Infância e Adolescência



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Transcrição:

Infância e Adolescência

Reforço positivo MUITO frequente Repertório fraco / pouca variabilidade Facilmente entra em extinção Baixa tolerância frustração (agressão / depressão) Dependentes Muda de terapeuta se exigir R

Reforço positivo MUITO infrequente Muito ativo, esforçado Tolerância alta à frustração Suportam condições adversas Independentes Culpa quando são reforçadas

Punição positiva ( diminui comportamento ao apresentar aversivo) Reforçamento negativo (a resposta aumenta ao eliminar aversivo) chantagem emocional Punição negativa (diminui a resposta ao eliminar reforço positivo) retirar privilégios

Punição inconsistente = imprevisibilidade / incontrolabilidade Ansiedade

Idade Participação da família (pais, avós, babá) Escola Planejamento das Sessões Entrevista Devolutiva

R. (caso típico) 9 anos, irmã de 11 anos, explosões de raiva, choro, tristeza, rejeitado pelos colegas Dificuldade nas atividades (lento) Diagnóstico de disforia e TDAH pela psicóloga (em terapia há 2 anos), encaminhou para neuro. Pai severo, mãe super-protetora Brinca sozinho ou crianças mais velhas/novas Gibis

Avaliação Entrevista com os pais, CBCL, YRF, Inventário de depressão e stress para crianças, desenhos, jogos terapêuticos ( Conversinha e Quase morri de raiva ) Visita à escola (orientadora e professora)

CBCL e YRF - 8 categorias: ansiedade e depressão ++ - Problemas sociais +++ - Comportamento agressivo +++ INVENTÁRIOS AUTO APLICAÇÃO Humor triste ++ Ansiedade ++

Reservas comportamentais: Liderança ++ Argumentação ++ Inteligência ++ Comunicação / vocabulário ++ Afetuoso ++

Déficits comportamentais Habilidade Social Auto-observação Auto-crítica Tolerância à frustração Excessos comportamentais Ansiedade Impulsividade Agressividade

Distimia Prejuízo social (irritação, dific. concentração) H.D: Habilidade social Sintomas distímicos (irritação, dific. concentração)

Promoção de auto-observação (tirar o lápis do pote, filmagem) Psicoeducação (A.F. emoções o que são, como adivinhar e ações ) Análise funcional das situações cotidianas com desenhos (questionar regras disfuncionais, treino de discriminação de contingências)

Treino de tolerância à frustração (massinha) Role-playing (esbarrão) Exercícios de relaxamento (sentar grama, respiração) Modelação Confecção de Livro

R. não teve mais crises de raiva na escola ou em casa e disse que até gosta um pouquinho de L. R. percebe quando é inadequado (controlador) e se desculpa com a terapeuta. Avaliação dos pais positiva, querem continuar por mais um tempo como manutenção

C. (caso atípico) 4 anos Imobilidade e mutismo seletivo (na ausência da mãe) Filha e neta única, gestação difícil, engasgou bebê, desmame tardio e difícil, mãe professora, pai ausente (trabalho) Monitoria estressante, medo de ter outro filho Poucos ou nenhum limite em casa (ex: circo) Pouca interação social (nula sem a mãe)

Entrevista com os pais CBCL e YRF Entrevista com professora, diretora e observação em sala de aula Escalas de auto-avaliação (stress e ansiedade)

Reservas: inteligência normal (atenção, memória ), desenvolvimento psicomotor normal, afetuosa, criativa Déficits: timidez Excesso: ansiedade, dependência, comportamento opositor / teimosia

Separação gradativa da mãe Orientação aos pais: fortalecer limites, evitar reforçar compto regredido, diminuir monitoria estressante Fracassos e dificuldades: sistema de fichas /recompensas, vínculo difícil (psicóloga c/ av) Psicoeducação (sentimentos, ansiedade) Escrevemos livro de história, casinha, leitura de livros, Pinote.

Psicoeducação (sentimentos, ansiedade) Escrevemos livro de história, casinha, leitura de livros, Pinote. Acontecimento relevante mudança de contingências: mãe engravida e precisa de longa internação para tratar TPP Orientações para manejo da crise (relação pai e Carol, preparo para chegada do bebê)

C. está produzindo na escola, interagindo com os colegas, se alimentando normalmente C. está interagindo bem com o bebê

M. (fracasso) 1a.etapa 7 anos, irmão de 5 anos 2a. Etapa 11 anos Comportamento agressivo, impulsivo, ciumenta, não se arrepende, chorosa Escola: caprichosa, mas implica com colegas e não termina as atividades. Chora quando repreendida, não entrega atividades Pai impulsivo, crises de descontrole emocional, crise religiosa

Mãe não consegue impôr limites, usa ameaças graves, chantagem emocional e indiferença (dá uma gelada ) Problemas conjugais graves Cuidados parentais delegados para o pai ou babá/avó Avó e babá manejam as dificuldades provendo tudo o as crianças solicitam. Avó desautoriza Explicação para os problemas: tio esquizofrênico, pai nervoso e avó depressiva.

Entrevista com os pais, CBCL, escalas de autoavaliação, YRF Resultados: Reservas: afetuosa, inteligente, criativa, socialmente hábil (?), balé, violão, teatro Excessos: agressividade, impulsividade, ansiedade, comp. opositor Déficits: baixa tolerância à frustração / limites

1a. Etapa - Relação terapêutica como experiência corretiva (início lua de mel, com a intimidade apareceu agressividade) Orientação aos pais, avó e babá (abandono do tratamento) 2a. Etapa - Psicoeducação análise funcional Aliança com a mãe para colocar limites Confronto da responsabilidade do pai (abandono do tratamento)

Hikikomori isolamento social agudo (Guilhardi, 2009) Definição É um termo japonês que se refere ao fenômeno de indivíduos reclusos que escolheram se isolar da vida social, freqüentemente procurando graus extremos de isolamento e confinamento por causa de vários fatores pessoais e sociais em suas vidas.

Hikikomori Apesar de haver ocasiões em que os hikikomori se aventurem em sair de casa, geralmente à noite para comprar comida, eles são indivíduos que se recusam a deixar a casa dos pais e que, ficando dentro de casa, se isolam da sociedade. Apesar de o grau do fenômeno variar individualmente, na maioria dos casos extremos, alguns jovens permanecem em isolamento por anos e até décadas

Há contingências de reforçamento nas quais as pessoas continuam a buscar (e até mesmo a alcançar) a felicidade, mesmo consumindo muito menos do que atualmente consomem. A análise do comportamento demonstrou claramente que não é a quantidade de bens que conta, mas a relação contingente entre bens e comportamento. Essa é a razão pela qual muita gente estranha que há muitas pessoas no mundo que são mais felizes do que ela, mesmo possuindo muito menos (Skinner, 1978, p.61). A questão não é quem deveria ter quanto daquilo, mas, isto sim, como devem conseguir o que têm (Skinner, 1978, p.38).

Podemos não ajudar de fato os outros fazendo coisas para eles. É isto que ocorre frequentemente quando estão aprendendo a fazer coisas por si mesmos. Se observamos uma criança dando o laço no sapato, podemos ajudar a criança a amarrar o sapato. Ao fazer isso, destruímos uma oportunidade de aprender a amarrar sapatos... Ao dar ajuda excessiva, pospomos a aquisição de comportamento eficiente e perpetuamos a necessidade de ajuda. Terapeutas devem planejar seu afastamento da vida de seus clientes. Uma pessoa ajuda mais eficientemente outra quando consegue parar de ajudá-la (Skinner, 1978, p. 34-35).

Em um ambiente em que coisas tais como comida, teto e segurança estão garantidas como direitos, elas tendem a não servir como reforçadores. Aqueles que recebem muita ajuda estão na mesma posição daqueles que vivem num clima favorável ou possuem grandes bens. As pessoas não estão fortemente privadas, nem estimuladas aversivamente e, como tal, não ficam sujeitas a certos tipos de reforços. Algumas formas importantes de comportamento não são nunca adquiridas ou, se foram adquiridas, não são mais apresentadas.

Mas tais pessoas não estão simplesmente não fazendo nada ; ao contrário, passaram a ficar sob controle de reforçadores mais fracos. Doces permanecem reforçadores para uma pessoa sem fome; álcool e drogas têm efeitos reforçadores anômalos; certos esquemas de reforçamento especiais (tais como aqueles básicos aos equipamentos de jogo) tornam efetivos reforços fracos; e ver cenas de outras pessoas vivendo tensa ou perigosamente é frequentemente reforçador, como no cinema ou na televisão (Skinner, 1978, pp.36 e 37).

Arranjo de contingências de reforçamento positivo: a modificação de comportamento ajuda pessoas ao arranjar contingências sob as quais elas produzem coisas e não dandolhes coisas (Skinner, 1978, p. 40). Aqueles que conhecem a importância das contingências de reforçamento sabem como as pessoas podem ser conduzidas para descobrir as coisas que fazem melhor e as coisas das quais vão obter a máxima satisfação (Skinner, 1978, p.63).

Caso clínico: W., 15 anos, pai oriental, mãe brasileira, morou no Japão, irmão de 1 ano Interação social limitada, timidez, isolamento Comportamento inábil (arrogante, exigente, egocêntrico) baixa discriminação (ex. E-mail) Pais muito críticos Síndrome de Guillain-Barré sequela ao caminhar Punição ao se expôr = professores, colegas, pais Retraimento, ansiedade, obsessões/apego a regras, inflexibilidade

Sessões com pais (será que conheço ) Orientação aos pais Psicoeducação emoções, análise funcional Treino de auto-observação THS - Roleplaying Videofeedback Questionamento das regras / modelagem de autoinstruções mais adaptativas Sessões fora da clínica / e-mail

Melhor interação com amigos (antigos e novos) Começou a fazer aulas de guitarra Deixou o atletismo (?) Menos defensivo, mais aberto na relação terapêutica, mais adequado

Caso clínico: P. (14 anos) Tentativa de suicídio grupo emo História de maus tratos / adoção Família (modelos inadequados regras x contingências) Tato distorcido (grandeza)

IDENTIFICAÇÃO Nome: A.C Local/Data Nascimento/idade: Rancharia 16/11/1994 16 anos Escolaridade: 6 a série (Mãe 36 anos - Solteira - Do Lar) Avô Materno: (64 anos Caminhoneiro) Tia Materna: (31 anos Serviços Gerais) QUEIXAS PRINCIPAIS: A mãe apresentou a queixa de que a filha não está freqüentando a escola desde março/2008, pois tem medo de ir à escola, os colegas a provocam, a chamam de gorda e ela chora..., e que ela (a mãe) sofre de depressão. HISTÓRICO DE CONSULTAS AGENDADAS À MENOR: Não comparecimentos (19) Comparecimentos (06): 30/07/09 22/06/10 03/02/11 21/02/11 25/05/11 29/06/11 Consultas psiquiátricas realizadas:

30/07/09 (CID 10: F 32.1 Depressão Moderada) 07/10/09 (CID 10: F 32.1 Depressão Moderada) 23/06/10 (CID 10: F60.7 Personalidade Dependente + F40.8 Transtorno Fóbico bico-ansioso) Medicação prescrita: Fluoxetina 20 mg (01 cp) e Risperidona 02 mg (½ cp HISTÓRICO DE CONSULTAS AGENDADAS À MÃE: Não comparecimentos (04) Comparecimentos (07): 11/08/09 08/10/09 22/12/09 26/01/10 23/06/10 14/06/11 29/06/11 Última consulta psiquiátrica realizada: 20/09/10 (CID 10: F 33.0 -Transtorno Depressivo Recorrente) Medicação Prescrita: Sertralina e Haloperidol A Sra. Ana tem dado continuidade ao tratamento na Atenção Básica. OBS.: A partir de fevereiro/10, a mãe foi convidada a participar do Grupo Terapêutico de Mulheres, onde as reuniões ocorrem quinzenalmente na UBS, mas a partir de setembro/11, efetivamente, não houve mais comparecimento.