Prof. Marcelo Nogueira Reis UNITRI
Sistemas de Produção Sistema extensivo Este sistema apresenta baixa produção por animal (Kg de leite/vaca/ano) e produtividade por área (litros de leite/ha/ano, UA/ha/ano), quando comparado com outros sistemas de produção e emprega baixo investimento em instalação e nível tecnológico. Sistema Semi-intensivo Detém o emprego de certo nível tecnológico e investimento instalações, visando aumentar a produção e produtividade do sistema, porém, não maximizando o potencial dos animais e da terra. Sistema Intensivo Maior emprego de tecnologias e investimentos em instalações, terra e animais que permitirão maximizar a produção e produtividade do sistema.
Sistemas de Produção Pastejo Rotacionado Realização de adequação dos lotes em relação a ordenha (módulos de acordo com os lotes de produção e ordem de ordenha); Dimensão dos corredores da acesso as instalações; Áreas de descanso e sombreamento; Disponibilidade da água nos piquetes.
Pastejo Rotacionado Exemplo de Eficiência Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=dnbzjxphkoe&feature=youtu.be
Sistemas de Produção Pastejo Rotacionado Utilização de complementação volumosa; Somente na seca Águas e seca. Centro de alimentação (local onde se serve alimentação concentrada para os animais) Manejo dos piquetes.
Sistemas de Produção Semi Confinamento Utilização de suplementação com concentrados e volumosos; Somente na seca Águas e seca. Pistas de alimentação; Cobertas Céu aberto Suprimento de água.
Pista de Alimentação
Pista de Alimentação coberta
Pista de Alimentação a céu aberto
Cocho de Alimentação?
Sistemas de Produção Confinamento Piquetes Estábulos coletivos Cama coletiva (Loosing House e Composto de Barn) Cama individual (Frre Stall ) Instalações individuais. Tie Stall Baias
COMPOSTO DE BARN
INSTALAÇÕES Sistema de Produção; INSTALAÇÕES Nível tecnológico empregado; Possibilidade de intensificação do sistema.
Instalações Objetivos de uma instalação Permitir uma exploração racional dentro dos aspectos econômicos e gerenciais; Permitir o uso de máquinas e equipamentos de maneira eficiente; Aumentar a eficiência do uso da mão-de-obra; Proporcionar maior conforto aos animais dentro do sistema, permitindo exteriorização de seu potencial genético através da produção de leite; Permitir manejar e aproveitar o esterco produzido de forma racional; Permitir o seu crescimento futuro, se necessário.
Instalações Não são objetivos de uma instalação Permitir que fiquemos escravos das mesmas; Não atingir os objetivos para os quais elas foram edificadas; Relação custo / benefício seja desfavorável, ocasionando gastos excessivos para o sistema de produção; OBS: INSTALAÇÕES NÃO VALORIZAM AS PROPRIEDADES
Instalações Pontos a serem observados em uma propriedade Aptidão agrícola; Recursos hídricos; Localização; Fatores de logística; Comercialização; Mão de obra. Disponibilidade de energia elétrica.
Instalações Fatores determinantes na escolha das áreas para edificação das instalações: Suprimento de água; Proximidade com a áreas de produção de volumosos; Fluxo de animais (principalmente quando da utilização de pastejo rotacionado); Tipo e solo;
Instalações Fatores determinantes na escolha das áreas para edificação das instalações: Orientação em relação ao sol (barracões e sombrites); Ventos. Relação com as instalações acessórias; Meio ambiente; Expansões
Instalações Sombras: Naturais: Árvores com copa acima de 4,0 metros; Cuidados com toxicidade e tamanho dos frutos. Devemos ter mais de um local de sombras para evitar problemas com barro e esterco.
Instalações Sombras: Artificiais: Sombrites: 80 % de eficiência; De4a6 metrosquadradosporvaca; Altura de 3 a5 metros dependendo da largura do sombrite.
Instalações Sombrites móveis Fonte: http://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo
Instalações Sombrites
Instalações Sombras: Orientação norte/ sul Árvores(sombra natural); Sombrites(sombra artificial) Orientação leste/ oeste Confinamentos
INSTALAÇÕES 87 % em média do leite; Fator limitante na produção de leite; Água Temperatura ideal de consumo 15 a 25 (aumento de consumo); Qualidade da água.
Instalações Provisionamento de água: Bebedouros: Nos estábulos; Entrada e saída das salas de ordenha (MUITO IMPORTANTE); Demais locais: devem ser instalados de maneira que não provoquem competição entre os animais e com fluxo de acordo com o número de animais nos piquetes.
Instalações Provisionamento de água: Consumo previsto de água para vacas em lactação: Consumo de água diário(kg): 0,9 x produção de leite (Kg) + 1,58 x consumo de matéria seca diário(kg) + 0,05 x consumo de sódio (Na)(g/dia) + 1,197 x temperatura média diária (graus C) + 16.
Instalações Provisionamento de água: Consumo previsto de água para vacas em lactação: Observar sempre a densidade da dieta: Dietas mais densas, aumentam consumo Dietas com menor densidade, diminuem consumo.
Instalações Provisionamento de água: Outros usos que não devem ser esquecidos: Lavagem das instalações; Lavagem de utensílios e equipamentos de ordenha e tanque de expansão Pedilúvios Sistema de resfriamento de animais.
Instalações Provisionamento de água: Irrigação de pastagens: Avaliar a necessidade de volume de água por hectare irrigado ( +- 60.000 litros por ha/rega); Necessidadedeturnoderega,dependendodosoloeépocadoano. Obs.: Turno de rega, refere-se ao tempo que pode ser decorrido entre uma irrigação e outra e vai depender da capacidade de armazenamento de água do solo.
Irrigação de pastagens: