PROJETO RUMOS DA INDÚSTRIA PAULISTA



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Transcrição:

PROJETO RUMOS DA INDÚSTRIA PAULISTA AVALIAÇÃO DO 1º SEMESTRE E PERSPECTIVAS PARA O 2º SEMESTRE DE 2014 Agosto/2014 Esta pesquisa tem como objetivo avaliar o desempenho do primeiro semestre de 2014, as expectativas das empresas com relação ao estre de 2014 e os efeitos da Copa do Mundo sobre as expectativas das empresas. Os dados foram coletados entre os dias 14 de julho e 04 de agosto de 2014 com 587 empresas. O porte das empresas é composto por: Micro/Pequenas (até 99 empregados): 57,6% (338 empresas); Médias (de 100 a 499 empregados): 34,1% (200 empresas); s (500 ou mais empregados): 8,3% (49 empresas). AVALIAÇÃO DO 1º SEMESTRE E PERSPECTIVAS PARA O 2º SEMESTRE Para 67,0% das empresas pesquisadas, o estre de 2014 foi pior que o estre de 2013. Para 16,9%, ele foi melhor e, para 16,1%, ele foi igual. Para um percentual maior das empresas de pequeno porte, o estre deste ano foi pior (69,3% das pequenas e 61,2% das grandes). O estre de 2014 em relação ao estre do ano anterior por porte Pior 69,3% 64,6% 61,2% 67,0% Melhor 15,8% 18,0% 20,4% 16,9% Igual 14,9% 17,4% 18,4% 16,1% Na comparação com a mesma pesquisa realizada em anos anteriores, o percentual de empresas que teve um estre pior que o do ano anterior é o maior da série, iniciada em 2005, sendo quase 10 pontos percentuais maior que 2012, o segundo maior da série, conforme tabela abaixo. 1

O estre em relação ao estre do ano anterior série histórica 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Pior 38,0% 44,0% 27,0% 20,8% 14,1% 17,0% 40,0% 57,3% 42,0% 67,0% Melhor 37,0% 28,0% 48,0% 57,8% 14,1% 64,2% 40,6% 20,4% 34,9% 16,9% Igual 25,0% 28,0% 25,0% 21,4% 71,8% 18,8% 19,4% 22,3% 23,1% 16,1% Para 42,1% das empresas pesquisadas, o volume de produção teve queda no estre de 2014 em relação ao estre de 2013, para 25,0%, ele teve queda acentuada, para 17,3%, foi igual, para 14,2%, teve aumento e, para 1,4%, teve aumento acentuado. Quanto às vendas no mercado interno, 40,3% das empresas indicaram queda no estre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, 28,8% indicaram queda acentuada, 15,1% indicaram que foram iguais, 14,4% indicaram aumento, e 1,4% indicaram aumento acentuado. Para 32,2% das empresas exportadoras que participaram da pesquisa, as exportações do 1º semestre de 2014 apresentaram queda em relação às do estre do ano passado, para 31,4%, elas foram iguais, para 18,8%, elas apresentaram queda acentuada, para 16,6%, aumento e, para 0,9%, aumento acentuado. O estre de 2014 em relação ao estre do ano anterior por porte Volume de produção Aumento acentuado 2,1% 0,5% 0,0% 1,4% Aumento 13,6% 13,8% 20,4% 14,2% Foram iguais 12,9% 23,5% 22,4% 17,3% Queda 41,9% 43,3% 38,8% 42,1% Queda acentuada 29,5% 18,9% 18,4% 25,0% Vendas no mercado interno Aumento acentuado 1,9% 1,0% 0,0% 1,4% Aumento 12,4% 15,5% 22,9% 14,4% Foram iguais 13,1% 18,0% 16,7% 15,1% Queda 38,3% 42,8% 43,7% 40,3% Queda acentuada 34,3% 22,7% 16,7% 28,8% 2

O estre de 2014 em relação ao estre do ano anterior por porte (continuação) Exportações Aumento acentuado 1,2% 0,9% 0,0% 0,9% Aumento 8,1% 21,7% 21,7% 16,6% Foram iguais 31,4% 31,1% 32,4% 31,4% Queda 36,0% 29,3% 32,4% 32,3% Queda acentuada 23,3% 17,0% 13,5% 18,8% Apenas o estre de 2009 apresentou resultados mais negativos que os deste ano. Enquanto em 2009, 70,7% indicavam queda ou queda acentuada de produção, este ano, foram 69,1%. Em 2009, 71,3% indicavam queda ou queda acentuada de vendas no mercado interno enquanto, este ano, foram 69,1%. Enquanto em 2009, 72,4% indicavam queda ou queda acentuada de exportações, este ano, foram 50,1%. Volume de produção Efetivo para os primeiros semestres de 2008 a 2014 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Aumento acentuado 15,7% 2,9% 16,1% 4,0% 2,3% 4,2% 1,4% Aumento 46,1% 13,6% 46,8% 37,4% 19,4% 33,3% 14,2% Igual 16,1% 12,8% 18,8% 18,8% 19,4% 21,2% 17,3% Queda 18,0% 34,9% 12,6% 31,3% 36,3% 30,0% 42,1% Queda acentuada 4,1% 35,8% 5,7% 8,5% 22,6% 11,3% 25,0% Vendas no mercado interno Aumento acentuado 15,5% 2,3% 15,0% 4,3% 2,4% 3,0% 1,4% Aumento 47,9% 14,6% 48,9% 38,5% 21,2% 30,3% 14,4% Igual 16,2% 11,8% 17,1% 17,7% 17,1% 23,4% 15,1% Queda 15,3% 35,9% 12,7% 30,0% 35,7% 32,2% 40,3% Queda acentuada 5,1% 35,4% 6,3% 9,5% 23,6% 11,1% 28,8% 3

Exportações Efetivo para os primeiros semestres de 2008 a 2014 (continuação) 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Aumento acentuado 5,8% 1,9% 6,5% 2,8% 2,0% 3,0% 0,9% Aumento 18,4% 10,8% 31,8% 14,7% 19,6% 18,7% 16,6% Igual 29,9% 14,9% 36,4% 37,0% 34,3% 38,9% 31,4% Queda 24,1% 31,0% 15,6% 26,6% 28,4% 26,3% 32,3% Queda acentuada 21,8% 41,4% 9,7% 18,9% 15,7% 13,1% 18,8% A expectativa para o estre de 2014 em relação ao estre de 2013 para os negócios da empresa é pessimista para 34,8% das empresas pesquisadas, ela é indiferente para 32,0%, otimista para 22,1%, muito pessimista para 10,2% e muito otimista para 0,9%. O maior pessimismo em relação ao estre de 2014 independe do porte da empresa: 45,5% das pequenas estão pessimistas ou muito pessimistas; 44,9% das médias estão com esta mesma expectativa e 42,9% das grandes esperam um 2º semestre pior em 2014. Expectativa para o estre de 2014 em relação ao estre do ano anterior por porte Muito otimista 1,2% 0,0% 2,0% 0,9% Otimista 21,1% 23,2% 24,5% 22,1% Indiferente 32,2% 31,9% 30,6% 32,0% Pessimista 32,5% 38,7% 34,7% 34,8% Muito pessimista 13,0% 6,2% 8,2% 10,2% As empresas costumam ter uma expectativa predominantemente otimista em relação aos 2º semestres. Desde o início da série em 2005, menos de 30% das empresas estavam pessimistas ou muito pessimistas para o estre. Neste ano, no entanto, 45,0% das empresas estão pessimistas ou muito pessimistas. 4

Expectativa para o estre em relação ao estre do ano anterior série histórica 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Muito otimista 5,0% 3,0% 4,0% 4,8% 3,4% 2,8% 3,9% 1,1% 2,5% 0,9% Otimista 41,0% 44,0% 63,0% 59,1% 52,4% 67,6% 44,8% 38,1% 45,6% 22,1% Indiferente 27,0% 35,0% 22,0% 27,4% 29,4% 23,2% 32,5% 32,6% 29,8% 32,0% Pessimista 25,0% 15,0% 9,0% 7,7% 11,5% 5,7% 18,2% 24,4% 19,4% 34,8% Muito pessimista 2,0% 3,0% 2,0% 1,0% 3,3% 0,7% 0,6% 3,8% 2,7% 10,2% Quanto ao volume de produção para o estre de 2014 em relação a igual período de 2013, 40,0% das empresas acreditam que terá queda, 27,0% que será igual, 17,1% que terá aumento, 15,2% que terá queda acentuada e 0,7% que terá aumento acentuado. Quanto às vendas no mercado interno, a situação é semelhante: 39,6% acreditam que terão queda; 25,2% que serão iguais; 18,3% que terão aumento; 16,4% que terão queda acentuada e 0,5% que terão aumento acentuado. Por outro lado, a situação das exportações deverá estar mais próxima da estabilidade. Para 38,7% das empresas, as exportações do estre de 2014 serão iguais as do estre do ano passado, para 27,6%, elas sofrerão queda, para 20,4%, elas terão aumento, para 12,9%, elas sofrerão queda acentuada e, para 0,4%, apresentarão aumento acentuado. Expectativa para o estre de 2014 em relação ao estre do ano anterior por porte Volume de produção Aumento acentuado 0,9% 0,5% 0,0% 0,7% Aumento 16,9% 17,3% 18,4% 17,1% Serão iguais 27,1% 25,9% 30,6% 27,0% Queda 37,9% 43,6% 38,8% 40,0% Queda acentuada 17,2% 12,7% 12,2% 15,2% Vendas no mercado interno Aumento acentuado 0,6% 0,5% 0,0% 0,5% Aumento 16,9% 19,7% 22,4% 18,3% Serão iguais 27,1% 22,3% 24,5% 25,2% Queda 36,6% 43,5% 42,9% 39,6% Queda acentuada 18,8% 14,0% 10,2% 16,4% 5

Expectativa para o estre de 2014 em relação ao estre do ano anterior por porte (continuação) Exportações Aumento acentuado 0,0% 1,0% 0,0% 0,4% Aumento 11,8% 24,5% 29,0% 20,4% Serão iguais 41,2% 37,3% 36,8% 38,7% Queda 27,0% 28,4% 26,3% 27,6% Queda acentuada 20,0% 8,8% 7,9% 12,9% Na comparação temporal, nota-se as expectativas de queda e queda acentuada para o 2º semestre deste ano estão bastante mais elevadas que nos anos anteriores, alcançando 55,2% para volume de produção e 56,0% para as vendas no mercado interno. Para as exportações, por outro lado, as expectativas de queda e queda acentuada para o estre deste ano (40,5%) é inferior às de 2009 (51,5%) e às de 2011 (42,4%). Volume de produção Esperado para os segundos semestres de 2008 a 2014 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Aumento acentuado 12,5% 5,1% 6,6% 1,8% 2,1% 2,7% 0,7% Aumento 50,3% 32,8% 60,4% 43,6% 28,7% 43,1% 17,1% Igual 23,2% 20,7% 23,2% 29,4% 29,2% 28,5% 27,0% Queda 12,0% 29,8% 8,4% 20,9% 30,2% 23,0% 40,0% Queda acentuada 2,0% 11,6% 1,4% 4,3% 9,8% 2,7% 15,2% Vendas no mercado interno Aumento acentuado 11,4% 5,3% 6,4% 2,2% 2,4% 2,8% 0,5% Aumento 51,0% 34,0% 60,7% 44,8% 29,3% 44,4% 18,3% Igual 24,2% 20,7% 23,1% 28,7% 27,8% 27,4% 25,2% Queda 11,4% 29,4% 8,8% 21,2% 30,4% 22,8% 39,6% Queda acentuada 2,0% 10,6% 1,0% 3,1% 10,1% 2,6% 16,4% 6

Exportações Esperado para os segundos semestres de 2008 a 2014 (continuação) 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Aumento acentuado 5,7% 2,6% 4,6% 0,7% 2,4% 3,0% 0,4% Aumento 18,3% 18,0% 37,9% 19,2% 22,4% 32,0% 20,4% Igual 33,8% 27,9% 39,9% 37,7% 42,0% 40,1% 38,7% Queda 24,7% 32,7% 11,1% 27,4% 23,9% 19,8% 27,6% Queda acentuada 17,5% 18,8% 6,5% 15,0% 9,3% 5,1% 12,9% Como as expectativas são principalmente de queda para a produção no estre, as empresas também não pretendem aumentar o quadro de empregados: 85,6% das empresas não pretendem realizar contratações de empregados no estre deste ano. Pretende realizar contratações de empregados no estre de 2014 por porte Sim 15,9% 11,1% 17,4% 14,4% Não 84,1% 88,9% 82,6% 85,6% Esse resultado, com apenas 14,4% das empresas pretendendo realizar contratações no 2º semestre, é o pior da série iniciada em 2006. Pretende realizar contratações de empregados no estre série histórica 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Sim 26,0% 35,0% 45,1% 28,9% 50,2% 31,6% 23,7% 27,8% 14,4% Não 74,0% 65,0% 54,9% 71,1% 49,8% 68,4% 76,3% 72,2% 85,6% O fechamento de vendas do ano de 2014 deve ser pior que o do ano passado para 60,0% das empresas pesquisadas, com uma queda esperada média de 22,6%, melhor para 19,6% das empresas, com um aumento médio de 14,6%, e deve ser igual para 20,4% das empresas. Na média, a variação esperada para o fechamento das vendas este ano é uma queda de 11%. Para todos os portes de empresas, o percentual que espera um fechamento de vendas este ano pior que o do ano passado é maior. No entanto, a queda esperada média é maior para as empresas de 7

menor porte. Com isso, na média, a variação esperada pelas empresas de pequeno porte é de -13%, pelas de médio porte é de -8% e pelas de grande porte é de -4%. Fechamento de vendas no ano de 2014 em relação ao ano anterior por porte Melhor 18,6% 20,0% 24,5% 19,6% Igual 18,6% 25,0% 14,3% 20,4% Pior 62,8% 55,0% 61,2% 60,0% % melhor 17,5% 10,5% 12,9% 14,6% % pior 26,5% 18,0% 12,5% 22,6% Variação média -13% -8% -4% -11% Desde o início da série em 2010, este ano teve o maior percentual de empresas que esperam um resultado pior que no ano anterior. Além disso, a variação esperada média para este ano também é mais negativa que nos anos anteriores, sendo que o único outro resultado negativo havia ocorrido em 2012, quando se esperava uma variação média de -6% das vendas no ano. Fechamento de vendas no ano em relação ao ano anterior série histórica 2010 2011 2012 2013 2014 Melhor 72,6% 45,8% 30,5% 48,4% 19,6% Igual 18,5% 27,1% 24,2% 25,1% 20,4% Pior 8,9% 27,1% 45,3% 26,5% 60,0% % melhor 21% 15% 16% 17% 14,6% % pior 21% 18% 23% 18% 22,6% Variação média 14% 2% -6% 3% -11% Em suma, para o estre deste ano, temos o maior o percentual da série iniciada em 2005 de empresas que teve um estre pior que o do ano anterior (67,0%), sendo quase 10 p.p. maior que 2012 (57,3%), o segundo maior da série. Além disso, cerca de dois terços das empresas que participaram da pesquisa indicaram queda ou queda acentuada do volume de produção (67,1%) e das vendas no mercado interno (69,1%) para os primeiros seis meses deste ano. 8

Quanto ao estre, as empresas costumam ter uma expectativa predominantemente otimista, com menos de 30% das empresas pessimistas ou muito pessimistas desde o início da série em 2005. Neste ano, no entanto, a situação se inverteu, 45,0% das empresas estão pessimistas ou muito pessimistas. Além disso, as expectativas de queda e queda acentuada para o estre deste ano estão bastante mais elevadas que nos anos anteriores, alcançando 55,2% para volume de produção e 56,0% para as vendas no mercado interno. Com expectativa de queda para a produção no estre, as empresas também não pretendem aumentar o quadro de empregados: 85,6% das empresas não pretendem realizar contratações de empregados no estre deste ano, pior resultado da série iniciada em 2006. Para o fechamento de vendas neste ano, as expectativas são principalmente de queda em relação ao ano passado, com uma variação esperada média de -11%. 9

EFEITO DA COPA DO MUNDO Durante a Copa do Mundo este ano, 63,6% das empresas pararam durantes os jogos do Brasil e as horas paradas foram compensadas em outros dias, 26,3% pararam durante os jogos e não compensaram as horas paradas, 5,6% pararam durante os jogos e compensaram as horas paradas no mesmo dia. Apenas 4,6% das empresas trabalharam normalmente durante a Copa, inclusive durante os jogos do Brasil. E 4,4% aproveitaram o período para dar férias coletivas a seus empregados. Algumas empresas (17,3%) também indicaram que por estarem localizadas em São Paulo, tiveram paralisação também durante o feriado no dia da abertura (12 de junho), enquanto outras (1,7%) trabalharam normalmente mesmo no feriado do dia da abertura. Os resultados não somam 100%, pois as empresas podiam marcar mais de uma alternativa. Como ocorreu a operação da empresa durante a Copa do Mundo este ano? (Resposta Múltipla) A empresa trabalhou normalmente durante a Copa, inclusive durante os jogos do Brasil As horas paradas durante os jogos do Brasil foram compensadas no mesmo dia As horas paradas durante os jogos do Brasil foram compensadas em outros dias As horas paradas durante os jogos do Brasil não foram nem serão compensadas Por estar localizada em São Paulo, também houve paralisação durante o feriado no dia da abertura (12/06) Apesar de estar localizada em São Paulo, trabalhou normalmente mesmo no feriado no dia da abertura A empresa aproveitou o período para dar férias coletivas a seus empregados 2,4% 4,5% 20,4% 4,6% 5,3% 7,0% 2,0% 5,6% 65,6% 61,8% 57,1% 63,6% 22,8% 30,2% 34,7% 26,3% 20,5% 12,6% 14,3% 17,3% 1,2% 3,0% 0,0% 1,7% 3,6% 5,0% 8,2% 4,4% Outros 4,5% 2,5% 4,1% 3,8% A paralisação da produção durante a Copa do Mundo impactou pouco os custos de 50,5% das empresas, impactou muito os custos de 21,9%, não impactou porque não houve paralisação para 7,7% e não impactou pois a produção já estava sendo reduzida por falta de demanda para 20,7% das empresas. 10

A paralisação da produção durante a Copa do Mundo teve impacto sobre os custos da empresa? (Resposta Múltipla) Impactou pouco 46,9% 54,3% 60,4% 50,5% Impactou muito 23,4% 21,6% 12,5% 21,9% Não impactou pois não houve paralisação da produção 6,2% 8,0% 16,7% 7,7% Não impactou pois a produção já estava sendo reduzida por falta de demanda 23,7% 16,6% 16,7% 20,7% Outros 0,9% 0,5% 2,1% 0,9% Quanto ao impacto da Copa do Mundo sobre o faturamento das empresas, o impacto foi grande e negativo para 38,3%, foi pequeno e negativo para 34,4%, não houve impacto pois as vendas já estavam baixas independentemente da Copa para 15,9%, não houve impacto pois as vendas ocorreram normalmente para 6,5%, não houve impacto pois as vendas foram antecipadas para 2,8%, foi pequeno e positivo para 2,4% e foi grande e positivo para 0,9%. A Copa do Mundo teve impacto sobre o faturamento da empresa? (Resposta Múltipla) Impactou pouco positivamente 2,4% 1,5% 6,5% 2,4% Impactou muito positivamente 0,9% 1,0% 0,0% 0,9% Impactou pouco negativamente 33,3% 34,7% 41,3% 34,4% Impactou muito negativamente 38,8% 39,3% 30,4% 38,3% Não impactou pois as vendas que ocorreriam no período da Copa foram antecipadas 2,4% 4,1% 0,0% 2,8% Não impactou pois as vendas ocorreram normalmente 4,8% 8,2% 10,9% 6,5% Não impactou pois as vendas já estavam baixas independentemente da Copa 18,2% 12,8% 13,0% 15,9% Outros 1,2% 1,5% 0,0% 1,2% Em suma, a maioria das empresas parou a produção durante os jogos do Brasil nesta Copa do Mundo, tendo as horas paradas compensadas em outros dias. Como as horas paradas foram 11

compensadas não houve um impacto muito grande sobre os custos das empresas. Quantas às vendas, no entanto o impacto foi maior, com 38,3% das empresas indicando um forte impacto negativo da Copa do Mundo sobre as suas vendas. Por outro lado, merece destaque o alto porcentual de empresas que indicam que a paralisação da produção durante os jogos da Copa do Mundo não afetou seus custos, pois a produção já estava sendo reduzida por falta de demanda (20,7%) e as que indicaram que a Copa do Mundo não afetou suas vendas que já estavam baixas independentemente da Copa (15,9%). 12