O uso dos testes rápidos como ferramenta efetiva para a saúde pública experiência brasileira
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- Aurélia Carreira Carvalho
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1 O uso dos testes rápidos como ferramenta efetiva para a saúde pública experiência brasileira Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das DST, AIDS e Hepatites Virais (DDAHV) Ana Flávia Pires
2 Os testes rápidos A ampliação do acesso ao diagnóstico é um desafio aos programas de saúde pública No Brasil os testes rápidos para HIV são distribuídos desde 2005 pelo MS A utilização dos testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites virais, é normatizada por portarias ministeriais Deve ser realizado preferencialmente fora do ambiente laboratorial e por pessoal capacitado
3 Telelab curso on line alunos cadastrados na plataforma TELELAB ( novos cadastros em 2015), ferramenta para a capacitação a distância de profissionais que atuam na área da saúde, que já teve acessos e foi repaginado para facilitar o acesso do usuário e ganhou 3 novas aulas.
4 Ampliação do diagnóstico Distribuição de Teste Rápido de HIV, Sífilis e hepatites virais B e C. Brasil, 2012 a Fonte: DDAHV/SVS/MS HIV Sífilis HCV HBV Atualizado em: 02/5/ Os testes adquiridos por licitação devem possuir registro na Anvisa e sensibilidade e especificidade conforme definido nos Manuais Técnicos para o Diagnóstico. Valores: - HBV R$ 2,55 - HCV R$ 1,51 - HIV - R$ 1,40 - Sífilis R$ 1,46
5 Capilaridade dos Testes Rápidos Alcance dos testes rápidos distribuídos Implantação do módulo do SISLOGLAB (Sistema Logístico de Laboratório) para controle da capilaridade dos TR distribuídos pelo DDAHV Município 1 Unidade A Agilidade no processo de consolidação dos pedidos dos estados Facilitação do planejamento local, conforme capacidade de estoque Padronização dos pedidos Informações de estoque local em tempo real Extração de relatórios gerenciais Ministério da Saúde Estado A Estado B Regional W Unidade B Município 2 Unidade C Unidade D Regional X Município 3 Unidade E Regional Y Município 4 Unidade F Unidade G Regional Z Município 5 Unidade H Tipo de instituição Cadastrados Regionais de saúde 293 Municípios 3064 Unidades de saúde * Dados extraídos do sistema em setembro de 2016
6 Unidades de saúde cadastradas em Minas Gerais que recebem testes rápidos
7 O que falta? Desmistificar o diagnóstico Testar a população chave Levar o teste para quem não procura o serviço de saúde
8 APRESENTAÇÃO No segundo semestre de 2013, surge a estratégia de testagem rápida do HIV por amostra de fluido oral, em parceria com organizações da sociedade civil (ONG), tendo como foco as populações-chave e a metodologia de educação entre pares. A estratégia ganhou o nome de Viva Melhor Sabendo (VMS) numa alusão aos benefícios do conhecimento pessoal da sorologia para o HIV e o tratamento precoce, quando necessário.
9 A testagem é realizada de forma oportuna, voluntária, sigilosa e gratuita nos espaços de sociabilidade das populações-chaves. As populações chave são envolvidas, através das equipes das ONG, no desenvolvimento da elaboração, execução e monitoramento da estratégia Supera as barreiras de acesso enfrentadas pelas populações chave no acesso à prevenção e cuidado contínuo do HIV. Gays e outros homens que fazem sexo com homens;. Pessoas que usam drogas;. Profissionais do Sexo;. Travestis e Transexuais;. Jovens, de 15 a 24 anos, prioritariamente pertencentes às populações chave;. dificuldades dos serviços de saúde em lidar com práticas e vivências marginais;. limitações dos locais e horários de atendimento de testagem;. desconhecimento das realidades e. estigma e preconceito diversidades pelos trabalhadores da saúde
10 IMPLEMENTAÇÃO 1º Edital de seleção (2014) 19 instituições em 17 cidades; 2º Edital de seleção (2015) 54 instituições em 20 estados; 3º Edital de seleção (2016) 51 instituições em 19 estados;
11 Projeto 2015: Distribuição da pop. testada 1,5% Raça/cor Faixa etária 31,6% 49,4% 53,7% 46,3% 1,6% 15,4% Branca Preta Amarela Parda Indígena 15 a 24 anos > 24 anos Escolaridade 1,4% 26,7% 71,9% Não alfabetizado Fundamental incompleto Fundamental completo ou +
12 Projeto 2015: % de testes reagentes 233 (82,9%) em TARV 728 (1,7%) reagentes 281 (38,6%) sabiam 48 (17,1%) não estavam em TARV testes 447 (61,4%) não sabiam (98,3%) não reagentes
13 Projeto 2015: % de resultados reagentes por população, uso de droga e comércio de sexo 8,1% 8,2% n= 728 (1,7%) 7,1% 6,1% 6,0% 3,7% 2,6% 2,3% 2,8% 2,5% 3,3% 2,4% 2,6% 1,1% 0,7% 0,4% 1,7% 1,4% 0,0% 0,9% 0,0% 1,0% 0,7% 0,0% Mulheres Travestis Mulheres Trans Homens Trans Gays e outros HSH Homens Heterossexuais Nada Apenas uso de drogas Apenas prof. sexo Prof. sexo + drogas
14 Projeto 2015: % de pessoas que nunca haviam se testado para HIV na vida 90,0% 73,5% 65,4% 66,3% 58,8% 53,4% 51,5% 50,0% 49,5% 57,1% 52,6% 51,5% 57,1% 42,2% 35,6% 34,8% 39,2% 43,1% 43,7% 40,8% 41,0% 31,4% 30,4% 20,9% Mulheres Travestis Mulheres Trans Homens Trans Gays e outros HSH Homens Heterossexuais Nada Só droga Só profissonal do sexo Profissional do sexo e uso de drogas
15 Projeto 2015: % de pessoas que usaram preservativo na última relação sexual Homens Heterossexuais 54,3% 48,6% 44,0% 52,2% Total: 50,5% Gays e outros HSH 49,2% 54,4% 66,0% 72,8% Homens Trans 27,1% 34,0% 86,1% 90,0% Mulheres Trans 50,9% 55,7% 69,6% 78,8% Travestis 48,6% 51,5% 76,0% 76,8% Mulheres 35,4% 42,2% 80,3% 79,6% Profissional do sexo e uso de drogas Só profissonal do sexo Só droga Nada
16 Projeto 2015: % de pessoas que tiveram DST nos últimos 12 meses 5,7% Homens Heterossexuais 5,8% 4,3% 9,6% Total: 9,1% Gays e outros HSH 3,2% 8,7% 11,0% 17,9% Homens Trans 0,0% 4,2% 10,0% 11,6% Mulheres Trans 7,9% 10,1% 10,0% 13,5% Travestis 7,1% 10,1% 9,1% 11,4% Mulheres 6,7% 8,6% 10,0% 15,5% Profissional do sexo e uso de drogas Só profissonal do sexo Só droga Nada
17 TESTES REALIZADOS 2014, 2015 e 2016* 50,29% das pessoas testadas, nunca haviam se testado na vida. Entre as pessoas que tiveram resultado positivo, 30,8% nunca haviam se testado na vida. Fonte: SIMAVpro - MS/SVS/Departameno de DST, Aids e Hepatites Virais * Registros até junho de 2016.
18 LIÇÕES APRENDIDAS. a aceitação das populações chave superou todas as expectativas, tendo sido relatada por todas as ONG participantes;. as equipes das ONG se mostraram aptas e eficientes na execução das atividades previstas;. a realização da testagem nos espaços de sociabilidade se mostrou possível, apesar de adversidades decorrentes do uso de espaços abertos;. o uso do teste rápido por amostra de fluido oral foi considerado o insumo ideal para a estratégia. Fonte: SIMAVpro - MS/SVS/Departameno de DST, Aids e Hepatites Virais * Registros até junho de 2016.
19 Projeto Autoteste A autotestagem para o HIV é um teste de triagem Neste momento o teste está sendo disponibilizado somente para homens que fazem sexo com outros homens, maiores de 18 anos e residentes na cidade de Curitiba. CDC UFPR Secretaria municipal de Curitiba DDAHV
20 Teste de fluido oral Envio pelo correio Possibilidade de informar o resultado na plataforma Informações por whatssapp
21 Resultados 55% das pessoas nunca tinham se testado
22 O que se espera para os testes rápidos Autoteste em farmácia Testes rápidos de monitoramento Preço acessível Qualidade
23 Obrigada Disque Saúde Disque Notifica notifica@saude.gov.br
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