Radar de Abertura Real, RAR, apresenta resolução espacial pobre me range e azimute. Solução = Usar SAR



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Transcrição:

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 36 Como SAR funciona... Radar de Abertura Real, RAR, apresenta resolução espacial pobre me range e azimute Solução = Usar SAR SAR é uma técnica de processamento radar que: é um radar coerente usa compressão de pulso para obter boa resolução em range utiliza a freqüência Doppler gerada pelo movimento da antena em relação ao alvo para criar uma abertura sintética em azimute. A partir do processamento das freqüências Doppler, SAR pode obter resolução em azimute muito mais fina que a que pode ser obtida por uma RAR. Vimos que SAR basicamente adquire dados como um SLAR, mas de alguma forma sintetiza uma antena longa enquanto se desloca O comprimento da antena sintética não é constante, sendo maior para objetos que estão mais distantes do SAR Ponto de partida: Tanto em RAR quanto em SAR uma cena consiste de uma seqüência bidimensional de registros de dados relativos a intensidade dos pixels. Para um RAR isto se parece mais ou menos com uma imagem (como estamos acostumados a visualizar), embora com todas as distorções geométricas e variações de resolução com a distância como já visto. Para um SAR o conjunto de dados gravados é chamado dado sinal. O sinal requer muito processamento para uma formar uma informação reconhecível. Para o Seasat eram necessários processar 16 sinais para formar um pixel. Em range (perpendicular a trajetória do Radar), SAR e RAR posicionam e 36

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 37 focalizam objetos basicamente da mesma forma (e pouco processamento é necessário). Entretanto, em azimute (direção de vôo), SAR requer muito processamento para formar uma imagem Aproximação óptica plano paralelo frente de ondas raios paralelos frente de onda convergente prato parabólico Teoria de raios: o ângulo de incidência = ângulo de reflexão; a parábola é a forma que redireciona todos os raios paralelos (vindos de uma fonte no infinito) para um foco comum. Teoria de ondas: as ondas que chegam possuem frentes paralelas. A parábola faz com que as frentes de onda sejam curvadas (mudam suas fases) de forma que todas chegam ao mesmo lugar e ao mesmo tempo. Isto permite possam ser somadas de forma coerente: todas estão em fase. Neste ponto a teoria de ondas é superior a teoria de raios. Na teoria de raios, a luz possui apenas brilho e cor, sem fase. Na teoria de ondas, ela é composta de ondas que podem interferir construtivamente e destrutivamente, produzindo muitos fenômenos interessantes, e fazendo SAR possível. 37

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 38 L T/R T/R T/R eco Plataforma eco eco Alvo puntual R R -3 R - R -1 R R 1 R R 3 Ecos Defasores φ -3 φ - φ -1 φ φ 1 φ φ 3 soma coerente No I th elemento, o retorno do alvo puntiforme de coeficiente de retroespalhamento σ é: S i = { j( φ + κr } σ exp T i E a correção de fase a ser aplicada para o No I th elemento é tão somente: φ = κr i i 38

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 39 L T/R eco Plataforma T/R eco T/R eco Fase, φ Alvo puntual R 8π 6π Ecos R -3 R - R -1 R R 1 R R 3 φ -3 φ - φ -1 φ φ 1 φ φ 3 4π π Defasores soma coerente A fase é ambígua em múltiplos de π, mas isto não causa problemas para focar Formação da imagem SAR/ Processador SAR Usando a analogia óptica, podemos considerar o processamento SAR como uma operação de focagem, na qual cada pixel de saída é formado por mudanças de fase e a soma de todos os sinais de um dado registro contribui para formar o pixel. As posições do pixel podem ser calculadas previamente. O processador necessita trabalhar com ambas as informações de amplitude e de fase, de forma que o dado sinal de conter informação de amplitude e de fase para cada amostra de entrada. Em outras palavras, cada sinal analisado é representado por um número complexo. Existem duas maneiras diferentes de representar números complexos: usando valores para amplitude e fase, ou em termos das componentes real (em fase, ou in phase, I) e imaginária (quadratura de fase, ou quad-phase, Q). A representação com I e 39

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 4 Q é equivalente a representar uma onda senoidal de amplitude e fase arbitrária em termos de seu coseno (in-phase) e seno (9º fora de fase. imaginária Ae iϕ = Acosϕ + isenϕ = I + iq ϕ A I Q Real Efeito Doppler Uma forma comum de radar imageador utilizado para medir a velocidade de veículos é o sistema de radar Doppler (que utiliza a mudança de freqüência devida ao efeito Doppler nos sinais transmitidos e refletidos para determinar a velocidade do objeto em relação ao radar) A alteração de freqüência devido ao Doppler é uma função da velocidade relativa entre transmissor e refletor. Em ondas sonoras, o efeito Doppler é percebido como uma mudança na freqüência dominante da fonte acústica: a freqüência aumenta quando a fonte se aproxima (som mais agudo) e decresce quando se afasta(som mais grave). 4

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 41 Aproximação da síntese Doppler Enquanto o SAR aerotransportado passa sobre o alvo T (figura abaixo), os ecos de T apresentam inicialmente um efeito Doppler positivo a partir do momento em que T entra na abertura da antena na posição A (arranjo sintético). O efeito Doppler decresce até atingir o valor no ponto C (o vetor T-SAR torna-se perpendicular à trajetória da antena SAR) e torna-se cada vez mais negativo até que o alvo T deixa de ser visto pelo feixe do arranjo sintético. O alvo T 1 terá a mesma seqüência Doppler do alvo T, mas com uma defasagem no tempo. As coordenadas naturais em um sistema SAR são os tempos de atraso dos pulsos e o efeito Doppler, que é utilizado para se obter uma resolução fina em azimute. f D + tempo - A B C D E T T 1 41

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 57 O que é abertura sintética? é o mesmo que abertura real? abertura sintética é uma técnica de processamento de sinais na qual uma antena longa é simulada pela compensação coerente de cada eco pela sua fase respectiva em razão da distância antena-alvo. π t= x ϕ( t ) = ( R( t ) + R ) (um caminho) λ V ou t antena x R + x = ( R( t ) + R ) R( t ) R θ = λ L R o alvo estacionário R o Teoria SAR ϕ = πv t ϕ( t ) = ϕ + λr π f ( n t ) D (ida e volta ) Então, para cada eco, ajustar a fase de: n t é o número de períodos entre pulsos a partir de t=, multiplicado pelo período entre pulsos V f = é taxa de variação Doppler D λr 57

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 58 Teoria SAR De outra forma: quando o sensor se aproxima do alvo os ecos de retorno são alterados por um Doppler positivo (negativo ao se afastar) dado por: V Doppler negativo t= Doppler positivo ω d = ϕ π π = d ( t) d V d t ϕ π dt = V dt λ + = f R λ R t ou V fd = λ R t como a área iluminada é X AZ = λ R L o tempo que o alvo permanece no feixe é t = λ R e então a banda Doppler é BW V L LV um sinal com esta banda é filtrado (casado) para dar uma resposta impulso no domino espacial X Vτ = V L AZ eft = = BW Nota: o filtro é o complexo conjugado da FT de ϕ(t) = 58

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 59 θ = λ L X AZ = R θ λ L efet = θ R = R L L θefet = λ = (ida e volta) R L efet X AZ = R L! X AZ = θefet R efet = "! #! $ λ θ θ 59

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 6 Resolução em range cτ/ = resolução em slant range i = ângulo de incidência range resolução ground range = c τ 1 sen( i) como um pulso muito curto requer elevadíssima potência, é preciso alongar o pulso (degradando a resolução) para alongar o pulso e obter alta resolução modula-se o pulso em frequência ou fase de banda BW. usando um filtro casado temos: c r = τ 1 c GR i = 1 sen( ) BW sen( i) 6

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 61 Antena e Potência Mostra-se que a razão SNR é dada por: SNR Pr = ktb n σ Pt G tg r LR 3 ( ktb ) n SNR é degradada pela distância slant range ao cubo para sensores orbitais. Então devemos ter antenas grandes (ganho α área) e alta potência significa pequenas perdas (L) e picos de alta potência (visto que os pulsos são muito curtos) 61

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 6 Padrão de antena FT da função de iluminação d 1 E( θ) = exp{ jπx sen( θ) / λ} dx d sen( πd / λ sen( θ)) = πd / λ sen( θ) que é uma função SINC, que possui abertura a 3 db de λ/d, e 1 o pico de lobo secundário a -13. db 1log1(E(q))^ d A(x) A -1 - -3 função de iluminação d transmissor x elementos da antena -6-4 - 4 6-4 (d/λ)sen(θ) 6

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 63 O que é um chirp? 1 τp τp Asen ( f t + t, t p( t) = π α, fora deste intervalo a fase é dada por: amplitude A τ p tempo 1 ϕ( t) = π( ft + αt ) a frequência é dada por: fase instantânea f f 1 B p f=αt τ p f 1 dϕ( t) = = f + αt π dt amplitude tempo 63

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 64 Compressão de pulso Slant range é ρ r =cτ p / não é possível transmitir pulsos demasiadamente curtos a solução é a técnica de compressão do pulso => alta resolução com pulsos longos uma forma alternativa para ρ r em termos de largura de banda, B p =1/τ p, é: ρ r = c B p Na compressão de pulso, transmite-se um pulso longo, mas com banda B p Ecos são comprimidos (filtro casado) no processamento Compressão do pulso no processamento ( Dechirping ) dá a resolução fina e possibilita um aumento de potência de um fator proporcional a τ p B p - O produto tempo-largura de banda AMPL tempo -τ p / τ p / pulso retangular e FT correspondente 64

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 65 espectro Amplitude do eco -B/ B/ -B/ B/ fs Condição para amostragem sem superposição: fs > B A freqüência mínima de amostragem é fs = B (Nyquist) Se fs < B, temos uma região de aliasing = (B-fs)/ 65

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 66 FILTRO CASADO Definição: Filtro que maximiza a relação sinal-ruido de um sinal x(t) quando o ruído é Gaussiano, aditivo e branco na banda de passagem do sistema n(t) s(t) S (f) x(t) X (f) h(t) H(f) y(t) Y(f) y( t ) = h( t ) x( t ) x( t ) = s( t ) + n( t ) Y( f ) = H( f ) X( f ) A função de transferência do filtro casado é o complexo conjugado do espectro do sinal de entrada, isto é: H f S ( ) = ( f ) ou h( t ) = s ( t ) 66

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 67 DIAGRAMA DE BLOCOS SIMPLES DE UM SAR duplexer antena Modulador de pulso transmissor STABLE LOCAL OSCILATOR Oscilador IF de fase controlada Amplificador IF mixer Amplicador RF Mixers I e Q Sistema de gravação Processamento do sinal Gravação, display detetor 67

João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 68 Coerência em SAR Para medir o efeito Doppler, é necessário usar um sinal de referência. Em SAR, todos os sinais são gerados coerentemente com um STABLE LOCAL OSCILATOR (STALO) A amplitude e a fase de cada retorno devem ser mantidos até a formação da imagem em azimute Isto necessita ser feito num processo coerente É necessário manter a coerência numa fração do comprimento de onda, sobre o registro Doppler Variação da Resolução A resolução em azimute é degradada em função da distância do alvo num Radar de Abertura Real, RAR; num SAR ela permanece aproximadamente constante com a distância Resolução Ground Range, em relação a resolução Slant Range, varia da mesma forma tanto para RAR quanto para SAR 45 4 35 Resolução range (SAR & RAR) Resolução (m) 3 5 15 1 5 Resolução azimutal (SAR) Resolução azimutal (RAR) 4 6 8 1 1 Ground Range (km) Sistema de abertura real a 4 km de altura, IFOV de.1º, com pulso de 66 ns 68