ANO XIX - 2008-4ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2008 BOLETIM INFORMARE Nº 09/2008 IPI/ICMS NOVO PROCESSO DE INTERNAMENTO DE MERCADORIAS NACIONAIS - PRIMEIRA PARTE Introdução - A SUFRAMA - Terminologias - Protocolo de Ingresso de Mercadoria Nacional/ PIN - Exigência - Dispensa - Processo de Internamento - Cadastro - Consulta da Situação do Destinatário - Responsabilidades do Fornecedor da Mercadoria... ISS Pág. 65 ISS SOBRE SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO - DECISÃO DO STF Introdução - Histórico da Decisão... LEGISLAÇÃO - MG Pág. 62 Decreto nº 44.717, de 11.02.2008 (DOE de 12.02.2008) - ICMS - Programa de Parcelamento Especial de Crédito Tributário - Alteração... Pág. 62 Resolução SEF nº 3.935, de 01.02.2008 (DOE de 02.02.2008) - ICMS - Transferência de Crédito - Entrega de Nota Fiscal... Pág. 61 Comunicado SAIF nº 03, de 01.02.2008 (DOE de 02.02.2008) - ICMS - Tabelas Para Cálculo do ICMS em Atraso - Fevereiro/2008... Pág. 61 Comunicado SAIF nº 04, de 01.02.2008 (DOE de 02.02.2008) - ICMS e Outros Tributos Estaduais - Juros - Fevereiro/2008... Pág. 61
FEVEREIRO - Nº 09/2008 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MINAS GERAIS IPI/ICMS NOVO PROCESSO DE INTERNAMENTO DE MERCADORIAS NACIONAIS Primeira Parte Sumário 1. Introdução 2. A SUFRAMA 3. Terminologias 4. Protocolo de Ingresso de Mercadoria Nacional - PIN 4.1 - Exigência 4.2 - Dispensa 5. Processo de Internamento 6. Cadastro 7. Consulta da Situação do Destinatário 8. Responsabilidades do Fornecedor da Mercadoria 1. INTRODUÇÃO Esta matéria, que será dividida em 2 (duas) partes, visa orientar os contribuintes do ICMS e IPI sobre os novos processos de internamento de mercadorias junto à SUFRAMA, conforme dados obtidos no site oficial do referido órgão (www.suframa.gov.br). Esta primeira parte abordará linhas gerais, enquanto que, na segunda parte, serão expostos os procedimentos técnicos a serem seguidos pelos interessados. 2. A SUFRAMA Preliminarmente, deve-se saber o que é a SUFRAMA e qual o motivo de sua existência. A Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) é uma Autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que é responsável por administrar a Zona Franca de Manaus, Áreas de Livre Comércio e demais cidades da Amazônia Ocidental (Estados do AM, AC, RO, RR e as cidades de Macapá e Santana, no AP), com a responsabilidade de construir um modelo de desenvolvimento regional que utilize de forma sustentável os recursos naturais, assegurando viabilidade econômica e melhoria da qualidade de vida das populações locais. A SUFRAMA atua nas seguintes áreas e em relação aos seguintes benefícios fiscais: a) ICMS e/ou IPI e PIS/COFINS, no Estado do Amazonas (Municípios de Manaus e Rio Preto da Eva); b) ICMS e/ou IPI: b.1) Acre: Municípios de Brasiléia, Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul (Áreas de Livre Comércio); b.2) Amapá: Municípios de Macapá e Santana (Áreas de Livre Comércio); b.3) Amazonas: Municípios de Presidente Figueiredo e Tabatinga (Área de Livre Comércio); b.4) Rondônia: Município de Guajará-Mirim (Área de Livre Comércio); b.5) Roraima: Municípios de Pacaraima e Bonfim (Áreas de Livre Comércio); c) Somente IPI para a região denominada Amazônia Ocidental composta pelas demais cidades dos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. Deve-se observar que o benefício do ICMS aplica-se somente para comercialização e industrialização enquanto que os benefícios do IPI, PIS e COFINS aplicam-se para remessas de comercialização, industrialização e uso e consumo. 3. TERMINOLOGIAS Para que se possa ter uma compreensão geral do assunto a ser abordado nesta matéria, deve-se conhecer, preliminarmente, algumas terminologias: a) PIN = é o Protocolo de ingresso de mercadoria nacional a ser gerado para acompanhar a remessa que irá ingressar em área fiscalizada e controlada pela SUFRAMA; b) SINAL = O Sistema de Controle de Ingresso de Mercadoria Nacional - SINAL é um sistema que tem como finalidade permitir que as empresas (remetentes e transportadoras) antecipem, por meio de envio de arquivo eletrônico, os dados da documentação fiscal (Nota Fiscal, Conhecimento de Transporte e Manifesto de Carga) para registro, vistoria, análise documental e internamento das Notas Fiscais que acobertam mercadorias com destino à Amazônia Ocidental e para a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana/AP, para que a SUFRAMA possa realizar o controle das remessas de mercadorias nacionais que ingressam nestas áreas. O SINAL tem como funções principais realizar a validação de dados da documentação fiscal enviada para a SUFRAMA e gerar o PIN, formalizando o recebimento e a validação dos dados da documentação fiscal enviada para a SUFRAMA. A nova versão do SINAL está dividida em 2 (duas) interfaces: web (WS SINAL) e desktop (SINAL 6.0); c) WS SINAL = significa Web Service SINAL e é também denominado de Portal de Mercadoria Nacional (PMN). Está dividido em 3 (três) módulos principais: Remetente, Transportador e Destinatário; d) SINAL 6.0" = o software disponibilizado gratuitamente 65
ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MINAS GERAIS pela SUFRAMA, utilizado pelas empresas remetentes para geração do arquivo XML (e geração do PIN) com os dados das Notas Fiscais a serem enviadas a áreas incentivadas, e pelas empresas transportadoras, para geração do arquivo XML com as informações do Conhecimento de Transporte e Manifesto de Carga, que serão associadas ao PIN gerado pelo remetente, para apresentação à SUFRAMA; e) Arquivo XML = O arquivo XML da SUFRAMA é um arquivo que o cliente deve preparar com as informações das Notas Fiscais que serão enviadas para as áreas incentivadas, para que depois possa usar este arquivo para importação para a base de dados da SUFRAMA (no WS SINAL) e geração do PIN. Esse arquivo, também chamado de lote, pode ser gerado pelo SINAL 6.0 (disponível para download ao acessar o WS SINAL), sendo que uma alternativa ao processo de digitação é a Estrutura Própria, podendo o usuário adequar seu sistema, de acordo com layouts disponibilizados pela SUFRAMA em http:// www.suframa.gov.br/servicos_wssinal_xml.cfm, podendo o sistema da empresa gerar este arquivo automaticamente. 4. PROTOCOLO DE INGRESSO DE MERCADORIA NACIONAL - PIN 4.1 - Exigência O artigo 1º da Portaria SUFRAMA nº 529/2006 dispõe que todas as mercadorias nacionais que ingressam nos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima e nas cidades de Macapá e Santana, no Amapá, devem passar pelo controle da SUFRAMA, com a geração do Protocolo de Ingresso de Mercadoria Nacional - PIN. Art. 1º - Toda entrada de mercadoria nacional para Zona Franca de Manaus, Áreas de Livre Comércio e Amazônia Ocidental fica sujeita ao controle e fiscalização da SUFRAMA, que desenvolverá ações para atestar o ingresso físico da mercadoria e o seu internamento na área incentivada. A geração do PIN, pelo SINAL, somente se processará para empresa destinatária cadastrada e devidamente habilitada na SUFRAMA, levando em consideração a data de emissão da Nota Fiscal. 4.2 - Dispensa Existem alguns casos específicos nos quais ficará dispensada a geração do PIN, ao menos nesta primeira fase inicial de implementação do WS SINAL, a saber: a) Remessas para empresas sem Inscrição SUFRAMA, sendo que, neste caso, a empresa fornecedora não deve conceder os benefícios fiscais da área de destino; b) Remessas para empresas com Inscrição SUFRAMA não habilitada, sendo que, igualmente a situação supracitada, a empresa fornecedora não deve conceder os benefícios fiscais da área de destino; c) Notas Fiscais de Prestação de Serviços, observando FEVEREIRO - Nº 09/2008 que as Notas Fiscais mistas, que acobertem remessas de venda e prestação de serviços, devem ser internadas, sendo emitido o PIN; d) Remessas de mercadorias para pessoas físicas, pois não possuem cadastro na SUFRAMA; e) Quando a Nota Fiscal houver sido emitida para acobertar embalagem ou vasilhame que acompanha a mercadoria e retorna após o ingresso, não permanecendo na área de incentivo fiscal; f) Nota Fiscal emitida para fins de complemento de preço; g) Remessas em comodato ou consignação, nas quais a mercadoria ingressa mas não permanece na área, ocorrendo retorno à origem antes de completar 60 (sessenta) dias a partir da data de emissão da Nota Fiscal, observando que, no caso da mercadoria permanecer na área além do prazo previsto na Legislação, deverá ser realizado o internamento, com sua respectiva Nota Fiscal de venda; h) Notas Fiscais cuja natureza da operação seja retorno de conserto; i) Notas Fiscais cuja natureza de operação seja devolução de mercadoria que saiu da área incentivada e está sendo devolvida pelo cliente. 5. PROCESSO DE INTERNAMENTO O controle do ingresso físico da mercadoria nas áreas incentivadas e a formalização do internamento são realizados através da transmissão prévia ao ingresso nas Áreas Incentivadas dos dados pertinentes aos documentos fiscais, via Sistema de Controle de Ingresso de Mercadoria Nacional - SINAL, da SUFRAMA, conforme os seguintes procedimentos: a) geração, na origem, do Protocolo de Ingresso de Mercadoria Nacional - PIN, sob responsabilidade do estabelecimento emitente da Nota Fiscal, após a validação da situação cadastral da empresa destinatária na SUFRAMA; b) associação ao PIN, antecipadamente ao ingresso na área incentivada, dos dados do Conhecimento de Transporte e Manifesto de Carga, sob responsabilidade do transportador; c) apresentação à SUFRAMA, pelo transportador, do PIN, 1ª e 5ª vias da Nota Fiscal (ou cópia do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica - DANFE), do Conhecimento de Transporte (ou cópia do Documento Auxiliar de Conhecimento de Transporte Eletrônico - DACTE), e o manifesto de carga, para fins de recepção, conferência documental prévia e vistoria da mercadoria ingressada; d) autenticação ou chancela do PIN pela SUFRAMA; 64
FEVEREIRO - Nº 09/2008 e) análise e conferência documental complementar para verificação e validação dos dados transmitidos via WS SINAL, com a documentação fiscal; f) cruzamento de dados com órgãos fiscais, no caso em que se aplicar; g) emissão da comprovação do ingresso da mercadoria; h) pagamento da Taxa de Serviço Administrativo - TSA, gerada pela SUFRAMA, e confirmação do recebimento da mercadoria pela empresa destinatária. A transmissão prévia e a emissão do PIN, via SINAL, conforme descrito acima, é de responsabilidade do estabelecimento emissor da Nota Fiscal, sendo facultado autorizar a terceiros, não eximindo o estabelecimento cedente de sua responsabilidade. 6. CADASTRO Para que o fornecedor interessado possa cadastrar-se no WS SINAL e proceder à geração do PIN, deverá observar os seguintes procedimentos: a) acessar o menu de serviços do Portal SUFRAMA: http://www.suframa.gov.br/servicos.cfm; b) selecionar a opção WS SINAL - Cadastro de Remetente; c) preencher o formulário e salvar as informações. Não será necessário enviar à SUFRAMA nenhum documento para realizar desbloqueio de cadastro do fornecedor, pois o acesso é liberado imediatamente após salvar os dados no formulário de cadastro. O login do usuário será seu CNPJ e sua senha foi escolhida pela empresa no momento do cadastro. Qualquer alteração nos dados cadastrais da empresa deverá ser solicitada pelo e-mail cadastrowssinalsuframa. gov.br, identificando Nome, CPF, e vínculo com a empresa, o CNPJ e Razão Social da empresa, e informando uma justificativa para a alteração, que será analisada e executada pela Coordenação de Análise Documental - CODOC. 7. CONSULTA DA SITUAÇÃO DO DESTINATÁRIO Para que o remetente da mercadoria possa consultar a situação do destinatário na página da SUFRAMA, deverá seguir o seguinte procedimento: a) acessar o menu de serviços do Portal SUFRAMA: http://www.suframa.gov.br/servicos.cfm; b) selecionar a opção Consultar Situação Cadastral de Empresas Destinatárias; c) clicar no botão Entrar, da seção de Serviços e Consultas ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MINAS GERAIS Simplificadas (não requer login e senha); d) selecionar a opção Consultar Situação Cadastral - Exc. Fornecedor; e) informar o CNPJ do destinatário e clicar em Avançar; f) selecionar a inscrição SUFRAMA da empresa, clicando sobre seu número; g) verificar a situação cadastral da empresa ao final do formulário de resumo do cadastro da empresa, bem como os benefícios aos quais tem direito. Importante: Deve-se ressaltar, novamente, que o fornecedor não poderá conceder os descontos dos benefícios fiscais ao destinatário caso o cliente não esteja habilitado. Encontra-se disponível um serviço de Internet (Web Service do Sistema de Cadastro da SUFRAMA), que possibilitará a consulta automática da situação cadastral das empresas recebedoras (destinatárias) de mercadorias nacionais e estrangeiras. Os interessados devem enviar uma mensagem eletrônica para o e-mail cadastrofucapi.br com o assunto WEB SERVICE - SISTEMA DE CADASTRO, contendo no corpo da mensagem CNPJ da empresa que utilizará o serviço, Razão Social, nome do contato para informações técnicas, CPF, telefones, e-mail para receber informações técnicas. A Equipe de Suporte ao Usuário responderá a mensagem enviando um texto com as orientações técnicas necessárias para a implantação do serviço. 8. RESPONSABILIDADES DO FORNECEDOR DA MERCADORIA O fornecedor da mercadoria que irá ingressar com benefício fiscal em região fiscalizada pela SUFRAMA possui as seguintes responsabilidades: a) verificar a situação cadastral do cliente junto à SUFRAMA; b) gerar arquivo XML com os dados da Nota Fiscal; c) importar o arquivo para o WS SINAL; d) gerar o PIN; e) informar ao transportador o número do PIN gerado para as Notas Fiscais transmitidas, no momento da saída da mercadoria e da Nota Fiscal; f) acompanhar o trâmite do PIN e a situação da Nota Fiscal até a conclusão do internamento (emissão da Declaração de Ingresso), por meio da rotina PIN do WS SINAL e das Consultas Online (disponíveis no menu de serviços do Portal SUFRAMA). Fundamentos Legais: Os citados no texto. 63
ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MINAS GERAIS FEVEREIRO - Nº 09/2008 ISS ISS SOBRE SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO Decisão do STF Sumário 1. Introdução 2. Histórico da Decisão 1. INTRODUÇÃO Encontrava-se tramitando junto ao Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela Associação dos Notários e Registradores do Brasil (ANOREG), em relação à constitucionalidade da cobrança do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) sobre serviços notariais e de registro público. Na data de 13 de fevereiro de 2008, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a Ato Declaratório Interpretativo nº 3.089 improcedente, decidindo que os municípios e o Distrito Federal podem cobrar o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) sobre serviços notariais e de registro público. 2. HISTÓRICO DA DECISÃO Dos 11 Ministros do STF, apenas o Relator da ação, Ministro Carlos Ayres Britto, considerou a cobrança ilegal, sob o argumento que serviços notariais e de registro seriam imunes a esse tipo de tributação. Já para os demais Ministros, não há ilegalidade na incidência do ISS sobre essas atividades, previstas nos itens 21 e 21.1 da lista anexa à Lei Complementar nº 116/ 2003: 21 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. O primeiro a votar pela legalidade da cobrança foi o Ministro Sepúlveda Pertence, já aposentado, ainda em setembro de 2006, quando a questão começou a ser discutida no Plenário do Supremo, observando que o serviço notarial e de registro é uma atividade estatal delegada, mas, enquanto atividade privada, é um serviço sobre o qual nada impede a incidência do ISS. O segundo a votar pela legalidade da cobrança foi o Ministro Joaquim Barbosa, em abril de 2007, que afirmou que nada impede a cobrança do ISS sobre uma atividade explorada economicamente por particular. Este entendimento foi acompanhado pela Ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha e os Ministros Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Cezar Peluso e Gilmar Mendes. Ao finalizarem o julgamento da ação, os Ministros Marco Aurélio, Celso de Mello e Ellen Gracie uniram-se à maioria que já estava formada. Segundo Celso de Mello, no caso, a incidência do ISS é sobre a prestação de uma atividade, de um serviço, daí não ser ilegal. Fundamentos Legais: Os citados no texto. LEGISLAÇÃO - MG ICMS PROGRAMA DE PARCELAMENTO ESPECIAL DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO - ALTERAÇÃO RESUMO: Institui o Programa de Parcelamento Especial de Crédito Tributário relativo ao ICMS, determinando que exclusivamente para ingresso no programa, em relação à multa isolada, será considerada a data de ocorrência da infração que ensejou a sua aplicação para fins de determinação de seu vencimento, e a aplicabilidade do referido Decreto ao crédito tributário relativo às taxas de gerenciamento, de fiscalização e de expediente do sistema de transporte coletivo municipal e metropolitano. DECRETO Nº 44.717, de 11.02.2008 (DOE de 12.02.2008) Altera o Decreto nº 44.695, de 28 de dezembro de 2007, que institui o Programa de Parcelamento Especial de Crédito Tributário relativo ao ICMS. O VICE-GOVERNADOR, NO EXERCÍCIO DO CARGO DE GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto na Lei nº 17.247, de 27 de dezembro de 2007, e nos Convênios ICMS nºs 51/07 e 107/07, decreta: Art. 1º - O Decreto nº 44.695, de 28 de dezembro de 2007, passa a vigorar com a seguinte alteração: Art. 1º - (...) 6º - Exclusivamente para ingresso no programa de que trata o caput, em relação à multa isolada, será considerada a data de ocorrência da infração que ensejou a sua aplicação para fins de determinação de seu vencimento. 7º - O disposto neste Decreto aplica-se ao crédito tributário relativo às taxas de gerenciamento, de fiscalização e de expediente do sistema de transporte coletivo: I - intermunicipal, de que tratam o item 1 da Tabela C da Lei nº 6.763, de 1975, e o 1º do art. 11 da Lei nº 11.403, de 21 de janeiro de 1994; II - metropolitano, de que trata o 2º do art. 11 da Lei nº 11.403, de 1994. (NR). 62
FEVEREIRO - Nº 09/2008 Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a contar de 29 de dezembro de 2007. Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, 11 de fevereiro de 2008; 220º da Inconfidência Mineira e 187º da Independência do Brasil. ICMS Antonio Augusto Junho Anastasia Danilo de Castro Renata Maria Paes de Vilhena Simão Cirineu Dias TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITO - ENTREGA DE NOTA FISCAL RESUMO: A presente Resolução fixa o prazo para entrega de Nota Fiscal de transferência de crédito acumulado. RESOLUÇÃO SEF Nº 3.935, de 01.02.2008 (DOE de 02.02.2008) Divulga o montante global máximo de crédito acumulado de ICMS passível de transferência ou utilização relativamente ao mês de fevereiro de 2008. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA, no uso de atribuição que lhe confere o art. 93, 1º, III, da Constituição Estadual e tendo em vista o disposto no art. 39 do Anexo VIII do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, resolve: Art. 1º - O montante global máximo de crédito acumulado de ICMS passível de transferência ou utilização a que se refere o art. 39 do Anexo VIII do Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, relativamente ao mês de fevereiro de 2008, é de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais). Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Secretaria de Estado de Fazenda, ao 1º dia de fevereiro de 2008; 220º da Inconfidência Mineira e 187º da Independência do Brasil. ICMS Simão Cirineu Dias Secretário de Estado de Fazenda Despachos do Chefe de Gabinete José Luiz Ricardo TABELAS PARA CÁLCULO DO ICMS EM ATRASO - FEVEREIRO/2008 RESUMO: O Comunicado a seguir divulga as tabelas para cálculo do ICMS em atraso, durante o mês de fevereiro 2008. COMUNICADO SAIF Nº 03, de 01.02.2008 (DOE de 02.02.2008) Publica as tabelas para cálculos do ICMS em atraso para pagamento até Fevereiro de 2008. A DIRETORA DA SUPERINTENDÊNCIA DE ARRECADAÇÃO E INFORMAÇÕES FISCAIS no uso de suas atribuições e CONSIDERANDO a conveniência de instruir as Repartições Fazendárias, os Contribuintes e os Contabilistas, publica as tabelas para cálculos do ICMS em atraso para pagamento até Fevereiro/2008. ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MINAS GERAIS TABELAS PARA CÁLCULO DOS ICMS TRIBUTOS EM ATRASO PARA PAGAMENTO EM FEVEREIRO 2008 Para utilização desta tabela considerar-se-á o mês de vencimento do ICMS Tabela de Multas e Juros Moratórios Ano Mês do Mês do Multa Juros (%) Ano venc venc Multa Juros (%) 2003 Jan 12% 80,214327 2006 Jan 12% 26,872496 Fev 12% 78,383947 Fev 12% 25,727433 Mar 12% 76,606928 Mar 12% 24,305131 Abr 12% 74,735333 Abr 12% 23,227253 Maio 12% 72,769981 Maio 12% 21,945887 Jun 12% 70,913302 Jun 12% 20,761493 Jul 12% 68,829055 Jul 12% 19,591527 Ago 12% 67,054794 Ago 12% 18,335262 Set 12% 65,375285 Set 12% 17,277952 Out 12% 63,733225 Out 12% 16,183708 Nov 12% 62,389694 Nov 12% 15,163103 Dez 12% 61,016444 Dez 12% 14,163103 2004 Jan 12% 59,748893 2007 Jan 12% 13,080300 Fev 12% 58,664499 Fev 12% 12,080300 Mar 12% 57,285376 Mar 12% 11,028077 Abr 12% 56,103526 Abr 12% 10,028077 Maio 12% 54,875721 Maio 12% 9,000000 Jun 12% 53,645832 Jun 12% 8,000000 Jul 12% 52,358943 Jul 12% 7,000000 Ago 12% 51,065357 Ago 12% 6,000000 Set 12% 49,814030 Set 12% 5,000000 Out 12% 48,600806 Out (*) 4,000000 Nov 12% 47,349820 Nov (*) 3,000000 Dez 12% 45,866997 Dez (*) 2,000000 2005 Jan 12% 44,483115 2008 Jan (*) 1,000000 Fev 12% 43,264929 Fev (*) Mar 12% 41,736751 Mar Abr 12% 40,325222 Abr Maio 12% 38,822157 Maio Jun 12% 37,236554 Jun Jul 12% 35,725209 Jul Ago 12% 34,066726 Ago Set 12% 32,563590 Set Out 12% 31,156426 Out Nov 12% 29,775385 Nov Dez 12% 28,301813 Dez (*) Tabela de Multas 0,15% (zero vírgula quinze por cento) do valor do imposto, por dia de atraso, até o trigésimo dia) 9% (nove por cento) do valor do imposto do trigésimo primeiro ao sexagésimo dia de atraso) 12% (doze por cento) do valor do imposto após o sexagésimo dia de atraso) Dias Percentual Dias Percentual Dias Percentual Dias Percentual 1 0,15 16 2,40 31 9,00 46 9,00 2 0,30 17 2,55 32 9,00 47 9,00 3 0,45 18 2,70 33 9,00 48 9,00 4 0,60 19 2,85 34 9,00 49 9,00 5 0,75 20 3,00 35 9,00 50 9,00 6 0,90 21 3,15 36 9,00 51 9,00 7 1,05 22 3,30 37 9,00 52 9,00 8 1,20 23 3,45 38 9,00 53 9,00 9 1,35 24 3,60 39 9,00 54 9,00 10 1,50 25 3,75 40 9,00 55 9,00 11 1,65 26 3,90 41 9,00 56 9,00 12 1,80 27 4,05 42 9,00 57 9,00 13 1,95 28 4,20 43 9,00 58 9,00 14 2,10 29 4,35 44 9,00 59 9,00 15 2,25 30 4,50 45 9,00 60 9,00 ACIMA DE 60 12,00 Belo Horizonte, 01 de fevereiro de 2008. Soraya Naffah Ferreira Superintendência de Arrecadação e Informações Fiscais ICMS E OUTROS TRIBUTOS ESTADUAIS - JUROS FEVEREIRO/2008 RESUMO: Comunica que o juro para o mês de janeiro/2008 exigível a partir de fevereiro 2008 é de 1% (um por cento). COMUNICADO SAIF Nº 04, de 01.02.2008 (DOE de 02.02.2008) Comunica os juros para o mês de janeiro/2008 exigíveis a partir de fevereiro de 2008. A DIRETORA DA SUPERINTENDÊNCIA DE ARRECADAÇÃO E INFORMAÇÕES FISCAIS, no uso das atribuições que lhe confere o 3º do artigo 1º da Resolução nº 2.880, de 13 de outubro de 1997, e considerando a conveniência de instruir as Repartições Fazendárias e os contribuintes; COMUNICA que o juros para o mês de janeiro/2008 exigível a partir de fevereiro de 2008 é de 1% (um por cento). Superintendência de Arrecadação e Informações Fiscais, 01 de fevereiro de 2008. Soraya Naffah Ferreira Diretora 61