Mudança tecnológica na indústria automotiva

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1 ESTUDOS E PESQUISAS Nº 380 Mudança tecnológica na indústria automotiva Dyogo Oliveira * Fórum Especial 2010 Manifesto por um Brasil Desenvolvido (Fórum Nacional) Como Tornar o Brasil um País Desenvolvido, Fazendo Acontecer as Revoluções e Oportunidades do Plano Nacional de Desenvolvimento Rio de Janeiro, 10 e 11 de novembro de 2010 * Secretário-Adjunto. Secretaria de Política Econômica - Ministério da Fazenda. Versão Preliminar Texto sujeito à revisões pelo(s) autor(es). Copyright INAE - Instituto Nacional de Altos Estudos. Todos os direitos reservados. Permitida a cópia desde que citada a fonte. All rights reserved. Copy permitted since source cited. INAE - Instituto Nacional de Altos Estudos - Rua Sete de Setembro, 71-8º andar - Rio de Janeiro Tel.: (21) Fax: (21) forumnacional@inae.org.br - web:

2 1 MUDANÇA TECNOLÓGICA NA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA Novembro/2010 Dyogo Oliveira Secretário-Adjunto Secretaria de Política Econômica Ministério da Fazenda 1

3 2 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA NO BRASIL

4 Panorama da Indústria Automotiva no Brasil Cenário Interno Montadoras: 19 empresas e 40 fábricas localizadas em 8 estados; Capacidade instalada: 4,0 milhões de veículos ao ano; Autopeças: 650 empresas localizadas em 11 estados; Empregos: 124,3 mil nas montadoras e 205 mil nas autopeças. Cenário Mundial (2009) 6º maior produtor e 5º maior mercado consumidor; 12º maior exportador e o 11º maior importador; 3 Líder mundial na produção de veículos que utilizam combustível de origem renovável; Detentor de ampla vantagem competitiva no segmento de propulsores a biocombustíveis (Flex);

5 Panorama da Indústria Automotiva no Brasil Produção física (2009): Mesmo com a crise internacional, foram produzidas 3,2 milhões de unidades; Melhor resultado em termos de unidades produzidas na história da indústria automotiva brasileira Produção da indústria automobilística (em mil unidades) crescimento médio anual de 6,5% Fonte: ANFAVEA Elaboração: MF/SPE

6 18 16 Produção automotiva (média diária em milhares de unidades) Maior Média diária Maior Média diária pré crise = 14,86 pós crise = 15, Queda súbita na oferta de crédito Desoneração do IPI sobre automóveis set-07 mar-08 set-08 mar-09 set-09 mar-10 set-10 5 Fonte: ANFAVEA. Elaboração: MF/SPE 5

7 Mudança Tecnológica no Setor Automotivo 6 Determinantes Aquecimento global e preservação do meio ambiente Aumento na demanda e perspectiva de elevação no preço do petróleo Busca por autonomia energética Oportunidade de inovação e investimentos Perspectivas Mudança gradual para novas fontes energéticas (biocombustível, eletricidade, célula de hidrogênio, etc) com permanência dos motores a combustão, pelo menos, nas próximas duas décadas. Previsão de triplicação da frota brasileira, nos próximos 15 anos (CSM Worldwide - Advisory). Continuidade do aperfeiçoamento dos motores a explosão interna (principalmente o flex). Convivência de várias tecnologias nos próximos anos. Carros elétricos (híbridos ou puros).

8 7 A TECNOLOGIA FLEX

9 HISTÓRIA DO CARRO FLEX 8 Desenvolvido inicialmente nos Estados Unidos. No Brasil, o desenvolvimento foi iniciado em Em 1994, foi apresentado o primeiro carro flex do país. Um dos sistemas utilizados atualmente, o SFS (Software Flex fuel Sensor), foi totalmente desenvolvido no Brasil. Em abril/2003 foi lançado comercialmente o primeiro automóvel flex fuel do Brasil - Gol 1.6 Total Flex. Com o objetivo de impulsionar a difusão da nova tecnologia de carros flex, o governo reduziu as alíquotas de IPI destes veículos (Decretos 4.441/2002, 4542/2002 e 5.058/2004).

10 Alíquota de IPI por Tipo de Veículo INCENTIVO AO CARRO FLEX: Popular até acima de CIDE sobre combustíveis Carga Tributária - IPI e CIDE Flex Fluel Fonte: SRFB/TIPI e Lei nº , de 2001 (CIDE) Gasolina 0 0,86 0 Percentuais V. Elétrico V. Híbrido R$ 1,00 Elaboração: MF/SPE 9

11 Participação do Carro Flex no Mercado O carro flex tem a participação de 90% das vendas de veículos leves no País. O carro flex já representa cerca de 44% da frota nacional de veículos leves. Existe potencialidade, no médio prazo, para a exportações de carros flex, com o advento do etanol de 2ª geração, desde que, cumpramos uma agenda nacional de busca de eficiência. A busca de eficiência produtiva atende também a necessidades dos consumidores brasileiros.

12 Evolução da venda de veículos por tipo de combustível utilizado (em mil unidades) GASOLINA FLEX-FUEL ÁLCOOL Fonte: UNICA Elaboração: MF/SPE

13 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Apesar do forte crescimento da participação dos carros flex, a sua eficiência energética ainda é um ponto fraco. Muitas tecnologias que melhoram a eficiência dos automóveis estão disponíveis e são aplicadas em outros países, mas não no Brasil. Exemplos: o Sistema que desliga o motor enquanto o carro está parado e religa quando o acelerador é acionado o Transmissão automática com conversor de torque com 6 velocidades ou mais o Transmissão continuamente variável o Motor flex que varia a taxa de compressão para obter a melhor queima possível do combustível na câmara de combustão

14 IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS NO DESEMPENHO Estudo realizado recentemente mostra diferença na eficiência de veículos idênticos comercializados no Brasil e no exterior. País Brasil Inglaterra Veículo Fiat Punto Fiat Punto CO² (Gasolina) g/km g/km CO² (Etanol) g/km Consumo (Gasolina) 14.8 km/l 22.2 km/l Consumo (Etanol) 10.8 km/l Fonte: CSM Worldwide 13

15 Destaques sobre os carros flex A introdução dos carros flex foi um sucesso no Brasil e deve-se continuar apoiando o desenvolvimento dessa tecnologia. O Brasil já adota vários incentivos tributários para os carros flex. Varias tecnologias que melhoram a eficiência dos motores a combustão estão sendo adotadas no mundo. Apesar dos avanços ocorridos, os modelos nacionais ainda têm uma baixa eficiência energética se comparado a modelos comercializados no exterior. O Brasil, apesar de ser o quinto maior mercado do mundo, não acompanha o estágio de domínio tecnológico na área automotiva de países desenvolvidos. É necessário incentivar o desenvolvimento de carros mais eficientes no Brasil e ter capacidade de desenvolvimento tecnológico.

16 15 Veículos Elétricos (híbridos e puros)

17 Tipos de Carro Elétricos 16 Elétrico puro: toda a propulsão do veículo é realizada por meio do motor elétrico. Híbrido em paralelo: o motor a combustão interna e o motor elétrico atuam de forma independente no acionamento das rodas do veículo, e o regime de funcionamento destas duas fontes de potência varia segundo a solicitação de carga do motor. Híbrido em série: o motor a combustão interna aciona um gerador para carregar as baterias, que envia energia para o motor elétrico. Somente o motor elétrico aciona as rodas do veículo. Híbrido plug-in : híbrido em paralelo ou em série, no qual a bateria pode ser carregada pelo motor de combustão ou diretamente via rede elétrica.

18 Desafio Tecnológico do Carro Elétrico Vantagens Tecnologia de propulsão amplamente conhecida Maior eficiência energética Baixo custo por Km rodado Baixa emissão de gás carbônico Baixa poluição sonora Desvantagens Baixa autonomia Longo tempo de carregamento das baterias Alto custo de aquisição 17 Necessidade de adaptação da rede elétrica

19 Iniciativas de outros países Diversos países já estão incentivando a pesquisa e desenvolvimento dos veículos elétricos Estados Unidos Projeção de 1 milhão de veículos elétricos até 2016 Dispêndio estimado de US$ 6,9 bilhões França Projeção de 1 milhão de pontos de carregamento até 2015 Dispêndio estimado de 3 bilhões Japão Projeção de veículos elétricos até 2020 Dispêndio ainda não definido China Projeção de veículos elétricos até 2011 Dispêndio estimado: 1 bilhão em P&D e 2 bilhões em projetos pilotos Alemanha Projeção de 1 milhão de veículos elétricos até 2020 Dispêndio estimado de 500 milhões 18 Fonte: CSM Worldwide

20 Oportunidade para o Brasil: Híbrido Verde Desenvolvimento de veículos híbridos flex Elétrico e etanol, ou Elétrico e biodiesel Motor a combustão flex dá autonomia e reduz ainda mais as emissões por parte de veículos híbridos. Matriz energética baseada em fontes renováveis (hidroelétrica, eólica e biomassa) garante baixo índice de emissão ao longo da cadeia. O Brasil deve continuar perseguindo o desenvolvimento da tecnologia do etanol, buscando manter a liderança que hoje ocupa nos biocombustíveis, mas não pode deixar de participar do desenvolvimento do carro elétrico. 19

21 Frota nacional de automóveis Projeções sobre a Frota Brasileira de Autoveículos Quant. Quant. % Quant. % Automóveis Comerciais leves Caminhões Ônibus Total Elétricos e Híbridos ,2% ,7% Convencional ,8% ,3% Fonte: Anuário Anfavea (*) Estimativa da SPE: Hipóteses: crescimento do mercado médio de 5% entre 2010 e 2020 e de 3% entre 2020 e 2030; Vida útil do veículo de 15 anos. Participação dos elétricos e híbridos atingindo 7% das vendas em 2020 e 70% em

22 Destaques sobre Veículo Elétricos 21 Os carros elétricos (puros ou híbridos) são uma realidade de mercado. Muitas empresas já possuem modelos comerciais. Todos os países que possuem indústria automotiva relevante estão adotando programas de incentivo aos carros elétricos. Os carros híbridos provavelmente terão maior participação no mercado numa fase inicial, mas posteriormente os elétricos puros serão dominantes. O principal desafio para o desenvolvimento dos carros elétricos é a limitação das baterias (autonomia, peso e tempo de recarga). O Brasil tem condições de participar do desenvolvimento, principalmente em motores e sistemas de controle. Nos próximos anos haverá convivência entre diversas tecnologias (híbridos, elétricos puros, convencionais, flex). Não se vê competição entre os elétricos e os flex. O desenvolvimento de híbridos com etanol pode ser uma oportunidade para o Brasil.

23 Porque o Brasil deve participar do desenvolvimento da tecnologia do carro elétrico? O desenvolvimento do híbrido a etanol manterá o Brasil na liderança da tecnologia Flex. O desenvolvimento de híbridos diesel/elétrico pode reduzir os custos com combustível no transporte urbano e a poluição. O Brasil tem uma das maiores empresas do mundo em motores elétricos, com tecnologia própria e capacidade de suprimento; Em vários países do mundo não será viável a continuidade dos carros convencionais por falta de petróleo (China, EUA, Japão, Europa). As mudanças tecnológicas abrem oportunidades para entrantes. Empresas brasileiras podem se aproveitar disso. 22 O Brasil possui uma grande indústria automotiva e não deve deixar de participar dos movimentos de mudança tecnológica que afetam essa indústria.

24 Hipóteses: Frota de 1,5 milhões de veículos elétricos em 2020 (3,2% da frota nacional). Média anual de 10 mil km rodados, por veículo. Resultado Consumo da ordem de 4 TWh; Consumo adicional de energia elétrica em veículos elétricos representaria menos de 1% do consumo brasileiro total previsto pela Empresa de Pesquisa Energética para Desafio Consumo e Distribuição de Energia MOTOR FLEX DIESEL - GASOLINA Fornecimento da energia em voltagem adequada (quanto maior a voltagem, mais rápido o carregamento). Carregamento em períodos que não sobrecarreguem a rede de distribuição (smart grid) ou construção de rede específica para carregamento. 23

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