de disponibilização, na bolsa nacional de terras, de prédios para utilização agrícola, florestal e silvopastoril, bem como processe à fixação da taxa por custos de gestão da Bolsa de terras; Resolução de Conselho de Ministros n.º 96/2013, de 30 de dezembro, estabelece o procedimento de identificação e de disponibilização de prédios do domínio privado do Estado e dos institutos públicos na Bolsa de terras; Resolução de Conselho de Ministros n.º 24/2014, de 20 de março, cria o grupo de acompanhamento da Bolsa de terras e o respetivo coordenador da Bolsa de terras, para dinamização e divulgação da Bolsa de terras; Despacho n.º 4431/2014, de 21 de março, procede à designação do coordenador do grupo de acompanhamento da Bolsa de terras coordenador da Bolsa de terras. Despacho n.º 6559/2014, de 8 de maio, Despacho de disponibilização de terras do Estado Despacho n.º 11700/2014, de 15 de setembro, aprova a minuta a utilizar nos contratos de arrendamento de prédios do domínio privado do Estado e dos institutos públicos, através da Bolsa de terras. Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro, que altera o artigo 2.º da Lei n.º 63/2012, de 10 de dezembro, que aprova os benefícios fiscais à utilização de terras agrícola, florestais e silvopastoris e à dinamização da «Bolsa de terras» Decreto-Lei n.º 21/2014, de 11 de fevereiro, estabelece as formas e o procedimento de cedência dos prédios do domínio privado do Estado e do património dos institutos públicos, através da Bolsa de terras; 14

Anexo II - Meios e Instrumentos de Comunicação (A) Instrumentos propostos para a Estratégia Genericamente os pressupostos dos meios e suportes são os seguintes: Produção de informação com linguagem clara e simples, complementada com a utilização de grafismos apelativos; Produção de informação dirigida a públicos-alvo bem definidos; Produção de informação diferenciada, consoante as ações; Recursos a meios eletrónicos de divulgação, com especial relevo para o sítio da Bolsa Nacional de Terras, no qual será assente a divulgação; (B) Ações a realizar para a Estratégia a) Sessões de formação das GeOp b) Sessões de informação e esclarecimento c) Potenciar a utilização dos meios informáticos d) Reforçar o envolvimento de outras entidades Protocolos e Parcerias e) Produção de material de divulgação (Folhetos, Brochuras, placares) f) Imagem e Slogan g) Outras iniciativas: Dossiers temáticos, a publicar em jornais de distribuição nacional e regional, que venham a revelar-se necessárias ao longo do processo de operacionalização da Bolsa de terras; Workshops temáticos, coincidentes com a introdução de novas áreas de atuação da Bolsa de terras, a realizar localmente com participação ativa das entidades autorizadas, visando o reforço da informação as populações; Estudos ou Relatórios sobre o mercado fundiário e a mobilização das terras rurais; Exposições temáticas alusivas à gestão e estruturação fundiária, desenvolvimento rural e local, etc.; Inquéritos direcionados ao público-alvo. 15

Anexo III Programação das Ações a Desenvolver Objetivo Operacional Ação Entidades Responsáveis Público-Alvo Resultados Esperados Indicadores de Avaliação Cronograma das Ações 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT Potenciar o conhecimento da Bolsa de terras Sessões de informação Formação das GeOp Formação das DRAP Manutenção e gestão da página Facebook Workshop (inclui conversas sobre a Bolsa de terras) Inserção de conteúdos da Bolsa de terras, nas revistas e sites, folhetos e cartazes DGADR, Coordenador, GeOp DGADR, Coordenador, Entidades Líder DRAP DGADR, Coordenador, Entidades Líder DGADR Coordenador DRAP GeOp DGADR, Coordenador DRAP GeOp GeOp, DRAP, Autarquias, Entidades locais, outras entidades MAM GeOp Técnicos das DRAP Público em geral GeOp Associado Público em geral Aumento do conhecimento e utilização da Bolsa ao nível dos agentes económicos e da população em geral Reforço da adesão e motivação das entidades públicas e privadas para disponibilizar os seus prédios na Bolsa de terras -Nº de sessões -Nº de entidades envolvidas -Nº de participantes -Nº de ações -Nº de participantes -Nº de ações de formação -Nº de participantes -Nº de conteúdos inseridos -Nº de workshops -Nº de participantes -Grau de satisfação -Nº de revistas -Nº de sites -Nº de folhetos -Nº de cartazes X X X X X X -Nº de conteúdos 16

Objetivo Operacional Ação Entidades Responsáveis Público-Alvo Resultados Esperados Indicadores Cronograma das Ações 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT Facilitar o encontro entre a oferta e a procura Sessões de divulgação (eventos e feiras) inclui Seminários, colóquios e debates Sensibilização dos proprietários para a disponibilização de terras na Bolsa de terras Desenvolvimento da componente da Procura no SiBT Concursos das terras do Estado DGADR Coordenador GeOp DRAP DRAP GeOp DGADR DGADR Coordenador Público em geral (visitantes), agentes económicos Proprietários de terras Público em geral Proprietários Público em geral Proprietários - Incrementar o envolvimento dos organismos do Estado, Autarquias, Institutos Públicos e outras entidades públicas na disponibilização de prédios na Bolsa de terras - Aumentar o envolvimento e a participação ativa, ao nível local, das GeOp quer para captação quer para disponibilização de terras - Facilitação e melhoria contínua do acesso à terra, por parte dos interessados (oferta e procura),visando a maximização do número de terras cedidas no SiBT -Nº de sessões (em eventos e feiras) -Nº de documentos distribuídos -Nº de ações de sensibilização -Nº de proprietários contactados -Nº de funcionalidades desenvolvidas -Nº de Concursos abertos X X X 17

Objetivo Operacional Ação Entidades Responsáveis Público-Alvo Resultados Esperados Indicadores Cronograma das Ações 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT Promover o contacto com entidades e organismos, públicos ou privados Reuniões com potenciais investidores Reforço das parcerias de entidades gestoras operacionais Reuniões de promoção da Bolsa de terras Celebração de Protocolos de articulação com a Bolsa de terras Coordenador, DGADR GeOp Entidades líder DGADR, Coordenador DGADR, Coordenador Empresas nacionais e internacionais Associações, cooperativas, organizações de produtores Entidades Líder Autarquias, Entidades Bancárias Outras entidades do Estado Agentes económicos, Instituições religiosas Universidades -Consolidar e reforçar a intervenção das DRAP e dos Municípios e Freguesias - Incrementar o envolvimento dos organismos do Estado, Autarquias, Institutos Públicos e outras entidades públicas na disponibilização de prédios na Bolsa de terras -Nº de reuniões -Nº de entidades envolvidas -Nº de parcerias incrementadas -Nº de entidades parceiras aderentes -Nº de reuniões -Tipologia de entidades envolvidas -Nº de documentos disponibilizados -Nº de protocolos propostos -Nº de protocolos celebrados X X X 18

Objetivo Operacional Ação Entidades Responsáveis Público-Alvo Resultados Esperados Indicadores Cronograma das Ações 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT Promover os resultados da Bolsa de terras Participação em sessões públicas e reuniões de troca de experiências com outras Bolsas de terras Elaboração de Estudos ou Relatórios Notas Informativas Informação especializada (Dossiers temáticos), para órgãos de comunicação social Inquérito de qualidade DGADR, Coordenador DGADR, Coordenador, Entidades Líder DGADR, Coordenador, Entidades Líder DGADR, Coordenador, DRAP, Entidades líder, GeOp DGADR Coordenador Geral e especializado GeOp, DRAP, Autarquias, Entidades locais, outras entidades MAM, público em geral GeOp, Autarquias, DRAP, Entidades bancárias, Entidades locais e público em geral GeOp, Autarquias, DRAP, Entidades bancárias, Entidades locais e público em geral Proprietários com prédios inseridos na Bolsa de terras - Aumento do conhecimento e utilização da Bolsa ao nível dos agentes económicos e da população em geral -Reforço da adesão e motivação das entidades privadas para disponibilizar os seus prédios na Bolsa de terras -Facilitação e melhoria contínua do acesso à terra, por parte dos interessados (oferta e procura),visando a maximização do número de terras cedidas no SiBT -Nº de intervenções públicas - Nº de Relatórios - Nº de Estudos - Temáticas abordadas -Nº de Notas informativas -Nº de subscritores -Nº de notícias -Nº de órgãos de comunicação envolvidos -Temáticas abordadas -Nº de inquéritos -Grau de satisfação -Nº de melhorias propostas X X 19

FICHA TÉCNICA TÍTULO Bolsa de Terras - Estratégia de Dinamização e Divulgação Plano de Ação de 2015 PROPRIEDADE DGADR - Entidade Gestora da Bolsa de Terras CONTACTOS E-mail : bolsadeterras@dgadr.pt DATA DE PUBLICAÇÃO Fevereiro de 2015