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EDITAL CONHECIMENTOS BANCÁRIOS - ASPECTOS JURÍDICOS Noções de direito aplicadas às operações de crédito: a) Sujeito e Objeto do Direito; b) Fato e ato jurídico.
Invalidade do negócio jurídico: Invalidade, em sentido amplo, significa que o negócio não surtirá as consequencias desejada pelas partes; será invalidado. NULO ANULÁVEL Não tem POBLEMA
NULIDADE (negócio NULO) Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; IV - não revestir a forma prescrita em lei; V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; VII - a lei taxativamente o declarar nulo (ex.: Art. 1.475. É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado), ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção (ex.: Art. 1.521. Não podem casar:). Também será nulo quando houver simulação.
O negócio é NULO quando há ofensa a princípios básicos do direito, que acaba lesandoa coletividade. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo. A nulidade pode ser alegada por qualquer interessado, ou pelo MinistérioPúblico, ou pode ser declarada pelo próprio juiz, mesmo sem pedido das partes (de ofício). Não há prazo prescricional ou decadencial para reclamar; podendo ser alegada a qualquer tempo. Ação declaratória de nulidade
ANULABILIDADE (negócio ANULÁVEL) Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei*, é anulável o negócio jurídico: I - por incapacidade relativa do agente; II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. * Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
O negócio é ANULÁVEL quando os interesses são particulares, envolvendo apenas as partes interessadas. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. A anulabilidade pode ser alegada apenas pelos interessados (não pode ser pronunciada de ofício pelo juiz nempelo MP). Se não alegada dentro dos prazos legais, o negócio torna-se válido. Ação anulatória
Prazos (da anulabilidade anulável) Art. 178. É de 4 anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: I - no caso de coação, do dia em que ela cessar; II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico; III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade. Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de 2 anos, a contar da data da conclusão do ato.
Art. 180. O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior.
NULO Quadro comparativo ANULÁVEL Não tem POBLEMA Atinge interesse público Legitimados: qualquer interessado, MP, ou de ofício pelo juiz Não admite confirmação pelas partes, nem pode ser sanada pelo juiz. Não se sujeita aos prazos prescricionais e decadenciais, pois a nulidade absoluta é imprescritível. Atinge interesse particular Legitimados: somente os interessados (lesados) Admite confirmação expressa ou tácita pelas partes. Regra: Prazo decadencial de 4 anos nos casos do art. 178 do CC/02 Prazo decadencial de 2 anos nos casos do art. 179 do CC,02.
(BNB) Um gerente de Banco, em 04 de janeiro de 2003, firmou contrato de empréstimo financeiro com um jovem, que possuía à época dezessete anos, tendo este dolosamente ocultado a idade, declarando-se expressamente de maior. O que ocorre com o presente negócio jurídico? Marque a alternativa CORRETA: A) o contrato é nulo; B) o contrato é anulável; C) o contrato é inexistente; D) o negócio jurídico é inválido; E) o negócio jurídico é valido.
(BNB) Quanto à nulidade dos negócios jurídicos, assinale a alternativa CORRETA. A) É nulo o negócio jurídico, quando celebrado por pessoa relativamente incapaz. B) É anulável o negócio jurídico, quando houver ilicitude, impossibilidade ou indeterminação do objeto. C) É anulável o negócio jurídico que tiver por objetivo fraudar lei imperativa. D) O negócio jurídico anulável pode ser confirmado pelas partes, sem ressalva de direitos de terceiros. E) É anulável o negócio jurídico por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
(TREINO) Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de: (A) 1 ano. (B) 5 anos. (C) 3 anos. (D) 2 anos. (E) 4 anos.
Atos Ilícitos Art. 186 "Aquele que,por ação ou omissão voluntária, negligênciaou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art. 187 Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelosbons costumes. (chamado abuso de direito)
Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção doperigo.
Representação As pessoas nem sempre estarão aptas a realizar os negócios jurídicos pessoalmente, seja por impedimento legal (incapazes) ou pessoal (está viajando, está com alguma doença, está sem disponibilidade de tempo...), sendo que a lei permite que umrepresentante o faça emseu nome. Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado. A representação pode ser legal (ex.: poder familiar, da tutela, da curatela, do inventariante) ou voluntária (mandato conferido pelo representado ao representante, através de procuração).
Art. 116. A manifestação de vontade pelo representante, nos limites de seus poderes, produz efeitos em relação ao representado. Se o representante realiza um negócio em nome do representado, este terá o dever de cumprir com as obrigações assumidas, bem como gozar dos direitos decorrentes.
Art. 118. O representante é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nome do representado, a sua qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de, não o fazendo, responderpelosatos quea estes excederem. É dever do representante provar sua condição ou habilitação para a representação, sob pena de responder civilmente ou penalmente pelos atos que excederem os poderes que lhe foram conferidos.
Questão (Cespe adaptada) Com relação à representação, assinale C ou E. Os poderes derepresentação podemserconferidos pelointeressado ou pela lei. ( ) CERTO ( ) ERRADO
Prova Art. 212. Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante: I - confissão; II - documento; III - testemunha; IV - presunção; V - perícia. Há contratos que devem obedecer à forma especial prevista em lei para que o negócio jurídico seja válido (ex.: Art. 108 - escritura pública para imóveis; nesse caso, a prova do negócio se faz através dessa escritura). Entretanto, nos negócio cuja fora é livre, a prova do negócio se faz através dos meios acima.
Acredite... É hora de vencer Essa força vem de dentro e você Você pode até tocar o céu Se crer... Beno César e Solange de César