Pulso Económico De 26 de novembro a 2 dezembro de 2018

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Comentário Semanal. 31 de Agosto de Vânia Duarte. Segunda-feira negra nos mercados bolsistas mundiais. Estudos Económicos e Financeiros

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Comentário Semanal. 01 de Agosto de Teresa Gil Pinheiro. Resumo da semana e política monetária

Comentário Semanal. 27 de Fevereiro de Vânia Duarte. Indicadores PMI sinalizam um contexto económico favorável

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Comentário Semanal. 14 de Agosto de Vânia Duarte. Estudos Económicos e Financeiros. Inflação estabiliza na Zona Euro

Comentário Semanal Dep. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal Dep. Estudos Económicos e Financeiros. Agostinho Leal Alves

Comentário Semanal. 20 de Fevereiro de Teresa Gil Pinheiro. Crescimento nos EUA será forte no primeiro trimestre

Em Portugal, a actividade da hotelaria aumentou em Agosto, embora esteja com tendência de desaceleração.

Comentário Semanal. 05 de Setembro de Agostinho Leal Alves. Emprego norte-americano chega para subir taxas? Estudos Económicos e Financeiros

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Comentário Semanal. 25 de Julho de Vânia Duarte. FMI revê em baixa ligeira o crescimento económico mundial. Estudos Económicos e Financeiros

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Comentário Semanal. Fed: menor optimismo. 21 de Março de Agostinho Leal Alves. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal Dep. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 10 de Julho de Agostinho Leal Alves. Indiscutível a robustez do mercado de trabalho norte-americano

Comentário Semanal. 21 de Agosto de Agostinho Leal Alves. BCE preocupado com o euro. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. A Reserva Federal em 2016

Comentário Semanal. 19 de Dezembro de José Miguel Cerdeira. Inflação a acelerar nos Estados Unidos cumprirá o alvo em 2017

BPI. Comentário Semanal. 02 de Fevereiro de Vânia Duarte. Indicadores de confiança favoráveis na Zona Euro. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 2 de Maio de José Miguel Cerdeira. Mercado de trabalho aumenta dinamismo. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 16 Janeiro de Teresa Gil Pinheiro. Portugal: aumentam custos de financiamento

Comentário Semanal. Economia mundial em desaceleração. 16 de Novembro de Agostinho Leal Alves. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 17 de Julho de José Miguel Cerdeira. EUR/USD robusto a semana passada. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 31 de Julho de Teresa Gil Pinheiro. Mais um passo na normalização da política monetária. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 8 de Maio de Teresa Gil Pinheiro. Crescem expectativas de crescimento sólido na zona euro. Estudos Económicos e Financeiros

Câmbios dependentes das reuniões dos bancos centrais e das eleições presidenciais nos EUA

Comentário Semanal. 22 de Junho de Luísa Felino. Fed mantém taxas em mínimos históricos. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 24 de Outubro de Vânia Duarte. Reunião do BCE de Dezembro trará novidades

Comentário Semanal. 30 Janeiro de Vânia Duarte. Início de 2017 com nota positiva para a Zona Euro

BPI. Comentário Semanal. 19 de Janeiro de Agostinho Leal Alves. Banco central da Suíça alterou estratégia. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 28 de Agosto de Agostinho Leal Alves. EUR/USD cristalizado entre 1.17 e 1.19; EUR/GBP acentua tendência ascendente

Comentário Semanal. 21 de Novembro de Vânia Duarte. Yields da dívida soberana em trajectória ascendente

Comentário Semanal. 26 de Junho de Agostinho Leal Alves. Banco de Portugal alinha projecções na versão optimista

Comentário Semanal. 17 de Agosto de Agostinho Leal Alves. A China move-se. Banco BPI - Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 15 de Maio de Agostinho Leal Alves. Zona Euro consolida ciclo de expansão. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 27 de Junho de Vânia Duarte. Receios do Brexit tornaram-se realidade. Estudos Económicos e Financeiros

BPI. Comentário Semanal. 24 de Novembro de Teresa Gil Pinheiro. Japão reforça medidas de suporte à economia. Estudos Económicos e Financeiros

BPI. Comentário Semanal. 22 de Janeiro de Luísa Felino. Inflação na zona euro cai em terreno negativo. Estudos Económicos e Financeiros

Transcrição:

1 Economia portuguesa Desaceleração do crescimento do PIB explicada pela procura interna. Em concreto, o PIB cresceu 2,1% homólogo no 3T, face a 2,4% no 2T (,3% em cadeia, comparativamente com,6% no 2T). Esta desaceleração deveu-se, em larga medida, à evolução da procura interna, cujo contributo diminuiu de 2,7 p.p. no 2T para 2,4 p.p. no 3T. Mais concretamente, destaca-se o abrandamento do consumo privado (principalmente em despesas em bens duradouros), enquanto o investimento acelerou face ao registado no trimestre anterior (4,5% homólogo, face a 4,1% no 2T). Por outro lado, a procura externa registou um contributo menos negativo do que no trimestre anterior (-,3 p.p., face a -,4 p.p. nos dois trimestres anteriores). Confiança dos consumidores reduziu-se, mas mantém-se em níveis favoráveis. Assim, o indicador de confiança diminuiu para - 1,8 em novembro, mas manteve-se em níveis consideravelmente acima da média histórica (-22,3 pontos). Ao mesmo tempo, o indicador de clima económico também diminuiu em novembro, devido à redução da confiança na indústria transformadora e serviços, sendo que para o sector da construção o indicador melhorou. Contas públicas melhoram em linha com a atividade económica. O saldo orçamental foi de 259 milhões de euros no acumulado até outubro, o equivalente a +,2% do PIB (-1,1% do PIB em outubro de 217). Esta evolução deveu-se ao crescimento das receitas (5,4% homólogo) superior ao das despesas (2,1% homólogo), destacandose o contributo da receita fiscal e contributiva. Apesar desta evolução, espera-se o agravamento das contas públicas no final do ano, tendo em conta o pagamento do subsídio de Natal aos funcionários públicos e pensionistas. Economia espanhola O consumo revela um bom comportamento em outubro. Assim, o índice de comércio a retalho cresceu a um ritmo significativo, 1,8% homólogos em outubro, muito acima do registo do mês anterior (-,4%) e da média de 217 (,9%). Esta evolução faz prever que o consumo privado mantenha uma tendência positiva no último trimestre de 218. O saldo da balança corrente de setembro situou-se em +1,1% do PIB, 13.339 milhões de euros (acumulado de 12 meses), inferior aos 1,8% de setembro de 217. Esta descida assenta, em grande medida, na deterioração do saldo comercial, tanto energético como não energético (em partes iguais). A diminuição do superávite dos serviços também apoiou a deterioração da balança corrente. Neste contexto, a recente descida do preço do petróleo pode atenuar esta tendência decrescente do superávite da balança corrente nos próximos meses. A nova concessão de crédito evolui positivamente em outubro, apesar da carteira de crédito continuar em contração. Especificamente, o novo crédito às famílias cresceu 16,6% em termos homólogos no acumulado de janeiro a outubro. Graças a este crescimento robusto, a carteira de crédito às famílias voltou finalmente a crescer após oito anos de contração (,2% homólogo). No entanto, ao nível das empresas o crescimento da nova produção, de 1,3%, ainda não é suficiente para compensar as elevadas saídas da carteira de crédito, sobretudo devido às vendas de crédito de cobrança duvidosa, razão pela qual a carteira de crédito às empresas contraiu 5,3% em termos homólogos. Pulso Económico De 26 de novembro a 2 dezembro de 218 Portugal: PIB, contributo por componente Contributo para o crescimento homólogo (p. p.) 8 6 4 2-2 -4-6 3T 214 3T 215 3T 216 3T 217 3T 218 Importações Exportações FBCF Consumo Privado Cons.Público PIB* Nota: *Variação homóloga, percentagem. Fonte: BPI Research, a partir dos dados do INE. Portugal: Execução Orçamental 217 vs. 218* Acumulado no ano (% do PIB) 6 4 2-2 -4 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 217 218 Nota: * Contabilidade Pública. Fonte: BPI Research, com base nos dados da DGO. Espanha: vendas a retalho Variação homóloga (%) 8 6 4 2-2 1-14 1-15 1-16 1-17 1-18 Nota: Em termos reais. Fonte: BPI Research, a partir dos dados do INE de Espanha. Espanha: Conta-corrente Acumulado 12 meses (% do PIB) 2. 1..5. 9-14 9-15 9-16 9-17 9-18 Fonte: BPI Research, a partir dos dados do Banco de Espanha.

Economia europeia Dados positivos do mercado de trabalho. Especificamente, a taxa de desemprego na Zona Euro situou-se no mês de outubro em 8,1%, o mesmo dado registado em setembro e 7 décimas inferior ao de outubro de 217. Este registo (o mais baixo da Zona Euro desde novembro 28) reforça a boa situação do mercado de trabalho europeu. Por sua vez, índice de sentimento económico (ESI) manteve-se em níveis elevados em novembro (19,5 pontos), uma evolução estável em comparação com o mês anterior. A taxa de inflação da Zona Euro estabilizou em novembro em 2,% homólogo, 2 décimas menos do que o registo do mês anterior. Em parte, esta situação deveu-se à ligeira descida em termos homólogos do crescimento da componente energia (que cresceu 9,1% em termos homólogos, 1,6 p. p. abaixo do registo de outubro). Neste sentido, a taxa de inflação subjacente manteve-se estável em 1,2% homólogo. Por países, a taxa de inflação geral (não harmonizada) em Portugal desceu 1 décima para,9% homólogo, enquanto em Espanha caiu 6 décimas para 1,7% homólogo. No caso de Espanha, e faltando conhecer o detalhe por componentes, a descida observada também parece ser consequência de preços da energia mais baixos registados em novembro. Economia internacional A atividade económica nos EUA manteve um ritmo de crescimento sólido e Trump acordou tréguas na guerra comercial com a China. Assim, o índice de confiança do consumidor elaborado pelo Conference Board situou-se nos 135,7 pontos em novembro, um nível consideravelmente superior à média de 217 (12,5), apesar da ligeira queda mensal. Na mesma linha, a segunda revisão da evolução do PIB no 3T confirmou a evolução positiva da economia norte-americana (com um crescimento em cadeia de,9% e de 3,% homólogo). Neste contexto, Donald Trump e Xi Jinping acordaram adiar por 9 dias a imposição de tarifas aduaneiras adicionais e negociar os detalhes das relações comerciais futuras. Embora devamos ser cautelosos, esta abordagem torna mais provável a cessação, durante 219, das tensões comerciais que marcaram o panorama de 218. O índice de confiança empresarial da China confirma a desaceleração. Assim, o índice PMI da indústria, elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística chinês, desceu em novembro para 5, pontos (5,2 em outubro), o limite que separa a zona de expansão da de contração. É o nível mais baixo desde julho de 216 e sugere que a desaceleração da economia asiática vai prosseguir no 4T. O Brasil e a Índia crescem a bom ritmo. A economia brasileira evidenciou uma recuperação importante no 3T com um crescimento homólogo de 1,3% (,8% em cadeia). De facto, é uma recuperação esperada devido ao fim da greve dos camionistas que tinha afetado a atividade no trimestre anterior (1,% homólogo em 2T). Por sua vez, a economia indiana mostrou novos sinais de uma inequívoca dinâmica com um crescimento homólogo de 7,1%. Um ritmo significativo, embora inferior ao verificado em 2T (8,2%), e ao previsto pelo consenso dos analistas. Zona Euro: taxa de desemprego (%) 13 12 11 1 9 8 7 1-8 1-1 1-12 1-14 1-16 1-18 Fonte: BPI Research, a partir de dados do Eurostat. Portugal, Espanha e Zona Euro*: IPC Variação homóloga (%) 3.5.5-11-14 11-15 11-16 11-17 11-18 Portugal Espanha Zona Euro Nota: *Os dados para a Zona Euro correspondem ao IPCA. Fonte: BPI Research, a partir de dados do INE e Eurostat. EUA: confiança do consumidor 145 135 125 115 15 95 85 11-14 11-15 11-16 11-17 11-18 Fonte: BPI Research, a partir dos dados da Conference Board. Índia e Brasil: PIB Variação homóloga (%) 1 5-5 Nível -1 Índia Brasil 3T 214 3T 215 3T 216 3T 217 3T 218 Fonte: BPI Research, a partir dos dados dos institutos nacionais de estatística. www.bancobpi.pt Pulso Económico De 26 de novembro a 2 dezembro de 218

Mercados financeiros Durante a semana passada, os mercados financeiros operaram num contexto mais favorável, evolução que deverá manter-se nos próximos dias devido à trégua comercial acordada entre os EUA e a China. Assim, nos EUA, o índice S&P 5 aumentou mais de 4,5%, liderado principalmente tanto pelo setor da tecnologia como do consumo discricionário. No outro lado do Atlântico, o Eurostoxx 5 aumentou mais ligeiramente, embora o maior destaque tenha recaído nas bolsas periféricas da Zona Euro (Ibex 35 +1,8%, PSI +2,4%, MIB italiano +2,5%). Por sua vez, o índice MSCI para o conjunto das economias emergentes recuperou das perdas da semana anterior e conseguiu fechar a semana com um aumento superior aos 2,5%. No mercado cambial, a possibilidade de evolução mais moderada da Fed em termos de aumento das taxas de juro em 219 fez com que o dólar desvalorizasse face à maioria das moedas dos países avançados. Por sua vez, as taxas de juro da dívida soberana mantiveram-se relativamente estáveis na totalidade da semana nos EUA e na Alemanha embora com ligeiras descidas nas últimas jornadas. No mercado de matérias-primas, o preço do barril de Brent manteve-se em torno dos 59 dólares. Durante a semana, a disposição da Rússia (confirmada durante os encontros do G-2) adicionado à extensão do acordo da OPEP+, que será discutido a 6 de dezembro, permitiu que o preço do barril de Brent subisse depois de ficar abaixo dos 58 dólares. A Fed sugere uma nova subida de taxas de juro em dezembro, embora se mostre cautelosa face a 219. Esta semana foram publicadas as atas da reunião da Reserva Federal realizada em 7 e 8 de novembro. Nas mesmas, a instituição continuou a descrever a situação económica do país de forma muito positiva (com um mercado de trabalho robusto e com uma taxa de inflação em torno do objetivo da Fed de 2%), apoiando a continuidade da subida gradual das taxas de juro. Neste sentido, esperamos que na reunião de 18-19 de dezembro a Fed volte a aumentar a taxa de juro de referência para o intervalo 2,25%-2,5%. Não obstante, tanto as atas como os discursos proferidos esta semana tanto pelo presidente como pelo vicepresidente da Fed, Jerome Powell e Richard Clarida, refletem a intenção de indexar os movimentos das taxas de juro à evolução dos diversos indicadores económicos e financeiros. 3-11-18 23-11-18 Var. semanal Acumulado 218 Var. Homóloga Taxas (pontos base) Taxas 3 meses Taxas 12 meses Zona Euro (Euribor) Zona Euro (Euribor) -,32 -,15 -,32 -,15 + 1 4 1 4 EUA (Libor) EUA (Libor) 2,74 3,12 2,69 3,12 +5 + 15 11 125 116 Alemanha,31,34-3 -11 1 Taxas 1 anos EUA 2,99 3,4-5 58 63 Espanha 1,5 1,63-13 -6 9 Portugal 1,83 1,94-12 -12-6 Prémio de ris co Espanha 119 129-1 5 8 (1 anos) Portugal 151 16-9 -6 Mercado de Acções S&P 5 2.76 2.633 4,8% (percentagem) 3,2% 4,5% Euro Stoxx 5 3.173 3.137 1,1% -9,4% -1,% IBEX 35 9.77 8.917 1,8% -9,6% -1,% PSI 2 4.914 4.81 2,4% -8,8% -8,2% MSCI emergentes 995 969 2,6% -14,1% -1,9% Câmbios EUR/USD dólares por euro 1,132 1,134 -,2% (percentagem) -5,7% -4,9% EUR/GBP libras por euro,887,885,3% -,1%,5% USD/CNY yuan por dólar 6,961 6,949,2% 7,% 5,2% USD/MXN pesos por dólar 2,367 2,46 -,2% 3,6% 9,3% Matérias-Primas Índice global 82,6 81,5 1,3% (percentagem) -6,4% -4,5% Brent a um mês $/barril 58,7 58,8 -,2% -12,2% -7,9% Fonte: BPI Research, a partir de dados da Bloomberg. Dados previstos de 3 a 9 de Dezembro 3 Espanha PMI Indústria Transformadora (Nov.), Entrada de turistas estrangeiros (Oct.) 5 Reino Unido PMI Serviços (Nov.) Portugal Dívida pública (Oct.) EUA ISM Serviços (Nov.), Beige Book Zona Euro PMI Indústria Transformadora (Nov.) 7 Espanha Preços da Habitação do INE (3T) Reino Unido PMI Indústria Transformadora (Nov.) Zona Euro PIB (3T) EUA ISM Indústria Transformadora (Nov.) Alemanha Produção Industrial (Oct.) 4 Espanha Registados na Seg. Social e Desemp. Registado (Nov.) França Produção Industrial (Oct.) 5 Espanha PMI Serviços e Compósito (Nov.), Produção Industrial (Oct.) EUA Emprego (Nov.) Zona Euro PMI Serviços e Compósito (Nov.), Vendas a retalho (Oct.) 8 China Comércio Internacional (Nov.) PULSO ECONÓMICO é uma publicação do Banco BPI preparada pela sua Área de Estudos Económicos e Financeiros que contém informações e opiniões provenientes de fontes consideradas confiáveis, mas o Banco BPI não garante a precisão do mesmo e não é responsável por erros ou omissões neles contidos. Este documento tem um objetivo puramente informativo, razão pela qual o Banco BPI não é responsável, em qualquer caso, pelo uso que dele se faz. Opiniões e estimativas são propriedade da área e podem estar sujeitas a alterações sem aviso prévio. www.bancobpi.pt Pulso Económico De 26 de novembro a 2 dezembro de 218

Quadros Semanais Política Monetária e Taxas de Curto Prazo Dívida Pública Mercado Cambial Commodities Mercado de Acções

Pulso Económico 3 de novembro de 218 Política Monetária e Taxas de Curto Prazo Quadro de política monetária Nível Próxima reunião Previsões BPI (final de período) Última alteração actual Data Previsão 4ºT 18 1ºT 19 2ºT 19 3ºT 19 BCE.% 14 Dez 16 ( 5 bp) 13 dez.%.%.%.%.% Fed* 2.25% 26 Set 18 (+25/+25 bp) 19 dez % % % 2.75% 3.% BoJ**.1% 19 Dez 8 ( 2 bp) 2 dez.1%.1%.%.%.% BoE.5% 2 Ago 18 (+25 bp) 2 dez.75%.75%.75% 1.% 1.% BNS***.75% 15 Jan 15 ( 5 bp) 13 dez * Limite superior do intervalo. ** A partir de Abril de 213, o Banco do Japão passou a adoptar como principal instrumento de política monetária o controlo da base monetária em vez da taxa de juro. *** O nível actual refere se ao valor médio do objectivo do SNB para a Libor 3 meses do CHF. Taxas de curto prazo Taxas a 3 meses (%) 3. 2. 1..5. Euribor Libor USD Libor GBP Libor JPY 3.5 3. 2. 1..5. -1. Estrutura das taxas de curto prazo (%) O/N 1W 1M 3M 6M 12M Euribor Libor USD Libor GBP Libor JPY Nota: a Libor do JPY no prazo overnight, devido à ausência de informação, refere se ao prazo spot next (contratos com entrega no dia seguinte) Futuros Taxas a 3 meses Futuros de taxas a 3 meses (%) 3.5 Euribor Libor USD Libor GBP 3 nov 18 3.32% 2.74%.89% #REF! #REF! #REF! #REF! 18 set 28 #VALUE! #VALUE! #REF! 2 17 dez 18.31% 2.79% #VALUE! 18 mar 19.3% 2.85%.92% 1 17 jun 19.29% 2.92%.95%.5 16 set 19.26% 2.97% 1.2% 16 dez 19.21% 3.2% 1.7% 16 mar 2.15% 3.2% 1.13% 15 jun 2.8% 3.% 1.18% dez-18 jan-19 fev-19 mar-19 Libor USD Euribor Libor GBP Evolução histórica dos futuros a 3 meses (%) 3. 2. 1..5. out-16 jun-17 fev-18 out-18 Euribor Libor USD Libor GBP Fonte: Bloomberg, BPI

Pulso Económico 3 de novembro de 218 Dívida Pública Taxas de juro: economias avançadas Taxas a 5 anos (%) 3.5 3. 2. 1..5. -1. Alemanha EUA Reino Unido Japão Taxas a 1 anos (%) 3.5 3. 2. 1..5. Alemanha EUA Reino Unido Japão 3.5 3. 2. 1..5. -1. Curvas de rendimento 1) (%) O/N 1W 1M 3M 6M 12M 2Y 3Y 5Y 7Y 1Y 3Y Alemanha EUA Japão Reino Unido Alemanha EUA Reino Unido Portugal Actual Var. 1 mês Var. 1 mês Var. 1 mês Var. 1 mês Actual Actual Actual (p.b.) (p.b.) (p.b.) (p.b.) 2 anos.6% 2.7 2.81% 3.6.76% 3.4.21% 8.5 5 anos.27% 6.6 2.84% 1.93% 5.5.6% 9.5 1 anos.31% 6.3 3.1% 11.1 1.35% 5.2 1.82% 6.4 3 anos.98% 3.9 3.31% 5.4 2.6% 24.1 2.98%.6 Spreads 45 4 35 3 25 2 15 5 Periféricos da Zona Euro (face à Alemanha 1-yr; pontos base) Portugal Espanha Itália Irlanda 5 4 3 2 Mercados emergentes JP Morgan EMBI (face aos EUA; pontos base) nov-16 mai-17 nov-17 mai-18 nov-18 EMBI Plus Brasil México Argentina (ELD) 9 6 3 Fonte: Bloomberg

Pulso Económico 3 de novembro de 218 Mercado Cambial Taxas de câmbio EUR vs USD vs Emergentes Variação (%) Últimos 12 meses spot 1 semana 1 mês YTD Homóloga Máx. Min. USD E.U.A. 1.1316.17%.9% 5.87% 4.84% 1.26 1.12 GBP R.U..887.22%.7%.14%.75%.91.86 CHF Suiça 1.13.3%.86% 3.35% 3.35% 1.2 1.12 GBP R.U. 1.28.37%.5% 5.64% 5.54% 1.44 1.27 JPY Japão 113.53.62%.42%.84%.91% 114.58 14.56 CNY China 6.96.16%.23% 6.96% 5.37% 6.98 6.24 BRL Brasil 3.87 1.46% 3.81% 16.91% 18.14% 4.23 2.98 Taxas de câmbio efectivas nominais Variação (%) Últimos 12 meses spot 1 semana 1 mês YTD Homóloga Máx. Min. EUR 11.7.21%.24% 2.13% 9% 15.96.77 USD 128.6.49% 1.1% 8.6% 7.56% 128.86 115.19 1.3 Taxa de câmbio EUR vs....95 1.45 Taxa de câmbio USD vs... 13 1.25 1.2 1.15 1.1 1.5 1..9.85.8.75 1.4 1.35 1.3 1.25 1.2 1.15 1.1 12 11 9 8 7 6 EUR/USD EUR/GBP (ELD) USD/GBP USD/JPY (ELD) Taxa de câmbio USD vs Emergentes... (base móvel 2 anos = ) 245 23 215 2 185 17 155 14 125 11 95 8 65 out-16 dez-16 fev-17 abr-17 jun-17 ago-17 out-17 dez-17 fev-18 abr-18 jun-18 ago-18 out-18 Brasil Índia Rússia Turquia China Taxas de câmbio forward EUR vs USD vs GBP vs.. USD GBP DKK NOK CHF JPY CHF USD Taxa spot 1.132.887 7.463 9.735 1.131 113.53 1. 1.276 Tx. forward 1M 1.135.888 7.461 9.75 1.131 113.157.996 1.279 Tx. forward 3M 1.141.89 7.458 9.773 1.13 112.629.991 1.282 Tx. forward 12M 1.17.9 7.448 9.897 1.127 19.929.963 1.3 Tx. forward 5Y 1.37.948 1.611 1.14 95.745.845 Fonte: Bloomberg

Pulso Económico 3 de novembro de 218 Commodities Energia & metais Preços de referência: energia 9 85 8 75 7 65 6 55 5 45 4 Preços de referência: metais 1,4 1,35 1,3 1,25 1,2 1,15 1, 1,5 1, 35 3 25 2 15 WTI (USD/bbl.) Brent (USD/bbl.) Ouro (USD/onça troy) Cobre (ELD: USD/onça troy) 3 nov Variação (%) Futuros 7 dias 1 mês 6 meses 1 mês 1 ano 2 anos Energia WTI (USD/bbl.) 5.4.% 22.9% 22.7% 5.5 51.2 53.4 Brent (USD/bbl.) 58.5.5% 22.% 22.8% 58.8 59.8 61.2 Gás natural (USD/MMBtu) 4.55 4.5% 37.8% 43.7% 4.7 2.8 2.6 Metais Ouro (USD/ onça troy) 1,219..4%.5% 4.1% 1,218.2 1,254.5 1,279.1 Prata (USD/ onça troy) 14.1 1.3% 1.2% 13.8% 14.4 15. Cobre (USD/MT) 278.5.% 4.% 11.1% 277.3 28. 281.3 Agricultura 65 Preços de referência: trigo e milho 45 17 Preços de referência: café e soja 1 6 55 425 4 16 15 14 15 5 375 13 95 45 4 35 325 12 11 9 85 35 out-17 jan-18 abr-18 jul-18 out-18 3 9 out-17 jan-18 abr-18 jul-18 out-18 8 Trigo Milho Soja USD/bu.(ELD) Café USD/lb 3 nov Variação (%) Futuros 7 dias 1 mês 6 mês 1 mês 1 ano 2 anos Milho (USD/bu.) 377.3 1.8%.3% 1.8% 365.5 392.8 413.3 Trigo (USD/bu.) 515.3 %.2% 11.2% 51. 537.3 558. Soja (USD/bu.) 89 1.2% 6.2% 1% 89 937.8 973.8 Café (USD/lb.) 17.9 2.7% 7.3% 18.8% 14.3 116.2 131.1 Açúcar (USD/lb.) 12.7 1.4% 4.1% 8.3% 12.9 13.6 Algodão (USD/lb.) 79.1 2.4% 1.% 12.9% 77.8 77.9 75.2 Fonte: Bloomberg

Pulso Económico 3 de novembro de 218 Mercado de Acções Principais índices bolsistas País Índice Valor Máximo 12 meses Mínimo 12 meses Variação Actual Data Nível Data Nível Semanal Homóloga YTD Europa Alemanha DAX 11,28 23 jan 13,597 2 nov 11,9.8% 13.4% 12.7% França CAC 4 5,11 21 mai 5,657 2 nov 4,894 1.3% 6.7% 5.7% Portugal PSI 2 4,91 22 mai 5,81 23 nov 4,783 2.3% 8.4% 8.9% Espanha IBEX 35 9,84 23 jan 1,643 26 out 8,628 1.9% 11.% 9.6% R. Unido FTSE 6,993 22 mai 7,94 26 out 6,852.6% 4.6% 9.% Zona Euro DJ EURO STOXX 5 3,178 23 jan 3,687 26 out 3,91 1.3% 11.% 9.3% EUA S&P 5 2,743 21 set 2,941 9 fev 2,533 4.2% 3.6% 2.6% Nasdaq Comp. 7,286 3 ago 8,133 9 fev 6,631 5.% 6.% 5.5% Dow Jones 25,285 3 out 26,952 2 abr 23,345 4.1% 4.2% 2.3% Ásia Japão Nikkei 225 22,351 2 out 24,448 26 mar 2,347 3.3% 1.6% 1.8% Singapura Straits Times 2,97 29 jan 2,67 3 out 1,986 1.9% 15.3% 15.% Hong Kong Hang Seng 26,57 29 jan 33,484 3 out 24,541 2.2% 9.2% 11.4% Emergentes México Mexbol 41,487 29 jan 51,121 26 nov 39,272.8% 11.9% 15.9% Argentina Merval 31,483 1 fev 35,462 28 ago 24,618 4.% 17.% 4.7% Brasil Bovespa 89,731 3 nov 9,169 19 jun 69,69 4.1% 24.7% 17.4% Russia RTSC Index 1,126 26 fev 1,339 13 ago 1,39 1.1%.5% % Turquia SE 95,416 29 jan 121,532 17 ago 84,655 2.6% 8.2% 17.3% EUA 17 (base móvel 2 anos = ) 16 15 14 13 12 11 9 8 Dow Jones IA S&P 5 NASDAQ 13 12 11 9 8 Europa (base móvel 2 anos = ) 7 DAX CAC UKX Ibéria (base móvel 2 anos = ) 13 125 12 115 11 15 95 9 85 8 225 2 175 15 125 75 Mercados emergentes (base móvel 2 anos = ) 5 PSI2 IBEX MEXBOL BOVESPA WIG MERVAL Fonte: Bloomberg

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