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HIV MATERIAL DE APOIO www.hilab.com.br

O QUE É HIV? O HIV é uma IST, ou seja, uma Infecção Sexualmente Transmissível. As IST s são causadas por micro-organismos como fungos, bactérias e vírus. No caso do HIV, a infecção é causada por um vírus denominado vírus da imunodeficiência humana, que ataca o sistema imunológico. Segundo o Ministério da Saúde, existem no Brasil 827.000 pessoas vivendo com HIV, sendo que 715.000 possuem diagnóstico. Desta forma, 112.000 pessoas no Brasil possuem HIV, mas ainda não sabem. A detecção precoce da infecção é muito importante para que o tratamento, denominado tratamento antirretroviral, ou TARV, seja iniciado o quanto antes. Esse tratamento é fundamental para a melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem com o vírus, além contribuir para a diminuição das chances de transmissão e evitar o desenvolvimento da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS - do inglês). A síndrome é um grupo de sintomas, que em conjunto, caracterizam a doença. A imunodeficiência é uma doença ou distúrbio, na qual a resposta imune está diminuída. Adquirida significa que a pessoa não nasceu com a imunodeficiência.

HIV E AIDS SÃO A MESMA COISA? Uma pessoa, após ter sido infectada pelo vírus HIV, pode permanecer muitos anos sem desenvolver nenhum sintoma. Nesse caso, dizemos que a pessoa é portadora do HIV ou está vivendo com HIV (PVHIV). A AIDS é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV e surge quando a pessoa apresenta os sintomas decorrentes da presença do vírus no organismo e infecções oportunistas. A pessoa pode estar infectada pelo HIV e não estar doente com AIDS. A AIDS surge quando a pessoa se encontra doente, com as manifestações clínicas decorrentes das infecções oportunistas.

COMO A INFECÇÃO PELO HIV E A AIDS SÃO RECONHECIDAS? Clinicamente, a infecção pelo HIV é dividida em três fases: aguda, assintomática ou de latência clínica e AIDS. FASE AGUDA A fase aguda corresponde às primeiras semanas de infecção. Nessa fase, a pessoa pode não apresentar sintomas ou ter poucos sintomas como febre, dor de garganta, dor de cabeça, dor ocular, dentre outros. Como esse sintomas são semelhantes aos de uma gripe, muitas vezes passam despercebidos. Passado esse período que dura, em média, 3 a 4 semanas, inicia-se a próxima fase, denominada fase assintomática ou de latência clínica. SEMANA 4

COMO A INFECÇÃO PELO HIV E A AIDS SÃO RECONHECIDAS? Clinicamente, a infecção pelo HIV é dividida em três fases: aguda, assintomática ou de latência clínica e AIDS. FASE ASSINTOMÁTICA OU DE LATÊNCIA CLÍNICA Nessa fase, embora o HIV esteja se replicando no organismo, geralmente não há o desenvolvimento de manifestações clínicas. A duração dessa fase pode variar de pessoa para pessoa, no entanto, a duração média é de 8 a 10 anos. Nesse período de latência, o risco de propagação da infecção aumenta quando o portador do HIV desconhece a infecção. ANOS 8-10

COMO A INFECÇÃO PELO HIV E A AIDS SÃO RECONHECIDAS? Clinicamente, a infecção pelo HIV é dividida em três fases: aguda, assintomática oude latência clínica e AIDS. SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) Nessa fase, a pessoa fica doente devido ao comprometimento do sistema imunológico e os pacientes ficam mais propensos a desenvolver infecções oportunistas que causam pneumonia, meningite, entre outras doenças. Desta forma, os sintomas variam de acordo com o agente causador dessa infecção. Geralmente, os sintomas incluem perda de peso, cansaço incomum, sudorese noturna, inapetência (falta de apetite), diarreia, ressecamento da pele, alopecia (queda de cabelo), entre outros.

COMO OCORRE A TRANSMISSÃO? Assim é transmitido Assim NÃO é transmitido Sexo vaginal sem camisinha Sexo com camisinha Sexo oral sem camisinha com ejaculação Sexo anal sem camisinha Transmissão vertical: da mãe para o filho durante a gravidez, no parto e na amamentação. Masturbação a dois Aperto de mão ou abraço Beijo no rosto ou na boca Sabonete, toalha, lençóis, talheres ou copos Uso de seringa por mais de uma pessoa Transfusão de sangue contaminado Suor e lágrima Pelo ar e picada de inseto Assento de ônibus Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados Piscina e banheiro Doação de sangue Infecções, como a sífilis e a hepatite B também são comuns em pacientes com HIV por serem também infecções sexualmente transmissíveis.

DE QUE FORMA O HIV AFETA O SISTEMA IMUNOLÓGICO? O HIV, após entrar no organismo através de fluidos corporais, alcança a corrente sanguínea e afeta células específicas do sistema imunológico denominadas células CD4, ou células T. Com a multiplicação do vírus, essas células começam a morrer. Desta forma, o número de células CD4 vai diminuindo cada vez mais, o que leva ao aparecimento de doenças relacionadas à baixa imunidade. Além disso, com o HIV presente na corrente sanguínea, o organismo começa a produzir anticorpos contra o vírus. Alguns tipos de exames detectam esses anticorpos para saber se a pessoa tem infecção pelo HIV.

COMO PREVENIR? Para prevenir a infecção pelo HIV e o desenvolvimento da doença algumas medidas devem ser adotadas. A prevenção combinada se refere à estratégia que uma pessoa deve adotar para se prevenir do HIV. Essa estratégia envolve a associação de diferentes métodos, de acordo com a situação, risco e escolhas: Populações-chave e prioritárias Testar regularmente para HIV, outras IST e HV Tratar todas as pessoas vivendo com HIV/Aids Profilaxia pós exposição (PEP) Profilaxia pré exposição (PREP) Usar preservativo masculino, feminino e gel lubrificante PREVENÇÃO COMBINADA Prevenir a transmissão vertical Diagnosticar e tratar as pessoas com IST e HV Redução de danos Imunizar para HBV e HPV Marcos legais e outros aspectos estruturais

PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO (PEP) A profilaxia (prevenção) pós-exposição está relacionada à utilização da medicação antirretroviral após uma situação de risco de contato com o HIV. Esse tratamento age impedindo que o vírus se estabeleça no organismo e deve ser iniciado o mais rápido possível após o contato (em no máximo 72 horas). O tratamento é mais eficaz quando iniciado 2 horas após a exposição e deve ser utilizado por 28 dias. Mulheres também podem pedir a pílula anticoncepcional de emergência, para evitar a gravidez indesejada. No caso de um possível contato com o HIV, seja nos casos de profissionais de saúde que se acidentam com objetos cortantes contaminados ou de violência sexual, busque, o quanto antes, um serviço de saúde. Saiba mais sobre a PEP AQUI Saiba onde encontrar a PEP AQUI

PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO (PREP) A Profilaxia Pré-Exposição ao HIV é um método novo de prevenção à infecção pelo HIV e consiste em ingerir diariamente um comprimido que impede que o vírus infecte o organismo, antes mesmo de a pessoa ter contato com ele. Com o medicamento circulando no sangue, o vírus não consegue se estabelecer no organismo. A PrEP é indicada para pessoas que tenham maior chance de entrar em contato com o HIV. Uma pessoa deve considerar esse tratamento se fizer parte das populaçõeschave: gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas trans e trabalhadores(as) do sexo. Uma pessoa deve considerar a PrEP se: Deixa de usar a camisinha com frequência, tanto em relações anais quanto em relações vaginais; Tem relações sexuais sem camisinha com alguém que seja HIV positivo e não esteja em tratamento; Faz uso repetido de PEP; Apresenta episódios frequentes de ISTs. Importante ressaltar para o paciente que, embora a PrEP tenha poucos efeitos colaterais e possa ter uma eficácia próxima a 100%, ela deve complementar e não substituir as outras formas de prevenção, como os preservativos. Abandonar os preservativos, além de aumentar o risco de transmissão do HIV, também aumenta o risco de transmissão de outras ISTs como gonorreia, sífilis, clamídia, entre outras. Uma pessoa, para saber se tem indicação de PrEP, deve procurar um profissional de saúde para se informar. A medicação deve ser tomada diariamente e pode ser retirada gratuitamente. No site do Ministério da Saúde é possível encontrar o endereço dos serviços de saúde do SUS que oferecem a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) de Risco à Infecção pelo HIV. CLIQUE AQUI para acessá-lo.

PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL O vírus também pode ser transmitido da mãe para o filho durante a gravidez, trabalho de parto e parto propriamente dito ou durante a amamentação. Por este motivo, toda mulher grávida deve realizar o teste para o HIV. Se o diagnóstico for positivo, a gestante deve receber um tratamento, geralmente com base em medicamentos antirretrovirais. Além disso, o recém-nascido também deverá tomar a medicação nas seis primeiras semanas de vida e a amamentação deve ser substituída por leite artificial ou leite materno processado em bancos de leite. Mães que vivem com o HIV e seguem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto, têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV.

IMUNIZAR PARA HBV E HPV Hepatite B Pessoas que vivem com HIV, coinfectadas pelo vírus da hepatite B (HBV), têm uma chance maior de desenvolverem cirrose e câncer do fígado, quando comparadas com a população que não tem o vírus HIV. A coinfecção HBV e HIV está relacionada a um pior prognóstico, com risco duas vezes maior de morte. Desta forma, todas as pessoas que vivem com HIV, sem evidência de imunidade para o HBV devem tomar a vacina. Todas as pessoas que não se vacinaram devem tomar as três doses da vacina. Pessoas que têm o vírus HIV, precisam de um esquema especial com dose em dobro, oferecida nos Centros de Imunobiológicos Especiais (CRIE). HPV HPV é a sigla em inglês para papilomavírus humano. Os HPV são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas (oral, genital ou anal) e podem provocar verrugas na região genital e no ânus e câncer, dependendo do tipo do vírus. A infecção pelo HPV aumenta o risco de transmissão do HIV, tanto para homens quanto para mulheres. A vacina contra o papilomavírus é a medida mais eficaz para prevenir a infecção e é distribuída gratuitamente pelo SUS. A vacina é indicada para: Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos; Pessoas que vivem HIV; Pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos. Muitas vezes, as pessoas que vivem com HIV estão mais expostas a agentes infecciosos, como os vírus da hepatite B e do HPV, uma vez que as vias de transmissão são semelhantes às do HIV.

REDUÇÃO DE DANOS A redução de danos visa reduzir as consequências prejudiciais relacionadas ao uso de substâncias psicoativas sobre a saúde. Trata-se de um pacote de políticas que inclui as seguintes ações: programas de substituição de seringas e agulhas, terapia de substituição de opioides, testagem e aconselhamento em HIV, atenção e terapia antirretroviral para pessoas que usam drogas injetáveis e seus parceiros sexuais, diagnóstico, tratamento e vacinação (quando apropriado) contra hepatites, e prevenção, diagnóstico e tratamento da tuberculose.

TRATAMENTO DE IST E HEPATITES VIRAIS O tratamento das pessoas com IST s e Hepatites Virais é importante para interromper a cadeia de transmissão desses micro-organismos além de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Para que haja o diagnóstico correto e o tratamento correto seja indicado, é importante que testes para as IST s sejam realizados.

PRESERVATIVOS MASCULINO E FEMININO O preservativo (também chamado de camisinha) é o método de prevenção mais conhecido, além de ser uma ferramenta com um bom custo-benefício por evitar a gravidez indesejada e prevenir outras infecções sexualmente transmissíveis. Segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), estima-se que, em todo o mundo, 45 milhões de infecções pelo HIV tenham sido evitadas por meio do preservativo desde 1990. Quando se fala em camisinha, a maioria das pessoas geralmente pensa na versão masculina, no entanto, também existe uma versão feminina. Desta forma, não é necessário gostar ou só usar a versão masculina. O preservativo ainda é o método mais barato e de fácil acesso. O Ministério da Saúde mantém a distribuição gratuita, em todo o Brasil, dos preservativos masculinos e femininos. GEL LUBRIFICANTE Associado ao preservativo o gel lubrificante (à base de água) atua na prevenção da transmissão do HIV. O gel diminui o atrito e assim a possibilidade de microlesões nas mucosas genitais e anais, que funcionam como porta de entrada para o HIV.

TRATAMENTO PARA TODAS AS PESSOAS (TASP) No Brasil, todas as pessoas diagnosticadas com o HIV têm o direito de receber o tratamento antirretroviral (TARV) gratuitamente. O tratamento, além de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da pessoa que vive com o HIV, reduz a transmissão do vírus, diminui as complicações relacionadas à infecção pelo HIV e diminui a mortalidade. Os medicamentos antirretrovirais reduzem a quantidade de vírus circulante no organismo da pessoa que vive com HIV, fazendo com que ela alcance a carga viral indetectável. A pessoa que atinge a carga viral indetectável tem uma chance insignificante de transmitir o vírus para outra pessoa em relações sexuais desprotegidas. Além disso, a adesão ao tratamento, ou seja, o uso regular e correto da medicação reduz o número de infecções por doenças oportunistas. É importante realizar teste de HIV regularmente e, se o diagnóstico for positivo, inicie o tratamento o mais rápido possível. Procure um profissional de saúde e informe-se sobre o tratamento e as maneiras de prevenir o HIV.

TESTAGEM PARA O HIV A testagem para o HIV é muito importante para a prevenção. A partir da testagem é possível saber qual é o estado sorológico e assim, quais medidas devem ser adotadas de acordo esse estado: caso negativo, a pessoa deve continuar se protegendo e, caso positivo, a pessoa deve acessar o tratamento e se proteger para evitar a transmissão para outras pessoas. A testagem pode ser feita gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por ONGs especializadas em HIV, laboratórios, ou por meio de testes rápidos, que são vendidos em farmácias.

COMO O HIV É DETECTADO? O diagnóstico do HIV é feito por meio de testes. Existem diferentes tipos de testes de HIV disponíveis: Exame de sangue através de punção venosa possui a vantagem de estar vinculado a um laboratório, mas o resultado pode demorar vários dias. Auto-teste Possui a vantagem de ser realizado pelo próprio paciente no local que considerar mais confortável. Porém, a interpretação do resultado deve ser realizada pelo próprio paciente, o que pode gerar dúvidas. Além disso, esse teste não é vinculado a um laboratório. Testes laboratoriais remotos (TLR) Também conhecidos como testes rápidos permitem a realização do teste fora do ambiente laboratorial com o auxílio de profissionais de saúde. O resultado deste teste, além de estar atrelado a um laboratório, é emitido na hora. O teste HIV-Hilab é um TLR que, através da tecnologia da internet das coisas (IoT) e inteligência artificial (AI), se conecta ao laboratório central, onde é analisado. O laudo é assinado por profissionais de saúde e pode ser acessado pelo aplicativo Hilab.

COMO FUNCIONA O TESTE HIV-HILAB? O teste Hilab HIV é um TLR que utiliza metodologia imunocromatográfica para detectar anticorpos contra o Vírus HIV, que são produzidos a partir da quarta semana de infecção. Durante a janela imunológica, os testes que pesquisam anticorpos não são capazes de detectar a infecção. Desta forma, o resultado do exame de uma pessoa com o vírus será negativo, se o teste for realizado durante esse período. É extremamente importante considerar o período de janela imunológica, orientando o paciente de maneira adequada. SEMANA >4

O QUE É JANELA IMUNOLÓGICA? O período entre a aquisição do vírus e a capacidade de um teste em detectar o HIV é chamado de janela imunológica. Esse período varia de acordo com o teste realizado. O teste HIV-hilab, assim como os testes sorológicos, detectam a infecção após 30 dias de contágio. Desta forma, caso tenha ocorrido alguma exposição de risco (sexo sem proteção, por exemplo) durante a janela imunológica, é necessário realizar o teste novamente após esse período bem como continuar com as medidas de prevenção para evitar o contágio com o HIV. Para exemplificar, imagine que uma pessoa procurou a farmácia ou um serviço de saúde para realizar um exame de HIV e considere que o teste utilizado detecta o HIV 30 dias após a infecção. Caso essa pessoa tenha feito sexo sem proteção uma semana antes da realização do teste, por mais que ela tenha se infectado com o vírus, o resultado será negativo. No caso, o paciente deverá realizar um novo exame quando passar o período de janela imunológica. Infecção x x x 1ª semana x x x xx x x x x x x x x x x xx x x x x x x 2ª semana 3ª semana 4ª semana x Detecção

QUEM DEVE FAZER O EXAME? Todos com vida sexual ativa; Gestantes durante o pré-natal; Populações-chave (Gays, homens que fazem sexo com homens HSH, pessoas trans (travestis e transexuais): mulheres trans, homens trans e travestis, profissionais do sexo, usuários de drogas, população privada de liberdade); Parcerias de pessoas vivendo com HIV/aids; Acidentes biológicos ocupacionais; Gestantes que não tenham sido testadas durante o pré-natal ou cuja idade gestacional não assegure o recebimento do resultado do teste antes do parto; Parturientes e puérperas que não tenham sido testadas no pré-natal ou quando não se conhece o resultado do teste no momento do parto; Abortamento espontâneo, independentemente da idade gestacional; Pessoas em situação de violência sexual, para fins de profilaxia da infecção pelo HIV; Pacientes com diagnóstico de tuberculose; Pacientes com diagnóstico de hepatites virais. A transmissão do vírus pode ocorrer da mãe para o filho durante a gravidez, trabalho de parto, no parto propriamente dito ou no período de amamentação. Por isso, é importante que toda mulher grávida faça o teste para o HIV, pois o tratamento previne a transmissão.

POR QUE A DETECÇÃO PRECOCE E O TRATAMENTO SÃO IMPORTANTES? Segundo um relatório da UNAIDS em 2016, 19,5 milhões dos 36,7 milhões de pessoas vivendo com HIV tiveram acesso ao tratamento e as mortes relacionadas à AIDS caíram de 1,9 milhão em 2005 para 1 milhão em 2016. Para que o objetivo global de 30 milhões de pessoas em tratamento em 2020 seja atingido, a detecção precoce é fundamental. Com esses números espera-se que os óbitos caiam ainda mais e que as transmissões se reduzam.

COMO É O FLUXO DE DIAGNÓSTICO DO HIV? ETAPA HILAB Amostra (sangue) Realizar teste rápido 1 (TR1) Realizar teste rápido 2 (TR2) Amostra reagente para HIV sim Válido? sim Resultado Reagente? sim Válido? sim Resultado Reagente? não não não não Repetir teste rápido 1 (TR1) Amostra não reagente para HIV Repetir teste rápido 2 (TR2) Válido? sim Válido? sim Primeira discordância? sim não não não Coletar uma amostra por punção venoso e encaminhá-la para ser testada com um dos fluxogramas definidos para laboratório. Processo predefinido Processo Tomada de decisão Finalizador

antes O QUE FAZER NO MOMENTO PRÉ-TESTE? Reafirmar o caráter confidencial e o sigilo das informações; Trocar informações sobre o significado dos possíveis resultados do teste; Considerar as possíveis reações emocionais que venham a ocorrer durante o período de espera do resultado do teste; Reforçar medidas de prevenção; Reforçar a necessidade de tratamento do(s) parceiro(s) sexual(is); Enfatizar a relação entre DST e HIV/aids; Explorar qual o apoio emocional e social disponível (família, parceiros, amigos, trabalho e outros); Avaliação de riscos: explorar as situações de risco de cada usuário e medidas de prevenção específicas.

depois O QUE FAZER NO MOMENTO PÓS-TESTE? Não reagente Um teste negativo (ausência de anticorpos anti HIV-1 e/ou anti HIV-2) é suficiente para que um laudo negativo seja gerado. No entanto, deve-se considerar a janela imunológica e outras interferências. Essas informações estarão presentes no laudo. Importante ressaltar a importância das medidas de prevenção para que o paciente evite o contágio pelo HIV. Desta forma, é importante: Lembrar que um resultado negativo não significa imunidade; Lembrar que um resultado negativo significa que a pessoa não está infectada ou está infectada tão recentemente que não produziu anticorpos para a detecção pelo teste; Avaliar a possibilidade de a pessoa estar em janela imunológica e a necessidade de retestagem; Rever a adesão ao preservativo bem como o não compartilhamento de agulhas e seringas no caso de usuários de drogas injetáveis; Definir um plano viável de redução de riscos que leve em consideração as questões de gênero, vulnerabilidades para o HIV, diversidade sexual, uso de drogas e planejamento familiar.

depois O QUE FAZER NO MOMENTO PÓS-TESTE? Reagente No caso de um resultado positivo (presença de anticorpos anti HIV-1 e/ou anti HIV-2), o paciente deverá procurar o serviço de saúde mais próximo para realizar um outro exame, necessário para a confirmação do diagnóstico. Neste caso, é importante: Informar sobre a necessidade de um novo exame para a confirmação do diagnóstico; Dar ao usuário o tempo necessário para assimilar o impacto do resultado e expressar seus sentimentos, prestando o apoio emocional necessário; Lembrar que mesmo com um resultado positivo, isso não significa morte, ressaltando que a infecção é tratável; Reforçar a necessidade do uso do preservativo; Reforçar a importância do não compartilhamento de agulhas e seringas no caso de usuários de drogas injetáveis; Referenciar o usuário para os serviços de assistência necessários. A atuação do profissional de saúde é essencial nesse momento, pois ele deve demonstrar interesse pelos sentimentos do paciente e estar disponível para ouvir suas angústias e dúvidas, ou seja, deve acolher o paciente.

depois O QUE FAZER NO MOMENTO PÓS-TESTE? Reagente No serviço de saúde, caso a infecção seja confirmada com um novo teste, os profissionais: Lembrarão o paciente da necessidade de redução de riscos de reinfecção e transmissão para os outros; Irão enfatizar a necessidade de o resultado ser comunicado ao(s) parceiro(s) sexual(is); Irão orientar quanto à necessidade de o(s) parceiro(s) sexual(is) realizarem teste anti-hiv; Contribuirão para um plano viável de redução de riscos. No site do Ministério da Saúde (CLIQUE AQUI) é possível encontrar os endereços dos serviços de saúde e das organizações da sociedade civil que realizam ações de prevenção, assistência e tratamento às pessoas que vivem com HIV. O Manual Técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV em adultos (CLIQUE AQUI) foi elaborado pelo Ministério da Saúde com o intuito de orientar os(as) profissionais de saúde na realização do diagnóstico da infecção do HIV.

O QUE É ACOLHIMENTO E QUAL SUA IMPORTÂNCIA? O acolhimento está presente em todas as relações de cuidado. Acolher significa receber a pessoa desde o momento de sua chegada; é ser responsável por essa pessoa, sabendo ouví-la para facilitar o acesso ao serviço. No caso da pessoa vivendo com HIV, acolher significa incluí-la no serviço de saúde, levando em consideração as suas expectativas e necessidades. Desta forma, é importante que o profissional de saúde explique o que é HIV/AIDS, como tratar, quais são as formas de prevenção e transmissão. Aspectos relacionados à qualidade de vida como alimentação e autoestima e a relação social também devem ser abordados. Para que essas pessoas sejam acolhidas, alguns comportamentos podem ser adotados.

QUAIS SÃO OS COMPORTAMENTOS QUE FAVORECEM O ACOLHIMENTO? Agir com educação e mostrar interesse, por meio da atenção e do contato visual; Incentivar o autocuidado e responsabilidade com a própria saúde; Chamar a pessoa pelo nome (ou pelo seu nome social, assegurando o uso de sua preferência); Criar uma relação de segurança e tranquilidade com a PVHIV, permitindo que esta seja a mais verdadeira possível ao informar os fatos; Ter postura ética e sigilosa; Respeitar as crenças, costumes, práticas e diferentes modos de vida das PVHIV; Utilizar linguagem acessível ao nível de compreensão da PVHIV; Quando possível, pedir que a pessoa explique com as próprias palavras o que ela entendeu, de forma a esclarecer dúvidas que ainda persistam. Saiba mais (CLIQUE AQUI) sobre o cuidado integral às pessoas que vivem com HIV pela atenção básica. Esclarecer a PVHIV sobre seus direitos; Esclarecer a PVHIV sobre o compromisso dos profissionais de saúde quanto ao sigilo e confidencialidade de todas as informações pessoais;

O QUE É DISCRIMINAÇÃO RELACIONADA AO HIV E EM QUE SITUAÇÕES PODE OCORRER? A discriminação é qualquer tipo de conduta que viole os direitos das pessoas, com base em critérios injustificados e injustos como cor, religião, orientação sexual, idade, aparência, deficiência e doenças, entre outros. No caso do HIV, a discriminação pode ocorrer: Quando as PVHIV ou AIDS têm sua condição divulgada sem seu consentimento; Quando as PVHIV ou AIDS são pressionadas a revelar sua condição sorológica a terceiros; Quando o(a) empregador(a) exigir a testagem de HIV para o ingresso no trabalho; Quando há recusa ou atraso proposital no atendimento por serviços públicos ou privados a pessoas que vivem com HIV ou AIDS; Quando é proibido o ingresso, matrícula ou admissão em escolas, creches, eventos culturais, centros esportivos e cursos em razão da sorologia, entre outros; Toda e qualquer situação na qual a pessoa que vive com HIV ou AIDS recebe um tratamento inferior, degradante, desqualificado ou aquém daquele oferecido à outras pessoas.

QUAIS PADRÕES UM SERVIÇO DE SAÚDE PODE UTILIZAR PARA QUE UM AMBIENTE LIVRE DE DISCRIMINAÇÃO SEJA GARANTIDO? Respeitar a privacidade e confidencialidade do paciente: Antes de qualquer teste, exigir o consentimento informado do paciente. O paciente não deve ser forçado a assumir ou requisitar qualquer serviço; Fornecer serviços de qualidade para todas as pessoas independente do gênero, nacionalidade, idade, orientação sexual, religião, idioma, status socioeconômico, HIV ou outros motivos; Promover treinamentos para que os profissionais da saúde possam prover serviços livres de discriminação; O serviço de saúde deve dispor de mecanismos para corrigir qualquer episódio de discriminação e violação dos direitos dos clientes, garantindo a responsabilização; Mais informações (CLIQUE AQUI) sobre a discriminação relacionada ao HIV podem ser encontradas na Cartilha pelo fim da discriminação. #EseFosseComVocê? #ZeroDiscriminação CLIQUE AQUI O TELELAB (CLIQUE AQUI)é um programa de educação continuada, do Ministério da Saúde, que disponibiliza cursos gratuitos, cujo público alvo são os profissionais da área de Saúde. Os cursos são certificados pela Universidade Federal de Santa Catarina.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ministério da Saúde. Aconselhamento em DST/HIV/Aids para a Atenção Básica. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_simplificado.pdf>. Acesso em: 26 de junho de 2018. Ministério da Saúde. Manual Técnico Para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV. 3 ed. Brasília/ DF, 2016. TELELAB - Diagnóstico e Monitoramento. Ministério da Saúde. O cuidado integral da PVHIV na Unidade Básica de Saúde. Módulo 1. Florianópolis: UFSC, 2017. TELELAB - Diagnóstico e Monitoramento. Ministério da Saúde. O cuidado integral da PVHIV na Unidade Básica de Saúde. Módulo 2. Florianópolis: UFSC, 2017. TELELAB - Diagnóstico e Monitoramento. Ministério da Saúde. O cuidado integral da PVHIV na Unidade Básica de Saúde. Módulo 3. Florianópolis: UFSC, 2017. UNAIDS. Agenda para zero discriminação em serviços de saúde. Disponível em: <https://unaids.org.br/wp-content/uploads/2017/07/2017zerodiscriminacaoserv icosaude-1.pdf>. Acesso em: 25 de junho de 2018. UNAIDS. Ending AIDS. Progress towards the 90 90 90 targets. Global AIDS update, 2017. Michelin, L.; Levi, M.; Andrade, J.; Ballalai, I.; Succi, R.; Kfouri, R.; Richtmann, R. Sociedade Brasileira de Infectologia. Guia de Imunização SBIm/SBI. 2016-2017. Ministério da Saúde. Hepatite B. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/hepatite>. Acesso em: 16 de outubro de 2018. Ministério da Saúde. HPV. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/hpv>. Acesso em: 16 de outubro de 2018. ONUBR - Nações Unidas no Brasil. Infecção pelo HPV aumenta risco de transmissão da AIDS, aponta agência da ONU. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/infeccao-pelo-hpv-aumenta-risco-de-transmissao-d a-aids-aponta-agencia-da-onu/>. Acesso em: 16 de outubro de 2018.

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