MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO. Versão 03 em vigor a partir de 28 de julho de 2006 CONTEÚDO



Documentos relacionados
Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE )

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC)

CGD. Relatório de Compensação de Emissões de GEE

DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Regulamento do projeto "50 Telhados"

ALEXANDRE UHLIG Instituto Acende Brasil. EXPANSÃO DA GERAÇÃO NA ERA PÓS- HIDRELÉTRICA Guia para debates

ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL MAIO 2010

Introdução ENERGIA ELÉTRICA: GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO.

Regulamento do projeto "50 Telhados"

Apresentação Grupo Solví

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA

O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil. Mario Lima Maio 2015

Programa de Incentivos aos Leilões de Energia e à Geração Distribuída do Governo de Pernambuco João Bosco de Almeida

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Fabio Faria)

SERGIO MACHADO REZENDE Presidente da Comissão

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa

Recuperação energética de gás de aterro & Créditos de carbono. Fórum Permanente "Meio Ambiente e Sociedade"

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 005/2014

Contribuição do Projeto BK Energia Itacoatiara para o Desenvolvimento Sustentável. a) Contribuição para a sustentabilidade ambiental local

Mercados Mundiais de Carbono: Questões Estratégicas - Aspectos Jurídicos da Estruturação de Projetos de Redução de Emissões

INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA Versão resumida BANCO BRADESCO S.A.

Inventário das Emissões de gases de efeito estufa

Seja dono. da sua ENERGIA

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Em 13 de janeiro de 2012.

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008

Seção 1: Solicitação de registro

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

Projetos e Investimentos em Eficiência Energética e Geração Distribuída

Disciplina: Fontes Alternativas de Energia

Status dos projetos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) no Brasil e no mundo

Termo de Referência nº Antecedentes

EPE-21/02/2008. Bioeletricidade

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 039 /2009

Soluções Completas para Pequenas Centrais Hidrelétricas

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. MDL Conselho Executivo Relatório da 32 a reunião do Conselho Executivo Anexo 38 página 1

FUNDOS DO SETOR ELÉTRICO ADMINISTRADOS PELA ELETROBRÁS 2009

APROVEITAMENTO DE BIOGÁS EM ATERROS SANITÁRIOS

Apresentação CEI. Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 12/2015

Perguntas e Respostas sobre a aplicação da Resolução Normativa nº 482/2012

CURSO ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA

III Workshop Inovação para o Estabelecimento do Setor de Energia Solar Fotovoltaica no Brasil. Nelson Fonseca Leite Presidente 06/03/2013

Seção 2: Relatório de Validação

NOME DA INSTITUIÇÃO: Prime Projetos e Consultoria Ltda.

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

Perguntas Frequentes sobre o ICMS Ecológico

Painel Energias Limpas

Projetos de MDL no Brasil: Cuidados e Riscos que devem ser Avaliados. Vladimir Miranda Abreu vabreu@tozzini.com.br

Geração Elétrica Total. Cenário de Referência (2007)

Inventário de Gases de Efeito Estufa do Festival de Turismo das Cataratas do Iguaçu 2015

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E COGERAÇÃO COM GÁS NATURAL: BARREIRAS TECNOLÓGICAS E INSTITUCIONAIS

Eduardo Giesen Coordenação Latino-americana GAIA

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa.

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD)

ANEXO II. (Relacione a(s) Parte(s) e entidades privadas e/ou públicas envolvidas na atividade de projeto e informe os dados para contato no Anexo 1.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL

Responsabilidade Social, Preservação Ambiental e Compromisso com a Vida: -Sustentabilidade - Energia Renovável e Limpa!

Marcio Halla

Anexo III da Resolução n o 1 da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE OUTORGAS DE USINA SOLAR FOTOVOLTAICA (UFV) NO BRASIL

Seminário Soluções Técnicas e Financeiras para Cidades Sustentáveis Banco Mundial Brasília. 08 e 09 de Junho 2010

A Importância da Elaboração dos Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa nas Capitais Brasileiras

Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional

Seção 1: Solicitação de Registro

ETENE. Energias Renováveis

Etanol, Bio eletricidade e Mudanças Climáticas

CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº043/2010

GrandAmazon. Energia para o futuro Os desafios da sustentabilidade. Wilson Ferreira Jr. e Miguel Saad 16/03/2012

Mercado de energia elétrica: condições atuais de atendimento à carga e tendências para Manoel Arlindo Zaroni Torres

Economia de Baixo de Carbono, onde estamos? para onde vamos?

Prof. Dr. Luiz Antonio Rossi UNICAMP - Brasil. GEFES Grupo de Estudos em Fontes Eólica e Solar. São Carlos, 22 de Maio de 2015.

JULIETA ALCIATI DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES COM O MERCADO

. / // /

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RMS Sistema de gestão de energias renováveis. Solução de mobilidade para análise de desempenho de operações em tempo real

PCHs: Aspectos Regulatórios e Comerciais. Marcos Cabral

FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL

CTA/DR/ N 016/2014 Rio Branco - AC; 6 de fevereiro de 2014

GABARITO OTM 09 [ ] [ ] ( ) [ ] O que mostra que e, logo o sistema não possui solução. [ ]

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras

2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO SGA & ISO UMA VISÃO GERAL

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Inventário das Emissões de gases de efeito estufa. Ano de referência do inventário: 2012

CONCEITOS CHAVE EM PROJETOS FLORESTAIS DE CARBONO. Celia A. Harvey, Climate Change Initiatives

Palavra da ABEEólica. Atenciosamente, Elbia Melo

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável

CONEXÃO DE GERAÇÃO AO SISTEMA CELESC

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável. II Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável

Econergy International PLC. Projetos de MDL

Formação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) (Anexo)

A Companhia Energética Manauara é proprietaria de uma Usina Termelétrica, situada em Manaus, no Estado do Amazonas,

Transcrição:

página 1 MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO FORMULÁRIO DO DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (DCP de MDL) Versão 03 em vigor a partir de 28 de julho de 2006 CONTEÚDO A. Descrição geral da atividade de projeto B. Aplicação de uma metodologia de linha de base e de monitoramento C. Duração da atividade de projeto / período de crédito D. Impactos ambientais E. Comentários das partes interessadas Anexos Anexo 1: Anexo 2: Anexo 3: Anexo 4: Informações de contato dos participantes na atividade de projeto Informações com relação a financiamento público Informações da linha de base Plano de monitoramento

página 2 SEÇÃO A. Descrição Geral da Atividade do Projeto A.1 Título da Atividade de Projeto: Nome do projeto: Conexão à rede do sistema isolado de Porto Murtinho MS. Versão do DCP número: 04. Data do documento: 2 de outubro, 2007. A.2. Descrição da Atividade de Projeto: A Energias do Brasil é um grupo que por meio de suas subsidiárias, gera, distribui e comercializa eletricidade no Brasil. Em 2006 distribuiu cerca de 23,95 TWh de eletricidade para aproximadamente 3 milhões de consumidores, residenciais, comerciais e industriais o que representa aproximadamente 10 milhões de pessoas. Suas subsidiárias são, na área de distribuição, Bandeirante Energia em São Paulo, Escelsa no Espírito Santo e Enersul no Mato Grosso do Sul. Na comercialização de energia elétrica a Energias do Brasil conta com a Enertrade. E na área de geração é representada pelas empresas; Energest, CESA, Costa Rica, Pantanal Energética, EDP Lageado e pela Enerpeixe. A Energias do Brasil é controlada pelo Grupo EDP, empresa líder em produção e distribuição de energia elétrica em Portugal. O Grupo EDP apresenta incontestáveis padrões internacionais de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente e desde de 1997 vem acompanhando de perto a evolução do Protocolo de Quioto e, da mesma forma, vem desde o início de suas operações no Brasil, incentivando sua subsidiária a adotar os mesmos conceitos e controle nestas áreas. O projeto de expansão da linha de transmissão para Porto Murtinho consiste na substituição de uma termelétrica a diesel existente, por uma linha de transmissão ecoeficiênte, interligando o município de Porto Murtinho ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com esta troca de uma fonte de energia elétrica mais intensiva em carbono por outra, conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que possui um menor fator de emissão de gases de efeito estufa (GEE) por MWh produzido, reduzir-se-á as emissões de GEE. Porto Murtinho localiza-se à margem esquerda do rio Paraguai e cerca de 50 km a montante do rio Apa e a sudoeste do Estado de Mato Grosso do Sul. As cidades Bela Vista e Jardim distam 179 km e 205 km respectivamente. O município de Porto Murtinho pertencia ao sistema isolado da ENERSUL. A cidade era abastecida com energia elétrica por meio de uma termelétrica a diesel até dezembro de 2005. Esta termelétrica foi instalada em 1999 e tinha boas condições de uso com uma estimativa de vida útil de aproximadamente 30 anos. A partir de janeiro de 2006, o município de Porto Murtinho foi conectado ao SIN, através da construção de uma linha de transmissão denominada Jardim/Porto Murtinho.

página 3 A.3. Participantes do Projeto: Nome da Parte envolvida (*) (anfitrião) indica a Parte anfitriã) Tabela 01- Participantes do projeto Entidade(s) privada(s) e/ou pública(s) participantes do projeto (*) (se houver) Brasil Energias do Brasil S/A Não Pede-se indicar se a Parte envolvida deseja ser considerada como participante no projeto (sim/não) (*) De acordo com as modalidades e procedimentos do MDL, no momento de tornar o MDL -DCP público no estágio da validação, a Parte envolvida poderá ou não ter fornecido sua aprovação. No momento de requerer registro, a aprovação pela Parte(s) envolvida é necessária. A.4. Descrição Técnica da Atividade de Projeto: A conexão de Porto Murtinho ao Sistema Interligado Nacional, através da construção de uma linha de transmissão ecoeficiênte de 138 kv, com cabeamento de 336,4 MCM e extensão de 195 km, denominada linha de transmissão Jardim/Porto Murtinho, possibilitou a desativação da Usina Termelétrica local. Para tanto outros investimentos também foram necessários, como a ampliação da subestação localizada em Jardim MS e a construção de nova subestação em Porto Murtinho. Além disso uma serie de investimentos adicionais para construção de uma linha de transmissão diferenciada, ecoeficiênte, foram necessários para atender os elevados padrões de proteção ambiental demandados pela localização do empreendimento e pelo comprometimento da empresa para com o meio ambiente. O diagrama 01 a seguir representa o sistema construído: 195 Diagrama 01 Sistema 138 KV, interligação Jardim/Porto Murtinho. Com a desativação da Usina Termelétrica Porto Murtinho a eletricidade consumida no município passa a ser de fonte menos intensiva em GEE. Com isso, essa atividade de projeto reduz emissões de gases de efeito estufa que ocorreriam em sua ausência.

página 4 Substituição Térmica - Porto Murtinho Localização (coordenada por UTM) Início: 7626553N/587538E Município: Porto Murtinho Fim: 7600372N/409974E UF: MS Estudos Energéticos: Linha de Transmissão: 138 kv Terméletrica a diesel: Desativada Capacidade Inicial: 10/12,5 MVA Potência da Termelétrica: 3,75 MW A.4.1. Localização da Atividade de Projeto: A.4.1.1. Parte(s) Anfitriã(s): Brasil A.4.1.2. Região/ Estado/ Província etc.: Estado do Mato Grosso do Sul Região Centro-Oeste do Brasil A.4.1.3. Cidade/ Município/ Comunidade, etc: Município de Porto Murtinho A.4.1.4. Detalhes da localização física, inclusive as informações que permitem a identificação exclusive desta atividade de projeto (uma página no máximo): O município de Porto Murtinho localiza-se na fronteira com o Paraguai, no sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul, distando cerca de 470 Km da capital do estado, Campo Grande. Possuí uma altitude média de 90 metros acima do nível do mar. Sua área territorial compreende 8.514.876,599 Km 2 (fonte: IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), correspondendo a 4,97% da área total do estado. A região onde está localizado é denominada Baixo Pantanal. Porto Murtinho possui aproximadamente 14.000 habitantes de acordo com o censo IBGE 2000. A linha de transmissão construída conecta a subestação de Jardim, que é, por sua vez, conectada ao SIN, a nova subestação de Porto Murtinho. Com uma extensão de 195 Km a linha de transmissão atravessa parte do bioma do Pantanal. Suas coordenadas em UTM tem início em 7626553N/587538E e término em 7600372N/409974E.

página 5 Figura 01 Mapa de localização da linha de transmissão (Fonte: Energias do Brasil) A.4.2. Categoria(s) da atividade de projeto: Escopo setorial: 1 Setores de energia (fontes renováveis - / não renováveis) A.4.3. Tecnologia a ser empregada na atividade de projeto: Tecnologia: Linha de Transmissão Ecoeficiênte interligando duas subestações, sendo uma anteriormente em localidade isolada.

página 6 A.4.4 escolhido: Quantidade estimada de reduções de emissão durante o período de crédito Tabela 01 Montante estimado de redução de emissões por ano. Ano Estimativa Anual de Redução de GEE em tco 2 e 2008 16.345 2009 16.748 2010 17.149 2011 17.557 2012 17.979 2013 18.417 2014 18.871 Total Estimado de Reduções (tco 2 e) 123.067 Número de Anos de Creditação 7 Média anual durante o período de creditação das reduções estimadas 17.581 O participante do projeto, Energias do Brasil, terá seu período de creditação iniciado após o registro da atividade de projeto. A.4.5. Financiamento Público da atividade de projeto: Nenhum financiamento de assistência oficial ao desenvolvimento foi ou será usado na atividade de projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: Conexão à rede do sistema isolado de Porto Murtinho MS

página 7 SEÇÃO B. Aplicação de uma metodologia de linha de base e monitoramento B.1. Título e referência da metodologia de linha de base e de monitoramento aprovada, aplicada à atividade de projeto: Metodologia de linha de base e monitoramento AM0045 Interligação à rede de sistemas elétricos isolados Versão 1.1. B.2. Justificativa da escolha da metodologia e porque se aplica à atividade de projeto: A metodologia escolhida contempla atividades de projeto que consistem na expansão dos sistemas interligados para sistemas isolados. A metodologia é aplicável quando os fatores de emissão estimados aumentam com demanda do sistema isolado e com um tempo de vida restante dos equipamentos. Não existia despacho de energia renovável no sistema isolado de Porto Murtinho antes da atividade de projeto. Toda a energia gerada pela termoelétrica, que utilizava combustíveis fósseis, foi 100% substituída. B.3. Descrição das fontes e dos gases incluídos no limite do projeto: O limite da atividade de projeto inclui a Usina Termelétrica a Diesel conectada ao sistema isolado de Porto Murtinho e todas as plantas de geração de energia elétrica conectadas ao SIN, no qual a atividade de projeto de MDL está sendo conectada. A expansão da linha de transmissão é conectada ao subsistema: Sudeste Centro-Oeste da rede elétrica brasileira e é considerada a fronteira do projeto. Este subsistema irá suprir a demanda por energia elétrica de Porto Murtinho. Linha de Base Atividade de Projeto Tabela 02 Fontes de emissões incluídas ou excluídas do limite do projeto. Fonte Gás Incluso? Justificativa / Explicação CO 2 Sim Fonte principal de emissões Excluído para simplificação. Isto é Geração de Energia CH 4 Não conservador. Elétrica Excluído para simplificação. Isto é N 2 O Não conservador. CO 2 Sim Fonte principal de emissões Geração de Energia Elétrica Emissões provenientes dos novos equipamentos das atividades do projeto CH 4 N 2 O SF 6 Não Não Sim Excluído para simplificação. Esta emissão é muito pequena. Excluído para simplificação. Esta emissão é muito pequena. Emissões relacionadas ao SF 6 usado nos novos equipamentos da atividade de projeto.

página 8 B.4. Descrição de como o cenário de linha de base é identificado e descrição do cenário de linha de base identificado: O cenário de linha de base é determinado por meio dos passos descritos a seguir: 1. Identificação de cenários alternativos plausíveis e realistas que são consistentes com a aplicabilidade das leis mandatórias e regulamentos. Uma alternativa plausível é uma planta termoelétrica a diesel usada para gerar eletricidade somente para o município de Porto Murtinho, continuando a gerar energia em conformidade com todos os requerimentos regulatórios e mandatórios legais. 2. Identificação de barreiras e avaliação de cenários alternativos que não são impedidos por estas barreiras. Usando o guia fornecido no 3 Passo da última versão da Tool for the demonstration and assessment of additionality que está presente no item B.5. deste DCP, uma lista completa de barreiras que impediriam a atividade de projeto de acontecer na ausência do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é mostrada. 3. Análises dos investimentos. A linha de transmissão de energia Jardim/Porto Murtinho está localizada no Bioma do Pantanal que também é área pertencente à Amazônia legal, onde muitas fragilidades ambientais são encontradas. Tendo consciência deste fato, para a construção desta linha de transmissão de eletricidade, a Energias do Brasil adotou as melhores práticas ambientais disponíveis de construção. Devido a este fator descrito acima, os investimentos ambientais foram significativos. A linha de base é o cenário mais atrativo, financeiramente e economicamente, dentre os cenários restantes, ou seja, a continuação da operação da usina termelétrica. A usina termelétrica de Porto Murtinho era composta por três unidades de 1,563 MVA (geradores STEMAC e mecânica CUMMINS) com 1,25 MW de potência por unidade, totalizando 3,75 MW de potência, que abasteceria a demanda elétrica nos anos de duração da atividade de projeto de MDL na ausência da atividade de projeto. De acordo com o fabricante, os grupo geradores usados em Porto Murtinho podem durar até 30 anos se for feita a manutenção de 10.000 a 15.000 horas (www.stemac.com.br). Ao trocar uma fonte elétrica de maior intensidade de emissão de carbono, por uma de menor intensidade conectando Porto Murtinho ao SIN, os GEE são reduzidos. A conexão de Porto Murtinho por meio da construção da linha de transmissão Jardim/Porto Murtinho, substituiu a termelétrica a diesel. A termelétrica a diesel de Porto Murtinho continuaria sendo utilizada para geração de eletricidade na ausência da atividade de projeto.

página 9 Considerando a metodologia para linha de base AM0045, o cálculo para a determinação das emissões antrópicas por fontes de gases de efeito estufa é representada a seguir: (1) Onde: EF bl,ini é o fator de emissão da linha de base do sistema isolado (tco 2 e/mwh) no momento da interconexão com a rede. F i,j,bl é a quantidade de combustível i (em unidade de massa ou volume) consumida pela usina geradora j nos três últimos anos. COEF i,j é o coeficiente de CO 2 no combustível i (tco 2 /unidade de massa ou volume do combustível), tendo em consideração o fator de emissão de carbono do combustivel (tco 2 /TJ) usado pela usina geradora j, o valor calorífico liquido do combustível (TJ/massa do volume unitário) e a oxidação percentual do combustível i. GEN j,bl é a eletricidade de (MWh) utilizada pelo sistema isolado por fonte j nos três últimos anos antes da implementação do projeto de MDL. Os parâmetros utilizados nas estimativas de crescimento da demanda de eletricidade do município de Porto Murtinho apresentado na Tabela 03 foram baseados em dados locais. De qualquer forma essa informação não afeta a atividade de projeto, porque as reduções de emissões serão calculadas ex post., se S yp >0 e S yp <D yp (2) Onde: EF bl,yp é o fator de emissão da linha de base (em tco 2 e/mwh) do projeto (do sistema de Porto Murtinho anteriormente isolado no ano yp). D yp EF BAT é a demanda de eletricidade em MW da projeto (do sistema de Porto Murtinho anteriormente isolado no ano yp). é o fator de emissão da linha de base (em tco 2 e/mwh) na melhor tecnologia disponível para sistemas isolados; com o menor fator de emissão de CO 2 no ano inicial da atividade de projeto.

página 10 S yp é a energia que seria suprida no cenário de linha de base para o sistema de Porto Murtinho anteriormente isolado no ano yp (MW) se os equipamentos não fossem substituídos no final de sua vida útil. LT avg é a média da vida útil remanescente dos equipamentos usados no sistema isolado no momento da interconexão com a rede. Figura 02 Ajuste para uma demanda maior que a capacidade do sistema no momento da interconexão do fator de emissão da linha de base. As emissões do projeto foram calculadas segundo a equação: Tabela 03 Emissões no cenário de linha de base (3) Ano MWh Diesel (l) (l/mwh) BE (tco 2 /ano) 2008 33.214 9.682.000 292 19.931 2009 34.029 9.897.000 291 20.420 2010 34.842 10.133.000 291 20.908 2011 35.667 10.366.000 291 21.403 2012 36.523 10.325.000 283 21.917 2013 37.410 10.576.000 295 22.449 2014 38.330 11.020.000 295 23.001 De acordo com o fabricante, o consumo de combustível do gerador de eletricidade a diesel é 310 litros/mwh gerado (www.stemac.com.br). O valor o fator das emissões da linha de base para determinar as emissões da termoelétrica é 3,3 tco 2 /tonelada de diesel.

página 11 B.5. Descrição de como as emissões antropogênicas de GEEs por fonte são reduzidas para abaixo daquelas que teriam ocorrido na ausência da atividade de projeto de MDL registrada (avaliação e demonstração de adicionalidade): Conforme sugerido pelo Conselho Executivo da UNFCCC, será usada a ferramenta para demonstração e avaliação da adicionalidade, "Tool for the demonstration and assessment of additionality" (versão 03). A Energias do Brasil juntamente com a definição do investimento no projeto de substituição de geração térmica a diesel por eletricidade do SIN em Porto Murtinho levou em consideração o potencial de obtenção de Reduções Certificadas de Emissão (RCEs) dentro dos parâmetros do Mecanismo de Desenvolvimentos Limpo. Por ser uma empresa de vanguarda, a Energias do Brasil está sempre atenta às necessidades e ao desenvolvimento do mercado mundial. Por isso, visando sempre estar em linha com as melhores práticas, e com o que existe de mais moderno, busca soluções sustentáveis em suas operações, ou seja, a Energias do Brasil utilizam em suas análises de investimentos variáveis econômicas, sociais e ambientais. A Energias do Brasil possui um grupo de sustentabilidade e meio-ambiente, o qual também contempla a possibilidade de aceitação dos seus projetos dentro dos parâmetros do Mecanismo de Desenvolvimentos Limpo, fazendo com que a decisão de investimentos levem em conta essa importante variável. Nesse intuito a então Energias de Portugal Brasil EDP Brasil, hoje Energias do Brasil, em janeiro de 2003 iniciou as atividades de um Grupo de Trabalho relativas ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo MDL no Brasil, com a participação de: EDP Brasil, Energest, Enertrade e Distribuidoras (ENERSUL, ESCELSA e BANDEIRANTE). Este Grupo de Trabalho, além de outros projetos, reivindica RCEs através da produção de energia de uma Pequena Central Hidrelétrica no Brasil. Energias do Brasil gostaria de ter o período de contabilização de créditos começando depois do registro da sua atividade de projeto. Passo 1 - Identificação de alternativas ao projeto conforme legislação e regulamentações Sub-passo 1a - Definição de alternativas para a atividade do projeto Uma alternativa plausível para a atividade de projeto no município de Porto Murtinho é permanecer no sistema isolado com seu suprimento de energia elétrica sendo realizado por termelétrica a diesel composta de três unidades geradoras, produzindo 1,25 MW cada uma, totalizando 3,75 MW. Sub-passo 1b - Conformidade com legislação e regulamentações A atividade de projeto de substituição térmica em Porto Murtinho está em conformidade com todas as legislações e as regulamentações existentes em sua área de abrangência e do País-sede, o Brasil. A Energias do Brasil, sendo representada por sua subsidiaria Enersul, possuí todas as licenças necessárias para sua operação.

página 12 Passo 2 - Análise de investimento A linha de transmissão Jardim/Porto Murtinho, como já mencionado, encontra-se inserida no Bioma do Pantanal. Por estar em uma região que faz parte da Amazônia Legal, exige-se elevados critérios de proteção ambiental. Sabendo da importância em desenvolver e construir uma Linha de Transmissão Ecoeficiênte, a Energias do Brasil não poupou esforços e investimentos para utilizar as melhores práticas e equipamentos disponíveis. Optou-se pela Análise de Barreiras (Passo 3) para a demonstração de adicionalidade do projeto. Portanto a Análise de Investimento pode ser desconsiderada. Passo 3 - Análise de barreiras Sub-passo 3a - Identificar barreiras que possam impedir a implementação do tipo de atividade de projeto proposta Diversas barreiras poderiam contribuir para a não conexão de Porto Murtinho ao SIN, e portanto a continuidade de operação da Usina Termelétrica a diesel, conseqüentemente mantendo as emissões de GEE no local. A seguir estão elencadas as diversas barreiras as quais a Energias do Brasil precisou transpor para construção da linha de transmissão, a qual traz a possibilidade de crescimento sustentável a região de Porto Murtinho e redução das emissões de GEE. As barreiras tecnológicas consideradas são apresentadas a seguir: A existência de características desfavoráveis de relevo e solo, para implementação de linha de transmissão na área onde está localizada a atividade de projeto; Existe uma diferença significativa de relevo entre Jardim e Porto Murtinho, destacando a depressão do rio Apa com altitudes entre 200 m ao Norte e 400 m ao Sul, sendo que Porto Murtinho encontra-se a 90 m. Essa diferença de relevo dificulta a implementação de projetos de expansão de linha de transmissão e aumenta seu custo. A região onde se localiza Porto Murtinho apresenta a menor resistividade do estado do Mato Grosso do Sul, conforme podemos observar na Figura 03. Os níveis de resistividade do solo na região são de aproximadamente 100 OHMS.m. Esta baixa resistividade é diretamente proporcional à instabilidade dos postes de linha de transmissão quando instalados. Devido a essa característica singular, a Energias do Brasil teve que desenvolver postes e fundações especiais, assim como utilizar métodos construtivos especializados. Essas características desfavoráveis afetam não só na implantação da Linha de Transmissão, como também em sua manutenção.

página 13 Figura 02 Níveis de Resistividade no estado do Mato Grosso do Sul Figura 03 Mapa de Resistividade do estado do Mato Grosso do Sul. (Fonte: Secretaria do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul, www.sema.ms.gov.br) O empreendimento localiza-se na região conhecida com Polígono dos Tornados. Região esta que apresenta ventos de alta intensidade na maior parte do ano, o que aumenta os riscos na sustentação dos postes da linha de transmissão;

página 14 Figura 04 Polígono dos Tornados (Fonte: INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, www.inpe.br) Localizado em uma das regiões com os maiores níveis de densidade de descargas atmosféricas do país, Porto Murtinho possui uma densidade média de 11 raios/km 2 ano (Fonte: INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, www.inpe.br); O risco de um acidente com descargas atmosféricas (raios) nesta região é maior. Portanto medidas de segurança adicionais são necessárias por toda extensão da linha Jardim/Porto Murtinho a fim de minimizar os possíveis riscos de interrupção da transmissão devido a acidentes ocasionados por descargas atmosféricas.

página 15 Figura 05 Densidade de descargas atmosféricas no estado do Mato Grosso do Sul. (Fonte: INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, www.inpe.br) O projeto está inserido no bioma Pantanal; Com seus 250.000 km 2, o Pantanal é considerado a maior superfície inundável do mundo, sendo 60% no território brasileiro. Por sua proximidade ao bioma Amazônia, o Pantanal possui uma imensa biodiversidade. O Complexo de Conservação do Pantanal (2.000 km 2 ), incluindo o Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense (1.400 km 2 ), foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1981. Segundo a WWF (1999), existem no Pantanal 650 espécies de aves, 80 de mamíferos, 260 de peixes e 50 de répteis. Isso demanda, sem dúvidas, investimentos expressivos para um melhor controle ambiental. Consequentemente a Energias do Brasil adotou altos parâmetros de proteção ambiental durante e após a

página 16 implementação da atividade do projeto. Um exemplo é a necessidade do desenvolvimento de novas tecnologias de transmissão para evitar acidentes com aves e outros animais. Foram desenvolvidos para essa região postes diferenciados para evitar o contato de aves de grande porte com os dois pólos da linha, também foi desenvolvido sistema para evitar que determinadas aves construíssem seus ninhos conectando duas linhas. As linhas de distribuição utilizadas no sistema primário são protegidas e constituídas de cabos de alumínio cobertos com material polimérico, dispostos de forma que o espaço destinado a sua passagem fique reduzido; e em redes isoladas com cabos multiplexados utilizados no sistema secundário, indicadas para locais densamente arborizados, permitindo uma convivência harmoniosa com a arborização, sendo seus principais objetivos são de harmonizar a fauna e a flora com a passagem da linha de transmissão, e também minimizar as interrupções de energia elétrica em razão do contato eventual ou queda de galhos de árvores sobre a rede de distribuição, reduzindo a poda de árvores e a diminuindo sua área de corte. Figura 06 Proteção nos postes. (Fonte: Energias do Brasil)

página 17 Figura 7, 8, 9 e 10 Postes da linha de transmissão Jardim/Porto Murtinho. (Fonte: Energias do Brasil) Sub-passo 3b - Mostrar que as barreiras identificadas não evitariam a implementação de pelo menos uma das alternativas Como descrito anteriormente, a alternativa para a atividade de projeto é de que Porto Murtinho permanecesse no sistema isolado com seu suprimento de energia elétrica sendo realizado por termelétrica a diesel. Assim, as barreiras retromencionadas não afetariam a manutenção da situação anterior, contribuindo assim, para continuidade de um sistema isolado em Porto Murtinho e suas emissões de GEE. Passo 4 - Análise da prática comum Sub-passo 4a - Analise outras atividades similares à atividade de projeto proposta No Brasil existem ainda diversas comunidades isoladas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Comunidades isoladas de pequeno porte, como Porto Murtinho são geralmente abastecidas por geração local, ou seja, termelétrica, por serem locais de difícil acesso e distantes de grandes centros. Até outubro de 2003, foram instalados 345 sistemas isolados no Brasil (Atlas de energia do Brasil / ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/index.html), divididos em; Região Norte: 304; Estado do Mato Grosso: 36; Estados do Pernambuco, Bahia, Maranhão e Mato Grosso do Sul: 5. Energias do Brasil implementou a linha de transmissão Jardim/Porto Murtinho. A linha de transmissão conecta o município ao SIN, desativando a termelétrica a diesel, que continuaria operando na ausência da atividade de projeto e, desta maneira, reduzindo as emissões de GEE.

página 18 Sub-passo 4b - Discutir outras opções similares que estão ocorrendo Seria factível presumir que sem incentivos governamentais, na forma de subsídios, empreendimentos de expansão da transmissão de energia para municípios isolados do SIN dificilmente ocorreriam. O fato de no Brasil ainda existirem diversas comunidades isoladas do Sistema Interligado Nacional (SIN) mostra que comunidades isoladas são usualmente abastecidas por geração local, ou seja, termelétrica, por serem locais de difícil acesso e distantes de grandes centros. O registro da atividade deste projeto terá como impacto incentivar outros sistemas isolados a adotarem práticas semelhantes, pois a receita advinda da comercialização das Reduções Certificadas de Emissões (RCEs) será um fator que contribuirá pela viabilidade financeira de investimentos em empreendimentos desta natureza. A renda advinda da venda dos RCEs será destinada para um fundo de investimentos em projetos de sustentabilidade gerido pela Energias do Brasil, que visa aplicar esses recursos no desenvolvimento sustentável. B.6. Redução de emissões: B.6.1. Explicação das escolhas metodológicas: A metodologia AM0045 considera para o cálculo das emissões do projeto a determinação do fator de emissão da rede pertinente à qual a atividade de projeto está interligada como os dados principais a serem determinados de acordo com o conceito de fator de emissão da margem combinada da ACM0002. As fugas provenientes do desflorestamento ocorrem somente uma vez, em seu corte. Se as fugas estimadas forem menores que 1% da redução estimada de emissão da atividade de projeto no primeiro período de crédito, estas fugas devem ser desconsideradas. Caso contrário o total de fugas estimadas será completamente deduzida das emissões reduzidas no primeiro período de verificação. Portanto, a atividade de projeto de Porto Murtinho se enquadra na metodologia AM0045. B.6.2. Dados e parâmetros disponíveis na validação: Dados / parâmetro: 1 COEF i,j Unidade dos dados: tco 2 / toneladas de diesel Descrição: Coeficiente de emissão de CO 2 de cada tipo de combustível i consumido pelas centrais j do sistema isolado no cenário de linha de base. Este é estimado com o produto do conteúdo de carbono no combustível fóssil por unidade de energia, P.C.I. (Poder Calorífico Inferior), e o fator de oxidação. Fonte dos dados 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories, Volume 2, usados: Energy. Valor aplicado: 3,3. Justificativa da escolha Por conservadorismo. dos dados ou descrição

página 19 de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados: Comentários: Dados / parâmetro: Unidade dos dados: Descrição: Fonte dos dados usados: Valor aplicado: Justificativa da escolha dos dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados: Comentários: 2 COEF importação tco2 / toneladas de diesel. Coeficiente de emissão de CO 2 de cada tipo de combustível i (se a importação ocorrer). Últimas estatísticas locais. 0 (zero). Por conservadorismo. Dados / parâmetro: 3 COEF j Unidade dos dados: tco2 / toneladas de diesel Descrição: Coeficiente de emissão de CO 2 de cada tipo de combustível i. Fonte dos dados Últimas estatísticas locais. usados: Valor aplicado: Dados primários disponíveis para validação. Justificativa da escolha Por conservadorismo dos dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados: Comentários:

página 20 Dados / parâmetro: 4 GEN j, bl Unidade dos dados: MWh / ano Descrição: Eletricidade fornecida para o sistema isolado no cenário de linha de base pela fonte de geração de energia elétrica j (Termelétrica a diesel). Fonte dos dados Registros históricos do sistema isolado (Porto Murtinho). usados: Valor aplicado: 28.463 Justificativa da escolha Dados disponíveis e medidos diretamente. dos dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados: Comentários: Dados / parâmetro: 5 F i,j,bl Unidade dos dados: toneladas de diesel / ano Descrição: Quantidade de combustível fóssil (diesel) consumida na Usina Termelétrica em Porto Murtinho no cenário de linha de base antes do início da atividade de projeto. Fonte dos dados Registros históricos do sistema isolado (Porto Murtinho). usados: Valor aplicado: 6.302 Justificativa da escolha Dados disponíveis e medidos diretamente. dos dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados: Comentários: Dados / parâmetro: 6 LT avg Unidade dos dados: anos Descrição: Média da vida útil remanescente dos equipamentos, estimada a partir da fórmula 4 definida na linha de base da seção de emissões. Fonte dos dados Atividade de projeto usados: Valor aplicado: 30 Justificativa da escolha Estimativa feita usando dados de equipamentos similares e experiências de dos dados ou descrição atividade de projeto. de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados: Comentários:

página 21 Dados / parâmetro: 7 EF BAT Unidade dos dados: tco 2 / MWh Descrição: Fator de emissão da linha de base (em tco2e/mwh) para o tipo de tecnologia mais eficiente deslocada no sistema isolado. Fonte dos dados Atividade de projeto. usados: Valor aplicado: 0,6 Justificativa da escolha A melhor máquina em operação disponível na área da atividade de projeto tem dos dados ou descrição um fator de emissão de aproximadamente 0,7 tco 2 /MWh. Teoricamente e em de métodos e condições ideais a emissão poderia ser reduzida até 0,6 tco2/mwh. Em procedimentos de circunstâncias reais esse valor não é admissível nas condições existente do medição realmente subsistema isolado interligado, porém por razões conservadoras é utilizado o aplicados: valor teórico. Comentários: Dados / parâmetro: 8 EF bl,ini Unidade dos dados: tco 2 / MWh Descrição: Fator de emissão da linha de base (em tco 2 e/mwh) do sistema elétrico isolado no momento da interligação à rede. Fonte dos dados Atividade de projeto. usados: Valor aplicado: 0,7306 Justificativa da escolha dos dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados: Comentários: Cálculos feitos utilizando dados oficiais disponíveis para o público e medidos diretamente. Dados / parâmetro: 9 A def Unidade dos dados: hectares Descrição: Área de terra desflorestada na construção da interconexão das linhas. Fonte dos dados Atividade de projeto. usados: Valor aplicado: 453,48 Justificativa da escolha Não foi necessário desflorestamento para todas as linhas de transmissão. É dos dados ou descrição apresentado o documento que evidencia a área de desflorestamento. de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados: Comentários:

página 22 Dados / parâmetro: 10 TL Unidade dos dados: % Descrição: São as perdas advindas da transmissão da atividade de projeto além das da área isolada. Fonte dos dados Registros históricos do sistema isolado (Porto Murtinho). usados: Valor aplicado: 2,0 Justificativa da escolha Dados disponíveis. dos dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados: Comentários: Dados / parâmetro: Unidade dos dados: Descrição: Fonte dos dados usados: Valor aplicado: Justificativa da escolha dos dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados: Comentários: Dados / parâmetro: Unidade dos dados: Descrição: Fonte dos dados usados: Valor aplicado: Justificativa da escolha dos dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente 11 S ini MW Capacidade de suprir energia dos equipamentos no sistema isolado no momento da interconexão da rede. Atividade de projeto. Grande quantidade de dados (dados individuais/parâmetros para cada planta de geração). Dados usados nos cálculos são apresentados nas planilhas anexadas os DCP. Dados oficiais públicos disponíveis. 12 LT ini anos Vida útil do equipamento i no momento que é trocado. Atividade de projeto. Grande quantidade de dados (dados individuais/parâmetros para cada planta de geração). Dados usados nos cálculos são apresentados nas planilhas anexadas os DCP. Estimativa feita a partir da história de equipamentos similares e da experiência dos participantes do projeto.

página 23 aplicados: Comentários: Dados / parâmetro: 13 L c Unidade dos dados: tco 2 / hectare Descrição: Estoque de carbono por área (acima do solo, abaixo do solo, carbono no solo, lixo e biomassa inativa). Fonte dos dados Primeiro Inventário Brasileiro de Emissões Antrópicas de Gases de Efeito usados: Estufa. Emissões e Remoções de Dióxido de Carbono Por Conversão de Florestas e Abandono de Terras Cultivadas. Ministério da Ciência e Tecnologia, Brasília (2006). Valor aplicado: 56,43 Justificativa da escolha Dados oficiais disponíveis para o público dos dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados: Comentários: Dados / parâmetro: 15 EF p Unidade dos dados: tco 2 / MWh Descrição: é o fator de emissões da atividade de projeto. Fonte dos dados Calculada utilizando a metodologia ACM0002. usados: Valor aplicado: 0,1042 Justificativa da escolha Dados padrão para atividade de projetos no setor de energia. Cálculos feitos dos dados ou descrição utilizando dados oficiais disponíveis para o público e medidos diretamente. de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados: Comentários: As reduções de emissões serão calculadas ex post Dados / parâmetro: 16 M SF6 Unidade dos dados: Toneladas de SF 6 Descrição: É a quantidade média de fugas de SF 6 nos equipamentos durante o ano y. Fonte dos dados Registros históricos do sistema isolado (Porto Murtinho). usados: Valor aplicado: 0,00225 Justificativa da escolha A atividade de projeto possui três disjuntores e uma quantidade total de cerca dos dados ou descrição de 7,5 kg de SF 6 para cada dos disjuntores. A pressão de operação de todos os de métodos e equipamentos que usam SF 6 é verificada anualmente e, se necessário, ou seja, procedimentos de se a pressão de operação estiver abaixo do mínimo necessário, os equipamentos medição realmente são recarregados. O procedimento é documentado e arquivado. No DCP PE SF6, y

página 24 aplicados: Comentários: B.6.3 é estimado considerando fugas de 10% da quantidade total de SF 6, anualmente (2,25 kg ou 0,00225 tonelada de SF 6 ). Cálculo a ex-ante de reduções de emissões: O fator de emissão na linha de base (EF bl, ini ) do sistema isolado, no momento da interconexão na rede, é calculado com a maior geração de emissões por unidade de eletricidade (tco 2 /MWh). Valores estes referentes aos três anos anteriores à conexão na rede, de todas as unidades de geração dispostas no sistema isolado. O cálculo foi efetuado na Equação 4: (4) Onde: F ij, bl é o montante de combustível (em massa ou unidade de volume) consumido por fontes de energia relevantes j em ano(s) y no cenário de linha de base, COEF ij é o coeficiente CO 2 e do combustível i (tco 2 e/massa ou unidade de volume do combustível), levando em consideração o potencial de dióxido de carbono equivalente dos combustíveis usados por fontes relevantes de energia j e o percentual de oxidação do combustível em anos y no cenário de linha de base e, GEN j,bl é a eletricidade (MWh) entregue ao sistema isolado por fonte j nos mais recentes 3 anos anteriores à implementação da proposta do projeto DCP. O EF bl, ini é um EF por MWh fixado e permanece constante por todo ano no período de contabilização de créditos. O EF deve ser calculado usando uma média de 3 anos, baseado nas mais recentes estatísticas disponíveis no período da submissão do DCP. (5) (6) (7) Onde: S yp é a eletricidade fornecida para o sistema previamente isolado (em MW med ) no momento da interconexão na rede.

página 25 S ini é a capacidade de fornecer energia (em MW med ) do sistema isolado no momento da interconexão na rede. yp é o numero de anos desde a interconexão com a rede (ano projetado). LT avg é a média da vida útil remanescente dos equipamentos usados no sistema isolado no momento da interconexão com a rede. LT ini é a vida útil do equipamento i (em anos) usado na rede isolada, estimado no momento da interconexão com a rede. A tecnologia utilizada no sistema isolado era motor de combustão interna à Diesel. Os equipamentos tinham um range grande do fator de emissões (de 0,763 a 0,991 tco 2 /MWh). A melhor tecnologia disponível para a atividade de projeto na região era: EF bi, BAT = 0,6 tco 2 /MWh

página 26 Para os cálculos do fator de emissão na linha de base, foram utilizadas as equações seguintes: (8) (9) (10) Onde: EF bl,yp é o fator de emissão da linha de base (em tco 2 e/massa ou unidade de volume do combustível) do projeto (sistema previamente isolado no ano yp). D yp é a demanda de eletricidade do projeto (sistema previamente isolado no ano yp). EF BAT é o fator de emissão da linha de base (em tco 2 e/massa ou unidade de volume do combustível) para o tipo de tecnologia aplicada no sistema isolado. As emissões da linha de base (BE y em tco 2 ) são produto do fator de emissões da linha de base (EF bl,yp em tco 2 /MWh) e da eletricidade fornecida pela rede da atividade do projeto (EG y em MWh). Onde: (11) EG y é a eletricidade fornecida para a área isolada no ano yp (MWh). As emissões da atividade de projeto são aquelas que resultam da eletricidade gerada durante a atividade do projeto, pela operação da planta de geração conectada à rede e pela adição de uma nova fonte de geração. Adicionalmente, são colocadas na conta, as emissões relacionadas ao uso do SF 6, assim como, as maiores perdas na transmissão em relação à média da rede. Para cálculo das emissões do projeto, na ACM0002, o fator da margem das emissões combinadas da rede interconectada é usado, com o valor default de 0,5. (12) Emissões relacionadas aos SF 6 usados nos novos equipamentos da atividade de projeto, durante o ano y (PE SF6, y ), em toneladas de CO 2 e, são calculadas na equação a seguir: Onde: (13)

página 27 M SF6, y é a quantidade média de escape de SF 6 dos equipamentos durante o ano y, em toneladas. O valor deve ser determinado usando as informações do fabricante do equipamento e/ou montante de SF 6 injetado nos equipamentos durante a manutenção que asseguram o padrão de operação. GWP SF6 é o potencial de aquecimento global do hexafluoreto sulfúrico (23.900 é o valor para o primeiro período de compromisso. As emissões do projeto são calculadas conforme equação a seguir: Onde: PE y são as emissões do projeto (tco 2 e) (14) EG y EF p TL PE SF6 é a eletricidade fornecida para a área isolada no ano y (MWh). é o fator de emissões da atividade de projeto (tco 2 /MWh) são as perdas incrementais na transmissão da atividade de projeto além das da área isolada é a quantidade média de fugas de SF 6 nos equipamentos durante o ano y em toneladas de SF 6. O valor deve ser determinado usando as informações do fabricante dos equipamentos e/ou a quantidade de SF 6 injetada nos equipamentos durante a manutenção para manter os padrões de operação deles. Esse valor de M SF6 deve ser multiplicado pelo GWP (Global Warming Potential) do SF 6 (23.900 é o valor para o primeiro período de compromisso) As possíveis emissões potencialmente provocadas por fugas no contexto da atividade de projeto de Porto Murtinho são as emissões que ocorrem por causa da construção de linhas de transmissão. Com relação ao desflorestamento, a alteração líquida na biomassa acima do solo é a diferença entre a densidade (t dm/ha) da biomassa acima do solo na floresta antes da conversão e a densidade da biomassa viva acima do solo (t dm/ha) que permanece como vegetação viva, após a derrubada. A zona climática da maior parte da área do projeto é classificada principalmente como savana arbórea aberta de acordo com a Comunicação Nacional Brasileira. Nesse caso, L C = 15,39 tc/ha = 15,39. (44/12) =56,43 tco 2 e/ha. Onde: (15) LE 1 A def são as emissões das fugas a serem consideradas no primeiro ano do período de crédito do projeto é a área de terras desflorestadas em hectares

página 28 L C é o estoque de carbono por área unitária em toneladas de CO 2 por hectare. A atividade de projeto de Porto Murtinho reduz principalmente o dióxido de carbono através da substituição da geração de eletricidade do sistema isolado, via centrais geradoras a combustível fóssil (diesel), por eletricidade fornecida pela uma rede interligada (SIN Sistema Interligado Nacional). A redução de emissão pela atividade de projeto (ER y, em tco 2 ), durante um determinado ano y, é a diferença entre as emissões da linha de base (BE y ), as emissões do projeto (PE y ) e as emissões resultantes de fugas (L y ), como a seguir: (16) B.6.4 Resumo da estimativa a priori de reduções de emissões: O desenvolvedor do projeto optou por renovar o período de creditação, sendo que será utilizada a versão mais recente desta metodologia. Para avaliar a validade continuada da linha de base, Energias do Brasil irá aplicar o procedimento para se determinar o cenário de linha de base mais plausível, como o esboçado acima. O período de creditação pode ser renovado somente se a aplicação do procedimento resultar em cenários de linha de base que estão determinados no MDL DCP registrado. Especificamente, Energias do Brasil verificará se algum dos instrumentos (arranjos financeiros e/ou institucionais) que podem potencialmente remover as barreiras que previnem o cenário as atividades do projeto apreendido sem estar registrado como projeto de MDL foi implementado, não rendendo assim, adicionalidade ao projeto. Tabela 04 Estimativas Reduções de Emissões da Atividade de Projeto de Porto Murtinho Ano BE PE L RE 2008 19.931 3.586 0 16.345 2009 20.420 3.672 0 16.748 2010 20.908 3.759 0 17.149 2011 21.403 3.846 0 17.557 2012 21.917 3.937 0 17.979 2013 22.449 4.032 0 18.417 2014 23.001 4.130 0 18.871 Total 150.029 26.962 0 123.067

página 29 B.7 Aplicação da metodologia de monitoramento e descrição do plano de monitoramento: B.7.1 Dados e parâmetros monitorados: Dados / parâmetro: Unidade dos dados: Descrição: Fonte dos dados a serem usados: Valor dos dados aplicados com o objetivo de calcular as reduções de emissões esperadas na seção B.5 Descrição dos métodos e procedimentos de medição a serem aplicados: Procedimentos GQ/CQ a serem aplicados: Comentários: EG y MWh / ano Eletricidade fornecida pela rede à Porto Murtinho. Atividade de projeto. 33.214 34.029 34.842 35.667 36.523 37.410 38.330 Dados oficiais disponíveis para o público e medidos diretamente. A distribuição de energia elétrica no Brasil é uma concessão governamental e é regulada pela ANEEL (acrônimo brasileiro para Agência Nacional de Energia Elétrica ). Estão de acordo com os requisitos legais e regulatórios determinados pela ANEEL (veja Resolução Normativa ANEEL N o 163, de 1 o de agosto de 2005). É feita uma verificação cruzada entre a eletricidade alimentada no sistema anteriormente isolado de Porto Murtinho e os medidores do distribuidor. Para monitorar a freqüência da eletricidade fornecida pela rede ao sistema isolado, são utilizados dados padrões das industrias. Medição de 15 minutos e mensalmente gravada. M SF6 y Dados / parâmetro: Unidade dos dados: Toneladas de SF 6 Descrição: Fugas de SF 6 nos equipamentos durante o ano y Fonte dos dados a Atividade de projeto serem usados: Valor dos dados 0,00225 aplicados com o objetivo de calcular as reduções de emissões esperadas na seção B.5 Descrição dos métodos e procedimentos de Dados medidos diretamente durante a recarga dos equipamentos.

página 30 medição a serem aplicados: GQ/CQ a serem aplicados: Comentários: B.7.2 A atividade de projeto possui 3 disjuntores e uma quantidade total de cerca de 7,5 kg de SF 6 para cada dos disjuntores. O procedimento é documentado e arquivado. No DCP PE SF6, y é estimado considerando fugas de 10% da quantidade total de SF 6, anualmente (2,25 kg ou 0,00225 tonelada de SF 6 ). A pressão de operação de todos os equipamentos que usam SF 6 é verificada anualmente e, se necessário, ou seja, se a pressão de operação estiver abaixo do mínimo necessário, os equipamentos são recarregados. O procedimento é documentado e arquivado. Descrição do plano de monitoramento: A substituição da planta de geração de eletricidade movida a diesel, de Porto Murtinho, pela rede de transmissão de energia interconectada do SIN, reduzirá significativamente as emissões de GEE, advindas do consume de eletricidade. Alterando a utilização de um combustível fóssil, o Diesel, pelo SIN, cuja energia elétrica advém de uma fonte mais limpa, uma quantidade menor de CO 2 será emitida na atmosfera. A linha de transmissão que liga Porto Murtinho ao SIN (Sistema Interligado Nacional) será operacionalizada pela Enersul, empresa subsidiária do Grupo Energias do Brasil. A energia que será transmitida para a subestação pertencente à distribuidora Enersul e é supervisionada pela ONS. Um centro remoto de controle localizado no município de Campo Grande fará o monitoramento da transmissão. Este centro remoto de controle identificará imediatamente quaisquer falhas no sistema de transmissão. Existe também uma equipe de manutenção de funcionários qualificados da Energias do Brasil para exercer quaisquer reparos necessários na subestação e na linha de transmissão. Para o monitoramento da eletricidade consumida serão utilizados os controles de medição de consumo elétrico locais, os mesmos usados para faturar a energia elétrica aos clientes finais, bem como a entrada e saída de energia da subestação de Porto Murtinho. Esse dado será utilizado tanto para o cálculo das emissões de linha de base como para as emissões da atividade do projeto. Para as emissões da atividade do projeto ainda serão monitorados os dados necessários para o cálculo do fator de emissão do SIN subsistema SE CO. Nota: estes dados foram obtidos através de fontes oficiais do Ministério de Ciências e Tecnologia (MCT). Os responsáveis pela coleta e arquivamento do monitoramento dos dados do sistema são Energias do Brasil e PricewaterhouseCoopers.

página 31 B.8 Data de conclusão da aplicação do estudo de linha de base e metodologia de monitoramento e o(s) nome da(s) pessoa(s)/ entidade(s) responsável(is): A data estimada para registro da atividade de projeto é janeiro de 2008, consequentemente a Energias do Brasil deseja ter o começo do período de contabilização dos créditos assim que o registro da atividade do projeto seja efetuado. Nome da Empresa: Energias do Brasil Endereço: Rua Bandeira Paulista, 530 CEP / Cidade: 04532-001 São Paulo - SP País: Brasil Contato: José Lopes Alves Cargo: Diretor Telefone: 0 xx 11 2185 5993 Fax: 0 xx 11 2185 5974 E-mail: jose.lopesalves@energiasdobrasil.com.br Nome da Empresa: Endereço: CEP / Cidade: País: Contato: Cargo: Telefone: Fax:: E-mail: PricewaterhouseCoopers Av. Francisco Matarazzo, 1400 Torre Torino 05001-903 São Paulo SP Brasil Ernesto Cavasin Neto Consultor 0-XX-11-3674-2000 0-XX-11-3674-2000 ernesto.cavasin@br.pwc.com SEÇÃO C. Duração da atividade de projeto / período de crédito C.1 Duração da atividade de projeto: C.1.1. Data de início da atividade de projeto: 01/01/2006 C.1.2. Vida útil de operação esperada da atividade de projeto: 30a 0m

página 32 C.2 Escolha do período de crédito e informações relacionadas: C.2.1. Período de crédito renovável C.2.1.1. Data de início do primeiro período de crédito: 01/01/2008 C.2.1.2. Duração do primeiro período de crédito: 7a 0m C.2.2. Período de crédito fixo: C.2.2.1. Data de início: Não aplicável C.2.2.2. Duração: Não aplicável SEÇÃO D. Impactos Ambientais D.1. Documentação sobre a análise dos impactos ambientais, inclusive impactos além do limite: Os impactos ambientais decorrentes da implantação da atividade do projeto são de pequena magnitude, e passíveis de controle ou mitigação, através de medidas adotadas nas diversas etapas do projeto, assim como a escolha do traçado da linha de transmissão, com especial atenção durante as etapas de sua construção. D.2. Se os impactos ambientais forem considerados significativos pelos participantes do projeto ou pela Parte anfitriã, forneça as conclusões e todas as referências para a documentação de suporte de uma avaliação de impacto ambiental realizada de acordo com os procedimento exigidos pela Parte anfitriã: O traçado da linha de transmissão passa por entre árvores, em áreas de preservação permanente, onde a altura mínima dos condutores deve ser de 7,5 metros. A maioria desses locais terá perdas parciais para manter uma distância de segurança entre a vegetação e os condutores inferiores, e, em todos os casos, os condutores passarão acima das árvores, atendendo toda a legislação. Para a obtenção das licenças ambientais, foi desenvolvido um Estudo de Impacto Ambiental, sendo as considerações finais e ação de controle e mitigação foram tomadas. As referidas licenças foram concedidas a Enersul, subsidiária da Energias do Brasil, pelo órgão ambiental competente.