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1 12 formas de evitar uma infecção por HIV Apesar de parecer uma condição sem saída, é possível se prevenir da AIDS e saiba: dá para conviver muito bem com a doença texto LARISSA MARUYAMA Tanto homens quanto mulheres começam a manifestar os sintomas da síndrome entre duas e seis semanas após o contágio Em Clube de Compras Dallas, vemos um eletricista infectado pelo vírus do HIV, na década de 1980, na luta para superar a expectativa de poucos dias de vida. Hoje, sabemos que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) provoca falência do sistema imunológico e impede as defesas do organismo de atuar contra qualquer doença, mas é possível ser portador e viver bem. Além de se instalar nas células do sistema imunológico, o vírus se multiplica e se espalha pela corrente sanguínea, contaminando outras células do sistema defensivo, ocasionando o surgimento de doenças oportunistas e até cânceres, diz Celso Granato, assessor médico em Infectologia do Fleury Medicina e Saúde (SP). Luz no fim do túnel Quanto maior a exposição, maior a chance de adquirir o vírus. A infectividade está relacionada ao número de partículas virais, ou seja, quanto maior a carga viral, maior o poder de infecção, destaca Tânia Vergara, infectologista do Comitê de HIV/Aids da Sociedade Brasileira de Infectologia (RJ). Os sinais são comuns de outras infecções: febre, dores musculares, caroços no pescoço e dor de garganta e cabeça. E podem aparecer sintomas mais perigosos como diarreia crônica, febre persistente, pneumonia, câncer de pele e outras doenças que se aproveitam da fragilidade do sistema imunológico. Apesar da evolução da medicina, uma cura definitiva ainda não foi encontrada, mas há tratamentos que bloqueiam a multiplicação do HIV e permite aumento de células de defesa do organismo. Segundo um estudo publicado na revista científica The Lancet, a expectativa de vida dos portadores que realizam o tratamento é de 78 anos. Aqui, listamos formas de se prevenir contra a doença: ILUSTRAÇÕES: SHUTTERSTOCK. 42 vivasaúde

2 1 use camisinha É o método mais clássico e conhecido de prevenir não apenas o HIV, mas todas as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) como sífilis, HPV, herpes, hepatite, gonorreia e outras. Troque sempre a camisinha quando for realizar sexo anal após realizar sexo intravaginal (ou vice-versa), e lembre-se sempre de usar uma a cada vez. Usar duas camisinhas com o intuito de dobrar a eficácia do preservativo não é o ideal, pois o atrito do látex pode fazer com que a camisinha rasgue, orienta o infectologista Granato. Sexo na idade madura Segundo o Ministério da Saúde, o número de casos de idosos com AIDS aumentou 29,4% de 2014 para A elevação da incidência do contágio é atribuído ao uso de estimulantes sexuais masculinos e à terapia hormonal nas mulheres na pós-menopausa, mantendo-os ativos sexualmente por mais anos, além do não uso de preservativos", aponta Maria Luiza Bezerra Menezes, membro da Comissão de doenças infectocontagiosas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). 2evite LESÕES genitais Essas lesões são provocadas por herpes, sífilis ou clamídia, podem causar inflamações que fazem o sistema imunológico reagir e ir até o local para combater esse corpo estranho. Os leucócitos, células de defesa, podem se infectar com o HIV e aumentar a chance de transmissão. Lesões na boca, por exemplo, também podem deixar o corpo vulnerável, caso haja contato com sangue ou fluidos contaminados. 3atente-se à amamentação Antes de qualquer coisa, é preciso ter cuidado minucioso no pré-natal para que o bebê, no último trimestre da gestação, tenha acesso às drogas anti-hiv, que reduzem consideravelmente a carga viral antes do parto. Assim, a transmissão materno-infantil fica mais baixa. Uma vez confirmado o vírus na mãe, o médico deve ser avisado para orientar a mãe sobre esses tratamento e a como amamentar a criança, já que o leite materno pode conter, sim, o HIV. vivasaúde 43

3 prevenção 4OPTE POR NÃO compartilhar ITENS PESSOAIS Assim como objetos pontiagudos, outros itens de higiene pessoal devem ter uso individualizado, como lâminas de barbear, escovas de dente e até mesmo agulhas de costura. Qualquer objeto que tenha poder cortante pode alojar o vírus (se a pessoa estiver contaminada) e representa risco de contágio. proteja-se NO SEXO ORAL Apesar do contágio por sexo oral ser raro, o cuidado nunca é pouco. O risco pode aumentar quando houver ejaculação e feridas na boca. Para se prevenir, use camisinha até no sexo entre mulheres. Ela deve ser cortada em forma de quadrado (abra a camisinha com uma tesoura) ou use papel filme, ensina Maria Luiza Bezerra Menezes, da comissão de doenças infectocontagiosas da 5Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). 6nunca divida AGULHAS/seringas Além da AIDS, os vírus que provocam hepatite B e hepatite C podem ser evitados ao não compartilhar agulhas ou seringas. O contato com o sangue de uma pessoa infectada com o vírus pode ser decisivo. Laboratórios e hospitais costumam ter controle alto e usam materiais descartáveis, mas sempre fique de olho se a pessoa que está manejando esses objetos está utilizando agulhas novas e esterilizadas. A permanência do vírus em materiais como a agulha depende de uma série de variáveis que permitiria uma infecção, ressalta Granato. Ele ainda lista que vai depender do volume de sangue que está no objeto, temperatura e umidade do local. A sobrevivência do vírus fora do corpo costuma ser curta, já que o material genético do HIV é frágil. 44 vivasaúde

4 7Os produtos à base de óleo podem danificar a camisinha, fazendo com que apareçam microporos que permitem a passagem do vírus durante a relação sexual. Além disso, o uso de lubrificante também reduz o risco de possíveis lesões durante o sexo. USE LUBRIFICANTE À BASE DE ÁGUA Dá para confiar em microbicidas? Esses são produtos que podem ser aplicados na vagina ou no reto para reduzir o risco de infecções pelo HIV ou qualquer outra doença viral. Ainda que existam estudos sobre o assunto, não há comprovação de que microbicidas funcionam efetivamente e eles não estão disponíveis no mercado. 8Recorra à PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO AO HIV (PrEP) São medicamentos anti-hiv, indicados para indivíduos com alto risco de adquirir a doença e que se expõem ao vírus com mais frequência, como pessoas que se relacionam com parceiros(as) sexuais soropositivos(as). A medicação entra no organismo antes da entrada do vírus; caso ocorra a infecção, os níveis das drogas não vão deixar progredir a contaminação, pois o vírus não consegue se multiplicar, declara Granato. vivasaúde 45

5 prevenção 9É um tratamento com terapia antirretroviral que dura 28 dias para que o vírus do HIV não sobreviva e se multiplique no organismo de uma pessoa que teve. Deve ser iniciado em até 72 horas desde a exposição e atende também casos de abuso sexual e acidentes com materiais cortantes. Considere a PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO AO HIV (PEP) 10 faça uma CIRCUNCISÃO Um estudo conduzido pela Associação Americana de Urologia, na África, acompanhou, durante 5 anos, um grupo de jovens de 10 a 12 anos que realizaram a circuncisão no pênis. Em relação à população geral, o impacto foi positivo e esses jovens apresentaram menor incidência de DSTs contraídas. O que se acredita é que, com a circuncisão, há menor contato das secreções vaginais com o pênis, visto que fica mais fácil fazer a higiene do pênis após o sexo. Quando você não é circuncisado e tem fimose, não consegue expor a glande após o sexo e fica com as secreções internas no pênis, o que aumentaria as chances de exposição. Mas isso é para casos que em que a pessoa não tem higiene adequada, relata Alex Meller, urologista da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). 11 CONVENÇA O PARCEIRO COM HIV A FAZER O TRATAMENTO A terapia antirretroviral no Brasil começou a se alastrar a partir de 1991, ano em que começaram a aquisição e distribuição dos medicamentos. Alguns anos depois, o tratamento foi padronizado e os resultados vieram logo em seguida. Em três anos, a mortalidade foi reduzida em 50%, a expectativa de vida triplicou e a ocorrência de doenças oportunistas diminuiu. Os medicamentos inibem a replicação viral, retardam a imunodeficiência e ainda ajudam a fortalecer os glóbulos brancos. Por meio deles, a expectativa e a qualidade de vida dos portadores de AIDS podem ser equivalentes à de pessoas sem o vírus. Mas mesmo com o controle da síndrome, é indicado o uso de preservativos para evitar qualquer risco. 12 ABSTenha-se Apesar de não ser uma forma 100% segura (já que a AIDS pode ser contraída de outras maneiras não-sexuais), abstinência é, sim, uma opção para evitar o contágio. Para quem opta por esse caminho, terá toda a proteção sexual. Quem não quiser aderir, aproveite as outras dicas de como se prevenir. 46 vivasaúde

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