Ultra-sonografia Ocular



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Transcrição:

nnn nnn aaa Ultra-sonografia Ocular Curso de Especialização em Ultra-sonografia Profa. Dra. Renata Squarzoni Histórico 1880 - CURIE: efeito piezoelétrico 1942 - FIRESTONE: sonares de navios 1949 - LUDWIG e STRUTHER: cálculos biliares e corpos estranhos tissulares 1956 - MUNDT e HUGHES: tumores intraoculares apenas com o modo A 1958 - BAUM e GREENWOOD: desenvolveram aparelho bidimensional Histórico Princípios Básicos 1972 - BRONSON: aparelho modo B anos 70 - OISSONIG: ecografia estandardizada 1968 - RUBIN: uso na oftalmologia veterinária (modo A) 1982 - SCHIFFER: estudo biométrico em olhos de cães 1985 - MILLER: tumores intra-oculares Princípios Básicos * Unidade de medida: Hertz (ciclos por segundo) * Faixa audível para o ser humano = 20 a 20.000 Hz Frequência da energia acústica entre 10.000.000 a 20.000.000 Hz =10 a 20 MHz (milhões de ciclos por segundos) * Propagação por meio da matéria Princípios Básicos - cont. Freqüências utilizadas para oftalmologia: Modo A 8 MHz Modo B 10 a 12 MHz olho e órbita 20 MHz córnea à lente posterior 35 a 50 MHz córnea à lente anterior 100 MHz - córnea 1

Princípios Básicos - cont. Comprimento de Onda Princípios Básicos - cont. REGRAS Resolução 1 O ultra-som não atravessa o ar! É necessário meio líquido sempre!!! Penetração do feixe ultra-sônico Princípios Básicos - cont. REGRAS Princípios Básicos - cont. REGRAS 2 O feixe de ultra-som deve estar perpendicular ao tecido de interesse! 3 A melhor qualidade de imagem é obtida: - Centralizando a lesão na tela - Colocando a lesão na zona focal - Ajustando o ganho - Ajustando a freqüência Sondas Modo A AMPLITUDE unidimensional tempo X amplitude cristal do transdutor é fixo Modo B BRILHO Bidimensional sucessivos cortes transversais cristal do transdutor com movimento em báscula - ampla varredura Métodos de Exame Método A Representação acústica unidimensional na qual os ecos são representados como oscilações verticais a partir de uma linha de base. 2

Método A Métodos de Exame Métodos de Exame - cont. Método B A ecografia B produz uma seção acústica bidimensional, usando as dimensões vertical e horizontal do monitor, para indicar configuração e localização. Métodos de Exame - cont. Método A + B O exame ecográfico ideal resulta da combinação apropriada de ambas as modalidades A e B. Método B: análise morfológica e topográfica. Método A: ecobiometria e caracterização tissular. Métodos de Exame - cont. Biometria e cálculo da LIO Métodos de Exame - cont. Método Doppler O instrumento doppler emite um feixe de ultra-som pulsado ou contínuo usado para detectar fluxo sanguíneo. USO: desordens vasculares do olho e da órbita; caracterizar fluxo sanguíneo de tumores. Técnica de Exame Paciente sentado ou em decúbito ventral Instilação de colírio anestésico Sedação quando necessária Metilcelulose 2% ou Gel de contato 3

Técnica de Exame - cont. Técnica de contato direto * Corneana (mais utilizada) * Transpalpebral Técnica de Imersão GANHO Seqüência de Exame Baixo (parede posterior) GANHO Alto (vítreo) Seqüência de Exame GANHO Seqüência de Exame CORTES Seqüência de Exame OD OE 11 12 10 9 8 7 6 1 2 5 4 3 9 12 6 3 4

Seqüência de Exame Seqüência de Exame CORTES Axial horizontal OD 11 12 10 9 8 7 6 1 2 5 4 3 9 OE 12 6 3 CORTES - Ântero-posterior Axial Horizontal Seqüência de Exame Seqüência de Exame CORTES Axial vertical OD 11 12 10 9 8 7 6 1 2 5 4 3 9 OE 12 6 3 CORTES - Ântero-posterior Axial Vertical Seqüência de Exame Seqüência de Exame CORTES - Ântero-posterior - Axial Vertical CORTES Transversais 3h OD 11 12 10 9 8 7 6 1 2 5 4 3 9 OE 12 6 3 5

Seqüência de Exame Seqüência de Exame CORTES Transversais 6h OD 11 12 10 9 8 7 6 1 2 5 4 3 9 OE 12 6 3 CORTES Transversais 9h OD 11 12 10 9 8 7 6 1 2 5 4 3 9 OE 12 6 3 Seqüência de Exame Seqüência de Exame CORTES Transversais 12h OD 11 12 10 9 8 7 6 1 2 5 4 3 9 OE 12 6 3 CORTES - Transversais 3, 6, 9, 12 horas Seqüência de Exame Seqüência de Exame CORTES - Transversais CORTES Longitudinais 6h OD 11 12 10 9 8 7 6 1 2 5 4 3 9 OE 12 6 3 6

Seqüência de Exame Seqüência de Exame CORTES Longitudinais 3h OD 11 12 10 9 8 7 6 1 2 5 4 3 9 OE 12 6 3 CORTES Longitudinais 7h OD 11 12 10 9 8 7 6 1 2 5 4 3 9 OE 12 6 3 CORTES - Longitudinais Seqüência de Exame Opacidade de meios: * Córnea: leucomas, pigmentação, vascularização, edema Opacidade de meios: * Córnea: leucomas, pigmentação, vascularização, edema 7

Opacidade de meios: * Córnea: leucomas, pigmentação, vascularização, edema Opacidade de meios: * CA: hifema, hipópio, turvação humor aquoso Opacidade de meios: * ÍRIS * ÍRIS Opacidade de meios: * Cristalino: catarata Opacidade de meios: * Cristalino: luxação 8

Opacidade de meios: * Cristalino: catarata 1993 - Van der Woerdt, Wilkie e Myer estudo retrospectivo sobre anormalidades ultra-sonográficas em 277 olhos de 147 cães com catarata, no qual 23% dos olhos apresentaram degeneração vítrea e 11% apresentaram descolamento de retina. Opacidade de meios: Cristalino: catarata 2005 Squarzoni, R. 52 cães (95 olhos) catarata 35 cães 965 olhos) catarata diabética DR em 4,3% catarata 3,1% catarata diabética Hemorragia vítrea 2,1% catarata 3,1% catarata diabética Opacidade de meios: * Vítreo: hemorragias, opacidades (PHPV) Tumores intra-oculares Descolamento de Retina Descolamento de Coróide 9

Esclera Buftalmia GLAUCOMA X TUMOR Buftalmia Buftalmia Buftalmia GLAUCOMA? LUXAÇÃO? TUMOR? Microftlmia 10

Anoftalmia ÓRBITA - PROPTOSE ÓRBITA Tumores orbitários, avaliação de N.O. Contra- Alterações funcionais Atrofia de retina Alteração <0,1 mm Contra- Contra- 11

Contra- Contra- Ecograma Normal - modo B Zona morta: faixa de ecos irregulares, onde não se consegue distinguir as estruturas que estes ecos representam Cápsula anterior do cristalino: geralmente bem delimitada Cápsula posterior do cristalino: bem delimitada Cavidade vítrea: região sem reflexão de som interno (sonolucente) Ecograma Normal - modo B Interface vítreorretiniana: complexo ecogênico, de suave concavidade, e que abrange a retina, coróide e esclera. Papila do nervo óptico: região ecogênica entre o início da imagem do nervo óptico e a linha de perfil da parede ocular posterior. Nervo Óptico Região orbitária: complexo ecogênico semilunar de alta refletividade. Ecograma Normal - modo B Alterações ultra-sonográficas Comprimento axial: * Glaucoma 12

Alterações ultra-sonográficas Comprimento axial: * Glaucoma Alterações ultra-sonográficas Comprimento axial: * Glaucoma Congênito Alterações ultra-sonográficas Comprimento axial: * Glaucoma Congênito Alterações ultra-sonográficas Comprimento axial: * Microftalmia X Phthisis bulbi Alterações ultra-sonográficas Comprimento axial: * Microftalmia * Olho Cístico Congênito Dist. 10,6mm Câmara Anterior (Limitações!!!) * profundidade axial corpo estranho Cistos de íris 13

Cristalino * sub-luxações/luxações Cristalino * sub-luxações/luxações Cristalino * sub-luxações/luxações Cristalino Cristalino Cristalino * sub-luxações/luxações 14

Cristalino * sub-luxações/luxações Cristalino * Ruptura de cápsula posterior Cristalino * Ruptura de cápsula posterior Cristalino * Ruptura de cápsula anterior Cristalino * comprimento axial (catarata intumescente) Cristalino 15

Cristalino Cristalino Catarata Hipermatura Catarata Hipermatura Cristalino Cristalino Catarata Intumescente Catarata Intumescente Cristalino catarata nuclear Cristalino Afacia (Pós Cirurgia) 16

Cristalino Afacia (Pós Cirurgia) Íris * Tumores * Cistos/ Granulomas Íris Sinéquia Posterior Íris Linfoma Corpo Ciliar * Imersão * Difícil observação * Descolamento traumático * Corpo Estranho Corpo Ciliar * Tumor 17

Corpo Ciliar * Adenocarcinoma Corpo Ciliar * Linfoma Corpo Ciliar * Tumor (York, 12anos) Imersão (Tumor CC) Corpo Ciliar * Tumor Corpo Ciliar * Tumor 18

Corpo Ciliar * Tumor Corpo Ciliar * Tumor Corpo Ciliar * Tumor Corpo Ciliar * Tumor Corpo Ciliar * Tumor Corpo Ciliar * Tumor 19

Corpo Ciliar * Tumor Corpo Ciliar * Tumor Corpo Ciliar - Melanoma Corpo Ciliar - Melanoma Pausa para esfriar a cabeça Corpo Ciliar - Melanoma 20

Vítreo * PHPV Vítreo * PHPV Vítreo * PHPV Vítreo * PHPV Vítreo * Membranas Vítreas Vítreo * Membranas Vítreas 21

Vítreo * Membranas Vítreas Vítreo * Membranas Vítreas Vítreo * Membranas Vítreas Vítreo * Membranas Vítreas Vítreo * Descolamento do vítreo posterior Vítreo Descolamento de vítreo posterior (DVP) 22

Vítreo * Hialóide Vítreo * Vitreosquise Vítreo * Vitreosquise Corpo estranho Ecos Putiformes = Processo hemorrágico ou inflamatório Ecos Putiformes = Processo hemorrágico ou inflamatório 23

Ecos Putiformes = Processo hemorrágico ou inflamatório Ecos Putiformes = Processo hemorrágico ou inflamatório Ecos Putiformes = Processo hemorrágico ou inflamatório Hemorragia vítrea Hemorragia vítrea Hemorragia vítrea 24

Hialose asteróide Hialose asteróide Hialose asteróide Debris vítreos (endoftalmite) Robalo Robalo 25

Panoftalmite Panoftalmite Retina * Descolamento regmatogênico (roturas) * Descolamento não-regmatogênico Retina Retina * Descolamento regmatogênico (roturas) * Descolamento não-regmatogênico Retina 26

Retina - Pregas Retina - Pregas Retina DR Parcial Plano Retina Retina Retina DR total 27

Retina Retina Retina Retina Retina Vaso Retina 28

Retina Retina Retina Retina Retina DR Atípico Retina DR Atípico 29

Retina Retina Retina Coróide * Descolamento de coróide Coróide * Descolamento de coróide Coróide * Descolamento de coróide 30

Melanoma de coróide (raro em cães) Coróide * Tumor Coróide * Tumor Coróide * Tumor Alterações ultra-sonográficas Parede ocular: * alterações de espessura Alterações ultra-sonográficas Parede ocular: * irregularidade 31

Alterações ultra-sonográficas Parede ocular: * estafiloma Alterações ultra-sonográficas Parede ocular: * Ruptura escleral traumática Alterações ultra-sonográficas Parede ocular: * Ruptura escleral traumática Alterações ultra-sonográficas Parede ocular: * Ruptura escleral traumática Alterações ultra-sonográficas Parede ocular: * Irregularidade Alterações ultra-sonográficas Nervo Óptico: * Espessamento 32

Esclera Papila * Escavação glaucomatosa * Papiledema Órbita * Músculos extra-oculares * Abscessos * Tumores Órbita * Músculos extra-oculares Órbita Músculos extra-oculares Órbita * Músculos extra-oculares 33

M.V. Ana Paula Olivier Órbita Cisto de Glândula Salivar OD OE Órbita Tumores Golden Retriever Linfoma Órbita Tumores Órbita Tumores Felino Linfoma Órbita Tumores Labrador, 13a 34

Órbita Tumores (Poodle, 8a) Órbita Tumores olho massa Órbita Tumores Órbita Meningiossarcoma Órbita Meningiossarcoma Órbita Tumores 35

Órbita Tumores Biomicroscopia Ultra-Sônica Imagens de qualidade microscópica Segmento anterior Alta freqüência (50 MHz) Baixa penetração Imersão (Eye Cup) 5 x 5 mm Biomicroscopia Ultra-Sônica Córnea CA Ângulo Íris (região retroiriana) Câmara posterior Zônula do cristalino Corpo ciliar Esclera e coróide (porção anterior) Biomicroscopia Ultra-Sônica Córnea Biomicroscopia Ultra-Sônica Biomicroscopia Ultra-Sônica Junção corneo-escleral 36

Biomicroscopia Ultra-Sônica Biomicroscopia Ultra-Sônica Biomicroscopia Ultra-Sônica Biomicroscopia Ultra-Sônica Biomicroscopia Ultra-Sônica Biomicroscopia Ultra-Sônica 37

Biomicroscopia Ultra-Sônica Biomicroscopia Ultra-Sônica Biomicroscopia Ultra-Sônica Biomicroscopia Ultra-Sônica DOPPLER O instrumento doppler emite um feixe de ultra-som pulsado ou contínuo usado para detectar fluxo sanguíneo. USO: desordens vasculares do olho e da órbita; caracterizar fluxo sanguíneo de tumores. DOPPLER Melanoma de coróide 38

DOPPLER Melanoma de coróide DOPPLER Melanoma de corpo ciliar Tumor orbitário DOPPLER Tumor orbitário DOPPLER Obrigada! Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR SOLICITANTE DATA Animal: (nome) Espécie Raça Sexo Idade Proprietário 39

Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Diagnóstico clínico / suspeita O que procurar? Pré-cirúrgico? SEMPRE OS DOIS OLHOS!!!!!! Laudos Ultra-sonográficos Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR OLHO DIREITO/OLHO ESQUERDO: Diâmetro Ântero-posterior: - mm (Simétrico) Comprimento lenticular: - mm Câmara anterior: - mm Íris e corpo ciliar: sem alterações. Cristalino: ecos de cápsulas anterior e posterior presentes e tópicos, sem alterações. Espaço interno: anecóico, sem alterações. Parede Posterior: curvatura normal, alta refletividade, sem alterações. Área Papilar: sem alterações. Nervo Óptico: sem alterações. Órbita: sem alterações. LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Diâmetro Ântero-posterior: - mm - Simétrico - Assimétrico 2 mm Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Comprimento lenticular: - mm - Relacionado com tempo de evolução da catarata - Catarata diabética - Catarata hipermatura Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Câmara anterior: - mm - Glaucoma - Atalamia - Tumores (lesões sólidas) - Cistos (lesões císticas) - Ecos Puntiformes Hemorragia (hifema)/ Pus (hipópio) = Processo inflamatório e/ou hemorrágico - Corpos estranhos 40

Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Íris e corpo ciliar: - Cistos - Espessamentos - Lesões sólidas Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Cristalino: - ecos de cápsulas anterior e posterior presentes e tópicos, sem alterações - Ecos internos presentes e tópicos (opacidades) = CATARATA - Cristalino em câmara anterior/cristalino em câmara vítres (luxações/subluxações)/ cristalino fora de posição anatômica/ ruptura de zônulas - Rupturas de cápsula anterior/posterior - Extravazamento de material lenticular para CA/CV Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Espaço interno: - anecóico, sem alterações - Ecos puntiformes finos = processo inflamatório e/ou hemorrágico vítreo - Ecos puntiformes grosseiros = hialose asteróide/sínquise cintilans Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Espaço interno: - Quantidade dos ecos - Refletividade dos ecos - Mobilidade dos ecos (hemorragia recente/coágulo organizado/hialose/células inflamatórias) - Localização dos ecos Vítreo Sub-retiniano (hemorragia) Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Espaço interno: - Ecos membranáceos - Mobilidade: Pós movimento (membranas vítreas) Movimento em corda de violão (retina) - Aderência em parede posterior - Inserção em área papilar (formato de vaso) Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Espaço interno: - Ecos membranáceos Refletividade Alta (retina, ou membrana vítrea impregnada!!!) Baixa (membrana vítrea) Formato Retilíneo Cupuliforme Pregas 41

Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Espaço interno: - Corpos estranhos Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Parede Posterior: - curvatura normal, alta refletividade, sem alterações - curvatura irregular, identação, lesão sólida - Calcificação (phthisis bulbi) - Espessamento (lesão sólida) Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Área Papilar - Escavação (glaucoma) - Edema (papiledema) Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Nervo Óptico - Edema (neurite) - Sempre comparar com o olho contra-lateral - Relacionar com alterações clínicas - Usar bom senso!!!!!!!!!!!!!! Laudos Ultra-sonográficos LAUDO ULTRA-SONOGRÁFICO OCULAR Órbita - Cistos orbitários/glândulas salivares - Abscessos - Lesões sólidas (neoplasias/coágulos) - Músculos extra-oculares Espessamento Refletividade renata@liliescavaliers.com 42

Obrigada renata@liliescavaliers.com Obrigada renata@liliescavaliers.com 43