Melhoramento de Plantas: Produção de Biocombustíveis vs Produção de Alimentos



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Transcrição:

Melhoramento de Plantas: Produção de Biocombustíveis vs Produção de Alimentos Leonardo Lopes Bhering leonardo.bhering@embrapa.br In: 5º Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas Guarapari ES, 13 de Agosto de 2009

Melhoramento de Plantas: Produção de Biocombustíveis vs Produção de Alimentos 1. Demanda de Energia - Contexto 3. Uso de Terras e Melhoramento - Matriz - Contexto Energética 2. - Contribuições Agroenergia - Contexto - Biodiesel - Álcool

ANTECEDENTES Aumento na demanda de energia: 1,7% ao ano; 15,3 bilhões de toneladas equivalentes de petróleo (TEP), em 2030; Esgotamento do Estoque Mundial de Petróleo: 1,137 trilhões de TEP suficiente até 2046; Aumento nos Preços do Petróleo: ao final de 2006, US$ 60,00/barril; em julho de 2008 chegou a US$ 147,27/ barril, atualmente(04/ago) US$ 72,28/barril (previsto em US$ 100 em 2015); Possibilidades para Nova matriz de energia para os próximos 20 anos: o Brasil possui excelentes condições para aumentar a produção de Agroenergia.

80 70 Preço ÓleoDated Cru Oil -do Brent US$ / barrel US$/bar 60 2003: Programa Biodiesel 50 ril 40 30 20 10 1975: Lançamento do Pró-Àlcool 02 20 00 20 98 19 96 19 94 19 92 19 90 19 19 88 84 19 82 19 80 19 78 19 86 20 JA 04 NJU L/ 0 6 19 76 19 74 19 72 19 19 70 0

% % % 100 90 80 70 EVOLUÇÃO DA MATRIZ ENERGÉTICA Estamos aqui Estamos aqui Biomass Hydro Nuclear (wood) GNP Biomass Sola Solar r 60 50 Petroleum 40 30 Coal 20 10 Others 0 1850 1900 1950 FONTE: NAKICENOVIC, GRÜBLER E MACONALD, 1998. 2000 2050 2100 Anos

MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL Fonte: IEA, 2008.

MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA Lenha/ Carvão vegetal 12,5% Cana-de-açúcar 16,0% Outras fontes 3,1% Fonte: EPE, 2008. Pela primeira vez a cana ultrapassou a hidreletricidade na matriz energética brasileira. Tudo indica que a cana vai se manter como parte importante da matriz. Acho que a tendência é irreversível, disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.

SUPRIMENTO MUNDIAL DE ENERGIA PAÍS ENERGIA RENOVÁVEL (%) Argentina 10,8 Austrália 5,7 Brasil 44,7 França 7,0 Alemanha 2,6 Reino Unido 1,1 Estados Unidos 4,3 Mundo 1 0 8 0 0 6 0 4 0 2 0 0 Renovável (%) Não Renovável (%) 13,3 45 86 55 14 Bra sil Mun do A matriz energética brasileira é uma das mais limpas do mundo Fonte: Adaptado de MAPA (2006) e de EPE (2007) http://www.epe.gov.br

MATRIZ ATUAL DE COMBUSTÍVEIS VEICULARES -2008 Gasolina C 25.4 + 5.9= 31.3% Etanol Total 11.8 + 5.9= 17.7% Fonte: MME e ANP

MATRIZ DE COMBUSTÍVEIS COMPOSIÇÃO DE VENDAS Fonte: Fecombustíveis, 2009 Fonte: MME e ANP O álcool hidratado bateu recorde de consumo em 2008, com alta de 41,9% em relação a 2007. Com este aumento, o consumo total de álcool registrado em 2008, de 19,6 bilhões de litros, ficou acima do da gasolina tipo A, de 18,8 bilhões de litros

CO2 Atmosfera CO2 Fotossíntes e Biomassa CO2 Biocombustível EMISS ÃO CO2 Combustível fóssil

SALTO DE COMPETITIVIDADE EM Plataformas: 3 vertentes principais:. Desenvolvimento de Tecnologia Agronômica (sistemas de produção sustentáveis). Desenvolvimento de Tecnologia Industrial (processos de eficiência de conversão). Estudos transversais (ambientais, sócio-econômicos, mercado, gestão, políticas públicas)

Produção dede Agroenergia nono Mundo PRODUÇÃO MUNDO

POR QUE BIOCOMBUSTÍVEIS? Ganhos ambientais - Sequestro de carbono - Redução do nível de emissões Etanol de cana Renovabilidade - Ciclo de produção curto - Processo controlado pelo homem Biodiesel Aspectos Econômicos - Nova demanda global de energia - Forte impacto nas relações comerciais Biodiesel Aspectos Sociais - Geração de empregos - Melhor distribuição de renda

Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB, 2004) - Geração emprego e renda no campo (Social) - Redução na emissão de poluentes (Ambiental) - Segurança energética (Mercadológico) Ano Mistura Demanda (m3) % da produção de soja 2008 B2 830.000 6,90 2008 (julho) B3 1.245.000 10,40 2009 (julho) B4 1.660.000 13,83 2013 (2010) B5 2.075.000 17,30... B10 4.150.000 34,60... B30 12.450.000 103,8 * Estimativa de demanda considerando o consumo de diesel de 41.500.000 m3 de óleo Diesel em 2007

PARTICIPAÇÃO DAS MATÉRIAS PRIMAS NA CADEIA PRODUTIVA DO BIODIESEL Produtividade de óleo 500 kg/ha > 1.500 kg/ha Fonte: BiodieselBR, 2008 450 kg/ha 700 kg/ha 600 kg/ha 4000 kg/ha Outras...

Demanda Mundial de álcool Estados Unidos substituição de 20% do consumo de gasolina por álcool em 10 anos: aproximadamente, 140 bilhões de litros/ano, a partir de 2017; Japão: pretende misturar 5% de álcool na gasolina, a partir de 2010; União Européia (UE): 5,75% de álcool na gasolina a partir de 2010. Fonte: WIKIPÉDIA

DIVERSIDADE DE MATÉRIA PRIMA PARA ETANOL Sacarinos Cana de açúcar Sorgo sacarino Amiláceos Mandioca Celulósicos Resíduos culturais Bagaço de cana Resíduos florestais Áreas Protegidas Áreas para expansão

VANTAGEM COMPETITIVA DO ETANOL BRASILEIRO Balanço de Energia na Produção de Etanol Trigo Milho Beterraba Sorgo* Cana-de-açúcar Brasil Energia Obtida / Energia aplicada Source: LICHT, 2006. * Source: WORLD WATCH INSTITUTE.

VANTAGEM COMPETITIVA DO ETANOL BRASILEIRO US $ / Litro Custo de Produção de Etanol Trigo UE Milho EUA Cana Austrália Cana Tailândia Cana Brasil Fonte: DATAGRO, 2006.

LIDERANÇA BRASILEIRA EM CUSTO OCORRE POR DIVERSOS FATORES CANA-DE-AÇUCAR Fatores de competitividade Custo (USD/Ton) ü Cuba Índia Austrália Brasil 283 248 204 174 Comentários Água Brasil perde competitividade indo para a região Norte/Nordeste Luz Região ideal no Brasil entre Ribeirão Preto e Goiás. N/NE geram perdas por alta temperatura noturna Disponibilidade de Terra Brasil é único país com efetiva disponibilidade de terra (sem substituição de novas culturas) Custo de Mão de Obra Cortador de Cana na Austrália USD 20/ hora ü Escala de Produção Brasil apresenta maior escala agrícola e industrial ü Desenvolvimento Genético Brasil é líder em desenvolvimento genético ü Nível de tecnologia adotada(1) Liderança Brasileira ocorre principalmente no manejo agrícola Nível de competitividade (1) Técnicas de manejo, Ferti-irrigação, máquinas e plantio Fonte: Canegrowers, Análise VNN, Única Forte Fraco

Alimento e energia: Uso e ocupação de Terras Terras onde não se pode produzir 503 MILHOES DE HECTARES Florestas Áreas de Proteção Cidades Rodovias Lago Areas de expansão 65,2 MILHOES DE HECTARES Fonte: Revista Veja, 2008.

SIMULAÇÃO: Expansão da cana-de-açúcar e seus impactos na ocupação de terras 2006 + 50% + 100% +200 % Mha % Mha % Mha % Mha % 210,0 24,7 206,9 24,3 203,8 23,9 197,6 23,2 6,2 0,7 9,3 1,1 12,4 1,5 18,6 2,2 Outros 634,8 74,6 634,8 74,6 634,8 74,6 634,8 74,6 Total 851,0 100,0 851,0 100,0 851,0 100,0 851,0 100,0 Pastagens Cana Estimativa UDOP - em 2012/2013 a área total de cana-de-açúcar será 10.33 Mha Necessidade de maior atenção destinada ao melhoramento de espécies forrageiras Fonte: EMBRAPA 2007 Ocupação

Mecanismos de Sustentabilidade Estratégias para expansão da produção de biocombustíveis Otimização do uso de áreas afetadas por ação antrópica Integração Agricultura de energia / pecuária / florestas energéticas Recuperação de pastagem degradada no Cerrado: 1 ha recuperado = 1.8 ha floresta preservada

PRODUÇÃO DE CULTURAS ENERGÉTICAS E ALIMENTARES NO BRASIL Se Anos 1995 2000 2005 Co 1990 m Commodities m pe Produção (Milhões toneladas) 327,7 420,1 Soja 19,9 52,7 32,7 50,2 Feijão 2,2 2,9 3,0 3,1 Arroz 7,4 1,2 11,1 13,1 Milho 21,3 36,3 31,9 34,9 Mandioca 24,3 25,4 23,3 26,6 Batata 2,2 2,7 2,6 3,0 Frango 2,4 4,1 6,0 8,7 Ovos 1,2 1,4 1,5 1,6 Carne de boi 4,1 5,6 6,6 7,8 Carne de Porco 1,1 2,8 2,6 3,1 Tomate 2,3 1,7 3,0 3,3 Fonte: FAO 2007 303,7 ão 262,7 tiç Cana-de-açúcar

BRASIL Produção de grãos: 140 milhões de toneladas 180 milhões de habitantes 750kg de alimento / pessoa. Ano ou 2,054 kg de alimento / pessoa. dia

Fonte: Revista Veja 19/07/2006

Mecanismos de Sustentabilidade Impactos Tecnológicos na Agricultura Produtividade ( Rendimento / área plantada) = impactos ambientais 86% em 16 anos= 5.37%a.a. 2.850 kg/ha Produção de Grãos (Mt) 1.528 kg/ha Áre (Milhões ha)a Fonte: Conab / MAPA

PRODUTIVIDADE DE CANA-DE-AÇÚCAR NOS ÚLTIMOS 30 ANOS NO BRASIL Fonte: Ridesa 2009

Futuro da Agroenergia

OBRIGADO!!! Leonardo Lopes Bhering leonardo.bhering@embrapa.br