BIOQUIMICOS DA INFLAMAÇÃO DE IDOSOS PORTADORES DE OSTEOARTROSE DE JOELHO



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Transcrição:

Título: EFEITOS DA FISIOTERAPIA NOS MARCADORES BIOQUIMICOS DA INFLAMAÇÃO DE IDOSOS PORTADORES DE OSTEOARTROSE DE JOELHO Tema: EIXO B - CIÊNCIAS DA SAÚDE / Fragilidade / Exercício físico / Osteoporose / Reabilitação / Sarcopenia / Quedas INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um fenômeno multifatorial, marcado por várias alterações que são chamadas de declínios fisiológicos, funcionais e mecânicos. Existem controvérsias na literatura quanto à utilização de recursos fisioterapêuticos no tratamento da Osteoartrose, sendo que alguns autores referem que o calor pode acelerar o processo degenerativo da cartilagem articular, defendendo a utilização do frio (crioterapia) no tratamento dessa patologia. OBJETIVOS: Averiguar quais recursos fisioterapêuticos (termoterapia ou crioterapia), responde melhor ao tratamento da Osteoartrose de joelho, por meio de marcadores bioquímicos da inflamação. METODOLOGIA: A pesquisa consistiu de um ensaio clínico randomizado, sem grupo controle, comparativa, de natureza descritiva e com abordagem quantitativa. A amostra foi de conveniência. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em dois diferentes grupos: o Grupo 1 foi tratado com a crioterapia associado a cinesioterapia, o Grupo 2 com o uso da Diatermia por meio do Ondas Curtas associado a cinesioterapia. Posteriormente foi realizado o protocolo de exercícios para ambos os grupos. Os sujeitos foram submetidos a 10 sessões, exceto a avaliação inicial e final, de cinqüenta minutos cada em média, durante dias alterados da semana. Após primeira avaliação, o participante foi encaminhado ao Laboratório de Bioquímica Clínica do Curso de Farmácia, para exame laboratorial e dosagem de marcadores de inflamação: PCR e mucoproteína. O presente estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, através do Ofício N 038/09. RESULTADOS: De 1500 prontuários analisados, 40 foram selecionados de pacientes com diagnóstico clínico de Osteoartrose de joelho. Quanto aos marcadores bioquímicos da inflamação, em ambos os grupos, houve

diminuição expressiva dos valores desses marcadores. Ao comparar os valores das dosagens de PCR e EVA antes e depois do tratamento, observamos que para o paciente JSA que apresentou queixa de dor intensa (EVA 9) antes da terapia com valores de PCR aumentados, e que após a terapia por Ondas Curtas, obteve diminuição dos níveis de PCR e EVA igual a zero, que significa ausência de dor. Para esse paciente, o processo inflamatório pode ter ocasionado a sintomatologia da dor. CONCLUSÃO: Assim, podemos relatar que tanto a técnica utilizando a Diatermia por Ondas Curtas como a Crioterapia apresentou efeitos benéficos na inflamação, com a diminuição dos níveis desses marcadores no sangue. Dados dos Autores: Erika Cristina da Silva > Viviane Lemos Silva Fernandes - Fernandes, V.L.S - UniEVANGELICA > Fabio Fernandes Rodrigues - Rodrigues, F.F - UniEVANGELICA > Luciana Caetano Fernandes - Fernandes. L.C - UniEVANGELICA > Elize Araújo Marques - Marques, E.A. - UniEVANGELICA > Graziela Goulart de Lemes - Lemes, G.G - UniEVANGELICA > Erika Cristina da Silva - Silva, E.C. - UniEVANGELICA Título: AVALIAÇÃO DO PERFIL DE MEDICAMENTOS UTILIZADOS POR IDOSOS QUE VIVEM EM ASILOS NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS. Tema: EIXO B - CIÊNCIAS DA SAÚDE / Cuidado de longa permanência O envelhecimento saudável com vistas à manutenção da capacidade funcional deve ser um foco das políticas sociais e de saúde para os idosos. Neste contexto a atenção dos profissionais da saúde para atender esta emergente parcela populacional deve ser vista como

primordial para consolidação do sistema formal de apoio ao idoso. Este estudo objetivou caracterizar o uso de medicamentos por idosos (acima de 60 anos), residentes em três diferentes asilos do município de Anápolis-GO, traçando o perfil da medicação utilizada por idosos asilados e permitindo a comparação com a utilizada por idosos não asilados. A coleta de informações sobre o uso de medicamentos foi realizada nos asilos, utilizando um questionário padrão, onde foram investigados os fármacos consumidos nos últimos 15 dias pelos idosos. Foram estudados 124 idosos sendo 47,77% do sexo masculino e 52.23% do sexo feminino. Nos três asilos, houve prevalência de depressão entre os idosos ( cerca de 48%), sendo que esses ingeriam pelo menos um fármaco para tratar desta enfermidade. Em um dos asilos, mantido por uma sociedade filantrópica, dentre os medicamentos que atuam no SNC, os que mais se destacaram foram: o Maleato de Levomepromazina (33,4%), a Carbamazepina (28,2%), o Fenobarbital (20,5%), Fenitoína (12,8%), e o Haloperidol (5,1%). Nos outros dois asilos, o mais usado foi Amitripitilina com 49,17%, seguido de Diazepan 29,47%, Haldol 14,10% Fenitoína 13,65%, Carbamazepina 10,25%. Esses medicamentos são os responsáveis pela maior parte dos efeitos adversos apresentados pelos idosos, como sonolência, tonturas e inclusive quedas. Esse estudo demonstra que o perfil de medicação utilizado por idosos asilados é diferente do utilizado por idosos não asilados, pois vários estudos demonstram que entre esses predominam os cardiovasculares e anti-hipertensivos. Isso demonstra que o idoso asilado precisa não só de uma atenção básica de saúde, mas também de uma assistência psicológica, pois a maioria dos entrevistados relatam sentirem abandono. Foi detectada também a polifarmácia nos 3 abrigos e em um deles detectou-se a presença de automedicação. Nos outros dois asilos, todo remédio utilizado pelos anciões era receitado por um médico ou enfermeiro. O resultado de automedicação verificado no primeiro abrigo reflete um certo despreparo dos cuidadores frente aos idosos. Viviane Lemos Silva Fernandes Dados dos > Viviane Lemos Silva Fernandes - Fernandes, V.L.S. -

Autores: UniEVANGELICA > Luciana Caetano Fernandes - Fernandes. L.C. - UniEVANGELICA > Luciana Paim - Paim, L.N.M. - UniEVANGELICA > Caleb Silva - Silva, C.O. - UniEVANGELICA Título: ABORDAGEM NÃO-FARMACOLÓGICA, COM A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS, NO TRATAMENTO DA OSTEOARTROSE Tema: EIXO B - CIÊNCIAS DA SAÚDE / Fragilidade / Exercício físico / Osteoporose / Reabilitação / Sarcopenia / Quedas INTRODUÇÃO: Existem controvérsias na literatura quanto à utilização de recursos fisioterapêuticos no tratamento da Osteoartrose, sendo que alguns autores referem que o calor pode acelerar o processo degenerativo da cartilagem articular, defendendo a utilização do frio (crioterapia) no tratamento dessa patologia. OBJETIVOS: Verificar quais recursos fisioterapêuticos (termoterapia ou crioterapia), responde melhor ao tratamento da Osteoartrose de joelho, por meio da avaliação da capacidade funcional. METODOLOGIA: A pesquisa consistiu de um ensaio clínico randomizado, sem grupo controle, comparativa, de natureza descritiva e com abordagem quantitativa. A amostra foi de conveniência. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em dois diferentes grupos: o Grupo 1 foi tratado com a crioterapia associado a cinesioterapia, o Grupo 2 com o uso da Diatermia por meio do Ondas Curtas associado a cinesioterapia. Posteriormente foram realizados o protocolo de exercícios para ambos os grupos. Os sujeitos foram submetidos a 10 sessões, exceto a avaliação inicial e final, de cinqüenta minutos cada em média, durante dias alterados da semana. Foi aplicado o Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC). O presente estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, através do Ofício N 038/09. RESULTADOS: De 1500 prontuários

analisados, 40 foram selecionados de pacientes com diagnóstico clínico de Osteoartrose de joelho. Quanto ao perfil da amostra podemos observar que os sujeitos do grupo crioterapia apresentaram idade média e IMC maior que os do grupo Ondas Curtas, associado a um maior percentual de sedentarismo e uso de medicamentos. Ao analisar a dor por meio da Escala analógica de dor (EVA) podemos observar que em ambos os grupos houve diminuição ou mesmo ausência da dor, através dos valores absolutos da escala. O WOMAC é um instrumento que avalia a qualidade de vida dos pacientes portadores de Osteoartrose, composto por três domínios: dor, rigidez articular e atividade física. Nos resultados encontrados pudemos observar que tanto a terapia pelo gelo como a pelo calor obtiveram melhora em todos os domínios do WOMAC, no entanto, para o domínio rigidez, a terapia por calor proporcionou melhor resposta se comparada com a do gelo, que manteve a mesma resposta. CONCLUSÃO: Podemos concluir que tanto a crioterapia como a Diatermia por Ondas curtas, obtiveram um efeito benéfico na capacidade funcional de pacientes com Osteoartrose de joelho. Viviane Lemos Silva Fernandes Título: ANÁLISE DAS VARIÁVEIS OBTIDAS EM UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) Tema: EIXO B - CIÊNCIAS DA SAÚDE / Insuficiência cardíaca / Aterosclerose / Doença Vascular e Hipertensão / DPOC Introdução: Vários estudos têm recomendado o exercício aeróbio como medida de prevenção e tratamento da hipertensão arterial na população em geral. Programas de reabilitação cardiovascular, incluindo a atividade aeróbica, permitem a restituição do indivíduo, principalmente o idoso, a uma satisfatória condição clínica. Objetivos: Analisar os efeitos de um programa de reabilitação cardiovascular em idosos portadores de HAS e sua repercussão no sistema cardiovascular e respiratório. Métodos: Estudo de uma série de casos, o qual ocorreu de outubro a novembro/08, com idosos hipertensos, após a aprovação CEP, ofício 306/2008, número de protocolo: 122/2008. Inicialmente os

pacientes assinaram o TCLE e foram submetidos à avaliação fisioterapêutica. Analisaram-se antes, durante e após o tratamento proposto, as variáveis freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR), pressão arterial (PA), duplo produto (DP), escala de percepção do nível de dispnéia (escala Borg) e saturação de oxigênio. O programa de reabilitação teve duração de um mês, com frequencia de 3 vezes na semana e foi composto por 3 fases distintas, aquecimento, condicionamento e relaxamento. Para o condicionamento utilizou-se uma intensidade de exercício de 50 a 70%, calculada através da fórmula de Karvonen. O método estatístico descritivo foi empregado para caracterização do estudo, e para a correlação entre as variáveis foi utilizada a análise de variância ANOVA, com nível de significância de 5%. Resultados: A amostra foi composta por 8 indivíduos de ambos os sexos, com idade média de 69 anos, o IMC médio foi de 27 kg/m2, a comorbidade de maior prevalência foi a dislipidemia. Todos os sujeitos faziam uso de medicação anti-hipertensiva e não utilizavam betabloqueadores. Observou ao final do tratamento redução significativa na Pressão Arterial Sistólica (*p=0.0002), Pressão Arterial Diastólica (*p=0.008) e no DP (*p=0.0003). Não foram observadas alterações significativas nas outras variáveis estudadas. Conclusão: A prática regular de atividade física se mostrou eficaz na reabilitação de pacientes portadores de HAS, o que pode reduzir os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento de doenças coronarianas, podendo ser utilizada como terapia adjuvante à terapia medicamentosa, bem como no tratamento e controle da HAS. Apesar do curto período de tratamento, em comparação a dados científicos, esse tipo de treinamento parece ser seguro e eficaz em idosos hipertensos. Dados dos Autores: Andréa Lima Ventura > Andréa Lima Ventura - Ventura, A.L. - UniEVANGÉLICA > Fabiane Alves de Carvalho - Carvalho, F.A. - UniEVANGÉLICA > Viviane Lemos Silva Fernandes - Fernandes, V.L.S. - UniEVANGÉLICA > George Luiz Santos e Silva - Silva, G.L.S. - UniEVANGÉLICA > Gecielle Rocha Cintra - Cintra, G.R. - UniEVANGÉLICA Título: AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO COGNITIVA E O IMPACTO NA CAPACIDADE FUNCIONAL - RELATO DE EXPERIÊNCIA Tema: EIXO B - CIÊNCIAS DA SAÚDE / Cuidado de longa permanência INTRODUÇÃO: Com o envelhecimento populacional, a um aumento crescente dos distúrbios cognitivos, estima-se que 10 a 20% dos idosos apresentaram algum tipo de demência, em idosos asilados essa

projeção aumenta para 50%. A função cognitiva tem uma relação direta com a capacidade funcional, ou seja, quanto maior o comprometimento cognitivo maior é a dependência nas AVD s. OBJETIVOS: Este estudo objetiva avaliar a função cognitiva de idosos asilados e o impacto na capacidade funcional. METODOLOGIA: Para a coleta de dados foram utilizados instrumentos validados que avaliam a função cognitiva Teste do Relógio e a Capacidade funcional Escala de Katz. Esses instrumentos foram aplicados aos internos de uma Instituição de Longa Permanência da cidade de Anápolis, como proposta da disciplina de Fisioterapia Geriátrica. RESULTADOS: Foram avaliados 19 mulheres e 30 homens, sendo que desses 39% não realizaram o teste do relógio por queixarem de dificuldades para enxergar, escrever, dentre outros. 39% foram classificados com alterações cognitivas graves, 16% moderada e 2% leve, sendo que apenas 4% conseguiram realizar o teste do relógio dentro da normalidade. Ao avaliar a capacidade funcional, pode-se perceber que 50% e 51% apresentaram dependência para as atividades banho e vestuário, respectivamente. Já na transferência, 30% apresentaram necessidade de ajuda para execução dessa tarefa, e 67% apresentaram independência para a alimentação. CONCLUSÃO: Os resultados indicaram a dependência dos indivíduos avaliados, em que a perda da autonomia ocorre primeiramente em atividades como banho e vestuário. Já a dependência na alimentação é normalmente a última capacidade a ser comprometida, perdendo nessa fase até mesmo a autonomia, ou seja, a capacidade de decisão. Durante a pesquisa pôdese observar que o grau de escolaridade também influencia nos resultados obtidos no Teste do Relógio, apesar de não ter sido a única dificuldade, já que alguns relatam ter dificuldade para enxergar e outros têm grande comprometimento motor ou psíquico. Mesmo assim, podemos perceber a pior qualidade de vida dos idosos asilados pela ausência da família, pela falta de um tratamento adequado e ociosidade, incluindo inatividades físicas e psíquicas. Sugerimos que novos estudos possam abordar esse tema, propondo não só um relato de caso, mas também um plano de tratamento associado à formação do grupo controle para maior consistência dos resultados. Dados dos Autores: Andréa Lima Ventura > Andréa Lima Ventura - Ventura, A.L. - UniEVANGÉLICA > Viviane Lemos Silva Fernandes - Fernandes, V.L.S. - UniEVANGÉLICA > Fabiane Alves de Carvalho - Carvalho, F.A. - UniEVANGÉLICA